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UNIVERSIDADE DE FRANCA

                        NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

                         PÓLO RIBEIRÃO PRETO – BAUHAUS




PORTIFÓLIO DE ADMINISTRAÇÃO FINCANCEIRA E ANÁLISE DE
INVESTIMENTO II



Objetivo do Portfólio




Apresentação do Modelo de Precificação de Ativos (CAPM), estudo e análise
sobre a utilização do método.




                                                                Andréia Cruz
                                                            Matricula 924144
                                                       EAD/Adm 6 Semestre
Introdução



O Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (MPAF), conhecido mundialmente
pela sigla em inglês CAPM (Capital Asset Pricing Model), tem por objetivo verificar a
possibilidade de prever o preço de um ativo de capital para o período seguinte. Este
modelo combina um ativo livre de risco com um nível de retorno mínimo a uma carteira
formada por ativos com riscos, ou seja, o grau de risco de uma determinada ação a
contribuição percentual e o grau de risco da carteira.




Prática da aplicação do Método

Utilizado em finanças para determinar a taxa de retorno teórica apropriada de um
determinado ativo em relação a uma carteira de mercado diversificado,o modelo leva
em consideração os riscos sistemico ou risco de mercado. Estes são caracterizados
com sensibilidade do ativo ao risco:


Risco Não-Diversificável, é relacionado aos fatores do mercado e que afetam todas
as empresas, e não pode ser eliminado por meio da diversificação. Fatores tais como:
guerras, inflação, incidentes internacionais e eventos políticos.


Risco Diversificável é aplicado à parcela do risco de um ativo que está associada a
causas eventuais e pode ser eliminada por meio de diversificação. É atribuído a
eventos específicos da empresa, tais como: greves, processos e perdas de um
importante cliente.


O CAPM, em sua aplicação, fornece um modelo para relacionar risco e retorno, ou
seja, qual será o retorno “justo” ou exigido para determinado nível de risco.
O aspecto mais importante do risco é como o risco global da empresa é visto pelos
investidores do mercado. O risco global afeta significativamente as oportunidades de
investimentos e o que é mais importante, a rentabilidade e lucratividade dos
proprietários.
Analise da movimentação de um ativo


Para que seja analisada a movimentação do retorno de um ativo, em resposta à
mudança no retorno de mercado, é utilizado o coeficiente beta, “b”, que é obtido por
uma reta característica. Desta forma é revelado o grau de influência das variações
globais do mercado na evolução da cotação da carteira de ações.

O coeficiente beta de um ativo pode ser encontrado examinando os retornos históricos
do ativo em questão, relativos aos retornos do mercado. Quanto maior o beta de um
investimento, mais alto será o risco de investimento.

Na construção de uma carteira, os investidores que selecionarem ações com betas
menores terão provavelmente retornos menores que aqueles que selecionarem ações
com betas maiores. Portanto, caso um investidor adicione uma ação cujo beta seja
maior do que 1,0 a uma carteira com β=1, logo o beta da carteira, e
consequentemente, o seu grau de risco irão aumentar. Da mesma forma que,
adicionada uma ação que o beta seja menor do que 1,0 a uma carteira com β=1, o
beta da carteira e seu grau de risco irão diminuir. Assim, como o beta de uma ação
mede a sua contribuição ao grau de risco de uma carteira, o beta é a medida correta,
do ponto de vista teórico, do grau de risco da ação.




Relação entre risco e rendibilidade no mercado de ações


A relação entre risco e rendibilidade é um dos assuntos mais importantes e complexos
em nível das finanças empresariais. Há muitos aspectos envolvidos neste tipo de
análise que se mostram de difícil mensuração e avaliação, visto que, quanto maior for
o risco a ele associado, maior será a rendibilidade exigida pelos potenciais
investidores.


No sentido mais básico, risco pode ser definido como possibilidade de perda. Os
investimentos de maiores possibilidade de perda são encarados como mais arriscados
do que aqueles de menores possibilidades de perda. Mais informalmente, os termos
risco e incerteza são usados indiferentemente com referência à variabilidade de
retornos esperados. O risco existe quando quem toma decisões pode estimar as
probabilidades relativas a vários resultados. As distribuições probabilísticas objetivas
baseiam-se normalmente em dados históricos. Por exemplo, se um indivíduo deseja
determinar as probabilidades relativas aos retornos de um dado investimento, poderá
desenvolver uma distribuição probabilística baseada em dados históricos de retornos
de outros investimentos do mesmo tipo. A incerteza existe quando quem toma
decisões não tem nenhum dado histórico e precisa fazer estimativas aceitáveis, a fim
de formular uma distribuição probabilística subjetiva.


As probabilidades são usadas para se determinar mais precisamente o risco envolvido
num investimento. A probabilidade representa a chance porcentual de ocorrer certo
resultado, e deste modo, ao se atribuir as probabilidades aos resultados de um
investimento, é possível estimar o valor esperado de seu retorno. O valor esperado de
um investimento é um retorno médio ponderado no qual os pesos usados são as
probabilidades dos vários resultados. Apesar de o valor esperado poder não ser
recebido, ele é um indicador do retorno provável se o investimento for repetido muitas
vezes.


A precisão do CAPM não é diretamente relacionada aos fatos e depende de muitos
fatores. Muitas pessoas no mercado de ações criticam fortemente este modelo com
uma lista infinita de justificativas. Porém, não há nenhum método de previsão de
retorno que seja mais aceito que este. Portanto, a utilização do CAPM, é uma pratica
frequente, pois é melhor ter alguma estimativa do que não ter nada.

Uma vez que seja calculado o retorno esperado de um ativo pelo CAPM, teremos que
lembrar que este retorno está associado a um risco no mercado de renda variável.




REFERENCIAS BIBIOGRAFICAS/PESQUISA:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_de_precifica%C3%A7%C3%A3o_de_ativos_finance
iros

http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S1809-
22762005000200005&script=sci_arttext

http://www.tradergrafico.com.br/newsletter/?Data=22/12/2008&Email=%5Bemail%5D

http://www.gerenciamentoeconomico.com.br/economia/capmbovespa/#ixzz2ApPe8nuq

http://www.infopedia.pt/$capm-capital-asset-pricing-model

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  • 1. UNIVERSIDADE DE FRANCA NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA PÓLO RIBEIRÃO PRETO – BAUHAUS PORTIFÓLIO DE ADMINISTRAÇÃO FINCANCEIRA E ANÁLISE DE INVESTIMENTO II Objetivo do Portfólio Apresentação do Modelo de Precificação de Ativos (CAPM), estudo e análise sobre a utilização do método. Andréia Cruz Matricula 924144 EAD/Adm 6 Semestre
  • 2. Introdução O Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (MPAF), conhecido mundialmente pela sigla em inglês CAPM (Capital Asset Pricing Model), tem por objetivo verificar a possibilidade de prever o preço de um ativo de capital para o período seguinte. Este modelo combina um ativo livre de risco com um nível de retorno mínimo a uma carteira formada por ativos com riscos, ou seja, o grau de risco de uma determinada ação a contribuição percentual e o grau de risco da carteira. Prática da aplicação do Método Utilizado em finanças para determinar a taxa de retorno teórica apropriada de um determinado ativo em relação a uma carteira de mercado diversificado,o modelo leva em consideração os riscos sistemico ou risco de mercado. Estes são caracterizados com sensibilidade do ativo ao risco: Risco Não-Diversificável, é relacionado aos fatores do mercado e que afetam todas as empresas, e não pode ser eliminado por meio da diversificação. Fatores tais como: guerras, inflação, incidentes internacionais e eventos políticos. Risco Diversificável é aplicado à parcela do risco de um ativo que está associada a causas eventuais e pode ser eliminada por meio de diversificação. É atribuído a eventos específicos da empresa, tais como: greves, processos e perdas de um importante cliente. O CAPM, em sua aplicação, fornece um modelo para relacionar risco e retorno, ou seja, qual será o retorno “justo” ou exigido para determinado nível de risco. O aspecto mais importante do risco é como o risco global da empresa é visto pelos investidores do mercado. O risco global afeta significativamente as oportunidades de investimentos e o que é mais importante, a rentabilidade e lucratividade dos proprietários.
  • 3. Analise da movimentação de um ativo Para que seja analisada a movimentação do retorno de um ativo, em resposta à mudança no retorno de mercado, é utilizado o coeficiente beta, “b”, que é obtido por uma reta característica. Desta forma é revelado o grau de influência das variações globais do mercado na evolução da cotação da carteira de ações. O coeficiente beta de um ativo pode ser encontrado examinando os retornos históricos do ativo em questão, relativos aos retornos do mercado. Quanto maior o beta de um investimento, mais alto será o risco de investimento. Na construção de uma carteira, os investidores que selecionarem ações com betas menores terão provavelmente retornos menores que aqueles que selecionarem ações com betas maiores. Portanto, caso um investidor adicione uma ação cujo beta seja maior do que 1,0 a uma carteira com β=1, logo o beta da carteira, e consequentemente, o seu grau de risco irão aumentar. Da mesma forma que, adicionada uma ação que o beta seja menor do que 1,0 a uma carteira com β=1, o beta da carteira e seu grau de risco irão diminuir. Assim, como o beta de uma ação mede a sua contribuição ao grau de risco de uma carteira, o beta é a medida correta, do ponto de vista teórico, do grau de risco da ação. Relação entre risco e rendibilidade no mercado de ações A relação entre risco e rendibilidade é um dos assuntos mais importantes e complexos em nível das finanças empresariais. Há muitos aspectos envolvidos neste tipo de análise que se mostram de difícil mensuração e avaliação, visto que, quanto maior for o risco a ele associado, maior será a rendibilidade exigida pelos potenciais investidores. No sentido mais básico, risco pode ser definido como possibilidade de perda. Os investimentos de maiores possibilidade de perda são encarados como mais arriscados do que aqueles de menores possibilidades de perda. Mais informalmente, os termos risco e incerteza são usados indiferentemente com referência à variabilidade de retornos esperados. O risco existe quando quem toma decisões pode estimar as probabilidades relativas a vários resultados. As distribuições probabilísticas objetivas baseiam-se normalmente em dados históricos. Por exemplo, se um indivíduo deseja determinar as probabilidades relativas aos retornos de um dado investimento, poderá
  • 4. desenvolver uma distribuição probabilística baseada em dados históricos de retornos de outros investimentos do mesmo tipo. A incerteza existe quando quem toma decisões não tem nenhum dado histórico e precisa fazer estimativas aceitáveis, a fim de formular uma distribuição probabilística subjetiva. As probabilidades são usadas para se determinar mais precisamente o risco envolvido num investimento. A probabilidade representa a chance porcentual de ocorrer certo resultado, e deste modo, ao se atribuir as probabilidades aos resultados de um investimento, é possível estimar o valor esperado de seu retorno. O valor esperado de um investimento é um retorno médio ponderado no qual os pesos usados são as probabilidades dos vários resultados. Apesar de o valor esperado poder não ser recebido, ele é um indicador do retorno provável se o investimento for repetido muitas vezes. A precisão do CAPM não é diretamente relacionada aos fatos e depende de muitos fatores. Muitas pessoas no mercado de ações criticam fortemente este modelo com uma lista infinita de justificativas. Porém, não há nenhum método de previsão de retorno que seja mais aceito que este. Portanto, a utilização do CAPM, é uma pratica frequente, pois é melhor ter alguma estimativa do que não ter nada. Uma vez que seja calculado o retorno esperado de um ativo pelo CAPM, teremos que lembrar que este retorno está associado a um risco no mercado de renda variável. REFERENCIAS BIBIOGRAFICAS/PESQUISA: http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_de_precifica%C3%A7%C3%A3o_de_ativos_finance iros http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S1809- 22762005000200005&script=sci_arttext http://www.tradergrafico.com.br/newsletter/?Data=22/12/2008&Email=%5Bemail%5D http://www.gerenciamentoeconomico.com.br/economia/capmbovespa/#ixzz2ApPe8nuq http://www.infopedia.pt/$capm-capital-asset-pricing-model