SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  16
Discentes:
Aline Barbosa
Ana Valquíria
Anderson dos Santos
André Luiz Pereira Barbosa
Antony Moura
Docente: Kennya
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
ALAGOAS
Introdução
PRINCIPAIS
NUTRIENTES
EXIGIDOS
SINTOMAS DE
DEFICIÊNCIA
CALAGEM RECOMENDAÇÃO
ADUBAÇÃO DE
PLANTIO
ADUBAÇÃO DE
COBERTURA
BENEFICIOS
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
O cultivo da banana demanda grandes quantidades de
nutrientes para manter um bom desenvolvimento e obtenção
de altos rendimentos, pois produz bastante massa vegetativa e
absorve e exporta elevada quantidade de nutrientes.
Em ordem decrescente a bananeira absorve os seguintes
nutrientes: macronutrientes: K > N > Ca > Mg > S > P;
micronutrientes: Cl > Mn > Fe > Zn > B > Cu.
Quando um nutriente está em deficiência, a planta expressa
este desequilíbrio por sintomas visuais que se manifestam,
principalmente, por meio de alterações nas folhas e Frutos.
P: Clorose marginal, necrose
nos bordos desenvolve-se
descontinuadamente e de
modo angular em direção à
nervura central.
N: Verde-claro uniforme,
Pecíolos róseos, redução da
distância entre folhas, dando
à planta um aspecto de
“roseta” formando um leque
B: Folhas deformadas (limbos
incompletos)
K: Clorose amarelo-alaranjada e
necroses nos bordos, Limbo se
dobra na ponta da folha, com
aspecto encarquilhado e seco.
Ca: Má formação do limbo foliar
das folhas jovens.
N: Cachos raquíticos, menor número de pencas;
P: Frutos com menor teor de açúcar;
K: Cachos raquíticos, frutos pequenos e finos, maturação
irregular, polpa pouco saborosa;
B: Deformações do cacho, poucos frutos e atrofiados. A sua falta
pode levar ao empedramento da banana ‘Maçã’;
Ca: Maturação irregular, frutos verdes junto com maduros, podridão
dos frutos, pouco aroma e pouco açúcar. A sua falta pode ser uma
das causas do empedramento da banana ‘Maçã’.
 NC (T/HA)= (70-V1)CTC
PRNT
Bananeira AZUL
O pH da solução fertilizante deve ser
mantido entre 5,0 e 6,5.
Recomenda-se que a adubação seja feita de acordo com a
análise do solo. Caso não seja realizada, poderão ser utilizados
por cova, 10 a 15kg de esterco ou 0,5 a 1,0kg de torta de
mamona.
Na ausência de análise de solo recomenda-se utilizar
anualmente por planta, 750g de sulfato de amônio, 500g de
superfosfato simples e 300g de cloreto de potássio.
Dividir a dose anual em três parcelas.
1ª aplicação : 30 a 45 dias pós-plantio (cobertura).
As coberturas devem ser aplicadas inicialmente a 40cm da
planta-mãe e posteriormente a 40cm dos filhotes. Após
aplicação deve os adubos devem ser incorporados.
As recomendações de calagem e adubação devem ser baseadas
na análise química do solo, pois existe correlação entre os
resultados analíticos e a resposta da cultura à calagem ou
adubação, em condições de campo.
A análise química do solo é uma ferramenta essencial na
formulação de um bom programa de calagem e adubação

Contenu connexe

Tendances

Fenologia e fisiologia da cultura do milho
Fenologia e fisiologia da cultura do milhoFenologia e fisiologia da cultura do milho
Fenologia e fisiologia da cultura do milho
Geagra UFG
 

Tendances (20)

AULA 1 INTRODUÇÃO A OLERICULTURA.pptx
AULA 1 INTRODUÇÃO A OLERICULTURA.pptxAULA 1 INTRODUÇÃO A OLERICULTURA.pptx
AULA 1 INTRODUÇÃO A OLERICULTURA.pptx
 
Cultura da Mandioca.pptx
Cultura da Mandioca.pptxCultura da Mandioca.pptx
Cultura da Mandioca.pptx
 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJAMANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
 
Fenologia e fisiologia da cultura do milho
Fenologia e fisiologia da cultura do milhoFenologia e fisiologia da cultura do milho
Fenologia e fisiologia da cultura do milho
 
A cultura da goiaba
A cultura da goiabaA cultura da goiaba
A cultura da goiaba
 
Cultura da Cenoura
Cultura da CenouraCultura da Cenoura
Cultura da Cenoura
 
Slide da cultura de alho e Cebola
Slide da cultura de alho e CebolaSlide da cultura de alho e Cebola
Slide da cultura de alho e Cebola
 
Banana Doenças
Banana DoençasBanana Doenças
Banana Doenças
 
A cultura do Milho
A cultura do MilhoA cultura do Milho
A cultura do Milho
 
Banana Cultivares e Práticas de Cultivo
Banana Cultivares e Práticas de CultivoBanana Cultivares e Práticas de Cultivo
Banana Cultivares e Práticas de Cultivo
 
Tratos culturais
Tratos culturaisTratos culturais
Tratos culturais
 
Apresentação abacaxi
Apresentação abacaxiApresentação abacaxi
Apresentação abacaxi
 
Implantação da Cultura do Feijão
Implantação da Cultura do FeijãoImplantação da Cultura do Feijão
Implantação da Cultura do Feijão
 
cultura da Acerola
cultura da Acerola cultura da Acerola
cultura da Acerola
 
PLANTAS DE COBERTURA E SUA UTILIZAÇÃO
PLANTAS DE COBERTURA E SUA UTILIZAÇÃOPLANTAS DE COBERTURA E SUA UTILIZAÇÃO
PLANTAS DE COBERTURA E SUA UTILIZAÇÃO
 
Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus
Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus   Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus
Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus
 
Manejo Integrado de pragas na cultura da bananeira
Manejo Integrado de pragas na cultura da bananeiraManejo Integrado de pragas na cultura da bananeira
Manejo Integrado de pragas na cultura da bananeira
 
Manejo de plantas daninhas
Manejo de plantas daninhasManejo de plantas daninhas
Manejo de plantas daninhas
 
Controle alternativo de pragas e doenças nas plantas
Controle alternativo de pragas e doenças nas  plantasControle alternativo de pragas e doenças nas  plantas
Controle alternativo de pragas e doenças nas plantas
 
Cultura da melancia
Cultura da melanciaCultura da melancia
Cultura da melancia
 

En vedette

31929444 primeira-aula-de-fruticultura
31929444 primeira-aula-de-fruticultura31929444 primeira-aula-de-fruticultura
31929444 primeira-aula-de-fruticultura
Andre Moraes Costa
 
Banana-Processamento Agroindustria
Banana-Processamento AgroindustriaBanana-Processamento Agroindustria
Banana-Processamento Agroindustria
Andre Fernandes
 

En vedette (18)

Colheita e Pós Colheita de Banana
Colheita e Pós Colheita de BananaColheita e Pós Colheita de Banana
Colheita e Pós Colheita de Banana
 
31929444 primeira-aula-de-fruticultura
31929444 primeira-aula-de-fruticultura31929444 primeira-aula-de-fruticultura
31929444 primeira-aula-de-fruticultura
 
Banana
BananaBanana
Banana
 
ITAL– Agregação de valor em frutas
ITAL– Agregação de valor em frutas ITAL– Agregação de valor em frutas
ITAL– Agregação de valor em frutas
 
Revista slide
Revista slideRevista slide
Revista slide
 
Banana características
Banana característicasBanana características
Banana características
 
Banana cultura
Banana culturaBanana cultura
Banana cultura
 
Tum master ukb-mais_15
Tum master ukb-mais_15Tum master ukb-mais_15
Tum master ukb-mais_15
 
Aula sobre a Banana (@institutomovere)
Aula sobre a Banana (@institutomovere)Aula sobre a Banana (@institutomovere)
Aula sobre a Banana (@institutomovere)
 
Inflorescencias
InflorescenciasInflorescencias
Inflorescencias
 
Resultados Linha Foliar Kimberlit 2013
Resultados Linha Foliar Kimberlit 2013Resultados Linha Foliar Kimberlit 2013
Resultados Linha Foliar Kimberlit 2013
 
Mamoeiro
MamoeiroMamoeiro
Mamoeiro
 
Mitos e Verdades da Nutrição Mineral do Cafeeiro - Prof. Dr. José Laércio Fav...
Mitos e Verdades da Nutrição Mineral do Cafeeiro - Prof. Dr. José Laércio Fav...Mitos e Verdades da Nutrição Mineral do Cafeeiro - Prof. Dr. José Laércio Fav...
Mitos e Verdades da Nutrição Mineral do Cafeeiro - Prof. Dr. José Laércio Fav...
 
Algodão
AlgodãoAlgodão
Algodão
 
ILP - Lourival Vilela
ILP - Lourival VilelaILP - Lourival Vilela
ILP - Lourival Vilela
 
Cultivo organico banana embrapa
Cultivo organico banana embrapaCultivo organico banana embrapa
Cultivo organico banana embrapa
 
Trabalho ionara aula_de_campo
Trabalho ionara aula_de_campoTrabalho ionara aula_de_campo
Trabalho ionara aula_de_campo
 
Banana-Processamento Agroindustria
Banana-Processamento AgroindustriaBanana-Processamento Agroindustria
Banana-Processamento Agroindustria
 

Similaire à Apresentaçã adubação do cultivo de banana (7)

ADUBAÇAO E NUTRIÇÃO DA BANANEIRA 1.pptx
ADUBAÇAO E NUTRIÇÃO DA BANANEIRA 1.pptxADUBAÇAO E NUTRIÇÃO DA BANANEIRA 1.pptx
ADUBAÇAO E NUTRIÇÃO DA BANANEIRA 1.pptx
 
Boas Práticas Fertilização Batata-doce.pdf
Boas Práticas Fertilização Batata-doce.pdfBoas Práticas Fertilização Batata-doce.pdf
Boas Práticas Fertilização Batata-doce.pdf
 
Circ.tec.36
Circ.tec.36Circ.tec.36
Circ.tec.36
 
Abubação do abacaxi
Abubação do abacaxiAbubação do abacaxi
Abubação do abacaxi
 
Seja feijoeiro
Seja feijoeiroSeja feijoeiro
Seja feijoeiro
 
Práticas culturais nas hortícolas
Práticas culturais nas hortícolasPráticas culturais nas hortícolas
Práticas culturais nas hortícolas
 
Tripes em cebola: cuidados no manejo
Tripes em cebola: cuidados no manejoTripes em cebola: cuidados no manejo
Tripes em cebola: cuidados no manejo
 

Plus de Anderson Santos

Plus de Anderson Santos (6)

Apresentação argissolo
Apresentação argissoloApresentação argissolo
Apresentação argissolo
 
Antracnose e Morte Descendente da Mangueira
Antracnose e Morte Descendente da MangueiraAntracnose e Morte Descendente da Mangueira
Antracnose e Morte Descendente da Mangueira
 
Apresentação pragas do abacaxi
Apresentação pragas do abacaxiApresentação pragas do abacaxi
Apresentação pragas do abacaxi
 
Apresentação máquinas de aplicação de fertilizantes
Apresentação máquinas de aplicação de fertilizantes   Apresentação máquinas de aplicação de fertilizantes
Apresentação máquinas de aplicação de fertilizantes
 
Apresentação orthoptera
Apresentação orthopteraApresentação orthoptera
Apresentação orthoptera
 
Apresentação el ñino la ñina
Apresentação el ñino la ñinaApresentação el ñino la ñina
Apresentação el ñino la ñina
 

Apresentaçã adubação do cultivo de banana

  • 1. Discentes: Aline Barbosa Ana Valquíria Anderson dos Santos André Luiz Pereira Barbosa Antony Moura Docente: Kennya UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
  • 2. Introdução PRINCIPAIS NUTRIENTES EXIGIDOS SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA CALAGEM RECOMENDAÇÃO ADUBAÇÃO DE PLANTIO ADUBAÇÃO DE COBERTURA BENEFICIOS CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 3. O cultivo da banana demanda grandes quantidades de nutrientes para manter um bom desenvolvimento e obtenção de altos rendimentos, pois produz bastante massa vegetativa e absorve e exporta elevada quantidade de nutrientes.
  • 4. Em ordem decrescente a bananeira absorve os seguintes nutrientes: macronutrientes: K > N > Ca > Mg > S > P; micronutrientes: Cl > Mn > Fe > Zn > B > Cu. Quando um nutriente está em deficiência, a planta expressa este desequilíbrio por sintomas visuais que se manifestam, principalmente, por meio de alterações nas folhas e Frutos.
  • 5. P: Clorose marginal, necrose nos bordos desenvolve-se descontinuadamente e de modo angular em direção à nervura central. N: Verde-claro uniforme, Pecíolos róseos, redução da distância entre folhas, dando à planta um aspecto de “roseta” formando um leque
  • 6. B: Folhas deformadas (limbos incompletos) K: Clorose amarelo-alaranjada e necroses nos bordos, Limbo se dobra na ponta da folha, com aspecto encarquilhado e seco. Ca: Má formação do limbo foliar das folhas jovens.
  • 7. N: Cachos raquíticos, menor número de pencas; P: Frutos com menor teor de açúcar; K: Cachos raquíticos, frutos pequenos e finos, maturação irregular, polpa pouco saborosa;
  • 8. B: Deformações do cacho, poucos frutos e atrofiados. A sua falta pode levar ao empedramento da banana ‘Maçã’; Ca: Maturação irregular, frutos verdes junto com maduros, podridão dos frutos, pouco aroma e pouco açúcar. A sua falta pode ser uma das causas do empedramento da banana ‘Maçã’.
  • 9.
  • 10.  NC (T/HA)= (70-V1)CTC PRNT Bananeira AZUL O pH da solução fertilizante deve ser mantido entre 5,0 e 6,5.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Recomenda-se que a adubação seja feita de acordo com a análise do solo. Caso não seja realizada, poderão ser utilizados por cova, 10 a 15kg de esterco ou 0,5 a 1,0kg de torta de mamona.
  • 14. Na ausência de análise de solo recomenda-se utilizar anualmente por planta, 750g de sulfato de amônio, 500g de superfosfato simples e 300g de cloreto de potássio. Dividir a dose anual em três parcelas. 1ª aplicação : 30 a 45 dias pós-plantio (cobertura).
  • 15. As coberturas devem ser aplicadas inicialmente a 40cm da planta-mãe e posteriormente a 40cm dos filhotes. Após aplicação deve os adubos devem ser incorporados.
  • 16. As recomendações de calagem e adubação devem ser baseadas na análise química do solo, pois existe correlação entre os resultados analíticos e a resposta da cultura à calagem ou adubação, em condições de campo. A análise química do solo é uma ferramenta essencial na formulação de um bom programa de calagem e adubação