2. Introdução
"O desenvolvimento tecnológico teve como
consequência o surgimento de catástrofes
relacionadas com o comportamento humano que só
no século XX, vitimaram milhões de pessoas.
É neste contexto que surge a medicina/ enfermagem
de catástrofe, procurando dar resposta e solucionar
os grandes acidentes que afetam a sociedade."
3. Organização Mundial de
Saúde
Catástrofe é um fenômeno ecológico súbito de
magnitude suficiente para necessitar de ajuda
externa.
Define a expressão „múltiplas vítimas‟ como uma
situação em que há um desequilíbrio entre os
recursos disponíveis e as necessidades que devem
ser supridas.
4. Medicina de Catástrofe
Novo ramo da medicina
É uma disciplina atual que
necessariamente encerra em si a
multidisciplinariedade
indispensável para uma prática
eficiente.
5. Medicina de Catástrofe
“Traduz-se por um tipo de exercício da
Medicina, integrada com socorros polivalentes
particular avançado, numa ação setorial e
local, tendo por finalidade prestar os cuidados
médicos de urgência, estabilizar os doentes e
medicalizar a evacuação, acompanhando-os no seu
posterior transporte até ao Hospital. Romero
Bandeira (2011)
7. Preparo e Conhecimento
O conhecimento e prática da fenomenologia da
catástrofe e da intervenção humanitária têm que ser
abordados através de uma perspectiva
holística, dotando os formandos de competências
reais que permitam solucionar os problemas
técnicos, logísticos e humanos que se tornam
presentes nas situações complexas de catástrofe e de
auxílio humanitário.
8. Estratégia e Planejamento
Reppetto e Souza (2005), para realizar as atividades
de cuidado, o pessoal de enfermagem necessita de
um instrumental conceitual e técnico para abordar a
realidade da prática.
Ribeiro e Bertolozzi (2002) acrescentam que a
enfermagem, no seu cotidiano de trabalho, parece
ainda não ter incorporado plenamente à temática
ecológica ao cuidado integral, restringindo, por
vezes, as práticas à assistência às "vítimas" de
alterações ambientais.
9. Estrategia e Planejamento
Morton e Fontaine (2011) complementam a
importância da avaliação global da situação de
catástrofe, no que se refere a segurança do
profissional, da equipe de emergência e das
vítimas, em qualquer situação de resgate. Isso inclui
a descrição de sinais e sintomas decorrentes da
exposição a agentes
químicos, biológicos, radiológicos, nucleares e
explosivos.
10. Estrategia e Planejamento
O planejamento do cuidado deve contemplar as
diversas alterações do meio ambiente.
Teixeira e Olcerenko (2007) evidenciam a elaboração
de um plano de ação para situações de
desastres, catástrofes e múltiplas vítimas, bem como
um eficiente sistema de controle que não transfira o
caos do local da catástrofe para o hospital - o que é
muito comum em eventos dessa magnitude.
11. Fases da natureza da
catástrofe
Central zona de impacto: a distribuição em massa de vítimas
e perturbação social.
Área de destruição: há principalmente a destruição, com
menos mortes e feridos, embora existam pessoas que foram
afetadas pelo incidente e uma destruição social notável .
Zona marginal: sem mortes ou destruição, mas que tem sido
muitas vezes interrompida sistema de comunicação.
Outdoor: intacta de todos os pontos de vista, esperando a
ajuda de familiares e pessoas que vêm à região do desastre
para ajudar.
12. Papel da Enfermagem em situações
de catástrofes e emergências
Na ocorrência de um desastre, o papel da
enfermagem nos cuidados críticos é fundamental.
Ressaltaram a dependência deste em relação ao
impacto do desastre sobre as estruturas das
instituições, o meio ambiente e o número de
profissionais disponíveis.
Desenvolveram, com base no pensamento crítico, as
competências fundamentais da enfermagem em
incidentes com vítimas em massa.
Morton e Fontaine (2011)
13. Competências da enfermagem especializada
em incidentes com vítimas em massa
a) usar uma abordagem ética e aprovada em nível nacional para
suporte de tomada de decisões e priorização necessárias em
situações de desastres;
b) utilizar competência de julgamento clínico e tomada de
decisão na avaliação do potencial para o cuidado individual
adequado após um incidente com vítimas em massa (IVM);
c) descrever os cuidados de enfermagem de emergência
essenciais nas fases pré e pós desastres para
indivíduos, famílias, grupos especiais (p.ex.
crianças, idosos, gestantes) e comunidades;
d) descrever os princípios de triagem específicas que são aceitos
para IVM (p.ex. Sistema de Triagem Simples e Tratamento
Rápido [START]”.
14. Funções do Enfermeiro em
Desastre
Estabelecer a magnitude do evento e especificar as
necessidades de saúde dos grupos afetados
Reconhecer os problemas potenciais e da saúde pública
atual
Verificar os recursos para responder às necessidades
identificadas
Acompanhar outros profissionais, agências
governamentais e não-governamentais
Atualizar regularmente as suas funções, ser claro sobre as
suas atividades dentro de uma cadeia de comando
unificada
15. O Enfermeiro Especialista
Na maior parte das
catástrofes e situações
emergenciais haverá
portadores de lesões
cutâneo-mucosas:
queimaduras, fraturas
expostas, escoriações, lesões
pérfuro-cortantes, contato
com agentes
químicos, radioativos e
outros.
16. Funções do Especialista
Responsabilidade de
planejar, organizar, dirigir, coordenar, acompanhar, i
mplementar e avaliar o plano de desenvolvimento e
assumir a responsabilidade por todas as situações.
17. Enfermeira Brasileira na Guerra do Golfo
Revista Marie Claire, 1993
14/01/1991 - Ministério da Defesa de Israel
- ordenou que máscaras de gás fossem
distribuídas a toda população.
- kit de proteção a cada individuo - crianças
aos idosos - contendo máscara de gás com
filtro descartável, gaze, uma injeção de
atropina e um frasco com antídoto em pó
para gás mostarda para ser aplicado na pele
19. Funções do Especialista
Adaptar o ambiente: condições do local de
atendimento; o que será tratado (tipo de
feridas), adequação do ambiente para continuar e
garantir o tratamento dos pacientes que têm doenças
preexistentes, separando infecciosas.
20. Preparando o Ambiente
Montagem de 2100 leitos em hospital de retaguarda
Lacre de entradas de ar, portas e janelas com fita
adesiva e saco plástico
Áreas específicas: queimaduras, intoxicação por
fumaça, e outros
21. Funções do Especialista
Controle da
higiene, eliminação de
resíduos, ventilação
Estabelecer protocolo de
condutas – pré e intra
hospitalar
Programação de alta e
encaminhamento da vítima
22. Considerações Importantes
Lembrar-se que o enfermeiro tem um compromisso consigo mesmo
em ser promotor de saúde , abordando as necessidades humanas, tanto
técnica como cientificamente.
Desenvolver comitês de saúde e segurança nas instituições de saúde
Treinamento e preparo – Ser especialista treinado/ preparado
Simular situações de emergência e evacuação do meio ambiente para
agregar valor aos papéis dos enfermeiros que acompanhará a
comunidade organizada em brigadas de atendimento de
paramédicos, salvamento e comissão de saúde, pois podem minimizar
o máximo os efeitos de catástrofes
Desenvolver ferramentas que incentivem o treino, preparo e
organização e que, realizem simulações para verificar a eficácia dos
planos de emergência e desastres em sua comunidade.
Controle do Stress, equilíbrio
Optar por fazer