SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  46
POLÍTICA
NACIONAL DE
ATENÇÃO
INTEGRAL À
SAÚDE DA
CRIANÇA-2018
Profa. Me. Viviane
Cavalcante
https://youtu.be/QD70mYL32PY (política)
O Brasil assumiu, na
Constituição Federal de
1988, a garantia do
direito universal à saúde,
com a criação do Sistema
Único de Saúde (SUS) e,
em 1990, a proteção
integral da criança, com o
advento do Estatuto da
Criança e do Adolescente
(ECA).
Desde então, a saúde da criança
vem apresentando melhora
significativa.
O País conquistou grande
diminuição nas taxas de
mortalidade infantil (menores de
1 ano) e de mortalidade na
infância (menores de 5 anos).
Também se observa admirável
controle da morbimortalidade
por diarreia, grande diminuição
dos índices de desnutrição e
melhora crescente nos
indicadores de aleitamento
materno.
NOVOS
DESAFIOS
As altas taxas de parto cesáreo
e da prematuridade, ao mesmo
tempo em que crescem a
prevalência da obesidade na
infância e os óbitos evitáveis por
causas externas (acidentes e
violências).
Além das doenças em razão das más condições
sanitárias, apontam a complexidade sociocultural e
de fenômenos da sociedade contemporânea que
afetam a vida das crianças.
A PNAISC
TEM COMO
OBJETIVO
Promover e proteger a saúde da criança e o
aleitamento materno, mediante atenção e
cuidados integrais e integrados, da gestação
aos nove anos de vida, com especial atenção
à primeira infância e às populações de maior
vulnerabilidade, visando à redução da
morbimortalidade e um ambiente facilitador
à vida com condições dignas de existência e
pleno desenvolvimento.
Os princípios que orientam esta
política afirmam a garantia do
direito à vida e à saúde, o
acesso universal de todas as
crianças à saúde, a equidade, a
integralidade do cuidado.
Os sete eixos estratégicos que
compõem a política têm a
finalidade de orientar gestores e
trabalhadores sobre as ações e
serviços de saúde da criança no
território, a partir dos
determinantes sociais e
condicionantes para garantir o
direito à vida e à saúde.
Visando à efetivação de medidas que permitam a
integralidade da atenção e o pleno
desenvolvimento da criança e a redução de
vulnerabilidades e riscos.
Suas ações se organizam a
partir das Redes de Atenção à
Saúde (RAS), com ênfase para as
redes temáticas, em especial à
Rede de Atenção à Saúde
Materna e Infantil e tendo a
Atenção Básica (AB) como
ordenadora e coordenadora das
ações e do cuidado no território.
OBJETIVO
PRINCÍPIOS
DIRETRIZES
Os avanços no acesso universal às políticas de
saúde para a população brasileira são
inquestionáveis, porém a mortalidade infantil –
notadamente o componente neonatal – e na
infância persistem em níveis acima do aceitável,
especialmente em algumas regiões do País.
Além disso, novos desafios apresentam-se como
resultante dos contextos de mudanças sociais,
econômicas e demográficas, da transição
epidemiológica, das situações de vulnerabilidades
sociais, como os acidentes, as violências, os
desastres e as calamidades, o acesso ao uso de
álcool e drogas por crianças.
Para superar tamanhos desafios e para qualificar a Atenção Integral à
Saúde da Criança nesses contextos, a Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Criança (Pnaisc) estrutura-se em sete eixos
estratégicos, a seguir relacionados:
Esses eixos têm por finalidade orientar e qualificar
as ações e os serviços de saúde da criança no
território nacional, considerando os determinantes
sociais e condicionantes para garantir o direito à
vida e à saúde.
Visando à efetivação de medidas que permitam o
nascimento e o pleno desenvolvimento na infância,
de forma saudável e harmoniosa, bem como a
redução das vulnerabilidades e dos riscos para o
adoecimento e outros agravos, a prevenção das
doenças crônicas na vida adulta e da morte
prematura de crianças.
O planejamento dos eixos estratégicos contempla as principais
questões que afetam a saúde da criança, abrangendo ações e
estratégias de promoção de saúde, prevenção de doenças e agravos à
saúde, ações de atenção integral e de reabilitação, da gestação ao
nascimento, com base nos indicadores de mortalidade e de
morbidade infantil e na infância, visando atender às especificidades
do processo saúde-doença nas diversas fases da vida da criança.
EIXO ESTRATÉGICO I – ATENÇÃO
HUMANIZADA E QUALIFICADA À
GESTAÇÃO, AO PARTO, AO
NASCIMENTO E AO RECÉM-NASCIDO
Organização da Rede e seus Pontos de Atenção e Cuidado
A Prevenção das transmissões vertical do HIV, STORCH (sífilis,
toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, herpes simples) e do vírus
zika
Triagens Neonatais Universais – TNU
Alta qualificada do recém-nascido da maternidade, com vinculação
da dupla mãe-bebê à Atenção Básica
EIXO ESTRATÉGICO II – ALEITAMENTO
MATERNO E ALIMENTAÇÃO
COMPLEMENTAR SAUDÁVEL
Estímulo ao Aleitamento Materno no Pré-natal: o papel da Atenção
Básica
Estímulo ao Aleitamento Materno no Nascimento: o papel das
maternidades
Estímulo Ao Aleitamento Materno em Situações Especiais (Recém-
Nascidos Pré-Termo e de Baixo Peso): o papel do método canguru e
dos bancos de leite humano
Estímulo ao Aleitamento Materno após a Alta da Maternidade
Proteção Legal ao Aleitamento Materno e Mobilização Social
Alimentação Complementar Saudável
EIXO ESTRATÉGICO III – PROMOÇÃO E
ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO
E DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL
EIXO ESTRATÉGICO IV – ATENÇÃO
INTEGRAL A CRIANÇAS COM AGRAVOS
PREVALENTES NA INFÂNCIA E COM
DOENÇAS CRÔNICAS
EIXO ESTRATÉGICO V – ATENÇÃO INTEGRAL
À CRIANÇA EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIAS,
PREVENÇÃO DE ACIDENTES E PROMOÇÃO
DA CULTURA DE PAZ
Atenção Integral a crianças em Situação de Violências
Organização do Cuidado de Crianças e suas Famílias em Situação de
Violências
Prevenção de Acidentes
Organização de Ações de Prevenção e Cuidado da Segurança da
Criança
Promoção da Cultura de Paz
EIXO ESTRATÉGICO VI – ATENÇÃO À
SAÚDE DE CRIANÇAS COM
DEFICIÊNCIA OU EM SITUAÇÕES
ESPECÍFICAS E DE VULNERABILIDADE
Atenção à Saúde de Crianças com Deficiências
Definição da Natureza das Deficiências:
Deficiência Intelectual –Transtornos do Espectro do Autismo, Transtornos
Mentais e do Comportamento, Deficiência física, Amputação ou Ausência de
Membro, Nanismo, Ostomia, Deficiência Auditiva, Deficiência Visual,
Deficiência Múltipla.
Atenção à Saúde de Crianças Indígenas
Atenção à Saúde de Crianças em Situação de Rua
Organização dos Serviços para a Prevenção de Novos Casos de Crianças em
Situação de Rua
Atenção à Saúde de Crianças de Famílias Privadas de Liberdade
Atenção à Saúde de Crianças Negras, Quilombolas, do Campo e
Residentes nas Águas e nas Florestas.
Atenção à Saúde de Criança e suas Famílias em Situação de
Desastres.
Trabalho Infantil
EIXO ESTRATÉGICO VII – VIGILÂNCIA E
PREVENÇÃO DO ÓBITO INFANTIL,
FETAL E MATERNO
REFERÊNCIAS

Contenu connexe

Similaire à Política da criança 2018.pptx

Documento de Shields.pptx
Documento de Shields.pptxDocumento de Shields.pptx
Documento de Shields.pptxIgorCruz53
 
Programas de atendimento na atenção básica
Programas de atendimento na atenção básicaProgramas de atendimento na atenção básica
Programas de atendimento na atenção básicaGabriela Amorim
 
pnaiscgeral-190714221230 (2) (1).pptx
pnaiscgeral-190714221230 (2) (1).pptxpnaiscgeral-190714221230 (2) (1).pptx
pnaiscgeral-190714221230 (2) (1).pptxTaisdeJesusSantos
 
AULA 14 - Contextualização Histórica da Saúde da Criança e do Adolescente no ...
AULA 14 - Contextualização Histórica da Saúde da Criança e do Adolescente no ...AULA 14 - Contextualização Histórica da Saúde da Criança e do Adolescente no ...
AULA 14 - Contextualização Histórica da Saúde da Criança e do Adolescente no ...AlefySantos2
 
Apostila2012 140409201855-phpapp02
Apostila2012 140409201855-phpapp02Apostila2012 140409201855-phpapp02
Apostila2012 140409201855-phpapp02Flavia Oliveira
 
Apostila Saúde da Criança
Apostila Saúde da CriançaApostila Saúde da Criança
Apostila Saúde da CriançaCândida Mirna
 
Crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências linha de c...
Crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências   linha de c...Crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências   linha de c...
Crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências linha de c...Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e ...
Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e ...Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e ...
Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e ...bibliotecasaude
 
programas de saude.pptx
programas de saude.pptxprogramas de saude.pptx
programas de saude.pptxAlice Costa
 
Projeto puericultura
Projeto  puericulturaProjeto  puericultura
Projeto puericulturaIngrid Faria
 
1357-L - A saúde de adolescentes e jovens - Módulo avançado
1357-L - A saúde de adolescentes e jovens - Módulo avançado1357-L - A saúde de adolescentes e jovens - Módulo avançado
1357-L - A saúde de adolescentes e jovens - Módulo avançadobibliotecasaude
 

Similaire à Política da criança 2018.pptx (20)

Gravidez na Adolescência
Gravidez na AdolescênciaGravidez na Adolescência
Gravidez na Adolescência
 
Documento de Shields.pptx
Documento de Shields.pptxDocumento de Shields.pptx
Documento de Shields.pptx
 
Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável: Eixo Estratégico II ...
Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável: Eixo Estratégico II ...Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável: Eixo Estratégico II ...
Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável: Eixo Estratégico II ...
 
Programas de atendimento na atenção básica
Programas de atendimento na atenção básicaProgramas de atendimento na atenção básica
Programas de atendimento na atenção básica
 
pnaiscgeral-190714221230 (2) (1).pptx
pnaiscgeral-190714221230 (2) (1).pptxpnaiscgeral-190714221230 (2) (1).pptx
pnaiscgeral-190714221230 (2) (1).pptx
 
AULA 14 - Contextualização Histórica da Saúde da Criança e do Adolescente no ...
AULA 14 - Contextualização Histórica da Saúde da Criança e do Adolescente no ...AULA 14 - Contextualização Histórica da Saúde da Criança e do Adolescente no ...
AULA 14 - Contextualização Histórica da Saúde da Criança e do Adolescente no ...
 
Saude fatores infl indicadores
Saude fatores infl indicadoresSaude fatores infl indicadores
Saude fatores infl indicadores
 
Apostila2012 140409201855-phpapp02
Apostila2012 140409201855-phpapp02Apostila2012 140409201855-phpapp02
Apostila2012 140409201855-phpapp02
 
Apostila Saúde da Criança
Apostila Saúde da CriançaApostila Saúde da Criança
Apostila Saúde da Criança
 
Crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências linha de c...
Crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências   linha de c...Crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências   linha de c...
Crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências linha de c...
 
Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e ...
Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e ...Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e ...
Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e ...
 
Ciclo ii 02
Ciclo ii 02Ciclo ii 02
Ciclo ii 02
 
programas de saude.pptx
programas de saude.pptxprogramas de saude.pptx
programas de saude.pptx
 
Gravidez parto e nascimento
Gravidez parto e nascimentoGravidez parto e nascimento
Gravidez parto e nascimento
 
Projeto puericultura
Projeto  puericulturaProjeto  puericultura
Projeto puericultura
 
Organização da Atenção à Saúde da Criança: PNAISC como orientadora das práticas
Organização da Atenção à Saúde da Criança: PNAISC como orientadora das práticasOrganização da Atenção à Saúde da Criança: PNAISC como orientadora das práticas
Organização da Atenção à Saúde da Criança: PNAISC como orientadora das práticas
 
Aula nº1
Aula nº1Aula nº1
Aula nº1
 
1357-L - A saúde de adolescentes e jovens - Módulo avançado
1357-L - A saúde de adolescentes e jovens - Módulo avançado1357-L - A saúde de adolescentes e jovens - Módulo avançado
1357-L - A saúde de adolescentes e jovens - Módulo avançado
 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
 
Br guiagestantebebe
Br guiagestantebebeBr guiagestantebebe
Br guiagestantebebe
 

Dernier

praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisejulimarapires
 
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxPSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxkassiasilva1571
 
Apresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisApresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisJoyceNogueira11
 
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdfAula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdfprofalicebolelli
 
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfCaderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfpamelapsiborges
 
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptxAULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptxEnfaVivianeCampos
 
Protozooses.Reino Protista: Protozooses Curso Técnico: Agente Comunitário de ...
Protozooses.Reino Protista: ProtozoosesCurso Técnico: Agente Comunitário de ...Protozooses.Reino Protista: ProtozoosesCurso Técnico: Agente Comunitário de ...
Protozooses.Reino Protista: Protozooses Curso Técnico: Agente Comunitário de ...BethniaOliveira
 
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfAula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfLinabuzios
 
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdfAPLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdfAdrianaPinto46
 
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayAnaCarolinaLeitePint
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogerswolfninja1
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIACarlosLinsJr
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...FranciscaDamas3
 
AULA 2- PROCE DE TRAB EM ENF - ADM.pptxPROCESSO DE ENF
AULA 2- PROCE DE TRAB EM ENF - ADM.pptxPROCESSO DE ENFAULA 2- PROCE DE TRAB EM ENF - ADM.pptxPROCESSO DE ENF
AULA 2- PROCE DE TRAB EM ENF - ADM.pptxPROCESSO DE ENFTHIALYMARIASILVADACU
 
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxUrgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxdoliveira4es
 
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na práticaEnfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na práticaJhonathaSousa2
 
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxAula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxNaira85
 
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdfEbook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdfFernandoLimaGuimarae
 
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdfAula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdfprofalicebolelli
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudetrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudeJarley Oliveira
 

Dernier (20)

praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
 
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxPSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
 
Apresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisApresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveis
 
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdfAula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
 
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfCaderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
 
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptxAULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
 
Protozooses.Reino Protista: Protozooses Curso Técnico: Agente Comunitário de ...
Protozooses.Reino Protista: ProtozoosesCurso Técnico: Agente Comunitário de ...Protozooses.Reino Protista: ProtozoosesCurso Técnico: Agente Comunitário de ...
Protozooses.Reino Protista: Protozooses Curso Técnico: Agente Comunitário de ...
 
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfAula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
 
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdfAPLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
 
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
 
AULA 2- PROCE DE TRAB EM ENF - ADM.pptxPROCESSO DE ENF
AULA 2- PROCE DE TRAB EM ENF - ADM.pptxPROCESSO DE ENFAULA 2- PROCE DE TRAB EM ENF - ADM.pptxPROCESSO DE ENF
AULA 2- PROCE DE TRAB EM ENF - ADM.pptxPROCESSO DE ENF
 
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxUrgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
 
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na práticaEnfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
 
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxAula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
 
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdfEbook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
 
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdfAula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudetrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
 

Política da criança 2018.pptx

  • 1. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA-2018 Profa. Me. Viviane Cavalcante
  • 3. O Brasil assumiu, na Constituição Federal de 1988, a garantia do direito universal à saúde, com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e, em 1990, a proteção integral da criança, com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
  • 4. Desde então, a saúde da criança vem apresentando melhora significativa. O País conquistou grande diminuição nas taxas de mortalidade infantil (menores de 1 ano) e de mortalidade na infância (menores de 5 anos).
  • 5. Também se observa admirável controle da morbimortalidade por diarreia, grande diminuição dos índices de desnutrição e melhora crescente nos indicadores de aleitamento materno.
  • 6. NOVOS DESAFIOS As altas taxas de parto cesáreo e da prematuridade, ao mesmo tempo em que crescem a prevalência da obesidade na infância e os óbitos evitáveis por causas externas (acidentes e violências).
  • 7. Além das doenças em razão das más condições sanitárias, apontam a complexidade sociocultural e de fenômenos da sociedade contemporânea que afetam a vida das crianças.
  • 8. A PNAISC TEM COMO OBJETIVO Promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante atenção e cuidados integrais e integrados, da gestação aos nove anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento.
  • 9. Os princípios que orientam esta política afirmam a garantia do direito à vida e à saúde, o acesso universal de todas as crianças à saúde, a equidade, a integralidade do cuidado.
  • 10. Os sete eixos estratégicos que compõem a política têm a finalidade de orientar gestores e trabalhadores sobre as ações e serviços de saúde da criança no território, a partir dos determinantes sociais e condicionantes para garantir o direito à vida e à saúde.
  • 11. Visando à efetivação de medidas que permitam a integralidade da atenção e o pleno desenvolvimento da criança e a redução de vulnerabilidades e riscos.
  • 12. Suas ações se organizam a partir das Redes de Atenção à Saúde (RAS), com ênfase para as redes temáticas, em especial à Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil e tendo a Atenção Básica (AB) como ordenadora e coordenadora das ações e do cuidado no território.
  • 16. Os avanços no acesso universal às políticas de saúde para a população brasileira são inquestionáveis, porém a mortalidade infantil – notadamente o componente neonatal – e na infância persistem em níveis acima do aceitável, especialmente em algumas regiões do País.
  • 17. Além disso, novos desafios apresentam-se como resultante dos contextos de mudanças sociais, econômicas e demográficas, da transição epidemiológica, das situações de vulnerabilidades sociais, como os acidentes, as violências, os desastres e as calamidades, o acesso ao uso de álcool e drogas por crianças.
  • 18. Para superar tamanhos desafios e para qualificar a Atenção Integral à Saúde da Criança nesses contextos, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (Pnaisc) estrutura-se em sete eixos estratégicos, a seguir relacionados:
  • 19. Esses eixos têm por finalidade orientar e qualificar as ações e os serviços de saúde da criança no território nacional, considerando os determinantes sociais e condicionantes para garantir o direito à vida e à saúde.
  • 20. Visando à efetivação de medidas que permitam o nascimento e o pleno desenvolvimento na infância, de forma saudável e harmoniosa, bem como a redução das vulnerabilidades e dos riscos para o adoecimento e outros agravos, a prevenção das doenças crônicas na vida adulta e da morte prematura de crianças.
  • 21. O planejamento dos eixos estratégicos contempla as principais questões que afetam a saúde da criança, abrangendo ações e estratégias de promoção de saúde, prevenção de doenças e agravos à saúde, ações de atenção integral e de reabilitação, da gestação ao nascimento, com base nos indicadores de mortalidade e de morbidade infantil e na infância, visando atender às especificidades do processo saúde-doença nas diversas fases da vida da criança.
  • 22.
  • 23. EIXO ESTRATÉGICO I – ATENÇÃO HUMANIZADA E QUALIFICADA À GESTAÇÃO, AO PARTO, AO NASCIMENTO E AO RECÉM-NASCIDO
  • 24.
  • 25. Organização da Rede e seus Pontos de Atenção e Cuidado A Prevenção das transmissões vertical do HIV, STORCH (sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, herpes simples) e do vírus zika Triagens Neonatais Universais – TNU Alta qualificada do recém-nascido da maternidade, com vinculação da dupla mãe-bebê à Atenção Básica
  • 26.
  • 27. EIXO ESTRATÉGICO II – ALEITAMENTO MATERNO E ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR SAUDÁVEL
  • 28. Estímulo ao Aleitamento Materno no Pré-natal: o papel da Atenção Básica Estímulo ao Aleitamento Materno no Nascimento: o papel das maternidades Estímulo Ao Aleitamento Materno em Situações Especiais (Recém- Nascidos Pré-Termo e de Baixo Peso): o papel do método canguru e dos bancos de leite humano Estímulo ao Aleitamento Materno após a Alta da Maternidade Proteção Legal ao Aleitamento Materno e Mobilização Social Alimentação Complementar Saudável
  • 29. EIXO ESTRATÉGICO III – PROMOÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL
  • 30.
  • 31.
  • 32. EIXO ESTRATÉGICO IV – ATENÇÃO INTEGRAL A CRIANÇAS COM AGRAVOS PREVALENTES NA INFÂNCIA E COM DOENÇAS CRÔNICAS
  • 33.
  • 34. EIXO ESTRATÉGICO V – ATENÇÃO INTEGRAL À CRIANÇA EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIAS, PREVENÇÃO DE ACIDENTES E PROMOÇÃO DA CULTURA DE PAZ
  • 35.
  • 36.
  • 37. Atenção Integral a crianças em Situação de Violências Organização do Cuidado de Crianças e suas Famílias em Situação de Violências Prevenção de Acidentes Organização de Ações de Prevenção e Cuidado da Segurança da Criança Promoção da Cultura de Paz
  • 38. EIXO ESTRATÉGICO VI – ATENÇÃO À SAÚDE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA OU EM SITUAÇÕES ESPECÍFICAS E DE VULNERABILIDADE
  • 39.
  • 40. Atenção à Saúde de Crianças com Deficiências Definição da Natureza das Deficiências: Deficiência Intelectual –Transtornos do Espectro do Autismo, Transtornos Mentais e do Comportamento, Deficiência física, Amputação ou Ausência de Membro, Nanismo, Ostomia, Deficiência Auditiva, Deficiência Visual, Deficiência Múltipla. Atenção à Saúde de Crianças Indígenas Atenção à Saúde de Crianças em Situação de Rua Organização dos Serviços para a Prevenção de Novos Casos de Crianças em Situação de Rua Atenção à Saúde de Crianças de Famílias Privadas de Liberdade
  • 41. Atenção à Saúde de Crianças Negras, Quilombolas, do Campo e Residentes nas Águas e nas Florestas. Atenção à Saúde de Criança e suas Famílias em Situação de Desastres. Trabalho Infantil
  • 42. EIXO ESTRATÉGICO VII – VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO DO ÓBITO INFANTIL, FETAL E MATERNO
  • 43.
  • 44.
  • 45.