2. O método dialético
• O movimento é absoluto
• A dialética considera que toda separação
é relativa porque, na realidade, tudo se
relaciona de uma forma ou de outra, tudo
está em interação
3. O método dialético
• Explica o movimento pela luta dos
contrários
• Não isola os contrários
• Nem os considera sistematicamente
incompatíveis
• Um não pode existir sem o outro
• Todo movimento, toda mudança, toda
transformação são explicáveis pela luta
dos contrários
4. O método dialético
“Todo ser orgânico, a cada instante, é e
não é o mesmo; a cada instante assimila
matérias estranhas e elimina outras; em
cada instante parecem células de seu
corpo, e outras se constituem; no fim de
um tempo mais ou menos longo, a
substância desse corpo foi totalmente
renovada, foi substituída por outros
átomos de matéria; assim, todo ser
organizado é constantemente o mesmo
e, também, outro”
5. O termo dialético
• Vem, diretamente do grego dialegein,
que significa discutir
• Expressa a luta de idéias contrárias
7. Tudo se relaciona
• Lei da ação recíproca e da conexão
universal
• Um todo unido
• Os objetos e fenômenos são
organicamente ligados entre si
• Dependentes uns dos outros
• Não se pode compreender nenhum
fenômeno da natureza se o encaramos
isoladamente
8. Tudo se transforma
• Lei da transformação universal do
desenvolvimento incessante
• A natureza como um estado de
movimentos e mudanças perpétuas
• Qualquer coisa nasce e se desenvolve
• Qualquer coisa se desagrega e
desaparece
9. A mudança qualitativa
• Num desenvolvimento que passa das
mudanças quantitativas para as mudanças
qualitativas
Ex. água destilada é levada ao fogo para
aquecer
10. A mudança qualitativa
“Os marxistas denominam mudança
quantitativa o mero aumento (ou
diminuição) de quantidade. E
denominam mudança qualitativa a
passagem de uma qualidade para
outra, a passagem de um estado
para outro, como a passagem do
estado líquido para o gasoso”
11. A luta do contrários
• Os fenômenos da natureza supõem
contradições internas
• Todos têm um lado negativo e um lado
positivo
• Um passado e um futuro
• Elementos que desaparecem e elementos
que se desenvolvem
12. A luta dos contrários
• A luta entre o velho e o novo
• Entre o que morre e o que nasce
• Entre o que perene e o que evolui
• A luta dos contrários é pois, o motor
de toda a mudança
13. Materialismo histórico
• Os marxistas explicam o
desenvolvimento histórico como
resultado da luta de classes
• O motor da história e a
contradição
• A luta entre classes exploradoras
e classes exploradas
14. A sociedade capitalista
• Não há capitalismo sem contradição
Proletariado
Burguesia
capitalista (dona
dos meios de
produção)
15. Forças produtivas
• O desenvolvimento das forças produtivas
está condicionando pelo desenvolvimento
dos instrumentos de produção
• Constitui a base da “divisão do trabalho”
16. Relações de produção
• A produção é sempre uma produção social
• Diversos tipos
– Relações de colaboração
– Relações de dominação e submissão
– Relações de transição de uma forma para
outra
17. Relações de produção
“O indivíduo que não possui os bens
materiais necessários à vida é
materialmente, constrangido a
trabalhar para outrem, ele está preso
às relações de submissão”
18. As propriedades
dos meios de
produção
• O que determina o caráter das relações
de produção é a propriedade dos
meios de produção
• É óbvio que o indivíduo que está
desprovido dos meios de produção só
pode viver sob a condição de quem os
possui
19. Relações sociais
“As relações sociais estão intimamente
ligadas às forças produtivas. Ao adquirir
novas forças produtivas, os homens
alteram os modos de produção, a
maneira de ganhar a vida e todas as
relações sociais”
24. A mercadoria
“Todas as mercadorias são
cristalizações do trabalho gasto para
produzi-las são a materialização do
trabalho social”
25. Mais valia absoluta
A produção de mais valia absoluta se
realiza com o prolongamento da
jornada de trabalho além do ponto em
que o trabalhador produz apenas um
equivalente ao valor de sua força de
trabalho e com a apropriação pelo
capital desse trabalho excedente”
(Marx, O Capital)
26. Mais valia absoluta
• Pressupõe que a jornada de
trabalho já esteja dividida em duas
partes:
– Trabalho necessário
– Trabalho excedente
• Gera exclusivamente em torno da
duração da jornada de trabalho
27. Mais valia absoluta
• É absoluta por exigir a prolongação
absoluta da jornada de trabalho além do
tempo necessário à existência do
trabalhador
28. Mais valia relativa
• Revoluciona totalmente os processos
técnicos de trabalho e as combinações
sociais
• Pressupõe um modo de produção
especificamente capitalista
• Subordinação formal é substituída pela
sujeição real do trabalho ao capital
29. Mais valia relativa
• É relativa por exigir um desenvolvimento
da produtividade do trabalho que permite
reduzir o tempo de trabalho necessário a
uma parte da jornada de trabalho
30. Alienação
• Alienar vem do Latim
Alienare, de alienus, que significa “que
pertence a um outro”
(outro = alius)
31. Alienação
• Falta de consciência dos problemas
políticos e sociais
• Perde a chave da compreensão da
sociedade em que vive, isto é, dos
mecanismos e fatores que o colocam
numa determinada posição na sociedade
e que produzem, inclusive, a sua
própria percepção dessa posição
32. Alienação do Trabalho
• Trabalho forçado, em sacrifício,
mortificação
• O operário não se afirma
• Não se desenvolve seu corpo e seu
espírito