2. História do fogo
• O Fogo sempre fez
parte do nosso dia a
dia, mas ele se faz
presente desde antes
da nossa existência
O nosso planeta já foi uma
massa incandescente , que
passou por um processo de
resfriamento, até chegar a
forma que conhecemos
hoje
3. História do fogo
• Dessa forma o fogo existe desde
o inicio da formação da terra,
passando a coexistir com o homem
depois de seu aparecimento,
presume-se que os primeiros
contatos que o homem teve como o
fogo, foi através de manifestações
naturais como raios que provocam
grandes incêndio florestais
4. Os homens pegavam os pedaços de
madeiras incendiados e carregavam
até suas cavernas, e ali usavam o
fogo para se aquecerem e para
cozinhar seus alimentos
5. Com o passar do tempo o homem foi
aprendendo a dominar o fogo e a
produzi-lo através de fricção entre
gravetos ou de pedras com pedras .
Assim produzia faíscas até gerar
uma brasa e em fim chegando ao
fogo.
6. Com a evolução o homem veio adquirindo
conhecimento, e por volta do século XVIII chega-
se a conclusão que o fogo é uma reação
química e, portanto, são necessários pelo
menos três elementos que reajam entre si
surgindo o fogo
• Combustível
• Comburente
• Energia pela ignição
7. Combustível
É toda a substância capaz de queimar e alimentar a
combustão. É o elemento que serve de campo de
propagação ao fogo.
Os combustíveis podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, e
a grande maioria precisa passar pelo estado gasoso para,
então, produzir vapores inflamáveis capazes de se
combinar com o oxigênio. A velocidade da queima de um
combustível depende de sua capacidade de combinar com
oxigênio sob a ação do calor e da sua fragmentação (área
de contato com o oxigênio).
8. Comburente
É o elemento que ativa e da vida a combustão.
O mais comum é que o oxigênio desempenhe esse papel de
comburente. A atmosfera é composta por 21% de oxigênio,
78% de nitrogênio e 1% de outros gases. Em ambientes com
a composição normal do ar, a queima desenvolve-se com
velocidade e de maneira completa (notam-se chamas).
Contudo, a combustão consome o oxigênio do ar num
processo contínuo. Quando a porcentagem do oxigênio do ar
do ambiente passa de 21% para a faixa compreendida entre
16% e 8%, a queima torna-se mais lenta, notam-se brasas e
não mais chamas.
9. Energia para ignição
São todas as formas de energia
calorífica capaz de inflamar ou
provocar o aumento de temperatura
dos combustíveis, como por exemplo:
fósforo, tocha de balão, vela, fagulhas
de chaminé, centelha elétrica, atrito,
fricção, água na cal, etc..
10. Reação cadeia
É o resultado da junção dos outros
elementos, após essa junção começa
várias outras reações tornando o fogo
cada vez maior
11. FORMAS DE COMBUSTÃO
• COMBUSTÃO ATIVA OU VIVA
• COMBUSTÃO LENTA OU INCOMPLETA
• COMBUSTÃO INSTANTÂNEA ( EXPLOSÃO )
• COMBUSTÃO ESPONTÂNEA
12. COMBUSTÃO ATIVA
É aquela que se processa em ambiente rico em
oxigênio, nesta forma de combustão ocorre a produção
de chama (luze calor).
A porcentagem de oxigênio necessária para a
caracterização da combustão ativa ocorrera na faixa
compreendida entre 21% e 13 %.
13. COMBUSTÃO LENTA
É a que se processa em ambiente pobre em oxigênio
e resulta pequena produção de calor e sem
manifestação luminosa (chama).
A porcentagem do oxigênio ocorrera na faixa
compreendida entre 135 e 8 % de oxigênio
14. COMBUSTÃO INSTATÂNEA
É uma combustão rápida, que atinge altas temperaturas, ocorrendo grande
transformação de energia e que se caracteriza por violenta dilatação dos gases.
Esses gases por sua vez, exerce violenta pressão nas paredes que os confiam. A
combustão instantânea ocorre quando os gases misturados com o oxigênio do ar e
encontra-se uma porcentagem ideal, denominada FAIXA DE EXPLOSIVIDADE,
entram em contato com uma fonte de calor.
15. A faixa de explosividade compreende um limite
inferior de explosividade (LIE) e um limite superior de
explosividade (LSE)
Exemplos de faixa de explosividade de alguns
combustíveis:
COMBUSTÍVEIS LIE LSE
Acetileno -2,5% -81%
Álcool -3% -19%
Amônia -16% -25%
Éter -2% -48%
Hidrogênio -4% -75%
Obs.: os limites acima estão sujeitos a variações, de acordo com as suas modificações
16. COMBUSTÃO ESPONTÂNEA
São processos em que os corpos se inflamam sem concurso de uma chama ou
faísca de ignição. Em geral o combustível absorve o oxigênio do ar atmosférico e
se aquece de tal maneira que é ultrapassado o seu ponto de ignição e este corpo
vem se inflamar mesmo sem a presença de uma fonte externa de calor. Ocorrem
também casos de combustão espontânea que se condicionados a decomposição
interna do corpo.
Em ambos os casos, tratam-se de processos químicos, pois a estrutura do corpo
sofre alteração. Dessa forma, determinados materiais (ossada) tendem a se
fermentar em caso de longos armazenamentos e em determinadas condições.
Dessa fermentação da decomposição dos materiais, resulta o calor que faz o
combustível atingir o seu ponto de ignição.
18. TEORIA DO FOGO
Como vimos anteriormente, o fogo acontece
devido a uma reação química entre o
combustível, o comburente (oxigênio) e uma
energia de ativação (calor) que produz o
desprendimento de luz e calor intenso.
O fogo pode nos servir de forma
extraordinária, mas também pode ser um
elemento causador de destruição.
Extinguindo tudo por onde passa.
19. Para se evitar a destruição causada pelo fogo
descontrolado, devemos conhecer as técnicas de
prevenção, ou seja, as maneiras ou formas de evitar
que o fogo aconteça
20. Como passo primordial para a prevenção do
principio de incêndio, é importante que
apreendamos alguns conhecimentos básicos para
evitar o fogo
a) Conhecer as características do fogo
b) Conhecer as propriedades de risco dos materiais que temos na empresa.
c) Conhecer as principais fontes causadoras de incêndio
21. Contudo mesmo tomando todas
as providencias para
prevenirmos o fogo, ainda assim
corre-se o risco de que alguns
imprevisto dê inicio a um
incêndio.
Nessa hora devemos estar
preparados para realizar um
combate ao fogo.
E para realizar um combate
eficiente ao principio de
incêndio e evitar que o fogo
tome proporções catastróficas
faz-se necessário :
A. Saber determinar com rapidez e eficiência as
características do incêndio em questão, ou seja,
o tipo de classe de fogo
B. Conhecer os tipos de agentes extintores mais
eficientes no combate para cada classe do fogo em
questão
C. Saber manusear os equipamentos portáteis de
combate a incêndio.
22. METODOS DE PROPAGAÇÃO DO CALOR
A CONDUÇÃO é o método de transmissão de calor que
acontece nos meios sólidos. Ela ocorre no âmbito molecular,
ou seja o calor se propaga de molécula para molécula do
corpo através do movimento vibratório entre as moléculas .
23. CONVECÇÃO
É método de transmissão de calor que ocorre nos meios fluídicos,
líquidos ou gasosos, ou seja, a convecção acontece por meio da
formação de correntes ascendentes e decentes dentro da massa
fluídica, devido à diferença de densidade ocasionada pelo
aquecimento de parte desses meios fluídico.
Por exemplo: o ar quando aquecido, se torna mais leve e tende a
subir
24. IRRADIAÇÃO OU RADIAÇÃO
É método de transmissão de calor por meio de ondas
eletromagnéticas ou raios de energia calorifica que se
deslocam através do espaço
25. CLASSES DE INCÊNDIO
Segundo a NBR 12693/2010, os incêndios são
classificados em quatro classes diferente.
CLASSE A: É incêndio que acontece em materiais sólidos em
geral, ou seja em matérias que queimam em superfície e
profundidade.
CLASSE B: É o incêndio que acontece em líquidos e
combustíveis inflamáveis
CLASSE C: é incêndio que acontece em equipamentos elétricos
energizados .
CLASSE D: É o incêndio que ocorre em elementos pirofóricos,
ou seja, elementos metálicos capazes de entrar em
combustão pelo simples contato com o oxigênio do ar
atmosférico.
Obs. Todo equipamento elétrico desenergizado será considerado fogo classe A
27. Técnicas de prevenção de fogo
A principio temos três técnicas de prevenção e combate:
Prevenção e combate pela retirada do material combustível
Prevenção e combate pelo resfriamento da temperatura
Prevenção e combate isolamento do oxigênio
28. Prevenção e combate pela retirada do material combustível
Consiste na retirada do MATRIAL COMBUSTIVEL das proximidades da situação de risco,
isolando qualquer possibilidade de que ocorra reação em cadeia entre os três elementos
essências do fogo
29. Prevenção e combate pelo resfriamento da temperatura
Nesse caso, parte do principio de que jamais devemos deixar qualquer fonte de energia
(calor) em contato ou nas proximidades de um material combustível.
Ao baixar a temperatura do
material em combustão ( a
baixo do seu ponto de
combustão), este não será
mais capaz de produzir vapores
combustíveis suficiente para
manter o fogo
30. Prevenção e combate isolamento do oxigênio (comburente)
Conhecido como abafamento, esse método consiste em isolarmos o oxigênio dos gases
gerados pelo combustíveis. Com a retirada do oxigênio das proximidades do material
em combustão, o fogo se extinguira por falta de oxigênio.
Abaixo de uma concentração de 13%, o fogo não terá oxigênio suficiente para se
manter
31. AGENTES EXTINTORES
A escolha de um ou outro agente extintor a ser utilizado em determinada situação
de combate ao fogo decorre de uma analise criteriosa de fatores importantes. Os
agentes extintores, utilizados nos extintores portáteis de incêndio, são
substâncias capazes de eliminar um principio de incêndio, atuando sobre o fogo,
resfriando-o, abafando-o ou ambos simultaneamente. As substância mais comuns
são: água, espuma, pó químico e dióxido de carbono. Esses agentes extintores são
expelidos do extintor de incêndio por um agente propelente que, normalmente,
pode ser, ar comprimido, dióxido de carbono (CO2) ou nitrogênio (N2)
32. O agente extintor deve:
• Atingir o fogo, sem que o operador precise se aproximar
demasiadamente das labaredas
• Penetrar na base do fogo sendo mais eficaz
• Fazer uma nuvem protetora para resguardar a pessoa
que esta manuseando o extintor
33. ÁGUA
A água é o agente extintor mais
indicado para o fogo classe A, ou seja
todo e qualquer fogo em que o
material combustível queime em
superfície, profundidade e deixe
resíduos.
34. ESPUMA
A espuma é um agente extintor que pode ser
utilizado tanto m fogo de classe A, como
também em fogo de classe B, devido as suas
propriedades de abafamento e resfriamento.
35. PÓ QUÍMICO SECO
O pó químico seco é utilizado com grande eficiência para
combater fogo de classe B e classe C pois age por abafamento, ou
seja ele forma uma cortina de pó químico sobre a superfície,
expulsando o oxigênio da proximidade com o fogo.
O pó químico é muito bom para
extinguir fogo da classe C, mas quando
utilizado em locais onde existem
equipamentos eletrônicos energizado,
poderá ocasionar danos e ate mesmo
inutilizar os equipamentos que não
foram atingidos pelo fogo.
36. GÁS CARBÔNICO (CO2)
O gás carbônico é um gás inerte, ou
seja, ele não alimenta as chamas
como acontece com o oxigênio. Ele
age sobre o fogo expulsando o
oxigênio da proximidade das chamas,
atuando, nesse caso, por abafamento,
mas também opera na superfície do
material em combustão resfriando-o.
É indicado para o combate do fogo
classe B e da classe C
37. Todos esses extintores são chamados de
equipamentos portáteis de combate a incêndio. São
utilizados quando é necessário realizar uma rápida e
imediata intervenção de combate a um principio de
incêndio
38. Os equipamentos portáteis de combate a incêndio, desde a sua fabricação, carga,
recarga, manutenção e descarte deve seguir as diretrizes da ABNT .
Assim sendo, conforme as determinações da ABNT, todo extintor deve ter em seu bojo,
rótulos com as seguintes informações:
Classes de incêndio a que se destina
Recomendações de manutenção
Procedimentos de como utilizar o equipamento
Selo da ABNT com os seguintes dados:
• Data da recarga
• A data do vencimento do teste hidrostático
• Numero da identificação
39. INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E REACRGA DE EXTINTORES DE INCÊNDIO
A NBR 12962/1998, determina os parâmetros mínimos exigíveis de
inspeção, de manutenção e de recarga de extintores de incêndio.
Segundo a NBR 12962 a inspeção é um exame que se realiza no
extintor de incêndio para verificar se ele permanece em condições
de operação. A frequência dessa inspeção dependera de onde o
extintor estiver instalado, em ambientes mais agressivos, as
inspeções devem ser mais frequentes do que em locais menos
agressivos
40. MANUTENÇÃO
A manutenção é um serviço de caráter preventivo e ou corretivo, obrigatoriamente
realizado por empresa registrada junto ao Inmetro. Essa manutenção é realizada em
3 níveis:
Manutenção de 1º Nível - de caráter corretivo, geralmente efetuada na inspeção técnica e
geralmente no local onde o extintor está instalado, não sendo necessária a sua remoção
para a empresa registrada e que necessite apenas de limpeza, reaperto e ou substituição de
componentes não submetidos à pressão, colocação do quadro de instruções, quando
necessário, nos termos da legislação pertinente;
Manutenção de
41. MANUTENÇÃO
Manutenção de 2º Nível - de caráter preventivo e corretivo, requer execução de serviços
na empresa registrada. Requer a desmontagem completa do extintor, limpeza de todos os
componentes, inspeção das roscas e partes internas, realização de ensaios nos
componentes, execução de recarga e pressurização, colocação do anel, trava e lacre,
fixação do Selo de Identificação da Conformidade, da etiqueta de garantia e do quadro de
instruções;
Manutenção de 3º Nível - processo em que se aplica a revisão total do extintor de
incêndio, incluindo o ensaio hidrostático. A contar da data de fabricação ou da realização
do último ensaio hidrostático, a cada 5 anos o extintor deverá passar pela manutenção de
terceiro nível, ensaio hidrostático. Este intervalo de cinco anos deverá ser interrompido
caso não seja possível identificar quando se deu o último ensaio hidrostático, ou quando o
extintor for submetido a danos térmicos ou mecânicos, devendo passar imediatamente
pelo ensaio hidrostático.
42. PRAZOS
A primeira manutenção (extintores novos) de 2º Nível, desde que o extintor não tenha sido
utilizado e não esteja submetido a condições adversas ou severas, deverá ser executada
após 12 meses da data de sua fabricação, ou ao final da garantia dada pelo fabricante, o
que for maior.
Para os extintores usados a manutenção de 2º Nível deverá ocorrer a cada 12 meses,
contados a partir da última manutenção. Este intervalo poderá ser reduzido se estiver
submetido a condições severas ou adversas, ou ainda se for indicado por uma inspeção
técnica.
Para extintores de Dióxido de Carbono – CO2 e para cilindros para o gás expelente –
ampola, a inspeção técnica deverá ser realizada de 6 em 6 meses.
Ficando a critério e responsabilidade da empresa de manutenção a realização da recarga a
cada 12 meses, respeitando o prazo máximo de 5 (cinco) anos para a recarga, atendendo
também os demais critérios definidos no RTQ ( Exceção para os extintores de Dióxido de
Carbono CO2 quando a empresa optar por revalidar a manutenção que neste caso trocará
somente a etiqueta de garantia do serviço)
43. PRAZOS
O extintor de incêndio que passou por manutenção apresenta um anel de plástico entre a
válvula e o cilindro, com identificação da empresa que realizou a manutenção, e o ano em
que o serviço foi realizado.
A cor do anel de plástico é definida pela Portaria 412/11 do Inmetro, assim definida para os
períodos:
AMARELO – até 30/12/2012
VERDE - 01/01/2013 a 30/12/2013
BRANCO - 01/01/2014 a 30/12/2014
AZUL - 01/01/2015 a 30/12/2015
PRETO - 01/01/2016 a 30/12/2016
ALARANJADA - 01/01/2017 a 30/12/2017
PÚRPURA - 01/01/2018 a 30/12/2018
OBS.: Todos os extintores que passarem por manutenção de 2º ou 3º níveis deverão
obrigatoriamente ter seus anéis trocados, prova de que os mesmos foram abertos
44. As inspeções consistem basicamente, em uma verificação visual na qual o individuo responsável
pela inspeção devera considerar alguns itens:
O acesso ao extintor devera estar sempre desobstruído e livre de obstáculos
Verificar se existe algum indicio de vazamento do agente extintor (água ou pó químico)
observando sempre o chão próximo ao extintor
Os extintores de gás carbônico devem ser pesados de tempo em tempo segundo sua carga
nominal . Não devera estar com o peso menor de 10% da sua carga nominal, caso isso
aconteça ele devera ser mandado para manutenção e recarga
Verificar danos ao casco do extintor devido a quedas e a batidas que possam ter ocorrido de
forma acidental ou não.
Verificar indícios de corrosão eterna no casco do extintor
Falta de algum elemento como o lacre, rotulo com instruções de utilização e manutenção,
selo da ABNT, indicativo com o prazo de validade, prazo do teste de hidrostático
Verificar a pressão externa nos manômetros quando existirem
Verificar peças frouxas ou quebradas, entupimento de bicos ou mangueiras
46. NORMAS DE COMBATE A INCÊNDIO
As disposições complementares sobre as normas de combate são de
responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Essas disposições encontram fundamentação no artigo 200, inciso V,
da consolidação das leis do trabalho (CLT) de 1943
47. Assim sendo, as empresas devem se adequar as determinações que são
prevista em leis e em normas. É importante que os técnicos em segurança do
trabalho conheçam as leis e as normas que determinam os procedimentos a
serem adotados no planejamento e na execução de projetos de distribuição
de extintores, bem como as que determinam as disposições a serem seguidas
na elaboração de planos de evacuação dos locais de trabalho .
• NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS *
• NBR 12693 – SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO*
• NBR 14276 – BRIGADA DE INCÊNDIO – REQUISITOS
• NBR 17240 – SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO
• INSTRUÇÕES NORMATIVAS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
• CODIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO
• LEIS ESTADUAIS
Obs. * itens que serão abordados
48. NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em
conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.
O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:
a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.
2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente
e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais
possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de
emergência.
3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente
assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a
direção da saída.
4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa
durante a jornada de trabalho.
5 As saídas de emergência.
49. NBR 12693 – SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO
Tem como objetivo principal determinar as condições mínimas exigíveis para a
realização de projetos e instalações de sistemas de proteção por extintores portáteis
de incêndio e/ou sobre rodas . Além das determinações mínimas exigíveis aponta,
também, alguns conceitos importantes para sua interpretação, tais como : a
distância máxima em metros que o extintor poderá ser carregado do ponto de onde
esta fixado ate qualquer outro ponto da área de proteção deste extintor.
50. Faz parte de um projeto e da instalação de sistemas de proteção contra incêndio:
Determinação do grau de risco de incêndio da empresa
Determinação da quantidade de equipamentos necessário, conforme o risco de incêndio
Distribuição dos equipamentos pela área da empresa, conforme a classe do fogo
Instalação dos equipamentos de combate nas respectivas área da empresa
Sinalização dos locais onde serão fixados os equipamentos de combate ao fogo
Montagem da brigada de incêndio
Elaboração de um plano de abandono de área
Sistema de iluminação de emergência
Sistema de alarme de emergência
51. INSTRUÇÃO NORMATIVA DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
O Comando do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), no uso das
atribuições legais que lhe confere o inciso II do artigo 108 da Constituição Estadual, e
ainda o que dispõe a Lei 16.157/2013 e o Decreto 1.957/2013, considerando as
necessidades de adequação e atualização de prescrições normativas, face evoluções
tecnológicas e científicas, apresenta um total de 34 instruções normativas sendo
revogadas as seguintes IN’s : IN-14, IN-19, IN-23
Como exemplo usaremos a IN 06 - SISTEMA PREVENTIVO POR EXTINTORES, assunto este
abordado até aqui.
52. INSTRUÇÃO NORMATIVA
( IN 06 / CBMSC)
Esta Instrução Normativa tem como objetivo estabelecer e padronizar critérios de
concepção, dimensionamento e padrão mínimo de apresentação de projetos de
segurança contra incêndios do sistema de Proteção por Extintores, dos processos
analisados e fiscalizados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina –
CBMSC
As Referências utilizadas para elaboração desta IN são:
I - ABNT NBR 15808:2010 – Extintores de Incêndio Portáteis;
II - ABNT NBR 15809:2011 – Extintores de Incêndio sobre rodas;
III - ABNT NBR 12693:1993 – Sistema de proteção por extintores de incêndio.
53. INSTRUÇÃO NORMATIVA
( IN 06 / CBMSC)
A IN 06 é muito ampla e trata de toda área de preventiva por extintores, citando
novamente as classes de incêndio, agentes extintores e outros assuntos já
expostos até aqui, por esse motivo citaremos:
• CAMINHAMENTO
• SINALIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DOS EXTINTORES
• FIXAÇÃO E PROTEÇÃO DOS EXTINTORES
• QUANTIDADE MINIMA DE EXTINTORES
54. IN 06 – CAMINHAMENTO
Os extintores devem ser dispostos de maneira equidistante e
distribuídos de forma a cobrir a área do risco (classe de risco de
incêndio), de modo que o operador percorra, do extintor até o ponto
mais afastado, um caminhamento máximo de:
Cada Unidade Extintora protege uma área máxima
de:
I - risco Leve - 500m²;
II - riscos Médio e Elevado - 250m².
I - risco Leve - 20m
II - risco Médio - 15m
III - risco Elevado - 10m
O caminhamento será medido através dos acessos e áreas para circulação, considerando-se todos os
desvios, inclusive de obstáculos.
55. IN 06 - SINALIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DOS EXTINTORES
( da localização)
A localização e a sinalização dos extintores obedecerão aos seguintes requisitos:
I - a probabilidade do fogo bloquear o seu acesso ser a menor possível
II - boa visibilidade e acesso desimpedido
III - sua localização não será permitida nas escadas (junto aos degraus) e nem em
seus patamares
56. IN 06 - SINALIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DOS EXTINTORES
( da sinalização)
Com exceção das edificações residenciais multifamiliar ou quando os extintores forem
instalados no hall de circulação comum, deverão possuir as seguintes sinalizações:
I - sobre os aparelhos, seta ou círculo vermelho com bordas em amarelo, e quando a
visão for lateral deverá ser em forma de prisma
II - sobre os extintores, quando instalados em colunas, faixa vermelha com bordas em
amarelo, e a letra “E” em negrito, em todas as faces da coluna
III - com exceção das edificações residenciais multifamiliares, deverá ser instalado
sob o extintor, a 20cm da base do extintor, círculo com a inscrição em negrito
“PROIBIDO DEPOSITAR MATERIAL”, nas seguintes cores:
a) Branco com bordas em vermelho;
b) Vermelho com bordas em amarelo;
c) Amarelo com bordas em vermelho.
57. Nas edificações industriais, depósitos, garagens, galpões, postos de
reabastecimento de combustíveis, oficinas e similares, sob o extintor, no
piso acabado, deverá ser pintado um quadrado com 1m de lado, sendo 10cm
de bordas, nas seguintes cores:
a) Quadrado Vermelho com borda em amarelo
b) Quadrado Vermelho com borda em branco
c) Quadrado Amarelo com borda em vermelho.
IN 06 - SINALIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DOS EXTINTORES
( da sinalização)
58. IN 06 - SINALIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DOS EXTINTORES
( da sinalização)
59. IN 06 - SINALIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DOS EXTINTORES
( da sinalização)
60. IN 06 - SINALIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DOS EXTINTORES
( da sinalização)
61. IN 06 – FIXAÇÃO
Os extintores portáteis deverão ser afixados de maneira que:
I - nenhuma de suas partes fique acima de 1,7m do piso acabado e nem abaixo de
1m
II - a fixação do aparelho deverá ser instalada com previsão de suportar 2,5 vezes o
peso total do aparelho a ser instalado.
Nos casos onde a fixação em paredes seja prejudicada, em virtude de serem
construídas em materiais mecanicamente não resistentes, os extintores portáteis
poderão ser locados em suporte sobre o piso, instalado com a parte inferior, no
mínimo, a 20cm do piso acabado, de modo que a visibilidade e acesso não fiquem
prejudicados.
62. IN 06 - PRTEÇÃO
Os extintores nas áreas descobertas ou sem vigilância poderão ser instalados em
nichos ou abrigos de latão ou fibra de vidro, pintados em vermelho com a porta
em vidro com espessura máxima de 3mm, em moldura fixa com dispositivo de
abertura para manutenção e deverão ter afixados na porta instruções orientando
como utilizar o equipamento.
63. IN 06 QUANTIDADE MÍNIMA DE EXTINTORES
Em edificações com mais de um pavimento, são exigidas no mínimo dois
extintores de incêndio para cada pavimento, mesmo que em área inferior ao
exigido para uma capacidade extintora.
Permite-se a existência de apenas um extintor de incêndio nas edificações
residenciais privativas com uma “unidade residencial” por pavimento e nos jiraus,
mezaninos, galerias ou riscos isolados, quando a área for inferior a 50m².
Edificações comerciais com área inferior a 50m², ou com o carga de fogo inferior a
25Kg/m² ficam isentas da exigência da proteção por extintor.
64. IN 06 QUANTIDADE MÍNIMA DE EXTINTORES
Quando a edificação for comercial (mercantil e/ou escritório), possuindo lojas
independentes e onde a porta principal não der acesso à circulação comum da
edificação, onde estiver instalado o sistema de segurança contra incêndio, para cada
loja ou sala deverá ser previsto, no mínimo, um extintor de incêndio.
Para áreas superiores a 400m2 , com risco de incêndio Elevado é obrigatório o
emprego de extintores sob-rodas (carretas)
Para postos de reabastecimento de combustíveis é obrigatória a instalação de no
mínimo um extintor por bomba de abastecimento.
66. Composição da brigada de combate a
incêndio
A ABNT elaborou a NBR 14276/2006 – Brigada de incêndio –
Para determinar os requisitos mínimos para a composição, formação e a
reciclagem de brigada de incêndio, visando assim, preservar o patrimônio físico
da empresa e principalmente as vidas dos trabalhadores. Além disso, orienta na
adoção de procedimentos que reduzam ao máximo as consequências sociais que
possam advir de uma situação de descontrole em relação ao fogo.
A brigada de combate a incêndio é formada por um grupo de pessoas
(trabalhadores da empresa) treinadas para atuar na prevenção em operação de
salvamento e/ou no combate a principio de incêndio .
67. Na composição da brigada de incêndio, é importante que seja levada
em consideração a participação de representantes de todos os setores
da empresa. Toda brigada de incêndio deve ter um responsável
(coordenador geral) que responda pela coordenação e pela execução
das ações e planos de emergência idealizados para toda empresa. o
coordenador geral deve contar com alguns auxiliares, se assim, julgar
necessário. Esses auxiliares devem ser brigadistas e devem responder
pelas coordenação e pela execução das ações de emergência de um
determinado setor da empresa, reportando-se ao coordenador geral
68. O coordenador geral da brigada de incêndio é autoridade máxima na empresa
em situação de emergência. Portanto deve ser uma pessoa com capacidade de
liderança e que tenha influência nos escalões mais elevados. Será sobre o
comando e supervisão dele que será montada a brigada de incêndio, bem como
os planos de emergência.
Para que o coordenador geral possa montar a brigada de incêndio e os planos de
emergência, ele necessita conhecer claramente:
a) As atribuições da brigada de incêndio
b) Os requisitos básicos para escolha dos brigadistas
c) O numero e pessoas necessário na brigada de incêndio
d) O organograma da brigada de incêndio
e) O treinamento e a reciclagem da brigada de incêndio
69. Atribuições da brigada de combate a incêndio
As pessoas selecionadas para compor a brigada de incêndio devem conhecer muito bem as
suas atribuições e suas obrigações, pois delas depende o êxito das ações que serão realizadas
na prevenção e no combate ao incêndio.
As atribuições de uma brigada de incêndio são:
a) Atuar na prevenção
• Conhecer, muito bem, o plano de emergência
• Saber avaliar os riscos existentes
• Elaborar relatórios das irregularidades encontradas
• Inspecionar os equipamentos de combate a incêndio
• Inspecionar as rotas de fuga
• Orientar as pessoas
• Participar dos treinamentos
b)atuar, de acordo com sua atribuição, no plano de emergenci, quando necessário
70. Requisito básico para ser brigadista :
Os requisitos básicos são:
a) Permanecer na empresa durante o seu turno de trabalho
b) Possuir boa condição física e boa saúde
c) Possuir bom conhecimento das instalações
d) Ter mais de 18 anos
e) Ser alfabetizado
As pessoas escolhidas devem passar pelo curso de brigadista e concluir o mesmo, com
aproveitamento mínimo de 70% (tanto na avaliação teórica quanto na avaliação
pratica ). E recebera o certificado expedido pelo instrutor de incêndio e de primeiro
socorros, com validade de 12 meses.
71. Determinação do número de brigadista
A brigada de incêndio devera ser montada de acordo as necessidades da empresa e
deve, seguir os critérios determinados na NBR 14276/2006 considerando:
1. O numero da população fixa
2. A classe de ocupação (divisão de ocupação)
3. O grau de risco de incêndio
Numero de pessoas da população fixa : faz parte da população fixa, todo
trabalhador que permanece regularmente na empresa, considerando-se os turnos de
trabalho.
Classe de ocupação : a classe de ocupação é determinada segundo
enquadramento da empresa
72. Grau de risco do incêndio
O grau de risco de incêndio é determinado conforme o anexo C da NBR14276 ou
segundo a NBR 12693. esse anexo tem como objetivo estabelecer valores
característicos para a carga de incêndio das instalações ou áreas de risco, de
acordo com a classe de ocupação; o grau de risco de uma empresa é medida pelo
nível do fogo e pelos prováveis danos que poderá resultar se acontecer um
incêndio. Dentre esses riscos estão a possibilidade de perdas humanas, os danos
ambientais, materiais e ou econômicos.
Segundo a NBR 14276 uma empresa é classificada como risco:
• ALTO – empresa com carga de incêndio acima de 1200 MJ/m2
• MÉDIO – empresa com carga de incêndio entre 300 e 1200 MJ/m2
• BAIXO - empresa com carga de incêndio até 300 MJ/m2
Obs. MJ/m2 – mega joule por metro quadrado
73. Organograma da brigada de incêndio
A elaboração do organograma da brigada de incêndio é de responsabilidade do
coordenador geral da brigada que deve levar em consideração :
• O numero de edificações
• O numero de pessoas que irão fazer parte da brigada de incêndio
• O numero de setores da empresa
Quando ocorrer a elaboração do estatuto da brigada de incêndio, devera constar o
nome do coordenador geral da brigada de incêndio e neste mesmo estatuto, devera,
estar previsto um substituto para o cargo. O substituto assumira o posto no caso de
eventuais impedimentos do coordenador geral.
74. A NBR 14276 apresenta algumas sugestões de organogramas
para formação da brigada de incêndio:
a) Empresa com uma edificação, três pavimentos e três brigadistas por
pavimento;
75. b) Empresa com duas edificações: a primeira com três pavimentos
e dois brigadistas por pavimento e a segunda com um pavimento e
quatro brigadistas por pavimento
76. c) Empresa com duas edificações, com três turnos de trabalho
e três brigadistas por edificação.
77. JOGO DOS 9 ERROS
Identifique quais são as 9 erros