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Biossegurança
POLLYANNA SILVA
Professora
Biossegurança
 Segurança nas atividades que evoluem
de organismos vivos. Assim, caracteriza-
se como vida com segurança.
Biossegurança
Ciência surgida no século XX, voltada
para o controle e a minimização de
risco advindos da prática de diferentes
tecnologias. (ComissãoTécnica Nacional
de Biossegurança – CTNBio).
Biossegurança
 A introdução dessa disciplina científica
nos cursos técnicos, de graduação e
pós-graduação têm respaldado para a
expansão dos conhecimentos nessa
área.
 Lei da Biossegurança no Brasil
Lei Nº 11.105, de 24 de março de 2005
Biossegurança na Saúde
Significa um conjunto de normas
relativas à segurança do trabalhador de
saúde, submetido ao risco potencial de
acidente com material ou instrumentos
contaminados com material biológico.
Biossegurança na enfermagem
 O profissional deve ter consciência de
sua responsabilidade quanto à prática
da biossegurança em todos os seus
procedimentos de trabalho e também
junto aos pacientes para que,
protegendo-se, possa garantir suas boas
condições de saúde para, assim, estar
apto ao cuidado ao próximo.
Atividade de risco são as capazes de
proporcionar dano, doença ou morte.
RISCO e PERIGO
 RISCO é o perigo mediado pelo
conhecimento que se tem da
situação. É o que temos como
prevenir.
 PERIGO existe enquanto não se
conhece a situação. É o
desconhecido ou mal conhecido.
Biossegurança
 No ambiente hospitalar há RISCOS
FÍSICOS , QUÍMICOS e BIOLÓGICOS
e para cada um deles há NORMAS
específicas disponíveis visando
proteger a CLIENTELA dos
estabelecimentos a saber: o paciente,
o trabalhador de saúde, o
acompanhante e a preservação do
meio ambiente.
 Riscos Físicos (formas de energia como
ruídos, vibrações, pressões anormais,
radiações ionizantes ou não, ultra e infra-
som (NR-09 e NR-15).
 Riscos Biológicos: bactérias, fungos,
bacilos, parasitas, protozoários, vírus, etc
(NR- 09)
 Riscos Químicos (substâncias,
compostos ou produtos que podem
penetrar no organismo por via
respiratória, absorvidos pela pele ou por
ingestão, na forma de gases, vapores,
neblinas, poeiras ou fumos (NR-09, NR-
15 e NR-32).
Mais procedimentos nos paciente
Mais tempo com o ambiente
Maior equipe dos servidores de saúde
Equipe de enfermagem: maior nº de
Exposição entre os profissionais
EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS
EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS
 Os odontólogos também são uma
categoria profissional com grande risco
de exposição a material biológico.
 Os estudos mostram que a maioria dos
dentistas (quase 85%) tem pelo menos
uma exposição percutânea a cada
período de cinco anos.
EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS
 Médicos = varia com as especialidades.
 Médicos de enfermarias clínicas:
 Exposições percutâneas = 0,5 a 3,0 ao ano;
 Exposições mucocutâneas = 0,5 a 7,0 ao ano
 Médicos cirurgiões:
São estimados 80 a 135 contatos com sangue por
ano, sendo 8 a 15 exposições percutâneas.
COMO NOS PROTEGER DURANTE
O TRABALHO EM SAÚDE - Cuidados
PRECAUÇÕES PADRÃO
 Lavagem das Mãos
 Manipulação de Instrumentos e Materiais
 Manipulação de Materiais Cortantes e de
Punção
 Ambiente e Equipamentos
 Roupas e Campos de Uso no Paciente
 Vacinação
Manipulação de Instrumentos e
Materiais Cortantes e de Punção
Instrumentos pérfuro-cortantes devem
ser descartados em caixas apropriadas,
rígidas e impermeáveis que devem ser
colocadas próximo a área em que os
materiais são usados.
Manipulação de Instrumentos e
Materiais Cortantes e de Punção
 Nunca deve-se reencapar agulhas após o uso.
 Não remover com as mãos agulhas usadas das
seringas descartáveis e não as quebrar ou
entortar.
BIOSSEGURANÇA
Como e quando usar luvas?
 Usar luvas de procedimento, não estéril, quando
houver possibilidade de tocar em sangue, fluídos
corporais, membranas mucosas, pele não
íntegra e qualquer item contaminado, de todos
os clientes;
 Lavar as mãos imediatamente após a retirada
das luvas;
 Trocar as luvas entre um procedimento e outro;
 Calçar as luvas imediatamente antes do cuidado
a ser executado, evitando contaminação prévia
das mesmas;
 Estando de luvas, não manipule objetos fora do
campo de trabalho;
 Retirar as luvas imediatamente após o término
da atividade;
 Removê-las sem tocar na parte externa das
mesmas;
 Usar luvas adequadas para cada procedimento.
- Luvas cirúrgicas estéreis;
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Luvas
Luvas de procedimentos
Luvas de borracha
 Luvas cirúrgicas
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O uso do Jaleco
hospitalar é uma
exigência das
Comissões de
Infecções hospitalares
A MELHOR PREVENÇÃO
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SE ACIDENTAR!
BIOSSEGURANÇA
Higienização das mãos
O QUE É HIGIENIZAÇÃO DAS
MÃOS?
É a medida individual mais simples e
menos dispendiosa para prevenir a
propagação das infecções relacionadas
à assistência à saúde.
Higienização das mãos = lavagem das
mãos
Indicação da lavagem das mãos
 após tocar fluídos, secreções e itens
contaminados;
 após a retirada das luvas;
 antes de procedimentos no paciente;
 entre contatos com pacientes;
 entre procedimentos num mesmo
paciente;
 antes e depois de atos fisiológicos;
 antes do preparo de soros e medicações.
As técnicas de higienização das mãos podem
variar, dependendo do objetivo ao qual se
destinam. Podem ser divididas em:
Higienização simples das mãos.
Higienização anti-séptica das mãos.
Fricção de anti-séptico nas mãos.
Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório
A eficácia da higienização das mãos depende da
duração e da técnica empregada.
Antes de iniciar qualquer uma dessas
técnicas, é necessário retirar jóias (anéis,
pulseiras, relógio), pois sob tais objetos
podem acumular microrganismos.
(Exigência da NR-32)
Higienização Simples das Mãos
Finalidade
 Remover os microrganismos que
colonizam as camadas superficiais da
pele, assim como o suor, a oleosidade e
as células mortas, retirando a sujidade
que propícia à permanência e à
proliferação de microrganismos.
 Duração do procedimento: 40 a 60 seg.
Lavagem das mãos
 Na lavagem rotineira das mão o uso de
sabão neutro é o suficiente para a
remoção da sujeira, da flora transitória e
parte da flora residente.
 Maior concentração bacteriana: pontas
dos dedos, meio dos dedos e polegares.
Higienização Anti-séptica das Mãos
Finalidade
 Promover a remoção de sujidades e de
microrganismos, reduzindo a carga
microbiana das mãos, com auxílio de um
anti-séptico.
 Duração do procedimento: 40 a 60
segundos
Técnica
 A técnica de higienização anti-séptica é
igual àquela utilizada para higienização
simples das mãos, substituindo-se o
sabão por um anti-séptico.
 Exemplo: anti-séptico degermante.
Fricção anti-séptica das mãos
(com preparações alcoólicas)
Álcool Gel ou álcool glicerinado
Finalidade
 Reduzir a carga microbiana das mãos (não há
remoção de sujidades). A utilização de gel
alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70%
com 1-3% de glicerina pode substituir a
higienização com água e sabão quando as mãos
não estiverem visivelmente sujas.
 Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.
Anti-sepsia das mãos
 A anti-sepsia é a utilização de um anti-
séptico com ação bactericida ou
bacteriostática que irá agir na flora
residente da pele.
 Os anti-sépticos são indicados para a anti-
sepsia das mãos dos profissionais e para
pele ou mucosa do paciente em áreas
onde serão realizados procedimentos
invasivos ou cirúrgicos.
Agentes anti-sépticos
 São substâncias aplicadas à pele para
reduzir o número de agentes da
microbiota transitória e residente.
 Entre os principais anti-sépticos utilizados
para a higienização das mãos, destacam-
se: Álcoois, Clorexidina, Compostos de
iodo, Iodóforos e Triclosan.
Importante
 No caso de torneiras com contato manual
para fechamento, sempre utilize papel-
toalha.
BIOSSEGURANÇA
REFERÊNCIAS
OPPERMANN, Carla Maria, Lia Capsi
Pires. Manual de biossegurança para
serviços de saúde. Porto Alegre,PMPA /
SMS/CGVS, 2003.
PIANUCCI. Ana, Saber cuidar –
Procedimentos Básicos em
Enfermagem. Senac – SP, 2003.

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  • 2. Biossegurança  Segurança nas atividades que evoluem de organismos vivos. Assim, caracteriza- se como vida com segurança.
  • 3. Biossegurança Ciência surgida no século XX, voltada para o controle e a minimização de risco advindos da prática de diferentes tecnologias. (ComissãoTécnica Nacional de Biossegurança – CTNBio).
  • 4. Biossegurança  A introdução dessa disciplina científica nos cursos técnicos, de graduação e pós-graduação têm respaldado para a expansão dos conhecimentos nessa área.  Lei da Biossegurança no Brasil Lei Nº 11.105, de 24 de março de 2005
  • 5. Biossegurança na Saúde Significa um conjunto de normas relativas à segurança do trabalhador de saúde, submetido ao risco potencial de acidente com material ou instrumentos contaminados com material biológico.
  • 6. Biossegurança na enfermagem  O profissional deve ter consciência de sua responsabilidade quanto à prática da biossegurança em todos os seus procedimentos de trabalho e também junto aos pacientes para que, protegendo-se, possa garantir suas boas condições de saúde para, assim, estar apto ao cuidado ao próximo.
  • 7. Atividade de risco são as capazes de proporcionar dano, doença ou morte. RISCO e PERIGO  RISCO é o perigo mediado pelo conhecimento que se tem da situação. É o que temos como prevenir.  PERIGO existe enquanto não se conhece a situação. É o desconhecido ou mal conhecido.
  • 8. Biossegurança  No ambiente hospitalar há RISCOS FÍSICOS , QUÍMICOS e BIOLÓGICOS e para cada um deles há NORMAS específicas disponíveis visando proteger a CLIENTELA dos estabelecimentos a saber: o paciente, o trabalhador de saúde, o acompanhante e a preservação do meio ambiente.
  • 9.  Riscos Físicos (formas de energia como ruídos, vibrações, pressões anormais, radiações ionizantes ou não, ultra e infra- som (NR-09 e NR-15).  Riscos Biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, etc (NR- 09)
  • 10.  Riscos Químicos (substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar no organismo por via respiratória, absorvidos pela pele ou por ingestão, na forma de gases, vapores, neblinas, poeiras ou fumos (NR-09, NR- 15 e NR-32).
  • 11. Mais procedimentos nos paciente Mais tempo com o ambiente Maior equipe dos servidores de saúde Equipe de enfermagem: maior nº de Exposição entre os profissionais EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS
  • 12. EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS  Os odontólogos também são uma categoria profissional com grande risco de exposição a material biológico.  Os estudos mostram que a maioria dos dentistas (quase 85%) tem pelo menos uma exposição percutânea a cada período de cinco anos.
  • 13. EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS  Médicos = varia com as especialidades.  Médicos de enfermarias clínicas:  Exposições percutâneas = 0,5 a 3,0 ao ano;  Exposições mucocutâneas = 0,5 a 7,0 ao ano  Médicos cirurgiões: São estimados 80 a 135 contatos com sangue por ano, sendo 8 a 15 exposições percutâneas.
  • 14. COMO NOS PROTEGER DURANTE O TRABALHO EM SAÚDE - Cuidados PRECAUÇÕES PADRÃO  Lavagem das Mãos  Manipulação de Instrumentos e Materiais  Manipulação de Materiais Cortantes e de Punção  Ambiente e Equipamentos  Roupas e Campos de Uso no Paciente  Vacinação
  • 15. Manipulação de Instrumentos e Materiais Cortantes e de Punção Instrumentos pérfuro-cortantes devem ser descartados em caixas apropriadas, rígidas e impermeáveis que devem ser colocadas próximo a área em que os materiais são usados.
  • 16.
  • 17. Manipulação de Instrumentos e Materiais Cortantes e de Punção  Nunca deve-se reencapar agulhas após o uso.  Não remover com as mãos agulhas usadas das seringas descartáveis e não as quebrar ou entortar.
  • 19. Como e quando usar luvas?  Usar luvas de procedimento, não estéril, quando houver possibilidade de tocar em sangue, fluídos corporais, membranas mucosas, pele não íntegra e qualquer item contaminado, de todos os clientes;  Lavar as mãos imediatamente após a retirada das luvas;  Trocar as luvas entre um procedimento e outro;  Calçar as luvas imediatamente antes do cuidado a ser executado, evitando contaminação prévia das mesmas;
  • 20.  Estando de luvas, não manipule objetos fora do campo de trabalho;  Retirar as luvas imediatamente após o término da atividade;  Removê-las sem tocar na parte externa das mesmas;  Usar luvas adequadas para cada procedimento. - Luvas cirúrgicas estéreis; - Luvas de procedimentos não estéreis.
  • 21. Luvas Luvas de procedimentos Luvas de borracha  Luvas cirúrgicas
  • 23. O uso do Jaleco hospitalar é uma exigência das Comissões de Infecções hospitalares
  • 24. A MELHOR PREVENÇÃO É NÃO SE ACIDENTAR! BIOSSEGURANÇA
  • 26. O QUE É HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS? É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Higienização das mãos = lavagem das mãos
  • 27. Indicação da lavagem das mãos  após tocar fluídos, secreções e itens contaminados;  após a retirada das luvas;  antes de procedimentos no paciente;  entre contatos com pacientes;  entre procedimentos num mesmo paciente;  antes e depois de atos fisiológicos;  antes do preparo de soros e medicações.
  • 28. As técnicas de higienização das mãos podem variar, dependendo do objetivo ao qual se destinam. Podem ser divididas em: Higienização simples das mãos. Higienização anti-séptica das mãos. Fricção de anti-séptico nas mãos. Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada.
  • 29. Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular microrganismos. (Exigência da NR-32)
  • 30. Higienização Simples das Mãos Finalidade  Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade que propícia à permanência e à proliferação de microrganismos.  Duração do procedimento: 40 a 60 seg.
  • 31. Lavagem das mãos  Na lavagem rotineira das mão o uso de sabão neutro é o suficiente para a remoção da sujeira, da flora transitória e parte da flora residente.  Maior concentração bacteriana: pontas dos dedos, meio dos dedos e polegares.
  • 32. Higienização Anti-séptica das Mãos Finalidade  Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico.  Duração do procedimento: 40 a 60 segundos
  • 33. Técnica  A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela utilizada para higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por um anti-séptico.  Exemplo: anti-séptico degermante.
  • 34. Fricção anti-séptica das mãos (com preparações alcoólicas) Álcool Gel ou álcool glicerinado Finalidade  Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas.  Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.
  • 35. Anti-sepsia das mãos  A anti-sepsia é a utilização de um anti- séptico com ação bactericida ou bacteriostática que irá agir na flora residente da pele.  Os anti-sépticos são indicados para a anti- sepsia das mãos dos profissionais e para pele ou mucosa do paciente em áreas onde serão realizados procedimentos invasivos ou cirúrgicos.
  • 36. Agentes anti-sépticos  São substâncias aplicadas à pele para reduzir o número de agentes da microbiota transitória e residente.  Entre os principais anti-sépticos utilizados para a higienização das mãos, destacam- se: Álcoois, Clorexidina, Compostos de iodo, Iodóforos e Triclosan.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47. Importante  No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel- toalha.
  • 48.
  • 50. REFERÊNCIAS OPPERMANN, Carla Maria, Lia Capsi Pires. Manual de biossegurança para serviços de saúde. Porto Alegre,PMPA / SMS/CGVS, 2003. PIANUCCI. Ana, Saber cuidar – Procedimentos Básicos em Enfermagem. Senac – SP, 2003.