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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CURSO TECNOLOGO EM LOGÍSTICA
Nome: Aldo Luís Pereira de Sales RA 438229
Nome: Marcos Paulo da Silva Ribeiro RA 7929703001
Nome: Maycon Martins RA 430559
Nome:Marcio José Gothischalk RA 1299280691
Nome: Vanderlei de Martins RA 425456
Tutor Presencial: Carlos Eduardo Moreira de Barros
Tutor Distância: Prof. Esp. Marcelo Carvalho
Tutor Distância: Prof. Me Luiz Manoel Palmeira
Tutor Distância: Prof. Esp. Marcelo Carvalho
Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Curso Superior de Logística (PROINTER_III)
POLO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP
Relatório Parcial
17/09/2014
2
INTRODUÇÃO
Hoje, os mercados estão cada vez mais globalizados e dinâmicos e os clientes cada vez
mais exigentes. Para satisfazê-los, proliferam cada vez mais as linhas e modelos de
produtos, com ciclos de vida bem mais curtos. E a coordenação da gestão de materiais,
da produção e da distribuição passou a dar respostas mais eficazes aos objetivos de
excelência que os negócios exigiam. Surgiu, então, o conceito de Logística Integrada e
Supply Chain Management (SCM). Isto significou considerar como elementos ou
componentes de um sistema todas as atividades de movimentação e armazenagem que
facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição dos materiais até o ponto de
consumo final.
O aumento da concorrência tem feito com que as empresas enfrentem o desafio de
reduzir custos, tempos de entrega, estoques e preços, ao mesmo tempo em que
aumentam a customização, a flexibilidade e a agilidade. O SCM assume importância
estratégica. Apesar dos benefícios, sua implementação não é fácil, implicando em
grandes desafios tanto internos quanto externos às empresas.
SCM – SUPPLY CHAIN MANAGEMENT:
Supply Chain Management busca uma maior integração entre os participantes da cadeia
de abastecimento mediante um relacionamento mais estreito e na formação de parcerias
com o objetivo de otimizar o fluxo de materiais e de informações na cadeia. A logística
como processo de integração serve de base para definição de estratégias à empresa e não
apenas como suporte à solução de problemas operacionais.
O Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é uma
ferramenta que, usando a Tecnologia da Informação (TI) possibilita à empresa gerenciar
a cadeia de suprimentos com maior eficácia e eficiência, nestes tempos modernos em
que a exigência de consumo atingiu o limite extremo, o Supply Chain
Management, permite às empresas alcançarem melhores padrões de competitividade.
O período entre 1980 e 2000 foi marcado por grandes transformações nos conceitos
gerenciais, especialmente em relação a função de operações, outros conceitos surgiram
e vêm empolgando as organizações produtivas, dois deles são: a logística Integrada e o
SCM.
3
A primeira começou na década de 80 e evoluiu rapidamente nos últimos 15 anos. O
segundo, chamado de Supply Chain Management (SCM) começou a se desenvolver
apenas no início dos anos 90. Existem alguns profissionais que consideram o SCM
como apenas um novo nome, uma simples extensão do conceito de logística integrada.
Em contraposição a essa visão, muitos acreditam que o conceito de Supply Chain
Management é mais do que uma simples extensão da logística integrada, pois inclui um
conjunto de processos de negócios que ultrapassa as atividades diretamente relacionadas
com a logística integrada e há uma necessidade de integração de processos na cadeia de
suprimentos. O que parece claro é que o SCM veio para ficar e já ocupou o seu lugar.
Os extraordinários resultados obtidos pelas empresas que já conseguiram implementá-lo
com sucesso são uma garantia de que este não é apenas um modismo gerencial, mas
algo que vem crescendo despertando a atenção da alta cúpula gerencial nas grandes e
mais modernas empresas.
Assim, de acordo com o International Center for Competitive Excellence – University
of NorthCaroline, 1994, SCM é a integração dos processos de negócios do usuário final
através de fornecedores (originais) que fornecem produtos, serviços e informações e
agregam valor para os consumidores. Um número de importantes diferenças existe entre
esta definição de Supply Chain Management e a definição de Logística do CLM
(Council of Logistic Management)(Conselho de Gestão Logística) – “Logística é o
processo da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo de bens
e serviços e as informações relativas, do ponto de origem ao ponto, de consumo de
maneira eficiente e eficaz, buscando a satisfação das necessidades do cliente”.
Pode-se afirmar que o SCM é uma abordagem sistêmica, altamente interativa e
complexa, requerendo a consideração simultânea de muitos trade-offs (representa uma
troca compensatória entre alguns parâmetros como custos, tempo, etc) pois ele expande
as fronteiras organizacionais e deve assim considerar, trade-offs dentro e entre as
organizações no que diz respeito por exemplo a estoques: aonde inventários devem ser
mantidos e onde atividades diversas devem ser desenvolvidas.
Aplicação dos conceitos de Supply Chain Management (GESTÃO DA CADEIA DE
SUPRIMENTOS – SCM)
O SCM inclui processos de negócios que vão muito além das atividades relacionadas à
logística integrada, considerando tanto os trade-offs internos quantos os Inter
4
organizacionais. A aplicação deste conceito vai exigir um esforço rumo à integração não
só de processos dentro da empresa o que sugeriria a adoção de uma logística integrada,
mas também dos processos-chave que interligam os participantes da cadeia de
suprimentos. Exemplos destes processos são as compras e o desenvolvimento de novos
fornecedores e produtos, este podendo envolver marketing, pesquisa e desenvolvimento,
finanças, operações e logística, As organizações estão deixando de ser sistemas
relativamente fechados para transformarem-se em sistemas cada vez mais abertos. As
fronteiras estão se tornando cada vez mais permeáveis, e em muitos casos difíceis de
identificar.
A separação entre empresa e o ambiente passa a ser delimitada por uma tênue linha
divisória, incerta e mutável. Muitas vezes, a empresa se confunde com o ambiente,
misturando fornecedores e clientes. Fica difícil saber onde termina a cooperação e
começa a concorrência.
Entende-se que o Supply Chain Management pode ser considerado uma tentativa de
estabelecer um corte transversal das fronteiras organizacionais visando viabilizar a
gestão de processos entre corporações.
Para gerar modelos de cadeia de suprimentos com investimentos otimizados em fábricas
e centros de distribuição, fluxos de material, níveis de serviço ao cliente, tempos de
atendimento, etc.
Para projetar demandas e gerar programação de compras e produção para fábricas,
atacadistas e varejistas, planos de abastecimento a redes de distribuição (DRP), avaliar
capacidades de centros de trabalho, controlar estoques, receber e processar pedidos e
fazer os demais controles administrativos, contábeis, financeiros e tributários de uma
empresa.
 Estratégico – Tático – Operacional – Transportation – Management – System.
Sistemas para administrar relacionamentos com transportadoras, fretes, controle de
roteiros de entrega, controle de desempenho de veículos e motoristas, fazer
rastreamento de mercadorias e veículos, otimizando recursos de transportes.
 Tático – Operacional – Warehouse – Management – System.
5
Sistemas para administrar os fluxos físicos de recebimento, armazenagem, separação e
expedição de mercadorias, definindo suas localizações dentro dos depósitos e
possibilitando a automação de suas operações através de tecnologias de código de
barras, rádio frequência, separação automática de pedidos, etc.
Operacional
APS / MÊS
 Advanced / Planning Systems e Manufacturing / Execution Systems.
Sistemas de planejamento de utilização de recursos, visando otimizar e sincronizar a
utilização dos mesmos. Ao serem acoplados com MÊS, executam o controle
individualizado das operações executadas em cada recurso, em tempo real, permitindo
então a otimização do processo decisório em um ambiente fabril ou qualquer outro que
necessite de controle de processos com repetitividade.
 Operacional / Design / Development / Systems
Sistemas orientados para ajuda ao desenvolvimento de produtos e processos, permitindo
inclusive a troca de desenhos entre equipes de projeto de clientes e fornecedores.
 Operacional / E-commerce e Eprocurement
Sistemas para permitir compras e leilões entre empresas e entre estas e seus
consumidores, através da utilização da internet.
 Operacional / Category / Management / Systems.
Sistemas para a elaboração de plano gramas de lojas que ajudam a definir quais skus e
de quais fornecedores uma loja deverá comercializar, baseados em níveis de renda dos
clientes, expectativa de margem bruta de cada categoria e vendas por m2.
 Tatico / VMI / Vendor Managed / Inventory Systems.
Sistemas para comunicar aos fornecedores os níveis de estoqueou de demanda de
mercadorias, baseados em dispositivos de leitura de níveis de estoque, de fluxos de
consumo ou de transações de venda (POS). Tais sistemas hoje já possuem
comunicações eletrônicas diretamente com sites especializados ou com os próprios sites
dos fornecedores.
6
 Operacional / SCM / Supply Chain / Management /Systems.
São extensões dos sistemas ERP, agora chamados de ERP II, que estão se estendendo
além das fronteiras das empresas, operacionalizando os diversos processos de negócio
como consumidores, varejistas, atacadistas, fabricantes e fornecedores de matérias
primas. Tais sistemas incorporam funcionalidades de CPFR – collaborative planning
forecasting, and replenishment, para sincronizar da melhor forma possível as demandas
à jusante com o abastecimento pelos elementos da cadeia de suprimentos à montante.
 Estratégico / Tático / Operacional / Estrutura Supply ChainManagement:
Objetivos - Supply Chain Management:
Otimização dos processos de encomenda, produção e entrega;
Possibilidade de executar simulações de forma global e integrada;
Ajuste da totalidade da cadeia, de forma flexível, a alterações de exigências de clientes;
Resolver problemas de atrasos nas entregas, redução das margens e complexidade da
produção;
Não às abordagens localizadas, atividade a atividade, e à análise sequencial na cadeia de
valor; sim ao abarcar de todo o espectro de negócio;
Dentre os processos de negócios considerados chave para o sucesso de implementação
do SCM, os sete mais citados, são eles:
1 - Relacionamento com os clientes;
2 - Serviço aos clientes;
3 - Administração da demanda;
4 - Atendimento de pedidos;
5 - Administração do Fluxo de produção;
6 - Compras/Suprimento;
7 - Desenvolvimento de novos produtos;
7
Principais Benefícios – SCM Supply Chain Management:
Operações na Cadeia de Suprimentos: Faz com que as organizações ganhem maior
eficiência em suas operações obtendo uma melhoria na sua cadeia de suprimentos,
habilidade de análises e de integração.
Foco nos serviços dos clientes;
● Qualidade do produto;
● Redução do ciclo de tempo;
● Utilização dos ativos;
● Flexibilidade operacional;
● Serviços operacionais enxutos;
● Gerenciamento de ordem distribuída;
● Gerenciamento de ativos e sincronização de suprimentos/demanda.
Decisões - SCM Supply Chain Management:
Tipicamente, costuma-se classificar as decisões para gerência da cadeia de suprimentos
em duas categorias: estratégica e operacional. A primeira, como sugere o nome, envolve
decisões em longo prazo e lidera as atividades de SCM baseadas em perspectivas. São,
portanto, decisões globais, com a finalidade de unir os vários aspectos do Supply-Chain.
Por outro lado, decisões operacionais são mais imediatistas, focando as atividades
baseadas no dia-a-dia da companhia. A soma destes dois conceitos produz esforços no
sentido de gerenciar, eficaz e eficientemente, o fluxo de produção. Olhando estas
decisões mais de perto, perceberemos que ainda podemos desdobrar estes tópicos em
quatro outras áreas de decisões de grande importância:
Decisões sobre Localização: É O local geográfico das facilidades de produção,
estocagem e recursos é o, naturalmente, o primeiro passo para se criar um SCM. Este
local de facilidades envolve assegurar disponibilidade de recursos a longo prazo. Uma
vez determinado, é possível distinguir por qual caminho o produto flui até o consumidor
final. Trata-se de uma estratégia muito significativa para a empresa, já que irá
8
determinar o acesso aos mercados consumidores e terá um considerável impacto nos
custos de venda e níveis de serviço.
Decisões de Produção e Decisões estratégicas: Incluem quais produtos produzir, quais
fábricas para produzi-los serão usadas e alocação de fornecedores. Do mesmo modo que
o item anterior, este também terá impacto crucial no custo de venda e no nível de
serviço da empresa. Outro ponto crítico é a capacidade de facilidades de manufatura,
que depende do grau de integração vertical dentro da organização.
Decisões de Inventário: É Aqui define-se quais inventários serão gerenciados, isto é, de
quais itens se deverá fazer inventário. Inventários devem existir em todos os estágios do
Supply-Chain, tais como matérias-primas, produtos semi-acabados, produtos-acabados,
produtos finais, etc.
Decisões de Transporte: É O aspecto que deve ser levado em conta neste tópico é,
basicamente, estratégico: como transportar o produto? Enquanto despachos aéreos
tendem a ser mais velozes, são também mais caros. Já despachos marítimos tendem a
ser menos custosos, porém necessitam de inventários mais descritivos e detalhados para
ir de encontro à incerteza inerente desse tipo de transporte. Todavia, o nível do serviço
ao consumidor e a localidade geográfica ditam regras vitais nestes casos, qualquer que
seja a escolha. O transporte representa cerca de 30% do custo logístico e, assim sendo,
operar eficientemente traz economias consideráveis.
DEFINIÇÃO SUPPLY CHAIN
Todo o produto ou bem físico que adquirimos chega em nossas mãos pela existência de
uma cadeia de suprimentos, que inicia no fornecedor inicial de matérias-primas e
termina em nossas mãos, consumidores finais.
Por exemplo, para comprar um suco de laranja em caixa no supermercado, é necessário
que se tenha plantado laranjas, que estas tenham sido coletas e depois processadas na
forma de suco, que o suco tenha sido embalado, transportado e finalmente distribuído
nas redes de varejo (mercadinhos, supermercados) onde encontramos o produto.
Esta sequencia de ações é conhecida por cadeia de suprimentos e envolve diversos
participantes: desde a fábrica que processa o suco de laranja, até o produtor agrícola, a
empresa que realiza o transporte, armazenagem, as redes atacadistas e varejistas e
demais participantes.
9
Em linhas gerais, o Supply Chain Management (SCM) – Gerenciamento da Cadeia de
Suprimentos - pode ser definido como uma metodologia desenvolvida para alinhar todas
as atividades de produção de forma sincronizada, visando a reduzir custos, minimizar
ciclos e maximizar o valor percebido pelo cliente final por meio do rompimento das
barreiras entre departamentos e áreas.
APLICAÇÃO E VANTAGENS SUPPLY CHAIN
O Supply Chain Management serve para controlar, gerenciar e melhorar o fluxo de
materiais e de informações dos fornecedores aos consumidores finais, através do
trabalho em conjunto sustentado por relações de cooperação e confiança entre os
diversos participantes da cadeia de suprimentos e com isso facilitando e dando mais
precisão a tomada de decisões por parte dos vários componentes do SCM.
Com o SCM a empresa consegue autonomia para criar redes de fornecimento tolerantes
a falhas, a empresa é capaz de perceber a escassez antes que ela ocorra e integrar um
novo parceiro ou fornecedor a tempo de evitar atrasos. Os fornecedores também são
beneficiados, já que com o SCM, eles conseguem prever as necessidades e reagir de
maneira mais veloz as mudanças.
Através da utilização da Internet para levar a tecnologia para os diversos participantes
da cadeia, o SCM dá acessoinstantâneo a informações sobre pedidos, previsões, planos
de produção e importantes indicadores de desempenho como níveis de inventário e
índices de abastecimento, trazendo para a empresa parceiros e clientes uma visibilidade
dos dados vitais para seus negócios. Há a possibilidade também de aumentar a
qualidade dos serviços, reduzir os investimentos em estoque, reduzir custos
operacionais e melhorar o planejamento da demanda.
Suas vantagens:
Reduzir o tempo do ciclo de pedidos;
Reduzir custos de estocagem e armazenamento;
Criar sistema logístico robusto para que as informações sejam confiáveis;
Maior eficiência;
Habilidade na analise e integração;
10
Melhora no serviço proposto ao cliente;
Qualidade do produto;
Satisfazer rapidamente o cliente, criando um diferencial com a concorrência;
Minimizar os custos financeiros pelo uso de menos capital de giro, e os custos
operacionais, diminuindo desperdícios e evitando ao máximo, atividades que não
agregam valor ao produto, tais como esperas, transportes e controles.
DESVANTAGENS SUPPLY CHAIN
Incompatibilidade de sistemas;
Falta de serviços especializados;
Custo de implantação;
Padronização de processos;
SITUAÇÃO EMPRESARIAL EM RELAÇÃO AO SUPPLY CHAIN NO BRASIL
ATUAL
O Supply Chain é a cadeia de fornecimento das empresas. A competição no mercado
brasileiro e mundial não ocorre entre empresas, mas entre cadeias de fornecimento. A
gestão da logística e do fluxo de informações em todo o processo permite aos
executivos perceber os pontos fortes e fracos na sua cadeia de fornecimento. Esse
processo auxilia a tomada de decisões que resultam na redução de custos e aumento da
qualidade nas empresas. As empresas brasileiras de hoje atuam de acordo com modelos
econômicos. Dentre estes está o supply chain (cadeia de suprimentos) que é o modelo
utilizado nas grandes corporações e a integração de pequenos e médios produtores. O
primeiro modelo é utilizado pelas montadoras e as grandes corporações onde os
fornecedores ficam em locais próximos das fábricas, de modo que possam suprir suas
necessidades de matéria-prima. Este é o modo que as grandes empresas, pelo seu grande
poder econômico, repassam aos fornecedores os custos gastos com estoque e logística.
No Brasil, o supply chain é utilizado para reduzir custos, aumentar a eficiência, ampliar
os lucros, melhorar os tempos de ciclos da cadeia de fornecimento, melhorar o
desempenho nos relacionamentos com clientes e fornecedores, desenvolver serviços de
valor acrescentado que dão a uma empresa uma vantagem competitiva, obter o produto
11
certo, no lugar certo, na quantidade certa e com o menor custo e, além disso, auxilia as
empresas a manterem o menor estoque possível.
LEAD TIME
O lead time está intimamente ligado ao contexto de produção. Em certas situações, os
processos de fabrica sofrem de atrasos inesperados ou tempos de inactividade. Durante
os períodos em que um processo, linha de produção ou máquina estão parados devido a
atrasos ou falhas logísticas, a eficiência da produção sofre um impacto negativo. Todas
as formas de atrasos inesperados representam sérios problemas no fluxo da produção. A
maioria dos gestores têm pouca ou nenhuma tolerância para com atrasos inesperados na
produção resultantes da entrega de materiais ou componentes danificados ou atrasados.
O desempenho do lead time pode afectar o impacte estratégico da empresa. Regra geral,
as empresas que reduzem o lead time e controlam ou eliminam variâncias inesperadas
na produção, têm mais flexibilidade para satisfazer as necessidades dos clientes ao
mesmo tempo que conseguem reduzir os custos.
Um atraso logístico, da parte de um fornecedor de peças ou materiais, em relação ao
estipulado, pode resultar numa falha na linha de produção. O controle do lead
Time entre uma empresa e um fornecedor é muito importante pois, permite controlar o
respectivo lead Time entre a empresa e o cliente final. É importante analisar se um
potencial fornecedor consegue controlar o seu próprio lead time. A maneira mais
eficiente de conseguir controlar o lead time entre a empresa e o fornecedor é permitir
um correto e aberto fluxo de informações. Partilhar previsões e informações cruciais em
alturas chave é uma das formas de conseguir satisfazer esse requisito.
Os melhoramentos que podem ser feitos em termos de transporte e comunicações são
cruciais na redução do lead time. Embora se foque a devida atenção no lead time nem
sempre é possível reduzi-lo. Um potencial comprador deve atender a que a seleção do
meio de transporte é um fator crítico em cadeias de abastecimento longas, bem como na
redução de riscos de perdas ou danos de materiais.
LOGISTICA INTERNACIONAL
A partir da década de 90, a gestão empresarial conscientiza-se para a importância do
processo produtivo com elevado padrão de eficiência operacional. A busca pela
diferenciação e o estabelecimento de vantagens competitivas, impõem as empresas à
12
verificação de alternativas capazes de driblar as estratégias dos concorrentes. Este
momento coloca a logística no centro das tomadas de decisão empresarial, uma vez que
o gerenciamento estratégico, de forma eficiente e eficaz, dos fluxos de materiais e
informações desde o fornecedor até o cliente final se torna crucial ao processo
produtivo.
Esta reflexão leva a uma pergunta: quais os motivos para a logística ser considera como
a estratégia mais oportuna para satisfazer, a um baixo custo, as exigências do mercado
atual?
A eficiência considerada como um fator prático, passa a ser considerado um fator de
extrema complexidade, a substituição de processos de produção em massa pelos de
produção enxuta e a integração com fornecedores e clientes passaram a ser questões
vitais na busca da excelência empresarial.
Oportunidades são desenvolvidas com a abertura de mercados pois, haverá
diversificação de consumidores e o fornecimento será ampliado, porém a distribuição e
transporte dos produtos poderá se tornar um entrave devido à distância a ser percorrida
até chegada ao cliente final.
Rapidez e flexibilidade deixam de ser apenas um diferencial e tornam-se
obrigatoriedade. Entende-se que o um aumento dos custos de transporte devido ao
trânsito à ser percorrido, e excelência operacional serão itens decisivos para análise das
empresas que pretendem disputar o mercado em outras regiões.
Modelos tradicionais como o Fordismo, deparam-se com modelos flexíveis e
customizados, que visam atender os cliente de diferentes culturas. Não podemos
esquecer que empresas podem oferecer produtos semelhantes, porém a forma, rapidez e
eficiência que esse produto será entregue ao destino final irá diferenciá-las.
A logística internacional permite desenvolver estratégicas que visam redução de custos
e aumento do nível serviço ofertado ao cliente. Entende-se que este seja o caminho
escolhido por empresas que buscam vantagens sobre a concorrência. É necessário que
as empresas estabeleçam uma visão abrangente de todo o processo logístico
internacional que gera competitividade entre as nações e as grandes corporações
mundiais. Entender a logística de seu país e desenvolver estratégias que driblem as
dificuldades existentes para desenvolvimento e manutenção de seus negócios
internacionais, como contratar profissionais qualificados, reduzir o lead time,
13
desenvolver o Just in time e Kamban, não será somente um diferencial nos próximos
anos, e sim uma questão de sobrevivência no mercado internacional.
Recomenda-se que a gestão empresarial deva abordar a logística como um setor interno
da empresa. Em relação à logística internacional, conclui-se e enfatiza-se sua
importância para melhorar a eficiência da cadeia Supply Chain, uma vez que tornou-se
uma ferramenta para garantir competitividade e gerenciamento do fluxos materiais para
a excelência exigida pelo mercado consumidor, em que o lead time será a chave
competitiva para o comércio internacional.
CONCLUSÃO
Cada vez mais as empresas estão enxergando SCM como estratégia, por sua capacidade
de influenciar no faturamento e pela sua contribuição no desempenho de outros setores
da organização. Por isso, o investimento na implementação de estratégias de suprimento
e tecnológicas pode garantir resultados expressivos para as empresas.
Em conclusão, esse breve estudo nos leva a noção de que para a formação de uma boa
cadeia de suprimentos deve-se ter a integração com parceiros confiáveis. Assim, a
empresa que depende tanto do fornecedor de serviços como do de produtos não terá
problemas ao garantir ao consumidor final a excelência e qualidade. Este ciclo deve
permanecer nos encaixes corretos de um bom planejamento estratégico o que
futuramente possa exultar ganhos lucrativos. As vantagens positivas oferecidas pela
empresa podem destiná-la muita das vezes a uma colocação acima das outras. Tendo em
vista tal afirmativa torna-se primordial impulsionar seu empreendimento com garra e
vontade de permanecer sempre à frente, galgar posições cada vez maiores no mercado
competitivo é um desafio trabalhoso, mas compensatório.
Ao fim chegamos à conclusão do quão importante e fundamental é as empresas
repensarem nos seus paradigmas no que diz respeito a logística. Ela deve manter uma
gestão de estoque eficaz, abastecendo-se somente dos materiais que realmente utilizará
nos processos de produção de bens e serviços, reduzindo com isso os estoques
desnecessários.
BIBLIOGRAFIA
14
KISCHINEVSKY, André; ANDRADE RAMOS, Eduardo Augusto de; SIMÃO
WOOD JUNIOR, Thomaz; ZUFFO, Paulo Knörich. Supply Chain Management. In:
CARVALHO, Daltro Oliveira (Coord.). Supply Chain Management.
http://www.coladaweb.com/administracao/supply-chain-management-parte-1
Acesso em 10/08/2014.
http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/a-origem-e-a-importancia-do-
scm-supply-chain-management/26294/
Acesso em 10/08/2014.
http://paginas.terra.com.br/negocios/processos2002/supply_chain_management.htm>.
Acesso em 10/08/2014.
http://www.slideshare.net/jacquelinebarros/sistemas-de-gesto-da-cadeia-de-
suprimentos-vf
Acesso em 12/08/2014.
http://www.logisticadescomplicada.com/glossario-descomplicado/#L
Acesso em 12/08/2014.
http://relacoesinternacionais.com.br/negocios-internacionais/a-logistica-internacional-
como-ferramenta-indispensavel-para-o-crescimento-dos-negocios-internacionais/
Acesso em 12/08/2014.
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  • 1. UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CURSO TECNOLOGO EM LOGÍSTICA Nome: Aldo Luís Pereira de Sales RA 438229 Nome: Marcos Paulo da Silva Ribeiro RA 7929703001 Nome: Maycon Martins RA 430559 Nome:Marcio José Gothischalk RA 1299280691 Nome: Vanderlei de Martins RA 425456 Tutor Presencial: Carlos Eduardo Moreira de Barros Tutor Distância: Prof. Esp. Marcelo Carvalho Tutor Distância: Prof. Me Luiz Manoel Palmeira Tutor Distância: Prof. Esp. Marcelo Carvalho Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Curso Superior de Logística (PROINTER_III) POLO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP Relatório Parcial 17/09/2014
  • 2. 2 INTRODUÇÃO Hoje, os mercados estão cada vez mais globalizados e dinâmicos e os clientes cada vez mais exigentes. Para satisfazê-los, proliferam cada vez mais as linhas e modelos de produtos, com ciclos de vida bem mais curtos. E a coordenação da gestão de materiais, da produção e da distribuição passou a dar respostas mais eficazes aos objetivos de excelência que os negócios exigiam. Surgiu, então, o conceito de Logística Integrada e Supply Chain Management (SCM). Isto significou considerar como elementos ou componentes de um sistema todas as atividades de movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição dos materiais até o ponto de consumo final. O aumento da concorrência tem feito com que as empresas enfrentem o desafio de reduzir custos, tempos de entrega, estoques e preços, ao mesmo tempo em que aumentam a customização, a flexibilidade e a agilidade. O SCM assume importância estratégica. Apesar dos benefícios, sua implementação não é fácil, implicando em grandes desafios tanto internos quanto externos às empresas. SCM – SUPPLY CHAIN MANAGEMENT: Supply Chain Management busca uma maior integração entre os participantes da cadeia de abastecimento mediante um relacionamento mais estreito e na formação de parcerias com o objetivo de otimizar o fluxo de materiais e de informações na cadeia. A logística como processo de integração serve de base para definição de estratégias à empresa e não apenas como suporte à solução de problemas operacionais. O Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é uma ferramenta que, usando a Tecnologia da Informação (TI) possibilita à empresa gerenciar a cadeia de suprimentos com maior eficácia e eficiência, nestes tempos modernos em que a exigência de consumo atingiu o limite extremo, o Supply Chain Management, permite às empresas alcançarem melhores padrões de competitividade. O período entre 1980 e 2000 foi marcado por grandes transformações nos conceitos gerenciais, especialmente em relação a função de operações, outros conceitos surgiram e vêm empolgando as organizações produtivas, dois deles são: a logística Integrada e o SCM.
  • 3. 3 A primeira começou na década de 80 e evoluiu rapidamente nos últimos 15 anos. O segundo, chamado de Supply Chain Management (SCM) começou a se desenvolver apenas no início dos anos 90. Existem alguns profissionais que consideram o SCM como apenas um novo nome, uma simples extensão do conceito de logística integrada. Em contraposição a essa visão, muitos acreditam que o conceito de Supply Chain Management é mais do que uma simples extensão da logística integrada, pois inclui um conjunto de processos de negócios que ultrapassa as atividades diretamente relacionadas com a logística integrada e há uma necessidade de integração de processos na cadeia de suprimentos. O que parece claro é que o SCM veio para ficar e já ocupou o seu lugar. Os extraordinários resultados obtidos pelas empresas que já conseguiram implementá-lo com sucesso são uma garantia de que este não é apenas um modismo gerencial, mas algo que vem crescendo despertando a atenção da alta cúpula gerencial nas grandes e mais modernas empresas. Assim, de acordo com o International Center for Competitive Excellence – University of NorthCaroline, 1994, SCM é a integração dos processos de negócios do usuário final através de fornecedores (originais) que fornecem produtos, serviços e informações e agregam valor para os consumidores. Um número de importantes diferenças existe entre esta definição de Supply Chain Management e a definição de Logística do CLM (Council of Logistic Management)(Conselho de Gestão Logística) – “Logística é o processo da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo de bens e serviços e as informações relativas, do ponto de origem ao ponto, de consumo de maneira eficiente e eficaz, buscando a satisfação das necessidades do cliente”. Pode-se afirmar que o SCM é uma abordagem sistêmica, altamente interativa e complexa, requerendo a consideração simultânea de muitos trade-offs (representa uma troca compensatória entre alguns parâmetros como custos, tempo, etc) pois ele expande as fronteiras organizacionais e deve assim considerar, trade-offs dentro e entre as organizações no que diz respeito por exemplo a estoques: aonde inventários devem ser mantidos e onde atividades diversas devem ser desenvolvidas. Aplicação dos conceitos de Supply Chain Management (GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS – SCM) O SCM inclui processos de negócios que vão muito além das atividades relacionadas à logística integrada, considerando tanto os trade-offs internos quantos os Inter
  • 4. 4 organizacionais. A aplicação deste conceito vai exigir um esforço rumo à integração não só de processos dentro da empresa o que sugeriria a adoção de uma logística integrada, mas também dos processos-chave que interligam os participantes da cadeia de suprimentos. Exemplos destes processos são as compras e o desenvolvimento de novos fornecedores e produtos, este podendo envolver marketing, pesquisa e desenvolvimento, finanças, operações e logística, As organizações estão deixando de ser sistemas relativamente fechados para transformarem-se em sistemas cada vez mais abertos. As fronteiras estão se tornando cada vez mais permeáveis, e em muitos casos difíceis de identificar. A separação entre empresa e o ambiente passa a ser delimitada por uma tênue linha divisória, incerta e mutável. Muitas vezes, a empresa se confunde com o ambiente, misturando fornecedores e clientes. Fica difícil saber onde termina a cooperação e começa a concorrência. Entende-se que o Supply Chain Management pode ser considerado uma tentativa de estabelecer um corte transversal das fronteiras organizacionais visando viabilizar a gestão de processos entre corporações. Para gerar modelos de cadeia de suprimentos com investimentos otimizados em fábricas e centros de distribuição, fluxos de material, níveis de serviço ao cliente, tempos de atendimento, etc. Para projetar demandas e gerar programação de compras e produção para fábricas, atacadistas e varejistas, planos de abastecimento a redes de distribuição (DRP), avaliar capacidades de centros de trabalho, controlar estoques, receber e processar pedidos e fazer os demais controles administrativos, contábeis, financeiros e tributários de uma empresa.  Estratégico – Tático – Operacional – Transportation – Management – System. Sistemas para administrar relacionamentos com transportadoras, fretes, controle de roteiros de entrega, controle de desempenho de veículos e motoristas, fazer rastreamento de mercadorias e veículos, otimizando recursos de transportes.  Tático – Operacional – Warehouse – Management – System.
  • 5. 5 Sistemas para administrar os fluxos físicos de recebimento, armazenagem, separação e expedição de mercadorias, definindo suas localizações dentro dos depósitos e possibilitando a automação de suas operações através de tecnologias de código de barras, rádio frequência, separação automática de pedidos, etc. Operacional APS / MÊS  Advanced / Planning Systems e Manufacturing / Execution Systems. Sistemas de planejamento de utilização de recursos, visando otimizar e sincronizar a utilização dos mesmos. Ao serem acoplados com MÊS, executam o controle individualizado das operações executadas em cada recurso, em tempo real, permitindo então a otimização do processo decisório em um ambiente fabril ou qualquer outro que necessite de controle de processos com repetitividade.  Operacional / Design / Development / Systems Sistemas orientados para ajuda ao desenvolvimento de produtos e processos, permitindo inclusive a troca de desenhos entre equipes de projeto de clientes e fornecedores.  Operacional / E-commerce e Eprocurement Sistemas para permitir compras e leilões entre empresas e entre estas e seus consumidores, através da utilização da internet.  Operacional / Category / Management / Systems. Sistemas para a elaboração de plano gramas de lojas que ajudam a definir quais skus e de quais fornecedores uma loja deverá comercializar, baseados em níveis de renda dos clientes, expectativa de margem bruta de cada categoria e vendas por m2.  Tatico / VMI / Vendor Managed / Inventory Systems. Sistemas para comunicar aos fornecedores os níveis de estoqueou de demanda de mercadorias, baseados em dispositivos de leitura de níveis de estoque, de fluxos de consumo ou de transações de venda (POS). Tais sistemas hoje já possuem comunicações eletrônicas diretamente com sites especializados ou com os próprios sites dos fornecedores.
  • 6. 6  Operacional / SCM / Supply Chain / Management /Systems. São extensões dos sistemas ERP, agora chamados de ERP II, que estão se estendendo além das fronteiras das empresas, operacionalizando os diversos processos de negócio como consumidores, varejistas, atacadistas, fabricantes e fornecedores de matérias primas. Tais sistemas incorporam funcionalidades de CPFR – collaborative planning forecasting, and replenishment, para sincronizar da melhor forma possível as demandas à jusante com o abastecimento pelos elementos da cadeia de suprimentos à montante.  Estratégico / Tático / Operacional / Estrutura Supply ChainManagement: Objetivos - Supply Chain Management: Otimização dos processos de encomenda, produção e entrega; Possibilidade de executar simulações de forma global e integrada; Ajuste da totalidade da cadeia, de forma flexível, a alterações de exigências de clientes; Resolver problemas de atrasos nas entregas, redução das margens e complexidade da produção; Não às abordagens localizadas, atividade a atividade, e à análise sequencial na cadeia de valor; sim ao abarcar de todo o espectro de negócio; Dentre os processos de negócios considerados chave para o sucesso de implementação do SCM, os sete mais citados, são eles: 1 - Relacionamento com os clientes; 2 - Serviço aos clientes; 3 - Administração da demanda; 4 - Atendimento de pedidos; 5 - Administração do Fluxo de produção; 6 - Compras/Suprimento; 7 - Desenvolvimento de novos produtos;
  • 7. 7 Principais Benefícios – SCM Supply Chain Management: Operações na Cadeia de Suprimentos: Faz com que as organizações ganhem maior eficiência em suas operações obtendo uma melhoria na sua cadeia de suprimentos, habilidade de análises e de integração. Foco nos serviços dos clientes; ● Qualidade do produto; ● Redução do ciclo de tempo; ● Utilização dos ativos; ● Flexibilidade operacional; ● Serviços operacionais enxutos; ● Gerenciamento de ordem distribuída; ● Gerenciamento de ativos e sincronização de suprimentos/demanda. Decisões - SCM Supply Chain Management: Tipicamente, costuma-se classificar as decisões para gerência da cadeia de suprimentos em duas categorias: estratégica e operacional. A primeira, como sugere o nome, envolve decisões em longo prazo e lidera as atividades de SCM baseadas em perspectivas. São, portanto, decisões globais, com a finalidade de unir os vários aspectos do Supply-Chain. Por outro lado, decisões operacionais são mais imediatistas, focando as atividades baseadas no dia-a-dia da companhia. A soma destes dois conceitos produz esforços no sentido de gerenciar, eficaz e eficientemente, o fluxo de produção. Olhando estas decisões mais de perto, perceberemos que ainda podemos desdobrar estes tópicos em quatro outras áreas de decisões de grande importância: Decisões sobre Localização: É O local geográfico das facilidades de produção, estocagem e recursos é o, naturalmente, o primeiro passo para se criar um SCM. Este local de facilidades envolve assegurar disponibilidade de recursos a longo prazo. Uma vez determinado, é possível distinguir por qual caminho o produto flui até o consumidor final. Trata-se de uma estratégia muito significativa para a empresa, já que irá
  • 8. 8 determinar o acesso aos mercados consumidores e terá um considerável impacto nos custos de venda e níveis de serviço. Decisões de Produção e Decisões estratégicas: Incluem quais produtos produzir, quais fábricas para produzi-los serão usadas e alocação de fornecedores. Do mesmo modo que o item anterior, este também terá impacto crucial no custo de venda e no nível de serviço da empresa. Outro ponto crítico é a capacidade de facilidades de manufatura, que depende do grau de integração vertical dentro da organização. Decisões de Inventário: É Aqui define-se quais inventários serão gerenciados, isto é, de quais itens se deverá fazer inventário. Inventários devem existir em todos os estágios do Supply-Chain, tais como matérias-primas, produtos semi-acabados, produtos-acabados, produtos finais, etc. Decisões de Transporte: É O aspecto que deve ser levado em conta neste tópico é, basicamente, estratégico: como transportar o produto? Enquanto despachos aéreos tendem a ser mais velozes, são também mais caros. Já despachos marítimos tendem a ser menos custosos, porém necessitam de inventários mais descritivos e detalhados para ir de encontro à incerteza inerente desse tipo de transporte. Todavia, o nível do serviço ao consumidor e a localidade geográfica ditam regras vitais nestes casos, qualquer que seja a escolha. O transporte representa cerca de 30% do custo logístico e, assim sendo, operar eficientemente traz economias consideráveis. DEFINIÇÃO SUPPLY CHAIN Todo o produto ou bem físico que adquirimos chega em nossas mãos pela existência de uma cadeia de suprimentos, que inicia no fornecedor inicial de matérias-primas e termina em nossas mãos, consumidores finais. Por exemplo, para comprar um suco de laranja em caixa no supermercado, é necessário que se tenha plantado laranjas, que estas tenham sido coletas e depois processadas na forma de suco, que o suco tenha sido embalado, transportado e finalmente distribuído nas redes de varejo (mercadinhos, supermercados) onde encontramos o produto. Esta sequencia de ações é conhecida por cadeia de suprimentos e envolve diversos participantes: desde a fábrica que processa o suco de laranja, até o produtor agrícola, a empresa que realiza o transporte, armazenagem, as redes atacadistas e varejistas e demais participantes.
  • 9. 9 Em linhas gerais, o Supply Chain Management (SCM) – Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos - pode ser definido como uma metodologia desenvolvida para alinhar todas as atividades de produção de forma sincronizada, visando a reduzir custos, minimizar ciclos e maximizar o valor percebido pelo cliente final por meio do rompimento das barreiras entre departamentos e áreas. APLICAÇÃO E VANTAGENS SUPPLY CHAIN O Supply Chain Management serve para controlar, gerenciar e melhorar o fluxo de materiais e de informações dos fornecedores aos consumidores finais, através do trabalho em conjunto sustentado por relações de cooperação e confiança entre os diversos participantes da cadeia de suprimentos e com isso facilitando e dando mais precisão a tomada de decisões por parte dos vários componentes do SCM. Com o SCM a empresa consegue autonomia para criar redes de fornecimento tolerantes a falhas, a empresa é capaz de perceber a escassez antes que ela ocorra e integrar um novo parceiro ou fornecedor a tempo de evitar atrasos. Os fornecedores também são beneficiados, já que com o SCM, eles conseguem prever as necessidades e reagir de maneira mais veloz as mudanças. Através da utilização da Internet para levar a tecnologia para os diversos participantes da cadeia, o SCM dá acessoinstantâneo a informações sobre pedidos, previsões, planos de produção e importantes indicadores de desempenho como níveis de inventário e índices de abastecimento, trazendo para a empresa parceiros e clientes uma visibilidade dos dados vitais para seus negócios. Há a possibilidade também de aumentar a qualidade dos serviços, reduzir os investimentos em estoque, reduzir custos operacionais e melhorar o planejamento da demanda. Suas vantagens: Reduzir o tempo do ciclo de pedidos; Reduzir custos de estocagem e armazenamento; Criar sistema logístico robusto para que as informações sejam confiáveis; Maior eficiência; Habilidade na analise e integração;
  • 10. 10 Melhora no serviço proposto ao cliente; Qualidade do produto; Satisfazer rapidamente o cliente, criando um diferencial com a concorrência; Minimizar os custos financeiros pelo uso de menos capital de giro, e os custos operacionais, diminuindo desperdícios e evitando ao máximo, atividades que não agregam valor ao produto, tais como esperas, transportes e controles. DESVANTAGENS SUPPLY CHAIN Incompatibilidade de sistemas; Falta de serviços especializados; Custo de implantação; Padronização de processos; SITUAÇÃO EMPRESARIAL EM RELAÇÃO AO SUPPLY CHAIN NO BRASIL ATUAL O Supply Chain é a cadeia de fornecimento das empresas. A competição no mercado brasileiro e mundial não ocorre entre empresas, mas entre cadeias de fornecimento. A gestão da logística e do fluxo de informações em todo o processo permite aos executivos perceber os pontos fortes e fracos na sua cadeia de fornecimento. Esse processo auxilia a tomada de decisões que resultam na redução de custos e aumento da qualidade nas empresas. As empresas brasileiras de hoje atuam de acordo com modelos econômicos. Dentre estes está o supply chain (cadeia de suprimentos) que é o modelo utilizado nas grandes corporações e a integração de pequenos e médios produtores. O primeiro modelo é utilizado pelas montadoras e as grandes corporações onde os fornecedores ficam em locais próximos das fábricas, de modo que possam suprir suas necessidades de matéria-prima. Este é o modo que as grandes empresas, pelo seu grande poder econômico, repassam aos fornecedores os custos gastos com estoque e logística. No Brasil, o supply chain é utilizado para reduzir custos, aumentar a eficiência, ampliar os lucros, melhorar os tempos de ciclos da cadeia de fornecimento, melhorar o desempenho nos relacionamentos com clientes e fornecedores, desenvolver serviços de valor acrescentado que dão a uma empresa uma vantagem competitiva, obter o produto
  • 11. 11 certo, no lugar certo, na quantidade certa e com o menor custo e, além disso, auxilia as empresas a manterem o menor estoque possível. LEAD TIME O lead time está intimamente ligado ao contexto de produção. Em certas situações, os processos de fabrica sofrem de atrasos inesperados ou tempos de inactividade. Durante os períodos em que um processo, linha de produção ou máquina estão parados devido a atrasos ou falhas logísticas, a eficiência da produção sofre um impacto negativo. Todas as formas de atrasos inesperados representam sérios problemas no fluxo da produção. A maioria dos gestores têm pouca ou nenhuma tolerância para com atrasos inesperados na produção resultantes da entrega de materiais ou componentes danificados ou atrasados. O desempenho do lead time pode afectar o impacte estratégico da empresa. Regra geral, as empresas que reduzem o lead time e controlam ou eliminam variâncias inesperadas na produção, têm mais flexibilidade para satisfazer as necessidades dos clientes ao mesmo tempo que conseguem reduzir os custos. Um atraso logístico, da parte de um fornecedor de peças ou materiais, em relação ao estipulado, pode resultar numa falha na linha de produção. O controle do lead Time entre uma empresa e um fornecedor é muito importante pois, permite controlar o respectivo lead Time entre a empresa e o cliente final. É importante analisar se um potencial fornecedor consegue controlar o seu próprio lead time. A maneira mais eficiente de conseguir controlar o lead time entre a empresa e o fornecedor é permitir um correto e aberto fluxo de informações. Partilhar previsões e informações cruciais em alturas chave é uma das formas de conseguir satisfazer esse requisito. Os melhoramentos que podem ser feitos em termos de transporte e comunicações são cruciais na redução do lead time. Embora se foque a devida atenção no lead time nem sempre é possível reduzi-lo. Um potencial comprador deve atender a que a seleção do meio de transporte é um fator crítico em cadeias de abastecimento longas, bem como na redução de riscos de perdas ou danos de materiais. LOGISTICA INTERNACIONAL A partir da década de 90, a gestão empresarial conscientiza-se para a importância do processo produtivo com elevado padrão de eficiência operacional. A busca pela diferenciação e o estabelecimento de vantagens competitivas, impõem as empresas à
  • 12. 12 verificação de alternativas capazes de driblar as estratégias dos concorrentes. Este momento coloca a logística no centro das tomadas de decisão empresarial, uma vez que o gerenciamento estratégico, de forma eficiente e eficaz, dos fluxos de materiais e informações desde o fornecedor até o cliente final se torna crucial ao processo produtivo. Esta reflexão leva a uma pergunta: quais os motivos para a logística ser considera como a estratégia mais oportuna para satisfazer, a um baixo custo, as exigências do mercado atual? A eficiência considerada como um fator prático, passa a ser considerado um fator de extrema complexidade, a substituição de processos de produção em massa pelos de produção enxuta e a integração com fornecedores e clientes passaram a ser questões vitais na busca da excelência empresarial. Oportunidades são desenvolvidas com a abertura de mercados pois, haverá diversificação de consumidores e o fornecimento será ampliado, porém a distribuição e transporte dos produtos poderá se tornar um entrave devido à distância a ser percorrida até chegada ao cliente final. Rapidez e flexibilidade deixam de ser apenas um diferencial e tornam-se obrigatoriedade. Entende-se que o um aumento dos custos de transporte devido ao trânsito à ser percorrido, e excelência operacional serão itens decisivos para análise das empresas que pretendem disputar o mercado em outras regiões. Modelos tradicionais como o Fordismo, deparam-se com modelos flexíveis e customizados, que visam atender os cliente de diferentes culturas. Não podemos esquecer que empresas podem oferecer produtos semelhantes, porém a forma, rapidez e eficiência que esse produto será entregue ao destino final irá diferenciá-las. A logística internacional permite desenvolver estratégicas que visam redução de custos e aumento do nível serviço ofertado ao cliente. Entende-se que este seja o caminho escolhido por empresas que buscam vantagens sobre a concorrência. É necessário que as empresas estabeleçam uma visão abrangente de todo o processo logístico internacional que gera competitividade entre as nações e as grandes corporações mundiais. Entender a logística de seu país e desenvolver estratégias que driblem as dificuldades existentes para desenvolvimento e manutenção de seus negócios internacionais, como contratar profissionais qualificados, reduzir o lead time,
  • 13. 13 desenvolver o Just in time e Kamban, não será somente um diferencial nos próximos anos, e sim uma questão de sobrevivência no mercado internacional. Recomenda-se que a gestão empresarial deva abordar a logística como um setor interno da empresa. Em relação à logística internacional, conclui-se e enfatiza-se sua importância para melhorar a eficiência da cadeia Supply Chain, uma vez que tornou-se uma ferramenta para garantir competitividade e gerenciamento do fluxos materiais para a excelência exigida pelo mercado consumidor, em que o lead time será a chave competitiva para o comércio internacional. CONCLUSÃO Cada vez mais as empresas estão enxergando SCM como estratégia, por sua capacidade de influenciar no faturamento e pela sua contribuição no desempenho de outros setores da organização. Por isso, o investimento na implementação de estratégias de suprimento e tecnológicas pode garantir resultados expressivos para as empresas. Em conclusão, esse breve estudo nos leva a noção de que para a formação de uma boa cadeia de suprimentos deve-se ter a integração com parceiros confiáveis. Assim, a empresa que depende tanto do fornecedor de serviços como do de produtos não terá problemas ao garantir ao consumidor final a excelência e qualidade. Este ciclo deve permanecer nos encaixes corretos de um bom planejamento estratégico o que futuramente possa exultar ganhos lucrativos. As vantagens positivas oferecidas pela empresa podem destiná-la muita das vezes a uma colocação acima das outras. Tendo em vista tal afirmativa torna-se primordial impulsionar seu empreendimento com garra e vontade de permanecer sempre à frente, galgar posições cada vez maiores no mercado competitivo é um desafio trabalhoso, mas compensatório. Ao fim chegamos à conclusão do quão importante e fundamental é as empresas repensarem nos seus paradigmas no que diz respeito a logística. Ela deve manter uma gestão de estoque eficaz, abastecendo-se somente dos materiais que realmente utilizará nos processos de produção de bens e serviços, reduzindo com isso os estoques desnecessários. BIBLIOGRAFIA
  • 14. 14 KISCHINEVSKY, André; ANDRADE RAMOS, Eduardo Augusto de; SIMÃO WOOD JUNIOR, Thomaz; ZUFFO, Paulo Knörich. Supply Chain Management. In: CARVALHO, Daltro Oliveira (Coord.). Supply Chain Management. http://www.coladaweb.com/administracao/supply-chain-management-parte-1 Acesso em 10/08/2014. http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/a-origem-e-a-importancia-do- scm-supply-chain-management/26294/ Acesso em 10/08/2014. http://paginas.terra.com.br/negocios/processos2002/supply_chain_management.htm>. Acesso em 10/08/2014. http://www.slideshare.net/jacquelinebarros/sistemas-de-gesto-da-cadeia-de- suprimentos-vf Acesso em 12/08/2014. http://www.logisticadescomplicada.com/glossario-descomplicado/#L Acesso em 12/08/2014. http://relacoesinternacionais.com.br/negocios-internacionais/a-logistica-internacional- como-ferramenta-indispensavel-para-o-crescimento-dos-negocios-internacionais/ Acesso em 12/08/2014.
  • 15. 15