SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  21
Professor Edley
www.professoredley.com.br
A Batalha do Avaí (1872-1877), óleo sobre tela de Pedro Américo (1843-1905),
representa um momento decisivo da Guerra do Paraguai.
A Crise do Segundo Reinado
Até recentemente, o fim da escravidão era comemorado no dia 13 de maio, já que
nesse dia, em 1888, foi assinada a Lei Áurea, que aboliu oficialmente o trabalho
escravo.
A reação do movimento negro foi reconhecida como legítima pelo povo brasileiro, e assim,
em janeiro de 2003, foi estabelecido o dia 20 de novembro, como Dia Nacional da
Consciência Negra, data que faz alusão à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
Entretanto, a data não era aceita pelo movimento negro, já que a comemoração dava a
impressão de que a Lei Áurea havia sido um presente dado pelo governo aos escravos, além
de deixar de lado a luta de milhares de pessoas, brancas e negras, contra a violência e a
escravidão.
A Crise do Segundo Reinado
Essa questão deu origem ao considerado maior conflito da América do Sul, a Guerra do
Paraguai, que se estendeu de 1864 a 1870, deixando dezenas de milhares de mortos e
abalando as estruturas do Império Brasileiro.
Apesar disso, não conseguiu desviar o foco dos diplomatas e homens públicos brasileiros: a
demarcação das fronteiras do sul do país.
Com o intuito de restabelecer a ordem política e social do Brasil, abalada durante o Período
Regencial e o início do Segundo Reinado, dom Pedro II promoveu algumas mudanças
políticas.
Um Foco de Problemas
O Paraguai apoiava o governo do presidente uruguaio, que foi deposto com a ajuda do Brasil.
O Paraguai não aceitava a intervenção brasileira nos assuntos internos do Uruguai.
Em agosto de 1864, tropas brasileiras invadiram o Uruguai com o objetivo de derrubar o
governo vigente e ajudar a oposição a tomar o poder.
Além dessa questão, tanto o Brasil quanto a Argentina procuravam influenciar a política
interna do Uruguai.
Em meados do século XIX, Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – que haviam conquistado a
independência havia poucas décadas – ainda não tinham definido suas fronteiras e temiam
que apenas um deles pudesse controlar a navegação dos rios Paraná e Prata e o estuário do
rio da Prata – regiões importantes para o escoamento dos produtos destinados à exportação.
A Guerra do Paraguai
Como resposta à intervenção brasileira na política uruguaia,
o governo paraguaio declarou guerra ao Brasil em dezembro de 1864, invadindo assim as
terras de Mato Grosso.
A Guerra do Paraguai
Em janeiro de 1865, o governo paraguaio solicitou autorização à Argentina para
que suas tropas cruzassem o território argentino rumo ao Uruguai com o objetivo
de restabelecer o poder do governo deposto.
A guerra envolveu os quatro países (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) em um longo e
sangrento conflito, que levou homens, mulheres e crianças à morte, numa lenta
conquista de posições que ocupava povoados e cidades inteiros.
Diante desses fatos, o governo brasileiro firmou acordo com os governos da Argentina e
do Uruguai, num documento conhecido como Tratado da Tríplice Aliança, que tinha
como objetivo tirar o poder de Solano López (presidente do Paraguai) e proteger o livre
acesso dos três países à região disputada.
Os argentinos negaram o pedido, o que levou o Paraguai a declarar
guerra à Argentina.
A Tríplice Aliança
Os acampamentos militares
tinham problemas sanitários e
os soldados estavam
subnutridos, tendo sido
assolados por epidemias de
cólera e varíola, o que
contribuiu para tornar a guerra
cada vez mais impopular entre a
população brasileira,
provocando muitas críticas em
relação ao governo imperial.
Charge de Ângelo Agostini representa o general Francisco Solano López se divertindo ao fotografar acampamento do
exército brasileiro. O presidente paraguaio e seus oficiais consideravam as tropas brasileiras inferiores ao seu exército,
segundo jornais paraguaios da época.
Críticas ao Governo Imperial
O Paraguai saiu da guerra arrasado, com suas cidades e economia destruídas, a população
masculina dizimada e a perda de parte de seu território para os adversários.
No Brasil, estima-se que pelo menos
30 mil soldados tenham morrido e a
economia brasileira se enfraqueceu
por conta dos altos custos da guerra.
A única consequência
boa para o Brasil foi o
fortalecimento do Exército, que a
partir de então se tornou uma força
política importante para o império.
A Guerra do Paraguai só terminou em 1870, quando as tropas aliadas conseguiram cercar e
matar Solano López.
Esta fotografia, de cerca de 1867, mostra uma família paraguaia. Na
imagem, estão retratadas apenas mulheres e crianças, pois os homens em
sua quase totalidade haviam sido convocados pelo exército paraguaio.
As Conseqüências da Guerra
Com o início da Guerra do Paraguai,
visando aumentar o efetivo do Exército,
o governo criou uma força especial
denominada Voluntários da Pátria, que
recebia homens que se alistassem,
aparentemente, por vontade própria;
entretanto, na prática, muitos jovens
eram recrutados à força.
Até a Guerra do Paraguai, as Forças
Armadas eram compostas de cerca de 18
mil militares despreparados e com pouco
armamento – até então, os negros não
podiam fazer parte do Exército.
Quem fazia parte do Exército Brasileiro?
Os Voluntários da Pátria reuniam pessoas de diferentes origens: pobres, classe
média urbana e negros livres, já que os membros da elite evitavam se alistar,
preferindo pagar para que outra pessoa fosse em seu lugar, o que era permitido na
época.
A maior parte dos soldados mobilizados pelo Exército brasileiro na Guerra do Paraguai, era
composta de negros e mestiços, supondo-se que alguns tenham se alistado em troca da
liberdade.
Além disso, em 1866, foi aprovada uma lei que concedia a liberdade aos escravos dispostos a
lutar na guerra. Assim, muitos deles se alistaram e partiram para o campo de batalha, numa
medida que fez com que o Exército brasileiro passasse a contar com cerca de 139 mil
combatentes.
Além dos Voluntários da Pátria, o governo incorporou ao Exército a Guarda Nacional, que era
formada por civis e não tinha nem a mesma disciplina nem a mesma organização do Exército.
Quem fazia parte do Exército Brasileiro?
Indígenas de algumas etnias também
participaram da guerra. Terenas, Guarás,
Kadiwéus, Bororos e Kayapós trabalhavam
abrindo trilhas na mata, fazendo
reconhecimento do território e protegendo
as fronteiras.
Soldados da etnia Terena e
Kadiwéu durante a Guerra do
Paraguai.
Mulheres também participaram da guerra
fabricando munição, cuidando dos feridos e
preparando a comida dos soldados. Em alguns
casos elas também iam para o campo de
batalha.
Quem fazia parte do Exército Brasileiro?
Por outro lado, os cativos eram a
principal mão de obra nas lavouras
cafeicultoras, o que colocou o governo
em posição de impasse, já que o fim
da escravidão representaria a perda
do apoio político dos produtores de
café.
Ilustração de Ângelo Agostini (publicada na revista A Vida Fluminense,
Rio de Janeiro) que representa o desfile e a festa na chegada dos
soldados brasileiros vindos do Paraguai em 1870, após a guerra.
Durante a Guerra do Paraguai, negros e
brancos lutaram em torno do mesmo
ideal, o que, ao fim do conflito, levou ao
questionamento por parte dos soldados
brancos, da manutenção do sistema
escravista.
A Campanha Abolicionista
A Inglaterra era a principal crítica da manutenção do sistema escravista
no Brasil.
Os fazendeiros da região Sudeste passaram a comprar cativos de outras regiões, em especial
do nordeste, estimando-se que, num período de 35 anos, cerca de 300 mil escravos do
nordeste tenham sido vendidos para produtores agrícolas do sudeste.
Com a aprovação da Lei Eusébio de Queirós, houve um aumento do comércio de escravos
entre as regiões do Brasil.
Além do argumento humanitário, os ingleses buscavam o aumento do mercado consumidor
para suas mercadorias. Dessa forma, defendiam a ideia de que os fazendeiros deveriam
investir em maquinário, e não em mais escravos.
Os Interesses da Inglaterra
O surgimento de associações abolicionistas em todo o
país, somado à pressão inglesa pelo fim do sistema
escravista, deram início à Campanha abolicionista.
Na segunda metade do século XIX, as formas de luta
se intensificaram e muitos escravos conseguiram,
assim, escapar de seus senhores e se emancipar.
Os escravos buscavam, por meio de reivindicações
judiciais, fugas e motins, resistir à sua condição e
conseguir a liberdade.
Primeira página de exemplar do jornal abolicionista O
Amigo do Escravo, que circulou no Rio de Janeiro em
1883.
Finalmente, é Abolida a Escravidão
Após longos e polêmicos debates, em 28 de setembro de 1871, a Assembleia Geral
(que reunia a Câmara dos Deputados e o Senado) aprovou a Lei do Ventre Livre, que
estabelecia que os filhos de escravos que nascessem a partir daquela data seriam
considerados livres.
Na prática, a lei era mais uma forma de o governo ganhar tempo e não se desgastar junto aos
proprietários de escravos.
Entretanto, havia uma condição: essas crianças permaneceriam sob os cuidados do senhor
até os 8 anos de idade – após esse período, o proprietário poderia doar a criança ao governo
em troca de uma indenização ou permanecer com ela até que completasse 21 anos. Por todo
esse tempo, ela trabalharia para o proprietário.
Finalmente, é Abolida a Escravidão
• A partir da década de 1880, a Campanha
abolicionista foi às ruas, unindo pessoas das
mais variadas classes sociais num movimento
que ganhava grandes proporções;
Representação do político e escritor Joaquim Nabuco (1849-1910), líder antiescravista, em
caricatura de Pereira Neto para o jornal O Mequetrefe, de 1881. Na charge, o também diplomata
faz campanha eleitoral em que apregoa suas ideias de emancipação dos escravos.
• No Ceará, um grupo de jangadeiros se
recusou a transportar escravos para os
navios que os levariam a outras regiões do
país.
• Em diversas regiões do Brasil surgiu todo tipo de
organização abolicionista, entre as quais, podemos
destacar jornais e charges pró-abolição;
Finalmente, é Abolida a Escravidão
Em 1885, tentando não desagradar nem aos grandes fazendeiros nem aos abolicionistas, o
governo aprovou a Lei dos Sexagenários, que concedia a liberdade a todos os escravos com
mais de 60 anos.
Cerca de 720 mil escravos foram libertados.
Assim, em 13 de maio de 1888, o governo aprovou a Lei Áurea, pela qual era abolida a
escravidão no Brasil.
Nesse contexto, poucos ainda defendiam a escravidão, tendo em vista que até nas fazendas
de café, já se procurava outra alternativa para substituir a mão de obra escrava: os imigrantes.
A Lei dos Sexagenários também não produziu os efeitos desejados, já que poucos escravos
chegavam aos 60 anos causa dos longos anos de trabalho pesado a que eram submetidos.
Finalmente, é Abolida a Escravidão
Com a Lei Áurea, muitos fazendeiros que ainda apoiavam o governo de dom Pedro II
passaram a fazer oposição a ele, o que fez com que o governo imperial ficasse cada
vez mais isolado, até que, em 1889, o imperador foi deposto por militares, que
implantaram a República no Brasil.
Festa diante da Câmara Municipal da
cidade de Penedo (AL) logo após a
notícia da Lei da Abolição, 1888.
Finalmente, é Abolida a Escravidão
Referência Bibliográfica
Projeto Teláris: História / Gislane Campos de Azevedo,
Reinaldo Seriacopi. – 1ª Edição – São Paulo: Ática, 2012.
Professor Edley
www.professoredley.com.br

Contenu connexe

Tendances

Guerra Do Paraguai
Guerra Do ParaguaiGuerra Do Paraguai
Guerra Do Paraguaiecsette
 
Guerra do Paraguai
Guerra do Paraguai Guerra do Paraguai
Guerra do Paraguai edsonfgodoy
 
Consequencias guerra do parguai
Consequencias guerra do parguaiConsequencias guerra do parguai
Consequencias guerra do parguailuizgomesdo
 
Guerra do paraguai prof edson
Guerra do paraguai prof edsonGuerra do paraguai prof edson
Guerra do paraguai prof edsonEdson Godoy
 
História Regional - A guerra do Paraguai
História Regional - A guerra do ParaguaiHistória Regional - A guerra do Paraguai
História Regional - A guerra do Paraguaidantasmestre
 
Trabalho de História
Trabalho de HistóriaTrabalho de História
Trabalho de Históriakbastos2014
 
Lab info guerra do paraguai
Lab info guerra do paraguaiLab info guerra do paraguai
Lab info guerra do paraguaiDelziene Jesus
 
Guerra do paraguai flamarion barreto
Guerra do paraguai flamarion barretoGuerra do paraguai flamarion barreto
Guerra do paraguai flamarion barretoSaulo Barreto
 
Questão Christie
Questão ChristieQuestão Christie
Questão ChristieAndre Luiz
 
História do Mato Grosso do Sul - Guerra do Paraguai (La Gran Guerra). Prof. M...
História do Mato Grosso do Sul - Guerra do Paraguai (La Gran Guerra). Prof. M...História do Mato Grosso do Sul - Guerra do Paraguai (La Gran Guerra). Prof. M...
História do Mato Grosso do Sul - Guerra do Paraguai (La Gran Guerra). Prof. M...Marco Aurélio Gondim
 
Política externa - 2º reinado
Política externa   - 2º reinadoPolítica externa   - 2º reinado
Política externa - 2º reinadoAuxiliadora
 
GUERRA DO CONTESTADO 1 aula
GUERRA DO CONTESTADO 1 aulaGUERRA DO CONTESTADO 1 aula
GUERRA DO CONTESTADO 1 aulaMarcus Matozo
 
Politica externa no segundo reinado g paraguai
Politica externa no segundo reinado g paraguaiPolitica externa no segundo reinado g paraguai
Politica externa no segundo reinado g paraguaiAdriana Gomes Messias
 
Plano de aula autoria de objeto de
Plano de aula   autoria de objeto dePlano de aula   autoria de objeto de
Plano de aula autoria de objeto deSemone
 

Tendances (20)

A guerra do paraguai
A guerra  do paraguaiA guerra  do paraguai
A guerra do paraguai
 
Guerra Do Paraguai
Guerra Do ParaguaiGuerra Do Paraguai
Guerra Do Paraguai
 
Guerra do Paraguai
Guerra do Paraguai Guerra do Paraguai
Guerra do Paraguai
 
Consequencias guerra do parguai
Consequencias guerra do parguaiConsequencias guerra do parguai
Consequencias guerra do parguai
 
Guerra do paraguai prof edson
Guerra do paraguai prof edsonGuerra do paraguai prof edson
Guerra do paraguai prof edson
 
História Regional - A guerra do Paraguai
História Regional - A guerra do ParaguaiHistória Regional - A guerra do Paraguai
História Regional - A guerra do Paraguai
 
Guerra da triplice aliança
Guerra da triplice aliançaGuerra da triplice aliança
Guerra da triplice aliança
 
Trabalho de História
Trabalho de HistóriaTrabalho de História
Trabalho de História
 
Lab info guerra do paraguai
Lab info guerra do paraguaiLab info guerra do paraguai
Lab info guerra do paraguai
 
Guerra do paraguai flamarion barreto
Guerra do paraguai flamarion barretoGuerra do paraguai flamarion barreto
Guerra do paraguai flamarion barreto
 
Guerra do Paraguai
Guerra do ParaguaiGuerra do Paraguai
Guerra do Paraguai
 
Questão Christie
Questão ChristieQuestão Christie
Questão Christie
 
História do Mato Grosso do Sul - Guerra do Paraguai (La Gran Guerra). Prof. M...
História do Mato Grosso do Sul - Guerra do Paraguai (La Gran Guerra). Prof. M...História do Mato Grosso do Sul - Guerra do Paraguai (La Gran Guerra). Prof. M...
História do Mato Grosso do Sul - Guerra do Paraguai (La Gran Guerra). Prof. M...
 
Guerra do Paraguai
Guerra do ParaguaiGuerra do Paraguai
Guerra do Paraguai
 
Política externa - 2º reinado
Política externa   - 2º reinadoPolítica externa   - 2º reinado
Política externa - 2º reinado
 
GUERRA DO CONTESTADO 1 aula
GUERRA DO CONTESTADO 1 aulaGUERRA DO CONTESTADO 1 aula
GUERRA DO CONTESTADO 1 aula
 
Revolta no contestado
Revolta no contestado Revolta no contestado
Revolta no contestado
 
Politica externa no segundo reinado g paraguai
Politica externa no segundo reinado g paraguaiPolitica externa no segundo reinado g paraguai
Politica externa no segundo reinado g paraguai
 
Plano de aula autoria de objeto de
Plano de aula   autoria de objeto dePlano de aula   autoria de objeto de
Plano de aula autoria de objeto de
 
Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestado
 

En vedette

Brasil - Segundo Reinado
Brasil - Segundo ReinadoBrasil - Segundo Reinado
Brasil - Segundo ReinadoJosé Levy
 
Segundo Reinado - Crises
Segundo Reinado - CrisesSegundo Reinado - Crises
Segundo Reinado - Crisescarlosbidu
 
O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)Edenilson Morais
 
História indígena e o povo terena em ms
História indígena e o povo terena em msHistória indígena e o povo terena em ms
História indígena e o povo terena em msMarinaMarcos
 
Movimento abolicionista
Movimento abolicionistaMovimento abolicionista
Movimento abolicionistaFilllipe
 
Aula 3 a formação dos estados nacionais
Aula 3   a formação dos estados nacionaisAula 3   a formação dos estados nacionais
Aula 3 a formação dos estados nacionaisprofnelton
 
A proclamação da república no brasil
A proclamação da república no brasilA proclamação da república no brasil
A proclamação da república no brasilLucas Degiovani
 
A Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisA Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisDouglas Barraqui
 
A primeira guerra mundial slides
A primeira guerra mundial   slidesA primeira guerra mundial   slides
A primeira guerra mundial slidesJuliana_hst
 
1ª guerra mundial (1914 1918)
1ª guerra mundial (1914 1918)1ª guerra mundial (1914 1918)
1ª guerra mundial (1914 1918)Valéria Shoujofan
 
GUERRA DO PARAGUAI 1864-1870
GUERRA DO PARAGUAI 1864-1870GUERRA DO PARAGUAI 1864-1870
GUERRA DO PARAGUAI 1864-1870Isabel Aguiar
 

En vedette (15)

Brasil - Segundo Reinado
Brasil - Segundo ReinadoBrasil - Segundo Reinado
Brasil - Segundo Reinado
 
Segundo Reinado 1840 - 1889
Segundo Reinado 1840 - 1889Segundo Reinado 1840 - 1889
Segundo Reinado 1840 - 1889
 
Segundo Reinado - Crises
Segundo Reinado - CrisesSegundo Reinado - Crises
Segundo Reinado - Crises
 
O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)
 
Paraguai
ParaguaiParaguai
Paraguai
 
Primeira Guerra Mundial
Primeira Guerra MundialPrimeira Guerra Mundial
Primeira Guerra Mundial
 
História indígena e o povo terena em ms
História indígena e o povo terena em msHistória indígena e o povo terena em ms
História indígena e o povo terena em ms
 
Movimento abolicionista
Movimento abolicionistaMovimento abolicionista
Movimento abolicionista
 
Aula 3 a formação dos estados nacionais
Aula 3   a formação dos estados nacionaisAula 3   a formação dos estados nacionais
Aula 3 a formação dos estados nacionais
 
A proclamação da república no brasil
A proclamação da república no brasilA proclamação da república no brasil
A proclamação da república no brasil
 
A Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisA Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados Nacionais
 
O Estado Moderno
O Estado ModernoO Estado Moderno
O Estado Moderno
 
A primeira guerra mundial slides
A primeira guerra mundial   slidesA primeira guerra mundial   slides
A primeira guerra mundial slides
 
1ª guerra mundial (1914 1918)
1ª guerra mundial (1914 1918)1ª guerra mundial (1914 1918)
1ª guerra mundial (1914 1918)
 
GUERRA DO PARAGUAI 1864-1870
GUERRA DO PARAGUAI 1864-1870GUERRA DO PARAGUAI 1864-1870
GUERRA DO PARAGUAI 1864-1870
 

Similaire à A abolição da escravidão no Brasil

Guerra do Paraguai e a Crise do Império.pptx
Guerra do Paraguai e a Crise do Império.pptxGuerra do Paraguai e a Crise do Império.pptx
Guerra do Paraguai e a Crise do Império.pptxisraellucassilvamati
 
História do Rio Grande do Sul
História do Rio Grande do SulHistória do Rio Grande do Sul
História do Rio Grande do SulCarlos Glufke
 
Segundo Reinado: Política Externa Parte 1.pptx
Segundo Reinado: Política Externa Parte 1.pptxSegundo Reinado: Política Externa Parte 1.pptx
Segundo Reinado: Política Externa Parte 1.pptxvaleria908734
 
Segundo Reinado - Política Externa
Segundo Reinado - Política ExternaSegundo Reinado - Política Externa
Segundo Reinado - Política ExternaFabrício Lima
 
Segundo reinado e a república
Segundo reinado e a repúblicaSegundo reinado e a república
Segundo reinado e a repúblicaChicoBraun
 
Segundo reinado e a república
Segundo reinado e a repúblicaSegundo reinado e a república
Segundo reinado e a repúblicaFrancisco Neto
 
Segundo Reinado (1840-1889)
Segundo Reinado (1840-1889)Segundo Reinado (1840-1889)
Segundo Reinado (1840-1889)Edenilson Morais
 
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)Gretiane Pinheiro
 
Abolição e Proclamação da República no Brasil - Ensino Fundamental
Abolição e Proclamação da República no Brasil - Ensino FundamentalAbolição e Proclamação da República no Brasil - Ensino Fundamental
Abolição e Proclamação da República no Brasil - Ensino FundamentalAlinnie Moreira
 
Brasil república
Brasil repúblicaBrasil república
Brasil repúblicaide2011
 

Similaire à A abolição da escravidão no Brasil (20)

Guerra do Paraguai e a Crise do Império.pptx
Guerra do Paraguai e a Crise do Império.pptxGuerra do Paraguai e a Crise do Império.pptx
Guerra do Paraguai e a Crise do Império.pptx
 
Brasil império
Brasil  impérioBrasil  império
Brasil império
 
História do Rio Grande do Sul
História do Rio Grande do SulHistória do Rio Grande do Sul
História do Rio Grande do Sul
 
Segundo Reinado
Segundo ReinadoSegundo Reinado
Segundo Reinado
 
Segundo Reinado: Política Externa Parte 1.pptx
Segundo Reinado: Política Externa Parte 1.pptxSegundo Reinado: Política Externa Parte 1.pptx
Segundo Reinado: Política Externa Parte 1.pptx
 
O reinado de dom pedro II
O reinado de dom pedro IIO reinado de dom pedro II
O reinado de dom pedro II
 
Todos contra o paraguai
Todos contra o paraguaiTodos contra o paraguai
Todos contra o paraguai
 
Segundo Reinado - Política Externa
Segundo Reinado - Política ExternaSegundo Reinado - Política Externa
Segundo Reinado - Política Externa
 
Segundo reinado e a república
Segundo reinado e a repúblicaSegundo reinado e a república
Segundo reinado e a república
 
Segundo reinado e a república
Segundo reinado e a repúblicaSegundo reinado e a república
Segundo reinado e a república
 
Crtl V Crtl C
Crtl V Crtl CCrtl V Crtl C
Crtl V Crtl C
 
Segundo Reinado (1840-1889)
Segundo Reinado (1840-1889)Segundo Reinado (1840-1889)
Segundo Reinado (1840-1889)
 
Brasil Conflitos
Brasil ConflitosBrasil Conflitos
Brasil Conflitos
 
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
 
3ão - Brasil Segundo Reinado
3ão - Brasil Segundo Reinado3ão - Brasil Segundo Reinado
3ão - Brasil Segundo Reinado
 
Segundo Reinado
Segundo ReinadoSegundo Reinado
Segundo Reinado
 
2º ano - Brasil segundo reinado
2º ano - Brasil segundo reinado2º ano - Brasil segundo reinado
2º ano - Brasil segundo reinado
 
O Segundo Reinado - D. Pedro II
O Segundo Reinado - D. Pedro IIO Segundo Reinado - D. Pedro II
O Segundo Reinado - D. Pedro II
 
Abolição e Proclamação da República no Brasil - Ensino Fundamental
Abolição e Proclamação da República no Brasil - Ensino FundamentalAbolição e Proclamação da República no Brasil - Ensino Fundamental
Abolição e Proclamação da República no Brasil - Ensino Fundamental
 
Brasil república
Brasil repúblicaBrasil república
Brasil república
 

Dernier

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 

Dernier (20)

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 

A abolição da escravidão no Brasil

  • 2. A Batalha do Avaí (1872-1877), óleo sobre tela de Pedro Américo (1843-1905), representa um momento decisivo da Guerra do Paraguai. A Crise do Segundo Reinado
  • 3. Até recentemente, o fim da escravidão era comemorado no dia 13 de maio, já que nesse dia, em 1888, foi assinada a Lei Áurea, que aboliu oficialmente o trabalho escravo. A reação do movimento negro foi reconhecida como legítima pelo povo brasileiro, e assim, em janeiro de 2003, foi estabelecido o dia 20 de novembro, como Dia Nacional da Consciência Negra, data que faz alusão à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. Entretanto, a data não era aceita pelo movimento negro, já que a comemoração dava a impressão de que a Lei Áurea havia sido um presente dado pelo governo aos escravos, além de deixar de lado a luta de milhares de pessoas, brancas e negras, contra a violência e a escravidão. A Crise do Segundo Reinado
  • 4. Essa questão deu origem ao considerado maior conflito da América do Sul, a Guerra do Paraguai, que se estendeu de 1864 a 1870, deixando dezenas de milhares de mortos e abalando as estruturas do Império Brasileiro. Apesar disso, não conseguiu desviar o foco dos diplomatas e homens públicos brasileiros: a demarcação das fronteiras do sul do país. Com o intuito de restabelecer a ordem política e social do Brasil, abalada durante o Período Regencial e o início do Segundo Reinado, dom Pedro II promoveu algumas mudanças políticas. Um Foco de Problemas
  • 5. O Paraguai apoiava o governo do presidente uruguaio, que foi deposto com a ajuda do Brasil. O Paraguai não aceitava a intervenção brasileira nos assuntos internos do Uruguai. Em agosto de 1864, tropas brasileiras invadiram o Uruguai com o objetivo de derrubar o governo vigente e ajudar a oposição a tomar o poder. Além dessa questão, tanto o Brasil quanto a Argentina procuravam influenciar a política interna do Uruguai. Em meados do século XIX, Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – que haviam conquistado a independência havia poucas décadas – ainda não tinham definido suas fronteiras e temiam que apenas um deles pudesse controlar a navegação dos rios Paraná e Prata e o estuário do rio da Prata – regiões importantes para o escoamento dos produtos destinados à exportação. A Guerra do Paraguai Como resposta à intervenção brasileira na política uruguaia, o governo paraguaio declarou guerra ao Brasil em dezembro de 1864, invadindo assim as terras de Mato Grosso.
  • 6. A Guerra do Paraguai
  • 7. Em janeiro de 1865, o governo paraguaio solicitou autorização à Argentina para que suas tropas cruzassem o território argentino rumo ao Uruguai com o objetivo de restabelecer o poder do governo deposto. A guerra envolveu os quatro países (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) em um longo e sangrento conflito, que levou homens, mulheres e crianças à morte, numa lenta conquista de posições que ocupava povoados e cidades inteiros. Diante desses fatos, o governo brasileiro firmou acordo com os governos da Argentina e do Uruguai, num documento conhecido como Tratado da Tríplice Aliança, que tinha como objetivo tirar o poder de Solano López (presidente do Paraguai) e proteger o livre acesso dos três países à região disputada. Os argentinos negaram o pedido, o que levou o Paraguai a declarar guerra à Argentina. A Tríplice Aliança
  • 8. Os acampamentos militares tinham problemas sanitários e os soldados estavam subnutridos, tendo sido assolados por epidemias de cólera e varíola, o que contribuiu para tornar a guerra cada vez mais impopular entre a população brasileira, provocando muitas críticas em relação ao governo imperial. Charge de Ângelo Agostini representa o general Francisco Solano López se divertindo ao fotografar acampamento do exército brasileiro. O presidente paraguaio e seus oficiais consideravam as tropas brasileiras inferiores ao seu exército, segundo jornais paraguaios da época. Críticas ao Governo Imperial
  • 9. O Paraguai saiu da guerra arrasado, com suas cidades e economia destruídas, a população masculina dizimada e a perda de parte de seu território para os adversários. No Brasil, estima-se que pelo menos 30 mil soldados tenham morrido e a economia brasileira se enfraqueceu por conta dos altos custos da guerra. A única consequência boa para o Brasil foi o fortalecimento do Exército, que a partir de então se tornou uma força política importante para o império. A Guerra do Paraguai só terminou em 1870, quando as tropas aliadas conseguiram cercar e matar Solano López. Esta fotografia, de cerca de 1867, mostra uma família paraguaia. Na imagem, estão retratadas apenas mulheres e crianças, pois os homens em sua quase totalidade haviam sido convocados pelo exército paraguaio. As Conseqüências da Guerra
  • 10. Com o início da Guerra do Paraguai, visando aumentar o efetivo do Exército, o governo criou uma força especial denominada Voluntários da Pátria, que recebia homens que se alistassem, aparentemente, por vontade própria; entretanto, na prática, muitos jovens eram recrutados à força. Até a Guerra do Paraguai, as Forças Armadas eram compostas de cerca de 18 mil militares despreparados e com pouco armamento – até então, os negros não podiam fazer parte do Exército. Quem fazia parte do Exército Brasileiro?
  • 11. Os Voluntários da Pátria reuniam pessoas de diferentes origens: pobres, classe média urbana e negros livres, já que os membros da elite evitavam se alistar, preferindo pagar para que outra pessoa fosse em seu lugar, o que era permitido na época. A maior parte dos soldados mobilizados pelo Exército brasileiro na Guerra do Paraguai, era composta de negros e mestiços, supondo-se que alguns tenham se alistado em troca da liberdade. Além disso, em 1866, foi aprovada uma lei que concedia a liberdade aos escravos dispostos a lutar na guerra. Assim, muitos deles se alistaram e partiram para o campo de batalha, numa medida que fez com que o Exército brasileiro passasse a contar com cerca de 139 mil combatentes. Além dos Voluntários da Pátria, o governo incorporou ao Exército a Guarda Nacional, que era formada por civis e não tinha nem a mesma disciplina nem a mesma organização do Exército. Quem fazia parte do Exército Brasileiro?
  • 12. Indígenas de algumas etnias também participaram da guerra. Terenas, Guarás, Kadiwéus, Bororos e Kayapós trabalhavam abrindo trilhas na mata, fazendo reconhecimento do território e protegendo as fronteiras. Soldados da etnia Terena e Kadiwéu durante a Guerra do Paraguai. Mulheres também participaram da guerra fabricando munição, cuidando dos feridos e preparando a comida dos soldados. Em alguns casos elas também iam para o campo de batalha. Quem fazia parte do Exército Brasileiro?
  • 13. Por outro lado, os cativos eram a principal mão de obra nas lavouras cafeicultoras, o que colocou o governo em posição de impasse, já que o fim da escravidão representaria a perda do apoio político dos produtores de café. Ilustração de Ângelo Agostini (publicada na revista A Vida Fluminense, Rio de Janeiro) que representa o desfile e a festa na chegada dos soldados brasileiros vindos do Paraguai em 1870, após a guerra. Durante a Guerra do Paraguai, negros e brancos lutaram em torno do mesmo ideal, o que, ao fim do conflito, levou ao questionamento por parte dos soldados brancos, da manutenção do sistema escravista. A Campanha Abolicionista
  • 14. A Inglaterra era a principal crítica da manutenção do sistema escravista no Brasil. Os fazendeiros da região Sudeste passaram a comprar cativos de outras regiões, em especial do nordeste, estimando-se que, num período de 35 anos, cerca de 300 mil escravos do nordeste tenham sido vendidos para produtores agrícolas do sudeste. Com a aprovação da Lei Eusébio de Queirós, houve um aumento do comércio de escravos entre as regiões do Brasil. Além do argumento humanitário, os ingleses buscavam o aumento do mercado consumidor para suas mercadorias. Dessa forma, defendiam a ideia de que os fazendeiros deveriam investir em maquinário, e não em mais escravos. Os Interesses da Inglaterra
  • 15. O surgimento de associações abolicionistas em todo o país, somado à pressão inglesa pelo fim do sistema escravista, deram início à Campanha abolicionista. Na segunda metade do século XIX, as formas de luta se intensificaram e muitos escravos conseguiram, assim, escapar de seus senhores e se emancipar. Os escravos buscavam, por meio de reivindicações judiciais, fugas e motins, resistir à sua condição e conseguir a liberdade. Primeira página de exemplar do jornal abolicionista O Amigo do Escravo, que circulou no Rio de Janeiro em 1883. Finalmente, é Abolida a Escravidão
  • 16. Após longos e polêmicos debates, em 28 de setembro de 1871, a Assembleia Geral (que reunia a Câmara dos Deputados e o Senado) aprovou a Lei do Ventre Livre, que estabelecia que os filhos de escravos que nascessem a partir daquela data seriam considerados livres. Na prática, a lei era mais uma forma de o governo ganhar tempo e não se desgastar junto aos proprietários de escravos. Entretanto, havia uma condição: essas crianças permaneceriam sob os cuidados do senhor até os 8 anos de idade – após esse período, o proprietário poderia doar a criança ao governo em troca de uma indenização ou permanecer com ela até que completasse 21 anos. Por todo esse tempo, ela trabalharia para o proprietário. Finalmente, é Abolida a Escravidão
  • 17. • A partir da década de 1880, a Campanha abolicionista foi às ruas, unindo pessoas das mais variadas classes sociais num movimento que ganhava grandes proporções; Representação do político e escritor Joaquim Nabuco (1849-1910), líder antiescravista, em caricatura de Pereira Neto para o jornal O Mequetrefe, de 1881. Na charge, o também diplomata faz campanha eleitoral em que apregoa suas ideias de emancipação dos escravos. • No Ceará, um grupo de jangadeiros se recusou a transportar escravos para os navios que os levariam a outras regiões do país. • Em diversas regiões do Brasil surgiu todo tipo de organização abolicionista, entre as quais, podemos destacar jornais e charges pró-abolição; Finalmente, é Abolida a Escravidão
  • 18. Em 1885, tentando não desagradar nem aos grandes fazendeiros nem aos abolicionistas, o governo aprovou a Lei dos Sexagenários, que concedia a liberdade a todos os escravos com mais de 60 anos. Cerca de 720 mil escravos foram libertados. Assim, em 13 de maio de 1888, o governo aprovou a Lei Áurea, pela qual era abolida a escravidão no Brasil. Nesse contexto, poucos ainda defendiam a escravidão, tendo em vista que até nas fazendas de café, já se procurava outra alternativa para substituir a mão de obra escrava: os imigrantes. A Lei dos Sexagenários também não produziu os efeitos desejados, já que poucos escravos chegavam aos 60 anos causa dos longos anos de trabalho pesado a que eram submetidos. Finalmente, é Abolida a Escravidão
  • 19. Com a Lei Áurea, muitos fazendeiros que ainda apoiavam o governo de dom Pedro II passaram a fazer oposição a ele, o que fez com que o governo imperial ficasse cada vez mais isolado, até que, em 1889, o imperador foi deposto por militares, que implantaram a República no Brasil. Festa diante da Câmara Municipal da cidade de Penedo (AL) logo após a notícia da Lei da Abolição, 1888. Finalmente, é Abolida a Escravidão
  • 20. Referência Bibliográfica Projeto Teláris: História / Gislane Campos de Azevedo, Reinaldo Seriacopi. – 1ª Edição – São Paulo: Ática, 2012.