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Interações Ecológicas
Ana Luiza Quijada – Ciências Biológicas Disciplina: Didática
Todos os seres vivos se relacionam
• Interações ecológicas são relações
estabelecidas entre os seres vivos, que
se associam de diferentes maneiras
para obtenção de recursos necessários
para sua sobrevivência.
• Podem ser intraespecíficas ou
interespecíficas e harmônicas ou
desarmônicas.
• Relações intraespecíficas são as relações
que ocorrem entre os indivíduos de uma
mesma espécie.
• Harmônicas: são relações em que pelo
menos um dos indivíduos é sempre
beneficiado e pode ser de dois tipos:
colônia
sociedade
Colônia
Caravela-portuguesa:
Numa colônia, os
indivíduos estão
anatomicamente ligados
e não podem ser
separados. Pode haver
divisão de trabalho
(isomorfa) ou não
(heteromorfa). A caravela-
portuguesa (um
cnidário), por exemplo, é
uma colônia de 4 tipos de
pólipos, cada um
responsável por uma
função diferente. Physalia physalis
Sociedade
Na sociedade, os
indivíduos estão
anatomicamente
separados, e dividem
várias tarefas,
desempenhando
diferentes papéis. Por
exemplo, alguns são
responsáveis pela defesa,
outros pela alimentação,
outros pela reprodução.
Podem sobreviver
isoladamente, mas a vida
social é muito mais
proveitosa. São muito
comuns em nosso dia a
dia, e exemplos famosos
são os cupins, as formigas
e as abelhas.
Obs: As sociedades podem ser chamadas de colônias, por exemplo: “as formigas vivem em
uma colônia”. No entanto, é diferente da relação ecológica colônia descrita anteriormente.
Documentário sobre as saúvas - Parte 1
Documentário sobre as saúvas - Parte 2
• Desarmônicas: um dos envolvidos é
prejudicado, ou ambos. Podem ser de
dois tipo:
competição
canibalismo
• Competição
Na competição, ambas as partes
saem perdendo. Nesse tipo de
interação, os indivíduos
competem com outro para
conseguir os melhores recursos,
como alimentos, territórios ou
parceiros para reprodução.
Podem ocorrer entre indivíduos
de mesma espécie ou de espécies
diferentes, sendo assim, pode ser
tratada tanto como intra ou
como interespecífica.
Para ambas as partes, há um
gasto de tempo e energia grande
para se competir, sem que haja
uma recompensa imediata – um
não se alimenta do outro, por
exemplo. Além disso, pode haver
danos físicos resultantes da
interação, o que seria mais um
prejuízo. Por isso, é comum que
os seres procurarem meios de
evitá-la.
Um exemplo de competição interespecífica: quando o
Bambi adulto disputa a atenção da fêmea Feline com
outro macho. Clique aqui para ver a cena
Interespecífica: uma espécie de beija-flor ataca outra. É muito
comum observar esse comportamento próximo a garrafas de
água com açúcar (disputa por alimento).
• Canibalismo
Nessa interação, um indivíduo mata outro
da mesma espécie para se alimentar. Um
exemplo clássico é o da fêma da aranha da
espécie viúva-negra, que após o
acasalamento devora o macho. Apesar de
parecer uma prática chocante, o
canibalismo é não é um acontecimento
raro. Pode ter vários motivos, entre eles a
supremacia reprodutiva; a necessidade de
obter uma reserva de proteínas para o
melhor desenvolvimento dos embriões
em seu organismo – como no caso da
aranha – e a rivalidade, seja por escassez
de alimento ou pelo aumento excessivo
na população da espécie.
Podem inclusive acontecer antes do
nascimento, como no caso de certas
espécies de tubarões, em que os filhotes
mais fortes devoram os irmãos ainda
dentro do útero.
Viúva-negra
Link da notícia de crocodilo
praticando canibalismo
• Relações interespecíficas: ocorrem entre
indivíduos de espécies diferentes. Também
podem ser harmônicas, em que um dos
envolvidos é beneficiado - mesmo que o
outro não seja - ou desarmônicas, em que
pelo menos é dos envolvidos é prejudicado.
• As harmônicas podem ser:
Mutualismo ou simbiose
Protocooperação
Inquilinismo
Comensalismo
• Mutualismo:
No mutualismo, duas espécies se
associam e uma não sobrevive sem
a outra. Ambas são beneficiadas
nessa relação. Um exemplo
comum é o dos fungos
liquenizados (liquens), que são a
associação de um fungo com uma
alga microscópica e podem se
adaptar a diversos tipos de
ambientes. A alga colabora com a
alimentação do fungo ao realizar a
fotossíntese e o fungo protege a alga,
fornecendo-lhe um abrigo.
• Protocooperação
A protocooperação é uma relação não
obrigatória entre dois os indivíduos,
em que ambas as partem saem
ganhando. Diferentemente do
mutualismo, uma pode viver
plenamente sem a presença da outra.
Um exemplo muito interessante é o
do peixe-palhaço e das anêmonas-do-
mar. Essa relação pode ser vista na
animação “Procurando Nemo”. Nela, o
peixe, imune ao veneno das
anêmonas, se esconde entre seus os
tentáculos, protegendo-se dos
predadores. Já a anêmona se
alimenta dos restos de alimento
deixados pelo peixe. Clique para assisir
• Inquilinismo
Nessa relação, um indivíduo se
utiliza do outro como abrigo ou
suporte. Nessa interação, uma
das partes é beneficiada,
enquanto que a outra não é
afetada, seja de maneira positiva
ou negativa. São comuns os
exemplos com vegetais, como por
exemplo, orquídeas e árvores de
grande porte, uma relação
também chamada de epifitismo.
• Comensalismo
Trata-se de outra interação em
que um dos indivíduos é
beneficiado (comensal) e o
outro é indiferente à situação.
Nela, o comensal se aproveita
de restos de alimento deixados
pelo outro. Um exemplo é o
dos tubarão e das rêmoras,
que se fixam nele para se
alimentar das sobras.
• Relações desarmônicas
Predatismo ou predação
Competição (ver slide 7)
Parasitismo
Amensalismo
Lagarta se alimentando de folha:
exemplo de parasitismo
• Predatismo/Predação
Uma das interações mais
conhecidas, ocorre quando um
organismo (predador) mata outro
(presa) para se alimentar. Pode ser
de um animal predando outro
animal ou uma planta, neste caso
sendo chamado de herbivorismo.
Nesse tipo de interação, é fácil
visualizar que uma das partes (o
predador) é beneficiado, já que
consegue se alimentar. A presa será
a parte prejudicada, pois perderá a
vida.
É interessante notar que, no
herbivorismo, a planta predada
pode ser consumida como um todo
(Ex.: cavalo comendo capim) ou
apenas as sementes - que possuem
o embrião de uma nova planta em
seu interior (Ex.: pássaro comendo
alpiste)
Raposa predando ave
• Parasitismo
Relação em que o indivíduo (parasita) ,
durante uma parte de sua vida, ou toda
ela, se instala no corpo de outro
organismo (hospedeiro) para se abrigar e
retirar nutrientes para se manter. O
hospedeiro é sempre prejudicado,
enquanto que o parasita é beneficiado.
Pode ser endoparasita (vive no interior
do corpo do hospedeiro) ou ectoparasita
(vive na superfície do corpo do
hospedeiro). Exemplo de endoparasita:
lombriga, tendo o homem como
hospedeiro. Exemplo de ectoparasita:
carrapato, tendo o cão como hospedeiro.
Em vegetais, ocorre o hemiparasitismo,
quando uma planta retira de outra parte
dos recursos necessários para sua
fotossíntese. Exemplo: erva-de-
passarinho. Há também as
holoparasitas, que retiram de seus
hospedeiros todos os recursos que
necessitam para realizar a fotossíntese.
Exemplo: cipó-chumbo.
Piolho em fios de cabelo
Erva de passarinho. Curiosamente, seus
frutos são realmente apreciados pelos
pássaros, fato que lhe rendeu esse nome.
• Amensalismo
Ocorre quando uma espécie
(inibidora) inibe o
desenvolvimento de outra
(amensal). A espécie inibidora
é beneficiada ao inibir a
presença de possíveis
competidores. Um exemplo é o
de plantas que secreta
substâncias tóxicas no solo
através de suas raízes.
Um caso conhecido de
amensalismo é do evento
conhecido como maré
vermelha, causado por algas
microscópicas chamadas
dinoflagelados. Elas se
proliferam de maneira
massiva, causando uma
coloração avermelhada na
água e liberando toxinas, que
afetam outros seres marinhos
que estejam nas proximidades,
causando mortandades de
peixes em grande escala.
Dinoflagelados
Maré vermelha
Curiosidade
• A descoberta da penicilina é um exemplo de
amensalismo. Cientistas descobriram que
fungos do gênero Penicillium inibem o
crescimento de certas bactérias por meio
dessa substância, que passou a ser utilizada
em antibióticos.
Uma maneira bem legal de se saber se uma das partes ou ambas são
beneficiadas ou prejudicadas é por meio desse quadro. Quando o indivíduo
é beneficiado, usa-se um sinal de (+). Quando é prejudicado, usa-se (-). E se
for indiferente, usa-se (0).
Referências
• http://www.brasilescola.com/biologia/relacoes-ecologicas.htm
• http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=1262
• http://cienciasnaturais100.blogspot.com.br/2009/02/colonias-relacoes-
intraespecificas.html
• http://vivendociencias.blogspot.com.br/2010/12/protocooperacao.html
• http://beijaflorespelasamericas.blogspot.com.br/2013/03/beija-flor-
vermelho.html
• http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/mare-vermelha-causas-e-
consequencias-da-mare-vermelha.htm
• http://www.algasnocivas.pro.br/dinoflagelados.php
• http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php
?id=15689
• http://www.mundoeducacao.com/biologia/sociedade-das-abelhas.htm
• http://www.infoescola.com/relacoes-ecologicas/canibalismo-animais/

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Interações ecológicas

  • 1. Interações Ecológicas Ana Luiza Quijada – Ciências Biológicas Disciplina: Didática
  • 2. Todos os seres vivos se relacionam • Interações ecológicas são relações estabelecidas entre os seres vivos, que se associam de diferentes maneiras para obtenção de recursos necessários para sua sobrevivência. • Podem ser intraespecíficas ou interespecíficas e harmônicas ou desarmônicas.
  • 3. • Relações intraespecíficas são as relações que ocorrem entre os indivíduos de uma mesma espécie. • Harmônicas: são relações em que pelo menos um dos indivíduos é sempre beneficiado e pode ser de dois tipos: colônia sociedade
  • 4. Colônia Caravela-portuguesa: Numa colônia, os indivíduos estão anatomicamente ligados e não podem ser separados. Pode haver divisão de trabalho (isomorfa) ou não (heteromorfa). A caravela- portuguesa (um cnidário), por exemplo, é uma colônia de 4 tipos de pólipos, cada um responsável por uma função diferente. Physalia physalis
  • 5. Sociedade Na sociedade, os indivíduos estão anatomicamente separados, e dividem várias tarefas, desempenhando diferentes papéis. Por exemplo, alguns são responsáveis pela defesa, outros pela alimentação, outros pela reprodução. Podem sobreviver isoladamente, mas a vida social é muito mais proveitosa. São muito comuns em nosso dia a dia, e exemplos famosos são os cupins, as formigas e as abelhas. Obs: As sociedades podem ser chamadas de colônias, por exemplo: “as formigas vivem em uma colônia”. No entanto, é diferente da relação ecológica colônia descrita anteriormente. Documentário sobre as saúvas - Parte 1 Documentário sobre as saúvas - Parte 2
  • 6. • Desarmônicas: um dos envolvidos é prejudicado, ou ambos. Podem ser de dois tipo: competição canibalismo
  • 7. • Competição Na competição, ambas as partes saem perdendo. Nesse tipo de interação, os indivíduos competem com outro para conseguir os melhores recursos, como alimentos, territórios ou parceiros para reprodução. Podem ocorrer entre indivíduos de mesma espécie ou de espécies diferentes, sendo assim, pode ser tratada tanto como intra ou como interespecífica. Para ambas as partes, há um gasto de tempo e energia grande para se competir, sem que haja uma recompensa imediata – um não se alimenta do outro, por exemplo. Além disso, pode haver danos físicos resultantes da interação, o que seria mais um prejuízo. Por isso, é comum que os seres procurarem meios de evitá-la. Um exemplo de competição interespecífica: quando o Bambi adulto disputa a atenção da fêmea Feline com outro macho. Clique aqui para ver a cena Interespecífica: uma espécie de beija-flor ataca outra. É muito comum observar esse comportamento próximo a garrafas de água com açúcar (disputa por alimento).
  • 8. • Canibalismo Nessa interação, um indivíduo mata outro da mesma espécie para se alimentar. Um exemplo clássico é o da fêma da aranha da espécie viúva-negra, que após o acasalamento devora o macho. Apesar de parecer uma prática chocante, o canibalismo é não é um acontecimento raro. Pode ter vários motivos, entre eles a supremacia reprodutiva; a necessidade de obter uma reserva de proteínas para o melhor desenvolvimento dos embriões em seu organismo – como no caso da aranha – e a rivalidade, seja por escassez de alimento ou pelo aumento excessivo na população da espécie. Podem inclusive acontecer antes do nascimento, como no caso de certas espécies de tubarões, em que os filhotes mais fortes devoram os irmãos ainda dentro do útero. Viúva-negra Link da notícia de crocodilo praticando canibalismo
  • 9. • Relações interespecíficas: ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes. Também podem ser harmônicas, em que um dos envolvidos é beneficiado - mesmo que o outro não seja - ou desarmônicas, em que pelo menos é dos envolvidos é prejudicado. • As harmônicas podem ser: Mutualismo ou simbiose Protocooperação Inquilinismo Comensalismo
  • 10. • Mutualismo: No mutualismo, duas espécies se associam e uma não sobrevive sem a outra. Ambas são beneficiadas nessa relação. Um exemplo comum é o dos fungos liquenizados (liquens), que são a associação de um fungo com uma alga microscópica e podem se adaptar a diversos tipos de ambientes. A alga colabora com a alimentação do fungo ao realizar a fotossíntese e o fungo protege a alga, fornecendo-lhe um abrigo. • Protocooperação A protocooperação é uma relação não obrigatória entre dois os indivíduos, em que ambas as partem saem ganhando. Diferentemente do mutualismo, uma pode viver plenamente sem a presença da outra. Um exemplo muito interessante é o do peixe-palhaço e das anêmonas-do- mar. Essa relação pode ser vista na animação “Procurando Nemo”. Nela, o peixe, imune ao veneno das anêmonas, se esconde entre seus os tentáculos, protegendo-se dos predadores. Já a anêmona se alimenta dos restos de alimento deixados pelo peixe. Clique para assisir
  • 11. • Inquilinismo Nessa relação, um indivíduo se utiliza do outro como abrigo ou suporte. Nessa interação, uma das partes é beneficiada, enquanto que a outra não é afetada, seja de maneira positiva ou negativa. São comuns os exemplos com vegetais, como por exemplo, orquídeas e árvores de grande porte, uma relação também chamada de epifitismo. • Comensalismo Trata-se de outra interação em que um dos indivíduos é beneficiado (comensal) e o outro é indiferente à situação. Nela, o comensal se aproveita de restos de alimento deixados pelo outro. Um exemplo é o dos tubarão e das rêmoras, que se fixam nele para se alimentar das sobras.
  • 12. • Relações desarmônicas Predatismo ou predação Competição (ver slide 7) Parasitismo Amensalismo Lagarta se alimentando de folha: exemplo de parasitismo
  • 13. • Predatismo/Predação Uma das interações mais conhecidas, ocorre quando um organismo (predador) mata outro (presa) para se alimentar. Pode ser de um animal predando outro animal ou uma planta, neste caso sendo chamado de herbivorismo. Nesse tipo de interação, é fácil visualizar que uma das partes (o predador) é beneficiado, já que consegue se alimentar. A presa será a parte prejudicada, pois perderá a vida. É interessante notar que, no herbivorismo, a planta predada pode ser consumida como um todo (Ex.: cavalo comendo capim) ou apenas as sementes - que possuem o embrião de uma nova planta em seu interior (Ex.: pássaro comendo alpiste) Raposa predando ave
  • 14. • Parasitismo Relação em que o indivíduo (parasita) , durante uma parte de sua vida, ou toda ela, se instala no corpo de outro organismo (hospedeiro) para se abrigar e retirar nutrientes para se manter. O hospedeiro é sempre prejudicado, enquanto que o parasita é beneficiado. Pode ser endoparasita (vive no interior do corpo do hospedeiro) ou ectoparasita (vive na superfície do corpo do hospedeiro). Exemplo de endoparasita: lombriga, tendo o homem como hospedeiro. Exemplo de ectoparasita: carrapato, tendo o cão como hospedeiro. Em vegetais, ocorre o hemiparasitismo, quando uma planta retira de outra parte dos recursos necessários para sua fotossíntese. Exemplo: erva-de- passarinho. Há também as holoparasitas, que retiram de seus hospedeiros todos os recursos que necessitam para realizar a fotossíntese. Exemplo: cipó-chumbo. Piolho em fios de cabelo Erva de passarinho. Curiosamente, seus frutos são realmente apreciados pelos pássaros, fato que lhe rendeu esse nome.
  • 15. • Amensalismo Ocorre quando uma espécie (inibidora) inibe o desenvolvimento de outra (amensal). A espécie inibidora é beneficiada ao inibir a presença de possíveis competidores. Um exemplo é o de plantas que secreta substâncias tóxicas no solo através de suas raízes. Um caso conhecido de amensalismo é do evento conhecido como maré vermelha, causado por algas microscópicas chamadas dinoflagelados. Elas se proliferam de maneira massiva, causando uma coloração avermelhada na água e liberando toxinas, que afetam outros seres marinhos que estejam nas proximidades, causando mortandades de peixes em grande escala. Dinoflagelados Maré vermelha
  • 16. Curiosidade • A descoberta da penicilina é um exemplo de amensalismo. Cientistas descobriram que fungos do gênero Penicillium inibem o crescimento de certas bactérias por meio dessa substância, que passou a ser utilizada em antibióticos.
  • 17. Uma maneira bem legal de se saber se uma das partes ou ambas são beneficiadas ou prejudicadas é por meio desse quadro. Quando o indivíduo é beneficiado, usa-se um sinal de (+). Quando é prejudicado, usa-se (-). E se for indiferente, usa-se (0).
  • 18. Referências • http://www.brasilescola.com/biologia/relacoes-ecologicas.htm • http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=1262 • http://cienciasnaturais100.blogspot.com.br/2009/02/colonias-relacoes- intraespecificas.html • http://vivendociencias.blogspot.com.br/2010/12/protocooperacao.html • http://beijaflorespelasamericas.blogspot.com.br/2013/03/beija-flor- vermelho.html • http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/mare-vermelha-causas-e- consequencias-da-mare-vermelha.htm • http://www.algasnocivas.pro.br/dinoflagelados.php • http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php ?id=15689 • http://www.mundoeducacao.com/biologia/sociedade-das-abelhas.htm • http://www.infoescola.com/relacoes-ecologicas/canibalismo-animais/