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Outdoor (pronuncie “Autdor”)
Pesquisa de Materiais e processos
Visão Geral
• Abreviatura de Outdoor Advertising,
  propaganda ao ar livre.



No Brasil
• É uma das formas de propaganda ao ar livre.
• Padroniza-se a medida 9x3m.
• Todo outdoor é uma propaganda ao ar livre,
  mas nem toda propaganda ao ar livre é um
  outdoor.
  Permanece 24 horas exposto, logo, ideal para marcar
  presença rapidamente.
Vantagens
•   Atinge Diretamente o Consumidor;
•   Grande Impacto Visual;
•   Maior Visibilidade à Marca;
•   Grande Eficácia, demonstrando um ótimo aproveitamento que
    supera os 70%;
•   Lembrança Garantida, muito superior às outras mídias;
•   Valoriza sua Mensagem;
•   Grande Poder de Cobertura;
•   Rápido Retorno;
•   A melhor relação Custo/Benefício entre todas as mídias exteriores.
Crítica
•   Analistas dizem que o meio contribui com uma grande parcela para
    poluição visual das cidades.
Origens
•   Modo de comunicação antiquíssimo.
•   Referências: Na Bíblia, “Escreve, e torne bem legível sobre tábuas, para
    que aquele que ler, corra com ela” Habacuque 2:2;
    Mesopotâmia: anúncios de vinhos talhados em pedras gigantes
    (axones);
    Roma Antiga: retângulos claros, divididos por tiras de metal, pintados
    com carvão.
No Brasil,
• Agosto de 1929 é fundada a Publix, primeira exibidora de
  Outdoors e atuante até hoje.
  Eram ovais, fixados em postes. Produzidos a mão, propiciou o
  desenvolvimento de escolas para ilustradores e letristas.
  Posteriormente, colados nos bondes, usando meia folha. As
  gráficas se especializaram e logo foi possível impressos de até
  64 folhas, mas assim não havia um consenso entre as
  produções. Cartazes prontos vindos do exterior eram feitos em
  24 e precisavam ser refilados para uso.
•   O formato 32 folhas padronizou-se para facilitação da criação de
    layout (duas tabuletas de 16 folhas).
•   Um marco importante foi a criação da gigantografia e causou
    revolução, pois ficou possível utilizar os mesmos cromos de outros
    trabalhos como jornais e revistas.
    (O primeiro cliente foi a Nestlé, anunciando o leite Ninho pela
    agência McCAnn-Erickson)
• A Central de Outdoor foi fundada em Agosto de 1977,
  entidade responsável por fundamentar princípios deste setor
  da publicidade e é referência quase unânime contando com
  mais de 1000 empresas afiliadas.
Materiais
•   Geralmente chapas galvanizadas (n.o 26) em estruturas de madeira,
    porém podem variar a cada empresa exibidora, assim como os
    métodos construtivos, dependendo do espaço disponível. Quanto
    menor o espaço, terreno mais acidentado, mas vigas de escoras.
•   Com o custo da madeira excedendo o do metal, é cada vez mais
    comum o uso de estruturas metálicas chumbadas no terreno.
•   Precisam ser licenciadas, possuem seguro. Instalados em terrenos
    alugados, são regulamentadas pelo poder público e geram locações,
    taxas, impostos, enfim, valores particulares e para a municipalidade.
Processo – Direção
•   Ninguém pára e fica olhando um outdoor. Quem vê um cartaz
    publicitário, quase sempre está em movimento, seja de automóvel, de
    ônibus ou mesmo a pé. O fato é que o outdoor eficiente deve
    comunicar a mensagem de forma extremamente concisa. Rapidez na
    comunicação é fundamental.
•   Tipos de fácil visualização, americanos defendem até 8 palavras.
    Olivetto defende que não deve haver limite, porque se forem
    necessárias 15 para externar uma boa idéia, isso justifica. Porém
    ainda deve-se observar alguns outros pontos ao criar.
“Realmente, mata a sede!”           “O banco da sua vida”
(Gatorade)                         (Banco Real)

 “Tomou Doril, a dor sumiu”         “Bem estar bem”
(Doril)                            (Natura)

 “Potencia não é nada sem controle” “Deixe um Ford surpreender você”
(Pirelli)                           (Ford)

 “Porque a vida é agora”            “A onda é ser feliz agora”
(Visa)                             (Beach Park)

 “Os líderes vestem”                “A Arte de escrever”
(Hugo Boss)                        (Montblanc)
•   Informações distintas tendem a poluir: logotipo, chamada, ilustração,
    foto, endereço, tarja, assim, diminuem o impacto.
•   Nada de contar história, tanto no texto, como no layout.
•   Contraste deve ser levado a sério, pois compete não só com outros
    anúncios, mas com todo espaço urbano e natural.
•   A partir destas dicas essenciais e o conceito pronto, cria-se o arquivo
    digital que será enviado para impressão.
Produção Gráfica
•   As folhas possuem o formato de 112x76 cm (32 folhas) ou 112x152 cm
    (16 folhas), resultando 8,80 m x 2,90 m.

•   Arte-final: formato mínimo de 48x16 cm, formato ideal 90x30 cm.
    com boas margens para colagem.
•   Pode-se trabalhar com 1/10 do formato final.
•   Produzir em 300dpi no mínimo.
•   Exemplo: Este 1/16 esta com 2cm
    de margem horizontal e 10cm
    verticais.
•   Todas as cromias deverão estar em CMYK, se for utilizar Pantone,
    deverão estar convertidas para CMYK. As fontes, convertidas em
    curvas no caso de trabalhos em Corel/AI.
•   A diagramação deve ser projetada para que se houver mudança na
    mensagem, apenas algumas folhas são alteradas. Exemplo: mesma
    campanha, endereços diferentes.
•   Para a impressão, o papel utilizado é o monolúcido 75 gramas, ou
    similar, ideal para o outdoor por ser ligeiramente brilhante de um
    lado (o que proporciona cores mais vivas) e áspero do outro lado (o
    que facilita a colagem). Além disso, é um papel que oferece a
    resistência suficiente para as intempéries a que se submete o cartaz.
    A Clear Channel, produtora que abrange Campinas e região, inovou
    com a tecnologia “Blue Back”. O papel denominado de “Blue
    Back” tem uma cor azul no verso que impede a transparência das
    campanhas antigas que estão sendo cobertas.
•   Para cada 1000 cartazes, utiliza-se até 250 quilos de tinta
•   Os métodos comumente utilizados são Off-set, Silk Screen e Lona.
•   Off-set: Sem preparação especial, mesmo processo de outros
    trabalhos como folhetos. Fotolito, chapas.
•   Silk Screen: Utilizado em pequenas tiragens, tem um custo
    relativamente menor ao off-set, embora sejam mais limitadas em
    rapidez e possibilidades técnicas. Trabalha-se manualmente, como
    qualquer processo serigráfico: tela e papel.
•   Lona: Plotagem com tinta a prova d’água em lona de alta resistência.
    Tem o tamanho total da tabuleta e é aplicada sobre ela.
•   Em países com tecnologia avançada já é possível a impressão
    diretamente na placa. A máquina é chamada Michelangelo.
•   Off-set: Após pré-impressão
    (fotolito, chapa ou ctp), o trabalho
    entra em máquina. Ao lado, esquema
    off-set. Tinta é distribuída pelos
    rolos, entra em contato com a chapa
    que, umedecida corretamente, passa
    o conteúdo da mancha (emulsão)
    para a blanqueta. Um outro rolo, o
    impressor, serve como transporte,
    pegando a folha, pressionando-a
    contra a blanqueta, pega outra, e
    assim sucessivamente.
Cada cor (CMYK) é preciso um fotolito,
uma chapa, uma passada de máquina.
No caso do outdoor, uma máquina 4
cores é a melhor opção.
•   Lona: Do arquivo digital
    diretamente para plotagem.
    Depois, é montar e colar na
    tabuleta.
•   As folhas saem da gráfica numeradas no verso, para orientar o
    trabalho do colador. Na colagem, as folhas são fornecidas ao colador
    de forma que ele inicie seu trabalho afixando a primeira no canto
    superior esquerdo da tabuleta. Numa colagem, a escada é mudada de
    posição quatro vezes.
•   Quando da impressão do cartaz, é praxe que o anunciante autorize a
    impressão de uma quantidade 10% maior que o número necessário.
    Este excedente servirá para a manutenção das folhas que venham
    ocasionalmente a ser danificadas.
•   Uma raspagem sobre a tabuleta é realizada normalmente após três
    colagens, eliminando as folhas anteriormente coladas.
Processo de Comercialização
•   O outdoor é quinzenal, uma bi-semana.
•   A renovação se dá ao primeiro sábado de cada mês.
•   Os preços variam de acordo com as rotas: roteiro nobre, shopping,
    supermercado, perimetrais.
•   Apliques são conteúdos que exteriorizam a imagem do outdoor,
    fazem o trabalho sair da limitação espacial e inclusive ganhar volume.
    O preço é calculado por metro quadrado e adicionado ao valor
    anterior.
•   Em Janeiro de 2007 a prefeitura da cidade de São Paulo criou uma lei
    proibindo qualquer tipo de outdoor. A lei começou a valer em Março
    de 2007, mas judicialmente várias empresas publicitárias foram
    autorizadas a prorrogar o prazo de retirada até Abril de 2007.
•   As normas de comercialização são regidas pela CONAR (Conselho
    Nacional de auto-regulamentação Publicitária) onde é possível saber
    regras quanto à ética, autorizações, etc)
Sorocaba
•   Principais exibidoras:
    BR Outdoor, 26 pontos.
    Imagem Sorocaba, 176 pontos na cidade.
          Valor De Veiculação Unitário: R$645,00
    Clear Channel (Campinas), 22 pontos.
          Valor variável de acordo com a rota.
    Outras: J.Silva; Klimel.

•   Impressão de grandes formatos:
    Quali Gráfica, SoroMídia, Digiall.
Bônus
PENSE GRANDE, ALTO E
      RÁPIDO.

VEICULE EM OUTDOOR.
Referências
•   http://www.clearchannel.com.br/servicos/book_do_interior_sp.htm
•   http://www.davinoutdoor.com.br/outdoor/gabarito.htm
•   http://www.pimentaprint.com.br/Download/fechamento.pdf
•   http://outdoorinteriorsp.org.br/centraloutdoor/
•   http://www.broutdoor.com.br/mapadepontos.html
•   http://www.designarte.pt/main.php?id=116&det=16
•   Farma&Farma – Banco de dados
•   http://www.graficalancedigital.com.br/index.html
•   Criatividade em Outdoor: Um estudo da campanha Feito para você – Itaú, Mestrado de Renata Degani
    de Souza Bastos, Marília, 2006.
•   OUTDOOR: uma visão do meio por inteiro/ Central de Outdoor, supervisão geral, Cláudio Pereira;
    atualização e texto, Celso Sabadin. Rio de Janeiro: Bloch, 1997.
•   Apresentação: Outdoor, Wanderlei Pare, MetroCamp. http://www.dalete.com.br

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Outdoor - Materiais e processos

  • 1. Outdoor (pronuncie “Autdor”) Pesquisa de Materiais e processos
  • 2. Visão Geral • Abreviatura de Outdoor Advertising, propaganda ao ar livre. No Brasil • É uma das formas de propaganda ao ar livre. • Padroniza-se a medida 9x3m.
  • 3. • Todo outdoor é uma propaganda ao ar livre, mas nem toda propaganda ao ar livre é um outdoor. Permanece 24 horas exposto, logo, ideal para marcar presença rapidamente.
  • 4. Vantagens • Atinge Diretamente o Consumidor; • Grande Impacto Visual; • Maior Visibilidade à Marca; • Grande Eficácia, demonstrando um ótimo aproveitamento que supera os 70%; • Lembrança Garantida, muito superior às outras mídias; • Valoriza sua Mensagem; • Grande Poder de Cobertura; • Rápido Retorno; • A melhor relação Custo/Benefício entre todas as mídias exteriores.
  • 5.
  • 6. Crítica • Analistas dizem que o meio contribui com uma grande parcela para poluição visual das cidades.
  • 7. Origens • Modo de comunicação antiquíssimo. • Referências: Na Bíblia, “Escreve, e torne bem legível sobre tábuas, para que aquele que ler, corra com ela” Habacuque 2:2; Mesopotâmia: anúncios de vinhos talhados em pedras gigantes (axones); Roma Antiga: retângulos claros, divididos por tiras de metal, pintados com carvão.
  • 8. No Brasil, • Agosto de 1929 é fundada a Publix, primeira exibidora de Outdoors e atuante até hoje. Eram ovais, fixados em postes. Produzidos a mão, propiciou o desenvolvimento de escolas para ilustradores e letristas. Posteriormente, colados nos bondes, usando meia folha. As gráficas se especializaram e logo foi possível impressos de até 64 folhas, mas assim não havia um consenso entre as produções. Cartazes prontos vindos do exterior eram feitos em 24 e precisavam ser refilados para uso.
  • 9. O formato 32 folhas padronizou-se para facilitação da criação de layout (duas tabuletas de 16 folhas). • Um marco importante foi a criação da gigantografia e causou revolução, pois ficou possível utilizar os mesmos cromos de outros trabalhos como jornais e revistas. (O primeiro cliente foi a Nestlé, anunciando o leite Ninho pela agência McCAnn-Erickson) • A Central de Outdoor foi fundada em Agosto de 1977, entidade responsável por fundamentar princípios deste setor da publicidade e é referência quase unânime contando com mais de 1000 empresas afiliadas.
  • 10. Materiais • Geralmente chapas galvanizadas (n.o 26) em estruturas de madeira, porém podem variar a cada empresa exibidora, assim como os métodos construtivos, dependendo do espaço disponível. Quanto menor o espaço, terreno mais acidentado, mas vigas de escoras. • Com o custo da madeira excedendo o do metal, é cada vez mais comum o uso de estruturas metálicas chumbadas no terreno. • Precisam ser licenciadas, possuem seguro. Instalados em terrenos alugados, são regulamentadas pelo poder público e geram locações, taxas, impostos, enfim, valores particulares e para a municipalidade.
  • 11. Processo – Direção • Ninguém pára e fica olhando um outdoor. Quem vê um cartaz publicitário, quase sempre está em movimento, seja de automóvel, de ônibus ou mesmo a pé. O fato é que o outdoor eficiente deve comunicar a mensagem de forma extremamente concisa. Rapidez na comunicação é fundamental. • Tipos de fácil visualização, americanos defendem até 8 palavras. Olivetto defende que não deve haver limite, porque se forem necessárias 15 para externar uma boa idéia, isso justifica. Porém ainda deve-se observar alguns outros pontos ao criar.
  • 12. “Realmente, mata a sede!” “O banco da sua vida” (Gatorade) (Banco Real) “Tomou Doril, a dor sumiu” “Bem estar bem” (Doril) (Natura) “Potencia não é nada sem controle” “Deixe um Ford surpreender você” (Pirelli) (Ford) “Porque a vida é agora” “A onda é ser feliz agora” (Visa) (Beach Park) “Os líderes vestem” “A Arte de escrever” (Hugo Boss) (Montblanc)
  • 13. Informações distintas tendem a poluir: logotipo, chamada, ilustração, foto, endereço, tarja, assim, diminuem o impacto. • Nada de contar história, tanto no texto, como no layout. • Contraste deve ser levado a sério, pois compete não só com outros anúncios, mas com todo espaço urbano e natural. • A partir destas dicas essenciais e o conceito pronto, cria-se o arquivo digital que será enviado para impressão.
  • 14.
  • 15. Produção Gráfica • As folhas possuem o formato de 112x76 cm (32 folhas) ou 112x152 cm (16 folhas), resultando 8,80 m x 2,90 m. • Arte-final: formato mínimo de 48x16 cm, formato ideal 90x30 cm. com boas margens para colagem. • Pode-se trabalhar com 1/10 do formato final. • Produzir em 300dpi no mínimo.
  • 16. Exemplo: Este 1/16 esta com 2cm de margem horizontal e 10cm verticais.
  • 17. Todas as cromias deverão estar em CMYK, se for utilizar Pantone, deverão estar convertidas para CMYK. As fontes, convertidas em curvas no caso de trabalhos em Corel/AI. • A diagramação deve ser projetada para que se houver mudança na mensagem, apenas algumas folhas são alteradas. Exemplo: mesma campanha, endereços diferentes.
  • 18. Para a impressão, o papel utilizado é o monolúcido 75 gramas, ou similar, ideal para o outdoor por ser ligeiramente brilhante de um lado (o que proporciona cores mais vivas) e áspero do outro lado (o que facilita a colagem). Além disso, é um papel que oferece a resistência suficiente para as intempéries a que se submete o cartaz. A Clear Channel, produtora que abrange Campinas e região, inovou com a tecnologia “Blue Back”. O papel denominado de “Blue Back” tem uma cor azul no verso que impede a transparência das campanhas antigas que estão sendo cobertas. • Para cada 1000 cartazes, utiliza-se até 250 quilos de tinta
  • 19. Os métodos comumente utilizados são Off-set, Silk Screen e Lona. • Off-set: Sem preparação especial, mesmo processo de outros trabalhos como folhetos. Fotolito, chapas. • Silk Screen: Utilizado em pequenas tiragens, tem um custo relativamente menor ao off-set, embora sejam mais limitadas em rapidez e possibilidades técnicas. Trabalha-se manualmente, como qualquer processo serigráfico: tela e papel. • Lona: Plotagem com tinta a prova d’água em lona de alta resistência. Tem o tamanho total da tabuleta e é aplicada sobre ela. • Em países com tecnologia avançada já é possível a impressão diretamente na placa. A máquina é chamada Michelangelo.
  • 20. Off-set: Após pré-impressão (fotolito, chapa ou ctp), o trabalho entra em máquina. Ao lado, esquema off-set. Tinta é distribuída pelos rolos, entra em contato com a chapa que, umedecida corretamente, passa o conteúdo da mancha (emulsão) para a blanqueta. Um outro rolo, o impressor, serve como transporte, pegando a folha, pressionando-a contra a blanqueta, pega outra, e assim sucessivamente.
  • 21. Cada cor (CMYK) é preciso um fotolito, uma chapa, uma passada de máquina. No caso do outdoor, uma máquina 4 cores é a melhor opção.
  • 22. Lona: Do arquivo digital diretamente para plotagem. Depois, é montar e colar na tabuleta.
  • 23. As folhas saem da gráfica numeradas no verso, para orientar o trabalho do colador. Na colagem, as folhas são fornecidas ao colador de forma que ele inicie seu trabalho afixando a primeira no canto superior esquerdo da tabuleta. Numa colagem, a escada é mudada de posição quatro vezes. • Quando da impressão do cartaz, é praxe que o anunciante autorize a impressão de uma quantidade 10% maior que o número necessário. Este excedente servirá para a manutenção das folhas que venham ocasionalmente a ser danificadas. • Uma raspagem sobre a tabuleta é realizada normalmente após três colagens, eliminando as folhas anteriormente coladas.
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  • 25. Processo de Comercialização • O outdoor é quinzenal, uma bi-semana. • A renovação se dá ao primeiro sábado de cada mês. • Os preços variam de acordo com as rotas: roteiro nobre, shopping, supermercado, perimetrais. • Apliques são conteúdos que exteriorizam a imagem do outdoor, fazem o trabalho sair da limitação espacial e inclusive ganhar volume. O preço é calculado por metro quadrado e adicionado ao valor anterior.
  • 26. Em Janeiro de 2007 a prefeitura da cidade de São Paulo criou uma lei proibindo qualquer tipo de outdoor. A lei começou a valer em Março de 2007, mas judicialmente várias empresas publicitárias foram autorizadas a prorrogar o prazo de retirada até Abril de 2007. • As normas de comercialização são regidas pela CONAR (Conselho Nacional de auto-regulamentação Publicitária) onde é possível saber regras quanto à ética, autorizações, etc)
  • 27. Sorocaba • Principais exibidoras: BR Outdoor, 26 pontos. Imagem Sorocaba, 176 pontos na cidade. Valor De Veiculação Unitário: R$645,00 Clear Channel (Campinas), 22 pontos. Valor variável de acordo com a rota. Outras: J.Silva; Klimel. • Impressão de grandes formatos: Quali Gráfica, SoroMídia, Digiall.
  • 29. PENSE GRANDE, ALTO E RÁPIDO. VEICULE EM OUTDOOR.
  • 30. Referências • http://www.clearchannel.com.br/servicos/book_do_interior_sp.htm • http://www.davinoutdoor.com.br/outdoor/gabarito.htm • http://www.pimentaprint.com.br/Download/fechamento.pdf • http://outdoorinteriorsp.org.br/centraloutdoor/ • http://www.broutdoor.com.br/mapadepontos.html • http://www.designarte.pt/main.php?id=116&det=16 • Farma&Farma – Banco de dados • http://www.graficalancedigital.com.br/index.html • Criatividade em Outdoor: Um estudo da campanha Feito para você – Itaú, Mestrado de Renata Degani de Souza Bastos, Marília, 2006. • OUTDOOR: uma visão do meio por inteiro/ Central de Outdoor, supervisão geral, Cláudio Pereira; atualização e texto, Celso Sabadin. Rio de Janeiro: Bloch, 1997. • Apresentação: Outdoor, Wanderlei Pare, MetroCamp. http://www.dalete.com.br