2. Prezados acadêmicos:
Essa nova ferramenta de estudo, importante na atual
circunstância que o Mundo vive diante da Pandemia Viral, será
utilizada para aperfeiçoarmos nossos conhecimentos sobre o
funcionamento do Sistema Nervoso em Humanos. Por isso
vamos aproveitarmos o máximo possível essa tecnologia e
ampliarmos nossos conhecimentos científicos, pois o Sucesso é
fruto de nossas Competências e Habilidades.
Bons estudos!
3. Definição
• Segundo alguns autores, a
Carboxiterapia constitui-se de uma
técnica onde se utiliza o gás carbônico
medicinal (Dióxido de
Carbono ou CO2) injetado
no
tecid
o subcutâneo, estimulando
assim efeitos
fisiológicos como melhora
da circulação e
oxigenação tecidual.
4. História
• 1648 – Descoberta do Dioxito de Carbono
• 1932 – Estância termal do Spa de Royat
– Arteriopatias periféricas
• 1953 – Jean Baptiste Romuef – Aplicações de CO2
subcutâneo
• 1956 – Arteriopatia crônica
• 2002 – Isquemia Crítica, com redução de 83 % dos casos de
amputação.
5. EfeitosFisiológicos
Existem alguns mecanismos pelos quais a
injeção de CO2 exerce seus efeitos:
•Vasodilatação
•Neoangiogênese
•Aumento da velocidade microcirculatória
•Lipólise
•Neocolagenase
(worthington, A Lopez)
6. Estímulo circulatórioSanguíneo
•O CO2 atua, sobretudo na microcirculação
vascular do tecido conjuntivo, promovendo uma
vasodilatação e um aumento da drenagem veno-
linfática.
7.
8.
9.
10. Estímulo circulatórioSanguíneo
• A carboxiterapia, através da infusão de
CO2, permite uma vasodilatação
persistente identificada por
videolaparoscopia e um aumento
significativo da concentração de
oxigênio (O2) local. Estudos
demonstraram a ação da carboxiterapia
na melhora do
dopplerfluxometri
a,
fluxo sanguíneo, verificado através
da
(verifica a velocidade
de fluxo sanguíneo nos
vasos).
11. Estímulo circulatórioSanguíneo
• Toryama et al relataram que o efeito da
carboxiterapia sobre a vasodilatação arterial
pôde ser observado em dados experimentais,
onde pacientes com arteriopatia periférica com
isquemia crítica foram submetidos à terapia
com gás carbônico em que foi possível evitar a
amputação em 83% dos casos.
12. Açãono TecidoConjuntivo
• Há aumento e melhora da distribuição do colágeno, nota-se uma
reestruturação do tecido conjuntivo. (Durães et al.,2013)
Trauma pela
agulha e o gás
Processo inflamatório
Processo de
cicatrização
Proliferação de fibroblastos com síntese de colágeno, elastina e vasos
sanguíneos
14. Vantagensdo Método
• Metabólico normal do nosso organismo
• O volume total de gás injetado durante o tratamento estão
abaixo do volume produzido no corpo (carvalho et al, 2015)
• Não eleva a pressão arterial
• Não causa embolias na quantidade da Carboxiterapia (Zwaan et al,
1996; Lang et al, 1999).
15. • Não causa efeito colateral sistêmicos
• Não há restrição quanto à idade do paciente
• Pode ser utilizado em qualquer área do corpo
• Procedimento de fácil aplicação, com bons resultados
• Possuir equipamento seguro e confiável
Vantagensdo Método
17. • Realizar a limpeza do
local
- Álcool a 70%
- Clorexidina a 5%
TécnicadeAplicação
18. • É comum ocorrer perda do corte da agulha, trocar a agulha
quantas vezes for necessário (maior conforto).
TécnicadeAplicação
19. • As áreas a serem tratadas poderão ser demarcadas com lápis ou
caneta demográfica com o paciente de pé.
TécnicadeAplicação
20. Volumemáximo utilizado nasessão
• 600 a 1000 ml (Vilos et al, 2003; Bacci et al, 2000)
• Pode atingir 3000 ml em casos de grandes depósitos de
gordura (Bartoletti, 1998; Bacci et al, 2000)
• Volume máximo 2000 ml, quantidade usual
(Concelho Ibero Americano de Carboxiterapia).
TécnicadeAplicação
21. • Pela prática clínica:
- Um fluxo de 80 a 100ml por minuto, atende a maioria das
situações e os pacientes suportam bem.
- O volume total máximo em cada sessão está em torno de
2000ml sem complicações sistêmicas.
TécnicadeAplicação
22. • Realizar o esvaziamento de todo o ar existente dentro
do equipo para tirar o O2 atmosférico – esvaziar
130ml a 180 ml.
TécnicadeAplicação
24. PlanosdeAplicação
• Meso-epidérmico (superficial; ou Mesocarboxi)
• Dérmico (dérmico profundo; médio; ou plano de
descolamento)
• Hipodérmico
- Hipodérmico superficial ou celucarboxi
- Hipodérmico profundo ou plano da gordura
25. • Plano Meso-epidérmico:
Só introduzido na
pele.
o bizel
é
• Objetivo: produção e remodelação
do colágeno
- O bizel da agulha é voltado para cima
- Agulha angulada em
menos de 45
graus (agulha pode estar
paralela a pele)
- Há um eritema
intenso, ocorre
PlanosdeAplicação
26.
27. • Plano Meso-epidérmico
• Aplicações:
- Estrias
- Revitalização Facial
- Alopécia
- Telangectasia
- Sequela de Queimado
PlanosdeAplicação
28. • Plano Dérmico: a agulha é introduzida mais profunda
(angulação de 20 a 25 graus)
• Objetivo:formação de novo colágeno e retração da
pele.
- A agulha atinge a derme de forma
mais precisa
- A resposta do eritema não é tão acentuado
- Neste planoocorre um enfisema subcutâneo
(descolamento da pele).
PlanosdeAplicação
30. • PlanoHipodérmico:
introdução da agulha
na camada hipodérmica.
• Objetivo: lipólise e lise
da membrana
adipocitária.
graus, introduzindo-a
diretamente
- Podemos inclinar a agulha de 30 a
90
na
camada adiposa
- Podemos observar um abaulamento
ao redor da agulha quando o gás é
aplicado, porem a hiperemia é menos
visível e menos expressiva.
PlanosdeAplicação
31. • Plano Hipodérmico Superficial
ou Celucarboxi:
• Introdução da agulha na camada
superficial (no tecido celulítico).
• Inclinamos a
agulha em
30 graus,
introduzindo-a completamente.
PlanosdeAplicação
32. • Plano Hipodérmico Profundo ou
Plano da Gordura:
• Introdução da agulha na
camada subcutânea profunda (na
gordura).
• Inclinamos a agulha em
45 ou 90 graus,
introduzindo-a completamente.
• Objetivo:Atingir grandes
depósitos de gordura (Lise e
PlanosdeAplicação
35. Atividades aula 01
1.Qual a definição de carboxiterapia?
2.Quais os efeitos fisiológicos?
3.Quais as vantagens do método?
4.Como é a técnica de aplicação?
5.Qual o volume máximo permitido na aplicação?
6.Quais são os planos de aplicação? E explique
cada um.
38. ProtocoloFEG
• Ação: Vasodilatação e
aumento
do
flux
o
sanguíneo, hiperoxigenação, e lipólise.
•Plano de aplicação: Hipodérmico
superficial
•Fluxo: 100 a 180mlmin
50 a 100mlmin (Lee 2010)
•Volume: abaulamento da pele e tolerância
do paciente
•Frequência: 2 a 3 x por semana
41. ProtocoloFEG
• Manobras:
- Pinçamento antes de colocar a agulha
pode diminuir a dor
- Garrotamento da área para
concentrar o gás e aumentar o
efeito.
44. Carboxiterapia GorduraLocalizada
• Carbolipólise
- Com a infusão do gás carbônico vai ocorrer a lise da membrana
dos adipócitos (Brandi et al, 2001)
- Além disso, vai haver aumento do metabolismo celular,
intensificando a lipólise dos triglicerídeos
- o microdescolamento estimula reações bioquímicas que
atuam nos receptores beta adrernegicos que estimulam a
LIPÒLISE (Legrand et al, 1999).
46. Protocolo GorduraLocalizada
• Plano de aplicação: Hipodérmico profundo, agulha a 45 ou
90 graus
• Fluxo: 180 a 200mlmin
150 a 200mlmin
• Volume: abaulamento da pele e tolerância do
paciente
• Frequência: 2 a 3 x por semana
50. • O soro fisiológico pode potencializar o efeito lipolítico da
carboxiterapia, por proporcionar um meio mais ácido pela
formação de íons de hidrogênio (H+).
• Segundo Carvalho após a demarcação da área a ser tratada, e
com o auxílio de uma seringa, injeta-se em torno de 1 ml de soro
fisiológico por ponto, distribuídos por toda a área aleatoriamente
e em seguida aplica-se o gás carbônico.
Obs. Somente profissionais habilitados
Protocolo GorduraLocalizada
53. Protocolo FlacidezCutânea
• Há estimulação da neocolagenase,
neoelastogenese e neoangiogênese
(worthington e Lopes, 2006; Kaffer, 2009; Carvalho, 2005)
• Estudo
s
(brandi et al, 2001; Ferreira et al, 2008; Durães et al, 2013)
mostraram um aumento da espessura
da derme, evidenciando um aumento e
rearranjo das fibras colágenas.
54. • Plano de aplicação:
meso-epidérmico e dérmico, agulha
inclinada a 25 graus
• Fluxo: 60 a 150mlmin
• Volume: Até a
visualização
microdescolamento
de
u
m
• Frequência: 15 em 15 ou 21 em 21
dias (Kaffer;
Scorza e Jahara)
Protocolo FlacidezCutânea
56. AçãoFisiológica
• As rugas são sinais evidentes caracterizado por sulcos
ou pregas na pele. A causa do enrugamento, da atrofia,
do aparecimento de sulcos, ptose e frouxidão são as
alterações progressivas nas fibras de colágeno e
elastina.
• Com a infusão de CO2 no plano subcutâneo ocorre
aumento do fluxo de oxigênio e de fatores de
crescimento endotelial vascular (VEGF), o que leva ao
aumento de neoangiogênese.
60. ProtocolosEstrias
• Brandi et al,
verificou
através de
estudos
histológico
s
aumento
com a Carboxiterapia
um da
espessura da
derme,
evidenciando estímulo a neocolagenase,
bem
colágena
s.
com um evidente rearranjo das
fibras Portanto, a
carboxiterapia ao
estimular a formação de colágeno, se
torna um recurso valioso para o
tratamento de estrias e da flacidez
cutânea.
61. • Plano de aplicação: meso-
epidérmico, agulha inclinada a 25 graus
• Fluxo: 60 a 150mlmin
• Volume: Até a
visualização
microdescolamento
de
u
m
• Frequência: 1x por
semana
ProtocoloEstrias
66. Carboxiterapia Pós-cirurgia
Plástica
• No ramo da cirurgia-plástica, a
Carboxiterapia
tem
sid
o
• empregada para correção de irregularidades pós lipoaspiração.
- Fibroses
- Marcas de Cânulas
- Nódulos Gordurosos
• Segundo Carvalho et al, o descolamento da pele provocado pelo gás, leva a perda da
integridade tecidual e a exposição do colágeno, com consequente ativação do processo
de cicatrização.
67. • Plano de aplicação:
meso-epidérmico e dérmico, agulha
inclinada a 25 graus
• Fluxo: 60 a 150mlmin
• Volume: Até a
visualização
microdescolamento
de
u
m
• Frequência: 1 x por
semana
Carboxiterapia Pós-
cirurgia Plástica
69. ContraIndicações
• Cardiopadias: Infarto agudo
do miocárdio, angina
instável, insuficiência cardíaca
• Histórico de trombose
• Gravidez
• Neoplasia local
• Uso de anticoagulante
• Acometimento
imunológic
o: pruridos e urticárias
• Queloide
alergia
s,
70. Efeitos Adversos
e/ou Secundários
• Com base na literatura, a Carboxiterapia pode ser
considerada um tratamento seguro, sem efeitos adversos
ou complicações importantes, tanto locais, como
sistêmicas.
• o gás carbônico é um metabólico presente na circulação
sanguínea, e a quantidade de gás injetado durante o
tratamento está abaixo do volume produzido pelo
organismo. Além disso, pacientes submetidos a injeções
subcutâneas de CO2 não mostraram nenhum dano em
seu tecido conectivo, vascular e estrutura nervosa.
71. • Portanto, pode-se dizer que os efeitos secundários
apresentados pela Carboxiterapia se limitam em dor no local da
aplicação, pequenos hematomas ou equimoses devido às
várias punturas e sensação de crepitação devido à formação de
um enfisema local que desaparece em no máximo 30 minutos.
• É extremamente importante o esclarecimento da técnica e seus
efeitos pós aplicação.
• Termo de consentimento esclarecido
Efeitos Adversos
e/ou Secundários