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Cuidado de Enfermagem na Terapia
Subcutânea/Hipodermóclise
Rita de Cássia de Jesus Santos
Téc. Enfermagem – HC IV
Rio de Janeiro, 10/2012
Objetivo geral
Demonstrar os cuidados de enfermagem na
terapia subcutânea, na perspectiva da atuação do
técnico de enfermagem.
Objetivos Específicos
• Apresentar os aspectos fisiológicos, farmacológicos e
fisiopatológicos.
• Demonstrar a técnica da terapia subcutânea e a atuação
do técnico de enfermagem.
• Destacar os pontos importantes da comunicação entre
profissional, paciente e família
• Enfatizar a importância da educação pelo técnico de
enfermagem ao paciente e família.
• Enfatizar a importância da avaliação e do registro da
terapia subcutânea.
CONTEXTO HISTÓRICO
• Início do séc. XIX - uso da hipodermóclise
durante a epidemia de cólera na Europa.
• 1895 - prática empregada na epidemia de cólera
na Índia.
• 1903 - utilizada em ambiente hospitalar para
tratar de pacientes desidratados.
• 1913 – primeira descrição do uso,
primeiramente utilizada em crianças e RN.
• Meados do séc. XX foi abandonada com relatos
de iatrogenias relacionadas à complicações
devido a punção e soluções não
recomendadas.
• No final da década de 60 – Incremento do uso
com o advento dos Cuidados Paliativos na
Inglaterra.
• Em 1980 – O uso da via SC retornou a prática
clínica em idosos e Cuidados Paliativos para
administração de fluidos e medicações.
CONTEXTO HISTÓRICO
• No Brasil
- O tema ainda carece de estudos e publicações
com relatos de experiências.
- O conhecimento sobre esse método é limitado.
- INCA IV – experiência há mais de dez anos em
Cuidados Paliativos. Com indicação para controle
de sintomas, desidratação e Assistência
Domiciliar.
- Na prática clínica, ainda pouco utilizada.
CONTEXTO HISTÓRICO
CONCEITOS
• Terapia subcutânea – utilização da via SC para
administração de medicamentos.
• Hipodermóclise ou Hidratação Subcutânea -
administração de soluções de reidratação
parenteral na camada subcutânea.
INDICAÇÃO DA VIA SC
• Inviabilidade da via oral, decorrente de vômitos
por períodos prolongados, intolerância gástrica,
disfagia, obstrução intestinal, dispnéia severa e
diarréia;
• Acesso venoso difícil;
• Desidratação leve ou moderada.
CONTRAINDICAÇÕES
• Distúrbios de coagulação;
• Desequilíbrio hidroeletrolítico severo;
• Sobrecarga fluidos (ICC, Síndrome de Veia
Cava Superior – não puncionar MMSS);
• Edema acentuado e anasarca;
• Desidratação severa.
BENEFÍCIOS COMO MÉTODO
ALTERNATIVO
• Método simples e seguro;
• Eficiência e eficácia na absorção de fluidos;
• A taxa de absorção é uniforme e lenta, podendo
variar de acordo com o meio utilizado: bolus ou
contínua por bomba infusora;
• A administração de fluidos e fármacos reduz o
tempo de latência quando comparada com a via
oral.
BENEFÍCIOS COMO MÉTODO
ALTERNATIVO
• Via segura para administração de opióides e
com poucos efeitos colaterais.
• Tem poucos efeitos adversos ou complicações
severas;
• É menos dolorosa e de fácil manejo tanto na
conservação quanto na manipulação;
• Permite a utilização de arsenal medicamentoso
para a terapêutica paliativa.
BENEFÍCIOS COMO MÉTODO
ALTERNATIVO
• Nos estados de confusão mental, prejuízo
cognitivo, agonia ou sedação;
• Promove conforto, diminuindo o estresse e dor
por repetidas tentativas de punções venosas
sem êxito;
• Promove uma assistência de qualidade e
humanização do cuidado melhorando a prática
assistencial.
VANTAGENS DA VIA SC
• Baixo custo;
• Mais indicada para cuidado domiciliar;
• Mais fácil de se obter novos sítios de inserção;
• Pode ser interrompida e reiniciada;
• Favorecimento da funcionalidade do paciente;
• Baixos índices de infecção;
• Boa aceitação por parte dos familiares;
• Não necessita de imobilização do membro.
DESVANTAGENS DA VIA SC
• Velocidade de infusão mais lenta do que por via
EV;
• Administração máxima em 3000 ml/24hs em
dois sítios de infusão (INCA – 2000 ml);
• Limitações na administração de eletrólitos;
• Caquexia neoplasica com hipertrofia do SC;
• Impossibilidade de reverter choques
hipovolêmicos.
COMPLICAÇÕES
• Edema local, dor, calor, endurecimento,
necrose;
• Eritema ao redor do sítio de inserção do catéter
(esperado nas primeiras 4 horas);
• Presença de infecção;
• Extravasamento pelo óstio.
MEDICAMENTOS
• RECOMENDADOS: Morfina, Haloperidol,
Clorpromazina, Insulina, Aminofilina, Fenobarbital,
Metoclopramida, Dexametasona, Ondansetrona,
Bromoprida, Octreotida, Hioscina, Midazolan,
Cetamina.
• NÃO RECOMENDADOS: Diazepan, Fenitoína e
Eletrólitos não diluídos (solução glicose superior
5%, potássio superior a 20mmol/l, soluções
coloidais, sangue e seus derivados).
TABELA DE COMPATIBILIDADE
LOCALIZAÇÃO TOPOGRÁFICA
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
• Solução preparada para ser instalada(soro,
medicamentos); Escalpes Nº(23,25,27);
• Equipo com dosador(ml/h) ou bomba de infusão;
• Solução antisséptica; Gaze, luva de
procedimento; Dispositivo (escalpe ou catéter de
teflon);
• Filme transparente para fixar;
• Esparadrapo para datar.
PASSO A PASSO DA TÉCNICA
• Lavar as mãos;
• Certificar-se de que o medicamento ou solução;
• Explicar ao paciente/família sobre o
procedimento;
• Escolher o local para a punção;
• Preencher o circuito intermediário do escalpe
com SF 0,9%;
• Fazer antissepsia e a prega cutânea.
PASSO A PASSO DA TÉCNICA
• Introduzir o escalpe num ângulo de 45º abaixo da
pele, na prega cutânea;
• Fixar o escalpe com filme transparente;
• Aspirar cuidadosamente de forma a garantir que
nenhum vaso seja atingido;
• Aplicar o medicamento ou conectar o escalpe ao
equipo da solução e calcular o gotejamento;
• Identificar a punção com data, horário, calibre do
dispositivo, nome do medicamento administrado e o
nome do profissional que realizou o procedimento.
ANGULAÇÃO DA AGULHA NO
TECIDO SUBCUTÂNEO
TERAPIA SC/HIPODERMÓCLISE
CUIDADOS PALIATIVOS
Segundo a Organização Mundial de Saúde –
OMS (2002), “Cuidados Paliativos é uma
abordagem que promove a qualidade de vida de
pacientes e familiares, que enfrentam doenças
que ameaçam a vida, através da prevenção e
alívio do sofrimento. Requer a identificação
precoce, avaliação e tratamento da dor e outros
problemas de natureza física, psicossocial e
espiritual”.
Contribuição do Técnico de
Enfermagem naTerapia Subcutânea
em Cuidados Paliativos
A hipodermóclise em Cuidados Paliativos
Oncológicos é um procedimento que envolve
aspectos amplos, e que deve ser acompanhado
de conhecimentos sobre anatomia, farmacologia,
fisiologia, seguido de apoio emocional, psicológico
e espiritual ao paciente e família.
São os profissionais de saúde que tem mais contato
com os pacientes e seus familiares no âmbito
hospitalar.
Lei n 7498, de 25 de junho de 1986, que dispõe da
regulamentação do execício de Enfermagem refere
no Art. 12 – “O Técnico de Enfermagem exerce
atividades de nível médio, envolvendo orientação e
acompanhamento do trabalho de Enfermagem em
grau auxiliar, e participação no planejamento da
assistência de Enfermagem...”
Reconhece as necessidades de educação para o
autocuidado do paciente e família a fim de
promover segurança para o paciente;
Assegurar o controle de sintomas, na
identificação das quiexas, valorizando-as.
Reconhecer que a família é parte integrante da
prática da Enfermagem.
Reconhecer que a família exerce um papel
importante na recuperação do paciente.
A família tem seu papel fundamental, ajudando o
paciente a melhor enfrentar as suas condições
físicas e psicoemocionais.
Participa na orientação para os cuidados
específicos.
Assegurar a autonomia do paciente;
Identificar sinais flogísticos e inflamatórios
(edema, calor, dor, rubor) e tomar providências
para minimizar os efeitos, assegurando conforto
e a integridade do paciente.
LEMBRAR SEMPRE!
Que a comunicação
• Contribui para a excelência da prática de
enfermagem.
• Proporciona um melhor cuidado.
• Estabelece vínculos de confiança.
BIBLIOGRAFIAS
AZEVEDO,E. F., BARBOSA,M. F. Hipodermóclise:Um método alternativo para administraçãode
fluidos e medicamentos pela via subcutânea.In:ANCP-Manualde CuidadosPaliativos. Rio de
Janeiro.Diagraphic,2009.parte IV , p. 186 -194.
AZEVEDO,E.F. Administração de antibióticos porvia subcutânea:uma revisão integrativa
da literatura.2011.159 f. Dissertação (Mestrado) – Escola EnfermagemSão Paulo,Ribeirão
Preto,2011.
BRASIL.Ministério da Saúde.Instituto Nacionaldo Câncer.Série CuidadosPaliativos. Terapia
subcutâneano cânceravançado.Rio de Janeiro,2009,32p.
Conselho Regionalde Enfermagem.Hipodermóclise [Internet].São Paulo. Disponívelem em:
inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/Hipodermóclise.pdf.
PONTALTI,G., RODRIGUES,E.S.A.,FIRMINO,F., FÁBRIS,M., STEIN, M. R., LONGARAY,V.K.
Via Subcutânea: Segundaopção em Cuidados Paliativos.Rev.HCPA2012;32(2).

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Cuidado enfermagem na terapia subcutanea

  • 1. Cuidado de Enfermagem na Terapia Subcutânea/Hipodermóclise Rita de Cássia de Jesus Santos Téc. Enfermagem – HC IV Rio de Janeiro, 10/2012
  • 2. Objetivo geral Demonstrar os cuidados de enfermagem na terapia subcutânea, na perspectiva da atuação do técnico de enfermagem.
  • 3. Objetivos Específicos • Apresentar os aspectos fisiológicos, farmacológicos e fisiopatológicos. • Demonstrar a técnica da terapia subcutânea e a atuação do técnico de enfermagem. • Destacar os pontos importantes da comunicação entre profissional, paciente e família • Enfatizar a importância da educação pelo técnico de enfermagem ao paciente e família. • Enfatizar a importância da avaliação e do registro da terapia subcutânea.
  • 4. CONTEXTO HISTÓRICO • Início do séc. XIX - uso da hipodermóclise durante a epidemia de cólera na Europa. • 1895 - prática empregada na epidemia de cólera na Índia. • 1903 - utilizada em ambiente hospitalar para tratar de pacientes desidratados. • 1913 – primeira descrição do uso, primeiramente utilizada em crianças e RN.
  • 5. • Meados do séc. XX foi abandonada com relatos de iatrogenias relacionadas à complicações devido a punção e soluções não recomendadas. • No final da década de 60 – Incremento do uso com o advento dos Cuidados Paliativos na Inglaterra. • Em 1980 – O uso da via SC retornou a prática clínica em idosos e Cuidados Paliativos para administração de fluidos e medicações. CONTEXTO HISTÓRICO
  • 6. • No Brasil - O tema ainda carece de estudos e publicações com relatos de experiências. - O conhecimento sobre esse método é limitado. - INCA IV – experiência há mais de dez anos em Cuidados Paliativos. Com indicação para controle de sintomas, desidratação e Assistência Domiciliar. - Na prática clínica, ainda pouco utilizada. CONTEXTO HISTÓRICO
  • 7. CONCEITOS • Terapia subcutânea – utilização da via SC para administração de medicamentos. • Hipodermóclise ou Hidratação Subcutânea - administração de soluções de reidratação parenteral na camada subcutânea.
  • 8. INDICAÇÃO DA VIA SC • Inviabilidade da via oral, decorrente de vômitos por períodos prolongados, intolerância gástrica, disfagia, obstrução intestinal, dispnéia severa e diarréia; • Acesso venoso difícil; • Desidratação leve ou moderada.
  • 9. CONTRAINDICAÇÕES • Distúrbios de coagulação; • Desequilíbrio hidroeletrolítico severo; • Sobrecarga fluidos (ICC, Síndrome de Veia Cava Superior – não puncionar MMSS); • Edema acentuado e anasarca; • Desidratação severa.
  • 10. BENEFÍCIOS COMO MÉTODO ALTERNATIVO • Método simples e seguro; • Eficiência e eficácia na absorção de fluidos; • A taxa de absorção é uniforme e lenta, podendo variar de acordo com o meio utilizado: bolus ou contínua por bomba infusora; • A administração de fluidos e fármacos reduz o tempo de latência quando comparada com a via oral.
  • 11. BENEFÍCIOS COMO MÉTODO ALTERNATIVO • Via segura para administração de opióides e com poucos efeitos colaterais. • Tem poucos efeitos adversos ou complicações severas; • É menos dolorosa e de fácil manejo tanto na conservação quanto na manipulação; • Permite a utilização de arsenal medicamentoso para a terapêutica paliativa.
  • 12. BENEFÍCIOS COMO MÉTODO ALTERNATIVO • Nos estados de confusão mental, prejuízo cognitivo, agonia ou sedação; • Promove conforto, diminuindo o estresse e dor por repetidas tentativas de punções venosas sem êxito; • Promove uma assistência de qualidade e humanização do cuidado melhorando a prática assistencial.
  • 13. VANTAGENS DA VIA SC • Baixo custo; • Mais indicada para cuidado domiciliar; • Mais fácil de se obter novos sítios de inserção; • Pode ser interrompida e reiniciada; • Favorecimento da funcionalidade do paciente; • Baixos índices de infecção; • Boa aceitação por parte dos familiares; • Não necessita de imobilização do membro.
  • 14. DESVANTAGENS DA VIA SC • Velocidade de infusão mais lenta do que por via EV; • Administração máxima em 3000 ml/24hs em dois sítios de infusão (INCA – 2000 ml); • Limitações na administração de eletrólitos; • Caquexia neoplasica com hipertrofia do SC; • Impossibilidade de reverter choques hipovolêmicos.
  • 15. COMPLICAÇÕES • Edema local, dor, calor, endurecimento, necrose; • Eritema ao redor do sítio de inserção do catéter (esperado nas primeiras 4 horas); • Presença de infecção; • Extravasamento pelo óstio.
  • 16. MEDICAMENTOS • RECOMENDADOS: Morfina, Haloperidol, Clorpromazina, Insulina, Aminofilina, Fenobarbital, Metoclopramida, Dexametasona, Ondansetrona, Bromoprida, Octreotida, Hioscina, Midazolan, Cetamina. • NÃO RECOMENDADOS: Diazepan, Fenitoína e Eletrólitos não diluídos (solução glicose superior 5%, potássio superior a 20mmol/l, soluções coloidais, sangue e seus derivados).
  • 19. EXECUÇÃO DA TÉCNICA MATERIAIS NECESSÁRIOS: • Solução preparada para ser instalada(soro, medicamentos); Escalpes Nº(23,25,27); • Equipo com dosador(ml/h) ou bomba de infusão; • Solução antisséptica; Gaze, luva de procedimento; Dispositivo (escalpe ou catéter de teflon); • Filme transparente para fixar; • Esparadrapo para datar.
  • 20. PASSO A PASSO DA TÉCNICA • Lavar as mãos; • Certificar-se de que o medicamento ou solução; • Explicar ao paciente/família sobre o procedimento; • Escolher o local para a punção; • Preencher o circuito intermediário do escalpe com SF 0,9%; • Fazer antissepsia e a prega cutânea.
  • 21. PASSO A PASSO DA TÉCNICA • Introduzir o escalpe num ângulo de 45º abaixo da pele, na prega cutânea; • Fixar o escalpe com filme transparente; • Aspirar cuidadosamente de forma a garantir que nenhum vaso seja atingido; • Aplicar o medicamento ou conectar o escalpe ao equipo da solução e calcular o gotejamento; • Identificar a punção com data, horário, calibre do dispositivo, nome do medicamento administrado e o nome do profissional que realizou o procedimento.
  • 22. ANGULAÇÃO DA AGULHA NO TECIDO SUBCUTÂNEO
  • 24. CUIDADOS PALIATIVOS Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS (2002), “Cuidados Paliativos é uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e familiares, que enfrentam doenças que ameaçam a vida, através da prevenção e alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual”.
  • 25. Contribuição do Técnico de Enfermagem naTerapia Subcutânea em Cuidados Paliativos A hipodermóclise em Cuidados Paliativos Oncológicos é um procedimento que envolve aspectos amplos, e que deve ser acompanhado de conhecimentos sobre anatomia, farmacologia, fisiologia, seguido de apoio emocional, psicológico e espiritual ao paciente e família.
  • 26. São os profissionais de saúde que tem mais contato com os pacientes e seus familiares no âmbito hospitalar. Lei n 7498, de 25 de junho de 1986, que dispõe da regulamentação do execício de Enfermagem refere no Art. 12 – “O Técnico de Enfermagem exerce atividades de nível médio, envolvendo orientação e acompanhamento do trabalho de Enfermagem em grau auxiliar, e participação no planejamento da assistência de Enfermagem...”
  • 27. Reconhece as necessidades de educação para o autocuidado do paciente e família a fim de promover segurança para o paciente; Assegurar o controle de sintomas, na identificação das quiexas, valorizando-as.
  • 28. Reconhecer que a família é parte integrante da prática da Enfermagem. Reconhecer que a família exerce um papel importante na recuperação do paciente. A família tem seu papel fundamental, ajudando o paciente a melhor enfrentar as suas condições físicas e psicoemocionais. Participa na orientação para os cuidados específicos.
  • 29. Assegurar a autonomia do paciente; Identificar sinais flogísticos e inflamatórios (edema, calor, dor, rubor) e tomar providências para minimizar os efeitos, assegurando conforto e a integridade do paciente.
  • 30. LEMBRAR SEMPRE! Que a comunicação • Contribui para a excelência da prática de enfermagem. • Proporciona um melhor cuidado. • Estabelece vínculos de confiança.
  • 31. BIBLIOGRAFIAS AZEVEDO,E. F., BARBOSA,M. F. Hipodermóclise:Um método alternativo para administraçãode fluidos e medicamentos pela via subcutânea.In:ANCP-Manualde CuidadosPaliativos. Rio de Janeiro.Diagraphic,2009.parte IV , p. 186 -194. AZEVEDO,E.F. Administração de antibióticos porvia subcutânea:uma revisão integrativa da literatura.2011.159 f. Dissertação (Mestrado) – Escola EnfermagemSão Paulo,Ribeirão Preto,2011. BRASIL.Ministério da Saúde.Instituto Nacionaldo Câncer.Série CuidadosPaliativos. Terapia subcutâneano cânceravançado.Rio de Janeiro,2009,32p. Conselho Regionalde Enfermagem.Hipodermóclise [Internet].São Paulo. Disponívelem em: inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/Hipodermóclise.pdf. PONTALTI,G., RODRIGUES,E.S.A.,FIRMINO,F., FÁBRIS,M., STEIN, M. R., LONGARAY,V.K. Via Subcutânea: Segundaopção em Cuidados Paliativos.Rev.HCPA2012;32(2).