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E Formas de Sexuação - Uma Abordagem sob um víes Psicanalitico
Sexualidade
Gênero
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Centro Universitário FMU
Quem são os sujeitos

que atuamos !
Jovens, meninos, meninas, negros, brancos, trabalhadores, drogados,

doentes, homossexuais, magros, gordos, marginalizados?
Quais os motivos que os envolvem nos projetos desenvolvidos?
São sujeitos diversos que trazem consigo marcas culturais,

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violência, sofrimentos, vitórias, superações, vontades, desejos, sonhos
Como trabalhar como temáticas como corpo, gênero e sexualidade de

forma a evitar preconceitos, classificações, exclusões e violência (física

e simbólica)?
Centro Universitário FMU
Como

problematizar
Problematizar o caráter natural atribuído ao corpo,ao gênero e a

sexualidade é fundamental para nos posicionarmos de forma crítica

em relação a muitos dos discursos que, pautados na anatomia dos

corpos, excluem muitos em detrimentos de poucos, ou educam

alguns corpos, nomeando-os como perfeitos, desejáveis, vitoriosos

em oposição a outros considerados desviantes, deslocados, abjetos

e não desejáveis.
Centro Universitário FMU
Como

problematizar
A idéia de que a anatomia dos corpos justifica o acesso e a permanência de

meninos e meninas em diferentes modalidades esportivas.
A importância atribuída à aparência corporal como determinante no julgamento

que se faz sobre as pessoas (gordos, deficientes, sujos, etc..)
A ênfase na beleza como uma obrigação para as meninas e mulheres em função

da qual devem aderir a uma série de práticas (pouca alimentação, cirurgias

estéticas) inclusive, as esportivas. – deslocar o foco do embelezamento
O constante incentivo para que os meninos explicitem, cotidianamente, sinais

de masculinidade (brincadeiras agressivas, práticas esportivas

masculinizadoras, piadas homofóbicas, narrar suas aventuras sexuais com as

meninas, etc).
Centro Universitário FMU
Como

problematizar
• A representação de que existe um estereótipo masculino e um feminino
• A percepção de que a maneira correta de viver a sexualidade é a heterossexual.

Outros modos são desvios, doenças, aberrações e precisam ser corrigidas.
• A identificação de que alguns esportes devem ou não devem ser indicados para

meninos e/ou meninas, pois não correspondem ao seu gênero.
• A existência de preconceitos e violências que determinados sujeitos sofrem

apenas por pertencerem à determinada classe social, religião, orientação sexual,

identidade de gênero, habilidade física, etnia, entre outros.
• O uso de linguagem discriminatória e sexista e racista (programa de índio, ele joga

como uma dama, parece um Ronaldinho de saias, a situação tá preta, o buraco

negro, o termo homem utilizado no genérico, etc,)
12 de Maio de 2022
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Corpo
O corpo é algo produzido na e pela cultura. Mais do que
um dado natural cuja materialidade nos presentifica no
mundo, o corpo é uma construção sobre a qual são
conferidas diferentes marcas em diferentes tempos,
espaços, conjunturas econômicas, grupos sociais,
étnicos, etc.
Não é portanto algo dado à priori
nem mesmo é universal
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Corpo
“A existência é corporal” “Nunca se viu um corpo. O

que se vê são homens, mulheres” (....) “O corpo não

existe em estado natural, sempre será compreendido

na trama social de sentidos” “O corpo é uma falsa

evidência, não é um dado inequívoco, mas efeito de

uma elaboração social e cultural” “O corpo é também

uma construção simbólica”
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Corpo
Uma pessoa sente fome/sede por determinados alimentos e

não por outros; A sensação de dor é biológica mas o limite

suportável da dor varia entre culturas; O choro/riso é uma

capacidade biológica mas o motivo que o determinam

podem ser os mesmos que fazem rir/chorar numa outra

sociedade; A excitação sexual é biológica mas o que excita

numa cultura pode causar repulsa noutra; A capacidade de

sentir cheiros é biológica mas a avaliação entre o que é

agradável ou desagradável é cultural.
Centro Universitário FMU
Gênero
• Construção cultural do sexo. Condição social pela qual

somos identificados como masculinos e femininas
• Engloba diferentes processos de produção de

masculinidades e feminilidades como, por exemplo,

processos históricos, sociais, culturais, entre outros.
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Gênero
Jogo das dicotomias (razão x emoção; natureza x cultura)
• Masculinidades e feminilidades no plural
• Estereótipos e papéis sexuais fixam identidades
• Gênero é cultural e histórico
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•Aprende-se a ser homem ou mulher na cultura
Centro Universitário FMU
Sexo
•Termo usado para referir as diferenças anatômicas, internas

e externas ao corpo, que tem sido usadas como forma de

diferenciar fisicamente mulheres de homens.
• Diferenças de sexo são aquelas diferenças biológicas que se

apresentam desde o nascimento
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Sexualidade
A sexualidade é entendida como uma construção histórica e social e

não como algo que é inerente ao ser humano.
Envolve uma série de crenças, comportamentos, relações e práticas

que permitem a homens e mulheres viverem, de determinados

modos, seus desejos e seus prazeres corporais.
Cada cultura elege que é considerado “normal” ou não quando

relacionado às praticas sexuais.
Exemplo: Pedofilia, por exemplo, hoje é considerado indesejado mas

há algum tempo atrás, uma menina de 13 anos casar com um homem

de 40 ou 50 era considerado normal.
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Sexualidade
Identidade Sexual trata-se de uma construção através das quais os sujeitos

experienciam os afetos, desejos e prazeres corporais, com parceiros/as do mesmo sexo,

do sexo oposto, de ambos os sexos ou solitárias. A identidade sexual também não é fixa

nem imutável: uma mesma pessoa, ao longo de sua vida, pode apresentar mais de uma

identidade sexual, ou seja, ser heterossexual, homossexual ou bissexual.
Identidade de gênero trata-se de uma construção histórica, cultural e social, que se faz

acerca dos sujeitos e que está relacionada com as distinções que se baseiam no sexo.

Refere-se a como os sujeitos se identificam como masculinos e femininos. Essa

identificação de gênero pode ou não corresponder ao sexo atribuído no nascimento. Por

exemplo, uma pessoa pode nascer homem e apresentar uma identidade de gênero

feminina.
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Sexualidade
Matriz biologizada atrelada à funções hormonais. Sexualidade é mais

do que isso
•Algo visto como inerente ao ser humano; força interior/ impulso

“selvagem”. Sexualidade é cultural. É na cultura que se aprende a se

relacionar sexualmente e afetivamente.
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Sexualidade e

Gênero
Gênero e sexualidade são duas dimensões que estão muito

próximas. São, também atravessadas por outros marcadores sociais

como raça/etnia, religião, classe social, capacidade física e geração
Orientação Sexual
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exclusiva até a

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sexuais que diferenciam cada

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Entendida de forma

mais ampla; é

expressão cultural.

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Sexo
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Centro Universitario FMU
CECCARELLI, Paulo Roberto. Psicanálise, sexo e gênero. Estud.

psicanal., Belo Horizonte , n. 48, p. 135-145, dez. 2017 . Disponível

em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?

script=sci_arttext&pid=S010034372017000200
014&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 18 mar. 2022.
ARAN, Márcia. A psicanálise e o dispositivo diferença sexual. Rev.

Epos, Rio de Janeiro , v. 2, n. 2, dez. 2011. Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?

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CUNHA, Eduardo Leal. Sexualidade e perversão entre o

homossexual e o transgênero:notas sobre psicanálise e teoria

Queer. Rev. Epos, Rio de Janeiro , v. 4, n. 2, dez. 2013 .
Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?

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  • 1. E Formas de Sexuação - Uma Abordagem sob um víes Psicanalitico Sexualidade Gênero
  • 3. Centro Universitário FMU Quem são os sujeitos que atuamos ! Jovens, meninos, meninas, negros, brancos, trabalhadores, drogados, doentes, homossexuais, magros, gordos, marginalizados? Quais os motivos que os envolvem nos projetos desenvolvidos? São sujeitos diversos que trazem consigo marcas culturais, conhecimentos, histórias de vida permeadas por diferentes formas de violência, sofrimentos, vitórias, superações, vontades, desejos, sonhos Como trabalhar como temáticas como corpo, gênero e sexualidade de forma a evitar preconceitos, classificações, exclusões e violência (física e simbólica)?
  • 4. Centro Universitário FMU Como problematizar Problematizar o caráter natural atribuído ao corpo,ao gênero e a sexualidade é fundamental para nos posicionarmos de forma crítica em relação a muitos dos discursos que, pautados na anatomia dos corpos, excluem muitos em detrimentos de poucos, ou educam alguns corpos, nomeando-os como perfeitos, desejáveis, vitoriosos em oposição a outros considerados desviantes, deslocados, abjetos e não desejáveis.
  • 5. Centro Universitário FMU Como problematizar A idéia de que a anatomia dos corpos justifica o acesso e a permanência de meninos e meninas em diferentes modalidades esportivas. A importância atribuída à aparência corporal como determinante no julgamento que se faz sobre as pessoas (gordos, deficientes, sujos, etc..) A ênfase na beleza como uma obrigação para as meninas e mulheres em função da qual devem aderir a uma série de práticas (pouca alimentação, cirurgias estéticas) inclusive, as esportivas. – deslocar o foco do embelezamento O constante incentivo para que os meninos explicitem, cotidianamente, sinais de masculinidade (brincadeiras agressivas, práticas esportivas masculinizadoras, piadas homofóbicas, narrar suas aventuras sexuais com as meninas, etc).
  • 6. Centro Universitário FMU Como problematizar • A representação de que existe um estereótipo masculino e um feminino • A percepção de que a maneira correta de viver a sexualidade é a heterossexual. Outros modos são desvios, doenças, aberrações e precisam ser corrigidas. • A identificação de que alguns esportes devem ou não devem ser indicados para meninos e/ou meninas, pois não correspondem ao seu gênero. • A existência de preconceitos e violências que determinados sujeitos sofrem apenas por pertencerem à determinada classe social, religião, orientação sexual, identidade de gênero, habilidade física, etnia, entre outros. • O uso de linguagem discriminatória e sexista e racista (programa de índio, ele joga como uma dama, parece um Ronaldinho de saias, a situação tá preta, o buraco negro, o termo homem utilizado no genérico, etc,)
  • 7. 12 de Maio de 2022 Centro Universitário FMU Corpo O corpo é algo produzido na e pela cultura. Mais do que um dado natural cuja materialidade nos presentifica no mundo, o corpo é uma construção sobre a qual são conferidas diferentes marcas em diferentes tempos, espaços, conjunturas econômicas, grupos sociais, étnicos, etc. Não é portanto algo dado à priori nem mesmo é universal
  • 8. Centro Universitário FMU Corpo “A existência é corporal” “Nunca se viu um corpo. O que se vê são homens, mulheres” (....) “O corpo não existe em estado natural, sempre será compreendido na trama social de sentidos” “O corpo é uma falsa evidência, não é um dado inequívoco, mas efeito de uma elaboração social e cultural” “O corpo é também uma construção simbólica”
  • 9. Centro Universitário FMU Corpo Uma pessoa sente fome/sede por determinados alimentos e não por outros; A sensação de dor é biológica mas o limite suportável da dor varia entre culturas; O choro/riso é uma capacidade biológica mas o motivo que o determinam podem ser os mesmos que fazem rir/chorar numa outra sociedade; A excitação sexual é biológica mas o que excita numa cultura pode causar repulsa noutra; A capacidade de sentir cheiros é biológica mas a avaliação entre o que é agradável ou desagradável é cultural.
  • 10. Centro Universitário FMU Gênero • Construção cultural do sexo. Condição social pela qual somos identificados como masculinos e femininas • Engloba diferentes processos de produção de masculinidades e feminilidades como, por exemplo, processos históricos, sociais, culturais, entre outros.
  • 11. Centro Universitário FMU Gênero Jogo das dicotomias (razão x emoção; natureza x cultura) • Masculinidades e feminilidades no plural • Estereótipos e papéis sexuais fixam identidades • Gênero é cultural e histórico • Práticas sociais generificam os corpos, inclusive o esporte •Aprende-se a ser homem ou mulher na cultura
  • 12. Centro Universitário FMU Sexo •Termo usado para referir as diferenças anatômicas, internas e externas ao corpo, que tem sido usadas como forma de diferenciar fisicamente mulheres de homens. • Diferenças de sexo são aquelas diferenças biológicas que se apresentam desde o nascimento
  • 13. Centro Universitário FMU Sexualidade A sexualidade é entendida como uma construção histórica e social e não como algo que é inerente ao ser humano. Envolve uma série de crenças, comportamentos, relações e práticas que permitem a homens e mulheres viverem, de determinados modos, seus desejos e seus prazeres corporais. Cada cultura elege que é considerado “normal” ou não quando relacionado às praticas sexuais. Exemplo: Pedofilia, por exemplo, hoje é considerado indesejado mas há algum tempo atrás, uma menina de 13 anos casar com um homem de 40 ou 50 era considerado normal.
  • 14. Centro Universitário FMU Sexualidade Identidade Sexual trata-se de uma construção através das quais os sujeitos experienciam os afetos, desejos e prazeres corporais, com parceiros/as do mesmo sexo, do sexo oposto, de ambos os sexos ou solitárias. A identidade sexual também não é fixa nem imutável: uma mesma pessoa, ao longo de sua vida, pode apresentar mais de uma identidade sexual, ou seja, ser heterossexual, homossexual ou bissexual. Identidade de gênero trata-se de uma construção histórica, cultural e social, que se faz acerca dos sujeitos e que está relacionada com as distinções que se baseiam no sexo. Refere-se a como os sujeitos se identificam como masculinos e femininos. Essa identificação de gênero pode ou não corresponder ao sexo atribuído no nascimento. Por exemplo, uma pessoa pode nascer homem e apresentar uma identidade de gênero feminina.
  • 15. Centro Universitário FMU Sexualidade Matriz biologizada atrelada à funções hormonais. Sexualidade é mais do que isso •Algo visto como inerente ao ser humano; força interior/ impulso “selvagem”. Sexualidade é cultural. É na cultura que se aprende a se relacionar sexualmente e afetivamente.
  • 16. Centro Universitário FMU Sexualidade e Gênero Gênero e sexualidade são duas dimensões que estão muito próximas. São, também atravessadas por outros marcadores sociais como raça/etnia, religião, classe social, capacidade física e geração
  • 17. Orientação Sexual Atração afetiva e/ou sexual que uma pessoa sente pela outra. Varia desde a homossexualidade exclusiva até a heterossexualidade exclusiva, passando pelas diversas formas de bissexualidade. Identidade Sexual Conjunto de características sexuais que diferenciam cada pessoa das demais e que se expressam pelas preferências sexuais, sentimentos ou atitudes em relação ao sexo. É o sentimento de masculinidade ou feminilidade que acompanha a pessoa ao longo da vida Sexualidade Entendida de forma mais ampla; é expressão cultural. Inclui sentimentos, fantasias desejos, sensações e interpretações Homosexuais Indivíduos que têm orientação sexual e afetiva por pessoas do mesmo sexo,têm estilo de vida de acordo com essa preferência, vivendo sua sexualidade abertamente Sexo Expressão biológica que define um conjunto de características anatômicas e funcionais (genitais e extragenitais) Transexuais Transexuais – pessoas que não ase reconhecem no sexo que ostentam anatomicamente, sendo o fato psicológico predominante Bisexuais Relacionam-se com qualquer dos sexos. Alguns assumem publicamente, outros não Conceitos para nortear nosso entendimento de Conceitos Livro
  • 18. Modelos Culturais As questões de gênero se relacionam com a sexualidade. A Educação Sexual foi constituída a partir da compreensão de que “a sexualidade humana é um campo que envolve questões fundamentais para constituição de identidade pessoal”
  • 19. Centro Universitario FMU A inclusão da perspectiva da não discriminação por orientação sexual e de promoção dos direitos humanos de gays, lésbicas, transgêneros e bissexuais, nas estratégias de relacionamento com os adolescentes abrigados.
  • 20. Centro Universitario FMU CECCARELLI, Paulo Roberto. Psicanálise, sexo e gênero. Estud. psicanal., Belo Horizonte , n. 48, p. 135-145, dez. 2017 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S010034372017000200 014&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 18 mar. 2022. ARAN, Márcia. A psicanálise e o dispositivo diferença sexual. Rev. Epos, Rio de Janeiro , v. 2, n. 2, dez. 2011. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S2178700X2011000200 002&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 18 mar. 2022. CUNHA, Eduardo Leal. Sexualidade e perversão entre o homossexual e o transgênero:notas sobre psicanálise e teoria Queer. Rev. Epos, Rio de Janeiro , v. 4, n. 2, dez. 2013 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S2178- 700X2013000200004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 18 mar. 2022.
  • 21. 11 de Maio de 2022 Centro Universitário FMU Tenham um ótimo dia! Obrigado!