Trabalho realizado para a disciplina de Viagem de Estudos 1 do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFF.
O estudo aborda as cidades de Bananal, Areias, Silveiras, São José do Barreiro e São Luiz do Paraitinga. Também foi feita uma breve análise do histórico da região para compreender a preservação dos casarios históricos nestas cidades.
3. Século XVIII - Coloniais
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ValedoParaíbaPaulista
Imagem: Quadro da Arquitetura no Brasil - Nestor Goulart Reis Filho
Os casarios coloniais do século XVII
são caracterizado por casas,
predominantemente, térreas no
alinhamento das vias pública e nos
limites laterais do terreno. Vale
destacar que a mão de obra era
escrava.
Os métodos construtivos mais
utilizados eram baseados na terra,
sendo eles: pau-a-pique, adobe e
taipa de pilão. Nas casas térreas o
piso era de chão batido enquanto nos
sobrados era utilizado o assoalho.
4. Início Século XIX
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No início do século XIX o trabalho continua
sendo escravo e, com isso, as mudanças
foram tímidas. As paredes continuam
coladas nas divisas e o telhado continua
sendo de duas águas.
Na fachada as mudanças são poucas, mas
perceptíveis. As fachadas ganham um porão
alto que distancia a casa do nível do chão e a
inserção de ornamentos diversos, como os
detalhes em ferro fundido na bandeira dos
vãos e sacadas.
Imagem: Quadro da Arquitetura no Brasil - Nestor Goulart Reis Filho
5. Século XIX – 1850 a 1900
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ValedoParaíbaPaulista
Imagem: Quadro da Arquitetura no Brasil - Nestor Goulart Reis Filho
Com o avanço tecnológico e a abolição da
escravatura, as residências maiores já não eram mais
ampliações dos modelos mais modestos, surgiu então
um refinamento técnico a partir de materiais e
sistema hidráulico. Desapareceu a uniformidade das
residências – traço marcante na fase colonial.
No final do séc. XIX e início do séc. XX completa
libertação da arquitetura com relação ao limites dos
lotes. Fundiam-se as chácaras e os sobrados.
A partir da metade do século XIX, a decadência da
mão de obra escrava e o início da imigração europeia
permitem o aperfeiçoamento das técnicas
construtivas conhecidas até então.
A modificação mais notável é a liberação das
construções no limite lateral dos lotes, enquanto
continuam com a fachada alinhada com a via pública.
Dessa forma, a entrada principal é transferida para a
fachada lateral.
7. VALE DO PARAÍBA PAULISTA
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Cidades escolhidas para análise:
• Bananal
• Areias
• Silveiras
• São José do Barreiro
• São Luiz do Paraitinga
8. CICLOS ECONÔMICOS DO VALE DO PARAÍBA PAULISTA
Século XVIII:
Engenhos
Século XIX:
Economia Cafeeira
Século XX:
Economia Agrícola-
arroz
1930 - atualmente:
Economia Leiteira
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10. NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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1773 1783 1784 1849 1857 1864 18851842
A denominada Revolta de Silveiras que envolveu o
caminho Rio-São Paulo no trecho Lorena-Silveiras-
Areas-São José do Barreiro-Bananal-Piraí, onde as
paixões políticas atingiram altíssima temperatura,
fazendo com que a violência aí, da revolução e da
contra revolução, fossem maior e atingissem
caráter sanguinário.
Queluz-SP
LINHA DO TEMPO
11. NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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19321929 1951 20101919 1928
O livro discorre sobre o
cotidiano daquelas cidades,
cuja decadência econômica
impunha-se desde as últimas
décadas do século XIX com a
derrocada da produção
cafeeira, deslocada para o
Oeste Paulista.
LINHA DO TEMPO
https://upload.wikimedia.org/wikipedi
a/commons/thumb/d/d2/Monteiro_Lo
bato.jpg/240px-Monteiro_Lobato.jpg
Diversas
edições
12. NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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19321929 1951 20101919 1928
A ligação entre Rio de Janeiro e São Paulo, a partir
de 1928, passou a ser feita pela antiga Rodovia Rio-
São Paulo e passava pelos municípios: Bananal, São
José do Barreiro, Areias e Silveiras.
Imagem: https://scudnews.files.wordpress.com/2011/10/1929-01-17-obras-
rodovia-rio-sp2.jpg
Imagem:http://1.bp.blogspot.com/-
x8P1ktOmkV4/VBeNTM_5I7I/AAAAAAAAJnE/_-
E2VxQjdho/s1600/Estrada%2BRio-Sp%2B-%2Bvelha%2B-%2Bmapa.jpg
LINHA DO TEMPO
13. NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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19321929 1951 20101919 1928
A crise do café começa, na
realidade, em 1920 devido ao
contínuo, descontrolado e
excessivo aumento da safra de
café que chegava a espantosos
21 milhões de sacas para um
consumo mundial de 22
milhões.
Já havia uma série de falências e
concordatas antes da quebra de
wall street em outubro, só em
setembro de 1929 o correio da
manhã anunciava 72 falências e
concordatas.
LINHA DO TEMPO
Queima do estoque de café
Imagem:
http://s433.photobucket.com/user/RICKY_1972/media/BLOG/fotos027.jpg.html
14. NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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19321929 1951 20101919 1928
Imagem:
http://www.silveirasemfoto.com/2013/09/silveir
as-e-revolucao_19.html
Imagem:
http://s433.photobucket.com/user/RICKY_1972/med
ia/BLOG/fotos027.jpg.html
Silveiras Areias
Foi o movimento armado
ocorrido no Estado de São
Paulo, entre os meses de
julho e outubro, que tinha por
objetivo a derrubada do
governo provisório de Getúlio
Vargas e a promulgação de
uma nova constituição para o
Brasil.
As cidades de Areias, Silveiras
e São José do Barreiro foram
usadas como campo de
batalha nos conflitos, e com
isso, boa parte do patrimônio
histórico foi destruído.
LINHA DO TEMPO
15. NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
ValedoParaíbaPaulista
19321929 1951 20101919 1928
Imagem:
http://www.guarulhosweb.com.br/fotos/-02016/01/19/Via_Dutra.jpg
Inauguração
O novo traçado da ligação Rio-São Paulo resultou em uma
redução de 101 Km no trajeto. Esse fato provocou um novo
esvaziamento econômico da região hoje denominada
“Fundo do Vale do Paraíba” e “Vale Histórico”.
Imagem:
Google Maps
LINHA DO TEMPO
16. NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
ValedoParaíbaPaulista
19321929 1951 20101919 1928
A enchente destruiu mais de 300 casas por
toda a cidade. Mais de oitenta edifícios
históricos e públicos foram muito
danificados ou totalmente destruídos,
dentre eles três igrejas, a prefeitura
municipal, o posto de saúde, o asilo e a
biblioteca municipal.
Imagem:http://www.paraitinga.com.br/
Igreja Matriz Mercado Municipal
LINHA DO TEMPO
18. NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Este estudo limitou-se a avaliar os trechos urbanos
contemplados pela viagem realizada na disciplina
de Viagem de Estudos 1 e os casarios observados
no trajeto. Uma vez que a visita permite uma
maior compreensão do espaço urbano e da
ambiência proporcionada pelos casarios históricos.
Procuramos avaliar casarios com diferentes usos
para verificar se o grau de preservação se limita a
determinados usos ou se apresentam divergências.
A escolha dos casarios se deu de acordo com a
relevância histórica da edificação; uma vez que o
histórico destes são mais facilmente encontrados.
Outro fator importante era ter certeza de que o
casario selecionado possui valor histórico de fato e
não se trata de uma imitação posterior.
Nas cidades em que não possuem tais edificações
catalogadas, a escolha dos casarios foi arbitrária.
Imagem:Acervopessoal
ESCOLHA DAS CIDADES, DAS ÁREAS E DOS CASARIOS
19. Bananal, A cidade
1783
Povoada por João Barbosa de Camargo e
Maria Ribeiro de Jesus - Capela dedicada ao
Senhor Bom Jesus do Livramento
1832
Foi elevada a Vila
1849
Foi elevada a Município
Enriqueceu com as fazendas de café, no
séc. XIX, porém com a decadência do café,
hoje a economia é leiteira.
Há 50 anos Bananal iniciou novo ciclo
produtivo – artesanato, com destaque os
trabalhos em crochê, a produção de
cachaça e doces artesanais.
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
ValedoParaíbaPaulista
POPULAÇÃO
(Censo 2010)
Urbana: 8.157
Rural: 2.063
Imagem: http://www.turismovaledocafe.com/2010/09/bananal-sp.html
20. Bananal, A cidade
Em 1985 o Conselho de Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de São
Paulo, CONDEPHAAT, promoveu o tombamento do núcleo urbano da cidade
por seu valor histórico e arquitetônico.
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Imagem: Google Maps
21. Bananal - Residencial
Solar de Luciano José de
Almeida
Construído em 1847 e possui
características das grandes
residências urbanas do século XIX,
tendo a planta em U abrigando um
pátio de manobras para
carruagens.
Abrigou desde da década de 1930
o Hotel Brasil.
Hoje encontra-se com sérios
problemas de preservação.
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Imagem: Acervo pessoal
22. Bananal – Comercial
Estabelecimentos
comerciais do
século XX
Casario do
século XVIII,
bem preservado
Praça da Igreja
Matriz
Solar de Luciano José de
Almeida
(1847)
Casario do século XVIII com mudança
de uso residencial para comercial
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Imagem: Google Street View
23. Bananal - Comercial
Pharmacia Popular
Inaugurada em 1830 com o nome
de ‘Pharmacia Imperial’, mas
mudou de nome em 1839.
Sofreu uma única reforma no final
do século XIX ganhando traços
neoclássicos.
Hoje encontra-se fechada.
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Imagem:
http://2.bp.blogspot.com/_v1OYu8fR5M0/TFdOeYujz6I/A
AAAAAAAEoE/Fud08M93kVA/s1600/F.P..JPG
25. Bananal - Comercial Solar Aguiar Valim
Construído em 1855, o Solar
recebia em seus salões nobres
autoridades do império.
Possui salão de baile e coreto para
a orquestra, no segundo andar 16
portas dão para sacadas de ferro
fundido.
Hoje, apenas o térreo possui uso,
que abriga a casa do Artesão e uma
oficina.
Tombado pelo CONDEPHAAT.
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Imagem: Acervo pessoal
26. Bananal - Público
Estabelecimento
comercial do século
XIX
Agência do Banco do
Brasil, século XX ou XXI
Largo do Rosário (praça Rubião Junior)
Modelo de praça seca, não possui ruas
carroçáveis em todos os lados
Solar Aguiar Valim
Edificação de 1855, uso comercial e
serviço no térreo e desativado o
segundo pavimento
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Imagem: Google Street View
27. Bananal - Público
Fórum Municipal
Edificação fundada em 1833
como Câmara Municipal.
O prédio foi o marco da
emancipação política da cidade.
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Imagem: Acervo pessoal
28. Bananal - Público
Mesmo tamanho de
vãos e tamanho de
lote
Modelo de praça seca, não
possui ruas carroçáveis em
todos os lados
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Imagem: Acervo pessoal
29. NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Areias, A cidade
A origem da cidade se deu pelos pousos dos
tropeiros, pois ficava à margem da antiga
estrada imperial que ligava SP – RJ.
1784
Areias se tornou Freguesia (Município de
Lorena)
1801
Ganhou a denominação de Distrito de Paz
1816
Tornou-se Vila São Miguel de Areias
1857
Categorizou-se Cidade
O casario colonial possui maior expressão no
século XIX, o auge do café, com as
edificações de maior valor histórico para a
cidade.
POPULAÇÃO
(Censo 2010)
Urbana: 2.475
Rural: 1.218
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Imagem: http://mw2.google.com/mw-
panoramio/photos/medium/89223432.jpg
31. Areias – Comercial / Serviço
Solar Imperial
Construído em 1798 como
Solar Capitão-Mor. Serviu de
pousada para Dom Pedro I e
sua comitiva na viagem que
proclamaria a independência
em 1822.
Em 1888 foi palco de uma das
últimas festas da monarquia
organizada pela princesa
Isabel.
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Imagem: http://4.bp.blogspot.com/-
3ljvfUp_OUQ/U1WLkkeY00I/AAAAAAAAAW0/yAf2Y9eB-uI/s1600/DSC09263.JPG
32. Praça da Igreja
Matriz
Sobrado do Séc. XIX com
uso misto em ótimo estado
de preservação
Lotes coloniais com
casarios do século XIX
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Imagem: Google Street View
Areias – Comercial / Serviço
Sobrado com
descaracterização
grande na fachada
33. Areias - Residencial
Casario do Século XIX
com reformas
posteriores
Presença de alpendre e
entrada lateral
Esquema de porão alto
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Imagem: Acervo pessoal
34. Areias - Público
Casa da Cultura
Construída em 1833 como
Casa de Câmara e Cadeia,
abrigou por alguns anos o
Fórum Municipal.
Alto grau de preservação
externa e internamente.
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Imagem: Acervo pessoal
35. Areias - Público
Igreja Matriz
Construção 1792
Casarios do século XX
(modernos)
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Imagem: Google Street View
36. Areias - Público
Casario do
século XX
(modernos)
Mescla de casarios
coloniais com
descaracterizações diversas
Casario do
século XX
(modernos)
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Imagem: Google Street View
37. Areias - Residencial
Lotes estreitos
(coloniais) e construção
moderna (século XX)
Casarios ColoniaisIgreja Matriz
Construção 1792
Escola
Ano 1825
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Imagem: Google Street View
38. Areias - Residencial
Lotes estreitos
(coloniais) e construção
moderna (século XX ou
XXI)
Casario Colonial
Posto de Gasolina
(século XX ou XXI)
Remanejamento do lote
com construção
moderna
(século XX)
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Imagem: Google Street View
39. Silveiras, A cidade
O povoado de Silveiras cresceu a
partir de um rancho de tropeiros
instalado no local.
1842
Tornou-se Vila – Padroeira
Nossa Senhora da Conceição.
1864
Tornou-se Município
POPULAÇÃO
(Censo 2010)
Urbana: 2.879
Rural: 2.913
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Imagem: Acervo pessoal
41. Silveiras – Residencial
Casa do capitão Manuel José da
Silveira
Foi construída nas primeiras
décadas do século XIX, em taipa de
pilão e pau-a-pique e possui
cobertura em quatro águas.
Depois de anos sem uso, o edifício
desabou e não foi reconstruído.
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Imagem: http://www.citybrazil.com.br/sp/silveiras/galeria-de-fotos
Imagem: http://3.bp.blogspot.com/-
Pp167zvR9V4/T5VxAEhuFjI/AAAAAAAAB6Q/kJqAS
iavHvU/s1600/012.JPG
43. Silveiras - Público
Prefeitura Municipal
O casarão possui características do
final século XIX, passou por
reformas de restauração em 1993.
Já abrigou a Fundação Nacional do
Tropeirismo.
No térreo abriga um espaço
cultural.
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Imagem: Acervo pessoal
44. Silveiras - Público
Praça da Matriz passou por
reforma e foi totalmente
modificada.
Congregação Mariana
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Imagem: Acervo pessoal
45. São José do Barreiro, A cidade
Nos fins do sec. XVII, tropeiros
fundaram um arraial nas
proximidades do "Barreiro“.
1833
O povoado da hoje São José do
Barreiro, foi elevado a Capela Curada
1859
Elevado a Vila e levando o nome
São José do Barreiro
1885
Desmembrou-se do município de
Areias
POPULAÇÃO
(Censo 2010)
Urbana: 2.872
Rural: 1.225
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
ValedoParaíbaPaulista
Imagem: http://4.bp.blogspot.com/-
7RdfXrWhWyQ/UPFlS4yN0CI/AAAAAAAAAF0/FtMklzh4YNY/s1600/6361222565
_b22ec1b877_z.jpg
46. São José do Barreiro, A cidade
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Imagem: Google Maps
47. São José do Barreiro - Residencial
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Casarão da rua Cel. João
Antônio Airosa
Os casarões em estilo colonial
ao redor da praça da Matriz
foram onde residiram famílias
tradicionais da época.
Imagem: http://www.turismovaledocafe.com/2010/10/sao-jose-do-barreiro-sp.html
48. São José do Barreiro - Residencial
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Imagem: Arquivo pessoal
Casario do século XIX
Casa do Artesão
Casario do
século XX
Casario residencial do
século XIX com fachada
bem preservada
49. São José do Barreiro - Residencial
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
ValedoParaíbaPaulista
Imagem: Google Street View
Casario do século XX
Agência de Viagens
Casa geminada
do século XIX
Casario residencial do
início do século XX
50. São José do Barreiro - Comercial
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Casarão da Rua Capitão Antônio
Gomes
Trata-se de um exemplar do início
do século XIX, com mudança de uso
residencial para comercial.
Apresenta poucos elementos
descaracterizantes na fachada.
Imagem: Acervo pessoal Imagem: Acervo pessoal
Imagem: Google Street View
51. São José do Barreiro - Comercial
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Imagem: Google Street View
Casario residencial do
final do Século XIX e
início do Séc. XX
Lote vazio
Casario do século XIX com
reformas posteriores e
mudança de uso
(restaurante).
Casario do século XIX com
fachadas bem preservada
52. São José do Barreiro - Público
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Imagem: http://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2010/camara%20municipal.jpg
Prefeitura Municipal
Antigo prédio de Câmara e Cadeia,
atualmente Câmara Municipal,
iniciou sua construção em 1870,
obra do engenheiro e escritor
Euclides da Cunha.
Foi Construída em taipa de pilão,
adobe e pau-a-pique, com suas
paredes externas medindo de 1m a
1,2m de largura.
53. São José do Barreiro - Público
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Imagem: Google Street View
Construção
imitando o estilo
colonial
Casario do
século XIX
Casario do
século XX
(moderno)
54. São Luiz do Paraitinga, A cidade
1773
Foi fundada a Vila São José do
Paraitinga
1857
Tornou-se cidade
2002
Declarada estância turística pelo
estado de São Paulo
A cidade tem o maior número de
casas térreas e sobrados tombados
pelo CONDEPHAAT no Estado de São
Paulo e recentemente pelo IPHAN.
São aproximadamente 450 imóveis
declarados de interesse paisagístico e
24 imóveis em proteção total .
POPULAÇÃO
(Censo 2010)
Urbana: 6.185
Rural: 4.219
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Imagem:
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Luiz_do_Paraitinga#/media/File:Sao_Luis_d
o_Paraitinga.JPG
55. São Luiz do Paraitinga, A cidade
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
ValedoParaíbaPaulista
Imagem: Google Maps
56. São Luiz do Paraitinga - Residencial
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
ValedoParaíbaPaulista
Conjunto de casas residenciais
O conjunto apresenta características do século
XVIII, alinhados à via pública com esquema de
fachada porta-janela. As casas apresentam
reformas posteriores diversas.
O conjunto, assim como diversos outros na
cidade, é considerado de interesse paisagístico
pelo CONDEPHAAT.
Imagem: Acervo pessoal
57. São Luiz do Paraitinga - Residencial
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
ValedoParaíbaPaulista
Igreja do Rosário
(ganha o estilo gótico
em 1921)
Largo do Teatro
Sobrado do Século XIX
(fundos)
Imagem: http://v.i.uol.com.br/album/guia/saoluizdoparaitinga_f_015.jpg
58. São Luiz do Paraitinga - Residencial
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
ValedoParaíbaPaulista
Imagem: Acervo pessoal
Conjunto de Casarões em torno da
praça Oswaldo Cruz
Casarões característicos do XIX com
poucas reformas posteriores. Fazem
parte do conjunto melhor preservado
da cidade: ao redor da praça.
O método construtivo foi a taipa de
pilão, como fica explicito no sobrado à
esquerda.
A enchente causou sérios danos e, em
partes, foram recentemente
restaurados.
59. São Luiz do Paraitinga - Residencial
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
ValedoParaíbaPaulista
Imagem: http://www.saoluizdoparaitinga.sp.gov.br/site/wp-content/gallery/sao-luiz-
apresentacao/carnaval-aerea-foto-eduardo-coelho.jpg
Conjunto de Sobrados
do final do século XIX
com estilo colonial com
uso misto.
Igreja Matriz
(1839)
Reconstruída em 2010
Praça da Matriz
60. São Luiz do Paraitinga - Comercial
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Mercado Municipal
A construção data de 1885 e funciona
desde então como local de encontro da
população urbana e rural. Em 1902 passa
por modificação de estilo colonial para
neoclássico.
Possui forma de um O, com a parte central
descoberta, contornada por um corredor
coberto.
Imagem: Acervo pessoal
61. São Luiz do Paraitinga - Comercial
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
ValedoParaíbaPaulista
Nas proximidades do Mercado,
encontra-se um núcleo de casas
ecléticas de inspiração variada.
Algumas delas exibem a data de
construção na fachada, a maioria por
volta de 1920
Imagem:http://www.paraitinga.com.br/arquivo/
Lotes coloniais com
casarios com reformas
posteriores variadas
Imagem: Google Street View
62. São Luiz do Paraitinga - Público
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Imagem: Acervo pessoal
Sobrado número 33 da rua Coronel
Domingues de Castro
Foi construído entre o final de XIX e o
início de XX. A fachada foi modificada
do estilo colonial para o neoclássico
posteriormente.
Foi concebida como uso misto,
comercial no térreo e residencial no
segundo pavimento, mas passou por
muitas mudanças de função, incluindo
até mesmo Câmara Municipal, uma
Delegacia da Polícia e repartições da
Prefeitura.
O prédio, avariado pela enchente de
2010, foi dado ao município em 2011.
Este realizou a restauração
resgatando as características
históricas, incluindo as pinturas nos
afrescos no interior .
63. São Luiz do Paraitinga - Público
NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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Imagem: Acervo pessoal
Sobrado do final do
século XIX – Uso misto
Lotes coloniais com
casarios térreos do início
do século XIX
65. NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
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O contexto que formou as cinco cidades as aproxima, o café as
aproxima também, mas o rumo que seguiram desde então as
separam.
A grandeza trazida pelo café passou pela região tal como uma
brisa e a riqueza se foi com ele. A pompa das edificações lembra
as cidades como foi um dia, mas a falta de recurso para mantê-
las as fez ruir.
Por isso quando Silveiras, Areias e São José do Barreiro foram
palco dos conflitos da Revolução Constitucionalista, não foi
possível reconstruir fazendo jus à arquitetura que se tinha. É
perceptível hoje a escassez de exemplares preservados nessas
cidades em particular. Para agravar o quadro do esquecimento
das cidades, a construção da Dutra as tira do trajeto Rio-São
Paulo.
Assim, a alternativa que se teve foi apostar no turismo. Mas
ainda assim apenas Bananal, São José do Barreiro e São Luiz do
Paraitinga são consideradas Instâncias Turísticas pelo estado de
São Paulo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
66. NíveldepreservaçãodosCasariosUrbanosnascidadesdo
ValedoParaíbaPaulista
Artigo:
“A REVOLUÇÃO DE 1842 NO VALE DO PARAÍBA
SESQUICENTENÁRIO” - VI SIMPÓSIO DE HISTÓRIA
Al DO VALE DO PARAÍBA , 1992
Livro:
“Quadro da Arquitetura no Brasil”, Nestor Goulart
Reis Filho
Sites:
Blog Professor Marciano Dantas
http://professormarcianodantas.blogspot.com.br/2014/06/a-
regiao-do-vale-do-paraiba.html
Portal Cidades Paulistas
http://www.cidadespaulistas.com.br/prt/cnt/mp-vp.htm
Paraitinga Turismo
http://www.paraitinga.com.br/
Prefeitura de Silveiras
http://www.silveiras.sp.gov.br/
Prefeitura de Bananal
http://www.bananal.sp.gov.br/
BIBLIOGRAFIA
Prefeitura de São Luiz do Paraitinga
http://www.saoluizdoparaitinga.sp.gov.br/site/patrimonio-
arquitetonico/
Prefeitura de São José do Barreiro
http://www.saojosedobarreiro.sp.gov.br/
Câmara de São José do Barreiro
http://www.camarasjb.sp.gov.br/
Blog Turismo Vale do Café
http://www.turismovaledocafe.com/2010/10/sao-jose-do-
barreiro-sp.html
Blog Silveiras em Fotos
http://www.silveirasemfoto.com/2013/09/silveiras-e-
revolucao_19.html
Caminhos da Corte
http://www.caminhosdacorte.com.br/bananal.html
Blog Tudo por São Paulo 1932
http://tudoporsaopaulo1932.blogspot.com.br/