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Catástrofes e Emergências
      Dra Vania Declair
Introdução
                   
 "O desenvolvimento tecnológico teve como
  consequência o surgimento de catástrofes
  relacionadas com o comportamento humano que só
  no século XX, vitimaram milhões de pessoas.
 É neste contexto que surge a medicina/ enfermagem
  de catástrofe, procurando dar resposta e solucionar
  os grandes acidentes que afetam a sociedade."
Organização Mundial de
          Saúde
                        
 Catástrofe é um fenômeno ecológico súbito de
  magnitude suficiente para necessitar de ajuda
  externa.
 Define a expressão „múltiplas vítimas‟ como uma
  situação em que há um desequilíbrio entre os
  recursos disponíveis e as necessidades que devem
  ser supridas.
Medicina de Catástrofe
            
 Novo ramo da medicina
 É uma disciplina atual que
  necessariamente encerra em si a
  multidisciplinariedade
  indispensável para uma prática
  eficiente.
Medicina de Catástrofe
          
 “Traduz-se por um tipo de exercício da
  Medicina, integrada com socorros polivalentes
  particular avançado, numa ação setorial e
  local, tendo por finalidade prestar os cuidados
  médicos de urgência, estabilizar os doentes e
  medicalizar a evacuação, acompanhando-os no seu
  posterior transporte até ao Hospital. Romero
  Bandeira (2011)
Guerra do Golfo - 1991
         
Preparo e Conhecimento
           
 O conhecimento e prática da fenomenologia da
  catástrofe e da intervenção humanitária têm que ser
  abordados através de uma perspectiva
  holística, dotando os formandos de competências
  reais que permitam solucionar os problemas
  técnicos, logísticos e humanos que se tornam
  presentes nas situações complexas de catástrofe e de
  auxílio humanitário.
Estratégia e Planejamento
                         
 Reppetto e Souza (2005), para realizar as atividades
  de cuidado, o pessoal de enfermagem necessita de
  um instrumental conceitual e técnico para abordar a
  realidade da prática.
 Ribeiro e Bertolozzi (2002) acrescentam que a
  enfermagem, no seu cotidiano de trabalho, parece
  ainda não ter incorporado plenamente à temática
  ecológica ao cuidado integral, restringindo, por
  vezes, as práticas à assistência às "vítimas" de
  alterações ambientais.
Estrategia e Planejamento
                         
 Morton e Fontaine (2011) complementam a
  importância da avaliação global da situação de
  catástrofe, no que se refere a segurança do
  profissional, da equipe de emergência e das
  vítimas, em qualquer situação de resgate. Isso inclui
  a descrição de sinais e sintomas decorrentes da
  exposição a agentes
  químicos, biológicos, radiológicos, nucleares e
  explosivos.
Estrategia e Planejamento
                         
 O planejamento do cuidado deve contemplar as
  diversas alterações do meio ambiente.
 Teixeira e Olcerenko (2007) evidenciam a elaboração
  de um plano de ação para situações de
  desastres, catástrofes e múltiplas vítimas, bem como
  um eficiente sistema de controle que não transfira o
  caos do local da catástrofe para o hospital - o que é
  muito comum em eventos dessa magnitude.
Fases da natureza da
              catástrofe
                           
Central zona de impacto: a distribuição em massa de vítimas
e perturbação social.
Área de destruição: há principalmente a destruição, com
menos mortes e feridos, embora existam pessoas que foram
afetadas pelo incidente e uma destruição social notável .
Zona marginal: sem mortes ou destruição, mas que tem sido
muitas vezes interrompida sistema de comunicação.
Outdoor: intacta de todos os pontos de vista, esperando a
ajuda de familiares e pessoas que vêm à região do desastre
para ajudar.
Papel da Enfermagem em situações
    de catástrofes e emergências
                       
 Na ocorrência de um desastre, o papel da
  enfermagem nos cuidados críticos é fundamental.
 Ressaltaram a dependência deste em relação ao
  impacto do desastre sobre as estruturas das
  instituições, o meio ambiente e o número de
  profissionais disponíveis.
 Desenvolveram, com base no pensamento crítico, as
  competências fundamentais da enfermagem em
  incidentes com vítimas em massa.
                          Morton e Fontaine (2011)
Competências da enfermagem especializada
  em incidentes com vítimas em massa

                               
  a) usar uma abordagem ética e aprovada em nível nacional para
   suporte de tomada de decisões e priorização necessárias em
   situações de desastres;
  b) utilizar competência de julgamento clínico e tomada de
   decisão na avaliação do potencial para o cuidado individual
   adequado após um incidente com vítimas em massa (IVM);
  c) descrever os cuidados de enfermagem de emergência
   essenciais nas fases pré e pós desastres para
   indivíduos, famílias, grupos especiais (p.ex.
   crianças, idosos, gestantes) e comunidades;
  d) descrever os princípios de triagem específicas que são aceitos
   para IVM (p.ex. Sistema de Triagem Simples e Tratamento
   Rápido [START]”.
Funções do Enfermeiro em
                Desastre

                            
 Estabelecer a magnitude do evento e especificar as
  necessidades de saúde dos grupos afetados
 Reconhecer os problemas potenciais e da saúde pública
  atual
 Verificar os recursos para responder às necessidades
  identificadas
 Acompanhar outros profissionais, agências
  governamentais e não-governamentais
 Atualizar regularmente as suas funções, ser claro sobre as
  suas atividades dentro de uma cadeia de comando
  unificada
O Enfermeiro Especialista
                        
     Na maior parte das
   catástrofes e situações
    emergenciais haverá
    portadores de lesões
     cutâneo-mucosas:
  queimaduras, fraturas
expostas, escoriações, lesões
 pérfuro-cortantes, contato
        com agentes
  químicos, radioativos e
           outros.
Funções do Especialista
          
 Responsabilidade de
  planejar, organizar, dirigir, coordenar, acompanhar, i
  mplementar e avaliar o plano de desenvolvimento e
  assumir a responsabilidade por todas as situações.
Enfermeira Brasileira na Guerra do Golfo
               Revista Marie Claire, 1993


                        
14/01/1991 - Ministério da Defesa de Israel
- ordenou que máscaras de gás fossem
  distribuídas a toda população.
- kit de proteção a cada individuo - crianças
  aos idosos - contendo máscara de gás com
  filtro descartável, gaze, uma injeção de
  atropina e um frasco com antídoto em pó
  para gás mostarda para ser aplicado na pele
Guerra do Golfo - 1991
         
Funções do Especialista
          
 Adaptar o ambiente: condições do local de
  atendimento; o que será tratado (tipo de
  feridas), adequação do ambiente para continuar e
  garantir o tratamento dos pacientes que têm doenças
  preexistentes, separando infecciosas.
Preparando o Ambiente
         
 Montagem de 2100 leitos em hospital de retaguarda
 Lacre de entradas de ar, portas e janelas com fita
  adesiva e saco plástico
 Áreas específicas: queimaduras, intoxicação por
  fumaça, e outros
Funções do Especialista
 Controle da
  higiene, eliminação de
                         
  resíduos, ventilação
 Estabelecer protocolo de
  condutas – pré e intra
  hospitalar
 Programação de alta e
  encaminhamento da vítima
Considerações Importantes
                                
 Lembrar-se que o enfermeiro tem um compromisso consigo mesmo
  em ser promotor de saúde , abordando as necessidades humanas, tanto
  técnica como cientificamente.
 Desenvolver comitês de saúde e segurança nas instituições de saúde
 Treinamento e preparo – Ser especialista treinado/ preparado
 Simular situações de emergência e evacuação do meio ambiente para
  agregar valor aos papéis dos enfermeiros que acompanhará a
  comunidade organizada em brigadas de atendimento de
  paramédicos, salvamento e comissão de saúde, pois podem minimizar
  o máximo os efeitos de catástrofes
 Desenvolver ferramentas que        incentivem o treino, preparo e
  organização e que, realizem simulações para verificar a eficácia dos
  planos de emergência e desastres em sua comunidade.
 Controle do Stress, equilíbrio
 Optar por fazer


  Muito Obrigada!

vdcohen@hotmail.com
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Dra. vania declair - 20/09/2012

  • 1. Catástrofes e Emergências Dra Vania Declair
  • 2. Introdução   "O desenvolvimento tecnológico teve como consequência o surgimento de catástrofes relacionadas com o comportamento humano que só no século XX, vitimaram milhões de pessoas.  É neste contexto que surge a medicina/ enfermagem de catástrofe, procurando dar resposta e solucionar os grandes acidentes que afetam a sociedade."
  • 3. Organização Mundial de Saúde   Catástrofe é um fenômeno ecológico súbito de magnitude suficiente para necessitar de ajuda externa.  Define a expressão „múltiplas vítimas‟ como uma situação em que há um desequilíbrio entre os recursos disponíveis e as necessidades que devem ser supridas.
  • 4. Medicina de Catástrofe   Novo ramo da medicina  É uma disciplina atual que necessariamente encerra em si a multidisciplinariedade indispensável para uma prática eficiente.
  • 5. Medicina de Catástrofe   “Traduz-se por um tipo de exercício da Medicina, integrada com socorros polivalentes particular avançado, numa ação setorial e local, tendo por finalidade prestar os cuidados médicos de urgência, estabilizar os doentes e medicalizar a evacuação, acompanhando-os no seu posterior transporte até ao Hospital. Romero Bandeira (2011)
  • 6. Guerra do Golfo - 1991 
  • 7. Preparo e Conhecimento   O conhecimento e prática da fenomenologia da catástrofe e da intervenção humanitária têm que ser abordados através de uma perspectiva holística, dotando os formandos de competências reais que permitam solucionar os problemas técnicos, logísticos e humanos que se tornam presentes nas situações complexas de catástrofe e de auxílio humanitário.
  • 8. Estratégia e Planejamento   Reppetto e Souza (2005), para realizar as atividades de cuidado, o pessoal de enfermagem necessita de um instrumental conceitual e técnico para abordar a realidade da prática.  Ribeiro e Bertolozzi (2002) acrescentam que a enfermagem, no seu cotidiano de trabalho, parece ainda não ter incorporado plenamente à temática ecológica ao cuidado integral, restringindo, por vezes, as práticas à assistência às "vítimas" de alterações ambientais.
  • 9. Estrategia e Planejamento   Morton e Fontaine (2011) complementam a importância da avaliação global da situação de catástrofe, no que se refere a segurança do profissional, da equipe de emergência e das vítimas, em qualquer situação de resgate. Isso inclui a descrição de sinais e sintomas decorrentes da exposição a agentes químicos, biológicos, radiológicos, nucleares e explosivos.
  • 10. Estrategia e Planejamento   O planejamento do cuidado deve contemplar as diversas alterações do meio ambiente.  Teixeira e Olcerenko (2007) evidenciam a elaboração de um plano de ação para situações de desastres, catástrofes e múltiplas vítimas, bem como um eficiente sistema de controle que não transfira o caos do local da catástrofe para o hospital - o que é muito comum em eventos dessa magnitude.
  • 11. Fases da natureza da catástrofe  Central zona de impacto: a distribuição em massa de vítimas e perturbação social. Área de destruição: há principalmente a destruição, com menos mortes e feridos, embora existam pessoas que foram afetadas pelo incidente e uma destruição social notável . Zona marginal: sem mortes ou destruição, mas que tem sido muitas vezes interrompida sistema de comunicação. Outdoor: intacta de todos os pontos de vista, esperando a ajuda de familiares e pessoas que vêm à região do desastre para ajudar.
  • 12. Papel da Enfermagem em situações de catástrofes e emergências   Na ocorrência de um desastre, o papel da enfermagem nos cuidados críticos é fundamental.  Ressaltaram a dependência deste em relação ao impacto do desastre sobre as estruturas das instituições, o meio ambiente e o número de profissionais disponíveis.  Desenvolveram, com base no pensamento crítico, as competências fundamentais da enfermagem em incidentes com vítimas em massa. Morton e Fontaine (2011)
  • 13. Competências da enfermagem especializada em incidentes com vítimas em massa   a) usar uma abordagem ética e aprovada em nível nacional para suporte de tomada de decisões e priorização necessárias em situações de desastres;  b) utilizar competência de julgamento clínico e tomada de decisão na avaliação do potencial para o cuidado individual adequado após um incidente com vítimas em massa (IVM);  c) descrever os cuidados de enfermagem de emergência essenciais nas fases pré e pós desastres para indivíduos, famílias, grupos especiais (p.ex. crianças, idosos, gestantes) e comunidades;  d) descrever os princípios de triagem específicas que são aceitos para IVM (p.ex. Sistema de Triagem Simples e Tratamento Rápido [START]”.
  • 14. Funções do Enfermeiro em Desastre    Estabelecer a magnitude do evento e especificar as necessidades de saúde dos grupos afetados  Reconhecer os problemas potenciais e da saúde pública atual  Verificar os recursos para responder às necessidades identificadas  Acompanhar outros profissionais, agências governamentais e não-governamentais  Atualizar regularmente as suas funções, ser claro sobre as suas atividades dentro de uma cadeia de comando unificada
  • 15. O Enfermeiro Especialista  Na maior parte das catástrofes e situações emergenciais haverá portadores de lesões cutâneo-mucosas: queimaduras, fraturas expostas, escoriações, lesões pérfuro-cortantes, contato com agentes químicos, radioativos e outros.
  • 16. Funções do Especialista   Responsabilidade de planejar, organizar, dirigir, coordenar, acompanhar, i mplementar e avaliar o plano de desenvolvimento e assumir a responsabilidade por todas as situações.
  • 17. Enfermeira Brasileira na Guerra do Golfo Revista Marie Claire, 1993  14/01/1991 - Ministério da Defesa de Israel - ordenou que máscaras de gás fossem distribuídas a toda população. - kit de proteção a cada individuo - crianças aos idosos - contendo máscara de gás com filtro descartável, gaze, uma injeção de atropina e um frasco com antídoto em pó para gás mostarda para ser aplicado na pele
  • 18. Guerra do Golfo - 1991 
  • 19. Funções do Especialista   Adaptar o ambiente: condições do local de atendimento; o que será tratado (tipo de feridas), adequação do ambiente para continuar e garantir o tratamento dos pacientes que têm doenças preexistentes, separando infecciosas.
  • 20. Preparando o Ambiente   Montagem de 2100 leitos em hospital de retaguarda  Lacre de entradas de ar, portas e janelas com fita adesiva e saco plástico  Áreas específicas: queimaduras, intoxicação por fumaça, e outros
  • 21. Funções do Especialista  Controle da higiene, eliminação de  resíduos, ventilação  Estabelecer protocolo de condutas – pré e intra hospitalar  Programação de alta e encaminhamento da vítima
  • 22. Considerações Importantes   Lembrar-se que o enfermeiro tem um compromisso consigo mesmo em ser promotor de saúde , abordando as necessidades humanas, tanto técnica como cientificamente.  Desenvolver comitês de saúde e segurança nas instituições de saúde  Treinamento e preparo – Ser especialista treinado/ preparado  Simular situações de emergência e evacuação do meio ambiente para agregar valor aos papéis dos enfermeiros que acompanhará a comunidade organizada em brigadas de atendimento de paramédicos, salvamento e comissão de saúde, pois podem minimizar o máximo os efeitos de catástrofes  Desenvolver ferramentas que incentivem o treino, preparo e organização e que, realizem simulações para verificar a eficácia dos planos de emergência e desastres em sua comunidade.  Controle do Stress, equilíbrio  Optar por fazer
  • 23.
  • 24.  Muito Obrigada! vdcohen@hotmail.com www.vaniadeclair.com