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Prevalência do pé plano em crianças dos 3 aosPrevalência do pé plano em crianças dos 3 aos
16 anos, na região do Vale do Sousa16 anos, na região do Vale do Sousa
Gandra, 4 de abril 2014
Trabalho apresentado ao curso de
Mestrado em Podiatria Infantil do
Instituto Politécnico de Saúde do Norte –
Escola Superior de Saúde do Vale do
Sousa, para obtenção do grau de Mestre,
sob orientação de Liliana Avidos (PhD) e
a co-orientação de Dinis Carmo (Dr.)
1
Objetivo PrincipalObjetivo Principal
Estudar a prevalência do pé plano em crianças com idade
entre os 3 e os 16 anos
Objetivos SecundáriosObjetivos Secundários
Relacionar a presença de pé plano com:
• Género
• Idade
• Prática desportiva extra-escolar
• Posição relaxada do calcâneo (PCR)
• Teste de Jack
• Manobra de Pontas
Verificar o efeito do tratamento com bota e palmilha ortopédica dos
11 aos 16 anos 2
EstruturaçãoEstruturação
Estado da ArteEstado da Arte
MetodologiaMetodologia
Resultados/Resultados/
DiscussãoDiscussão
ConclusãoConclusão
BibliografiaBibliografia
• Desenvolvimento e Crescimento Humano
• Desenvolvimento do Membro Inferior
• Pé da Criança
• Pé Plano na Criança
• Métodos de Avaliação do Pé plano
•Tipo de Estudo
• Considerações Éticas
• Meio do estudo
• População e Amostra
• Instrumentos e Materiais
• Procedimentos
• Analise Estatística
3
Ocorre de forma contínua, iniciando-se desde o nascimento
até ao final da puberdade, resultando de uma interação entre
a hereditariedade e o meio ambiente. Os membros superiores
e inferiores iniciam a sua formação entre a 3ª e 4ª semanas
na ectoderme. Sendo que o membro superior se forma
primeiro. Há 6ª semana é possível fazer uma diferenciação
dos dedos da mão e à 9º a distinção entre a perna o pé. (1;2;3)
•Recém-Nascido Até ao 1º Mês (1)
•Infância do 1 mês até aos 12 – 14 anos (1)
•Jovem adolescente 14 aos 18 anos (1)
Estado da ArteEstado da Arte
1) Desenvolvimento e Crescimento Humano1) Desenvolvimento e Crescimento Humano
(1 - Cattani O, A. (s.d). Caracteristicas del crescimiento y desarrollo fisico, 1982; Moore & Persaud, 2000;
(2 - Lelievre, J., & Lelievre, J.-F. (1982). Patologia del pie. Barcelona: Masson;
(3 - Moore, & Persaud. (2000). Embriologia clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan) 4
• O recém - nascido apresenta inicialmente o joelho varo,
devido a compressão intrauterina, que decorre durante
gestação;
• Retificação por volta dos 6 meses;
• Possível evolução para joelho valgo, até aos 3-4 anos. (1; 2)
• Influencia na posição do pé
Estado da ArteEstado da Arte
2) Desenvolvimento do Membro Inferior2) Desenvolvimento do Membro Inferior
Pronação
Supinação
(1 - Volpon, J. (1995). Modificações fisiológicas e patológicas do joelho durante o crescimento.
Revista Ortopédica Brasileira , 30;
(2 - Trombini-Souza, F., Ribeiro, A., Lunes, D., & Monte-Raso, V. (2009). Correlações entre as estruturas
dos membros inferiores. Fisiotwrapia e Pesquisa , pp. 205-210) 5
• O pé é a base de sustentação do corpo, sendo a estrutura anatómica do
corpo humano que sofre mais variações e desequilíbrios provenientes quer
de fatores externos, quer internos; (1)
• Ao nascimento, o pé mede cerca de 40 % do tamanho do pé adulto. Aos 10
anos de idade chega a ter 91 % a 85% do comprimento de um pé sénior, no
sexo feminino e masculino respetivamente; (2)
• Arco Longitudinal Interno (ALI) – Em conjunto com o arco longitudinal
externo e o arco transverso anterior tem como funções a adaptação do pé
às diferentes irregularidades do solo, constituindo alavancas de impulso na
marcha.(3)
Estado da ArteEstado da Arte
3) O Pé da Criança3) O Pé da Criança
(1 - Kapandji, I. A. (2000). FISIOLOGIA ARTICULAR - membros inferiores (Vol. 2). Brasil: Editora Manole Ltda;
(2- Ebri, J. (2002).El pie infantil: crecimmiento y desarrolo. Deformidades más frecuentes: pie doloroso. Integral Padiatr , 6,
pp. 431-452;
(3- Mortazavi, J. S., Espandar, R., & Baghdadi, T. (Junho de 2007). Flatfoot in Children: How to Approach? Iran J Ped , 17, pp.
163-170.) 6
• O ALI é suportado por elementos ósseos ligamentares e
musculares. Quando uma destas estruturas não se encontra na
sua plena função pode ocorrer a formação de:
- Pé Plano : Abatimento do ALI
- Pé Cavo: Elevação do ALI
• Entre os autores ainda não existe consenso no que diz respeito a
sua formação e desenvolvimento:
- Volpon (1993) : o ALI não se encontra presente na altura do nascimento,
sendo formado entre os 3 e os 5 anos, estabilizando aos 12 anos;
- Magee (2002): A criança, a partir dos 2 anos de idade já apresenta o pé com
forma semelhante à do adulto.
Estado da ArteEstado da Arte
Arco Longitudinal Interno (ALI)Arco Longitudinal Interno (ALI)
(1;2)
(1 - Kapandji, I. A. (2000). FISIOLOGIA ARTICULAR - membros inferiores (Vol.2). Brasil: Editora Manole Ltda;
(2- Hernandez, A. J., Kimura, L. K., Laraya, M. H., & Fávaro, E. (2007). Cálculo do índice do arco plantar de staheli e a
prevalência de pés planos: estudo em 100 crianças entre os 5 e 9 anos de idade. Acta Ortop Bras.15(2) , pp. 68-71)7
Pé plano
Estado da ArteEstado da Arte
4) O Pé Plano na Criança4) O Pé Plano na Criança
- Laxidez ligamentar (lig calcâneo-
escafoide)
- Insuficiência dos músculos tibial
posterior e longo peronial
- Estreitamento da fáscia plantar
-Retração do tendão calcâneano
- Depressão do escafoide
- Valgo do calcâneo
- Deslizamento interno do
astrágalo
- Abdução do ante-pé
- Reduzida ao nula concavidade
do ALI
Alterações das forças de carga, pé em excessiva pronação e um
aumento da área de contacto da planta do pé com solo
(1;2;3;4)
(1- Franco, A. H. (1987, May). Pes cavus and pes planus. PHYSICAL THERAPY, 67(5) , pp. 694-688;
(2- Pedrós, J., Riambau, O., Parcerisa, R., Olivé, M., Casanova, J., & Lluch, A. (2005). Quince lecciones sobre patologia del pie. Masson;
( 3- Guerra, R. (2006). Prevalencia del pie plano en ninõs y niñas en las edades de 9 a 12 años. Revista Internacional de Medicina y
Ciencias de la Actividad Física y el Deporte , pp. 165-172;
( 4- Hernandez, A. J., Kimura, L. K., Laraya, M. H., & Fávaro, E. (2007). Cálculo do índice do arco plantar de staheli e a prevalência de
pés planos: estudo em 100 crianças entre os 5 e 9 anos de idade. Acta Ortop Bras.15(2) , pp. 68-71) 8
Estado da ArteEstado da Arte
O Pé Plano na CriançaO Pé Plano na Criança
Tipos de pé plano:
(1- Franco, A. H. (1987, May). Pes cavus and pes planus. PHYSICAL THERAPY, 67(5) , pp. 694-688;
(2- Viladot, A. (2003). 15 lições sobre Patolgia do Pé (2ª ed.). Rio de Janeiro: Revinter.;
(3- Muñoz, J. (2006). Deformidades del pie. An Pediatr Contin. , pp. 8-251) 9
Estado da ArteEstado da Arte
O Pé Plano na CriançaO Pé Plano na Criança
• “ O pé plano é normal em bebés, comum em crianças e
frequente em adultos”
Dos 3-4 anos de idade diversos autores consideram frequente
o pé plano fisiológico Maior camada de tecido
adiposo a nível plantar; Menor tonicidade muscular; Laxidez
ligamentar.
•O pé pode evoluir para uma estrutura normal de forma
espontânea até aos 12-13 anos ou permanecer como pé
plano flexível ou rígido.
)
Desenvolvimento do pé plano:
(1)
(2;3;4;5)
(1- Revenga-Giertych, C., & Bulo-Concellón, M. (2005). El pie plano valgo: evolución de la huella plantar y factores relacionados .
Rev Ortop Traumatol. , pp. 271-280;
(2 - Garcia-Rodríguez, A., Martin-Jiménez, F., Carnero-Varo, M., Gómez-Garcia, E., Gómez-Aracena, J., & Fernández-Crehuet, J.
(6 de Junho de 1999). Flexible Flat Feet in Children: A Real Problem? PEDIATRICS , 103, pp. 1-3;
(3- Viladot, A. (2003). 15 lições sobre Patolgia do Pé (2ª ed.). Rio de Janeiro: Revinter;
(4 - Muñoz, J. (2006). Deformidades del pie. An Pediatr Contin. , pp. 8-251;
(5- Pfeiffer, M., Kotz, R., Ledl, T., Hauser, G., & Sluga, M. (2006). Prevalence of Flat Foot in Preshool-Aged Children.
American Academy of Pediatrics , p. 2006
10
Estado da ArteEstado da Arte
O Pé Plano na CriançaO Pé Plano na Criança
Alguns autores referem que as características inerentes ao
pé plano nas crianças podem trazer diversos problemas na
idade adulta:
•Alterações do alinhamento ósseo e consequentemente
da estrutura morfológica;
•Fraturas de Stress;
•Fasceítes Plantares;
•Tendinopatias;
•Sinovites;
•…
Consequências do pé plano:
(1; 2; 3)
(1- Beloto, A., Mantovani, J., & Bertolini, S. M. (Julho/Dezembro de 2004). Estudo da Prevalência de Pé Plano em Indivíduos de Diferentes Faixas
Etárias da Cidade de Maringá-PR. CESUMAR , 6, pp. 146-150.
(2- Pérez, R. B. (2010). Efectividad del abordaje fisioterápico global através del método G.D.S en el pie plano flexible infantil. Reduca , 2, pp. 96-114
(3- Pauk, J., Ezerskiy, V., Raso, J. V., & Rogalski, M. (Março/Abril de 2012). Epidemiologic Factors Affecting Plantar Arch Development in Children
with Flat Feet. Journal of the American Podiatric Medical Association , 102, pp. 114-120)
11
Estado da ArteEstado da Arte
O Pé Plano na CriançaO Pé Plano na Criança
Fatores que influenciam a formação de pé plano:
• Género;
• Peso/ IMC;
• Atividade Física;
• Meio ambiente onde habita;
• Calçado.(1;2)
1- Pauk, J., Ezerskiy, V., Raso, J. V., & Rogalski, M. (Março/Abril de 2012). Epidemiologic Factors Affecting Plantar Arch
Development in Children with Flat Feet. Journal of the American Podiatric Medical Association , 102, pp. 114-120;
(2- Staheli, L. (1999). Planovalgus. Journal of American Podiatric Mediacal Association , 89, pp. 94-99) 12
Estado da ArteEstado da Arte
5) Métodos de Avaliação do Pé Plano5) Métodos de Avaliação do Pé Plano
A avaliação do tipo de pé é necessária para:
•Estabelecer os limites de cada categoria de pé;
•Determinar a importância relativa de um desalinhamento
estrutural;
•Prescrever diferentes tipos de tratamentos.
Métodos de avaliação:
•Inspeção Visual Não Quantitativa;
•Medidas Antropométricas;
•Parâmetros de Impressão Plantar;
•Avaliação Radiológica.
(1; 2)
(2; 3)
1- Menz, H. B. (Março de 1998). Alternative techniques for the clinical assessment of foot pronation.
Journal of the American Podiatric Medical Association , 88, pp. 119-129;
(2 - Razeghi, M., & Batt, M. (2002). Foot type classificassion: a critical review of currente methods.
Gait and Posture , pp. 282-291;
(3- Vilarroya, M. A., Esquível, J. M., Tomás, C., Moreno, L. A., Buenafé, A., & Bueno, G. (2009).
Assessment of the medial longitudinal arch in children and adolescents with obesity: footprints and radiographic study.
Eur J Pediatr , 168, pp. 559-557)
13
Estado da ArteEstado da Arte
Métodos de Avaliação do Pé PlanoMétodos de Avaliação do Pé Plano
Parâmetros de Impressão Plantar:
• 2º método mais utilizado na pratica clinica para avaliação do tipo de
pé;
•É definida como toda a superfície da planta do pé que contacta com o
solo;
• Medida indireta da altura do ALI, obtendo-se quando o pé se encontra
em carga;
•Apresenta um baixo custo, é rápida, não-invasiva e fiável. (1; 2)
(1- Razeghi, M., & Batt, M. (2002). Foot type classificassion: a critical review of currente methods. Gait and Posture , pp.
282-291;
(2- Stavlas, P., Grivas, T. B., Michas, C., Vasiliadis, E., & Polyzois, V. (Novembro/Dezembro de 2005). The Evolution of Foot
Morphology in Children Between 6 and 17 Years of Age: A Cross-Sectional Study Based on Footprints in a Mediterranean
Population. Foot & Ankle Surgery , 44, pp. 424-428) 14
Estado da ArteEstado da Arte
Métodos de Avaliação do Pé PlanoMétodos de Avaliação do Pé Plano
Podem ser obtidos através de instrumentos como:
• Pedígrafo – posição estática
•Transdutores de pressão – posição estática e dinâmica
Métodos de Classificação do tipo de pé através da impressão plantar:
• Índice do Arco (IA)
• Índice de Staheli´s (SI)
• Footprint Angle (FA)
• Chippaux-Smirak Índex (CSI)
(1; 2)
(1; 3)
(1- Razeghi, M., & Batt, M. (2002). Foot type classificassion: a critical review of currente methods.
Gait and Posture , pp. 282-291;
(2- Stavlas, P., Grivas, T. B., Michas, C., Vasiliadis, E., & Polyzois, V. (Novembro/Dezembro de 2005).
The Evolution of Foot Morphology in Children Between 6 and 17 Years of Age: A Cross-Sectional Study Based on
Footprints in a Mediterranean Population. Foot & Ankle Surgery , 44, pp. 424-428;
(3- Hernandez, A. J., Kimura, L. K., Laraya, M. H., & Fávaro, E. (2007). Cálculo do índice do arco plantar de staheli e a
prevalência de pés planos: estudo em 100 crianças entre os 5 e 9 anos de idade. Acta Ortop Bras.15(2) , pp. 68-71)
15
Estado da ArteEstado da Arte
Métodos de Avaliação do Pé PlanoMétodos de Avaliação do Pé Plano
Métodos complementares de avaliação do pé plano:
• Morfológicos:
- Posição relaxada do calcâneo (PCR)
• Funcionais:
-Teste de Jack
-Manobra de Pontas
(1)
(1)
(1-Viladot, A. (2003). 15 lições sobre Patolgia do Pé (2ª ed.). Rio de Janeiro: Revinter) 16
MetodologiaMetodologia
Tipo de EstudoTipo de Estudo
• Observacional Descritivo-Correlacional
Considerações ÉticasConsiderações Éticas
• Solicitação formal às Instituições intervenientes
• Entrega aos encarregados de educação do Consentimento
informado de acordo com o tratado de Helsínquia, bem como a
prévia apresentação do estudo.
Meio de EstudoMeio de Estudo
• Centro Escolar de Lagares
• Centro Escolar de Pombeiro
• Centro Escolar de Junqueira
• Escola EB de Felgueiras
• …
Concelho de Felgueiras
17
MetodologiaMetodologia
População e AmostraPopulação e Amostra
Critérios de Inclusão Critérios de Exclusão
• Idades entre os 3 e os 16 anos;
• Autorização dos Encarregados de
Educação.
• Indivíduos com excesso de peso ou
obesidade (IMC > 25 Kg/m2
);
• Indivíduos que apresentassem
deficiências físicas a nível do membro
inferior.
•População
•Amostra
Crianças e Jovens dos 3 aos 16 anos pertencentes
ao Concelho de Felgueiras
635 Sujeitos da População
18
MetodologiaMetodologia
Instrumentos e MateriaisInstrumentos e Materiais
Instrumentos Materiais
•Inquérito;
•Protocolo de Avaliação em Podiatria;
Infantil (PAPI);
•Balança Eletrônica (Philips®);
•Fita Métrica (cm);
•Medidor de Pés (Heider-mass ®);
•Régua de Perthes (Herbitas®);
•Podoscópio de Luz Fluorescente
(Corci®);
•Pedígrafo (Orthoprint – COLLENZ®).
• Fita adesiva;
•Luvas sem pó;
•Caneta Acetato;
•Álcool etílico;
•Folhas A4 brancas;
•Régua de 20 cm;
•Esquadro;
•Maquina Fotográfica;
•Extensão elétrica.
19
MetodologiaMetodologia
ProcedimentosProcedimentos
Amostra Inicial: N = 635 Indivíduos
• Aplicação dos questionários :
-Dados Sociodemográficos e antropométricos; Calçado utilizado; Uso
de dispositivo ortopédico; Atividade desportiva extra-escolar;
Episódios de lesões traumáticas, de dor e doença; Historial familiar;
Tratamento do pé plano.
•Aplicação dos restantes Critérios de Exclusão:
-Avaliação do IMC.
Amostra Final: N = 472 Indivíduos
• Avaliação do tipo de pé:
- Pedigrafo : Obtenção da Pressão Plantar e CSI.
• Avaliação complementar:
- PCR;
-Teste de Jack ;
-Manobra de Pontas.
20
MetodologiaMetodologia
Procedimentos – Recolha da AmostraProcedimentos – Recolha da Amostra
• Obtenção da Impressão Plantar
• Classificação do tipo de pé (CSI):
- Arco Alto: < ou igual a 0 %;
- Arco normal: 0,1 a 29,9 %;
- Arco Intermedio: 30 a 39,9 %;
- Arco Baixo: 40 a 44, 9 %;
- Pé Plano: 45% ou superior.
(Queen, Mall, Hardaker, & Nunley, 2007)21
MetodologiaMetodologia
•PRC:
- Normal: 0 a 5 graus;
- Valgo: > a 5 graus;
- Varo: < a 0 graus.
•Teste de Jack
- Negativo: normalização do retropé a favor da
posição neutra, aparecimento ou
acentuação do ALI e rotação externa da perna;
- Intermédio: Indefinição na formação do ALI;
- Positivo: Não se verifica nenhuma alteração na
estrutura do pé.
(Goldcher,1992; Greene & Heckman, 1994; Jack, 1953; Rose, Welton, & Marshall,
1985 e Pinto, Saito, Neto, Rowinski, Blumetti, & Dobashi ,2011)
Procedimentos – Recolha da AmostraProcedimentos – Recolha da Amostra
22
MetodologiaMetodologia
Procedimentos – Recolha da AmostraProcedimentos – Recolha da Amostra
• Manobra de Pontas:
- Negativa: Correção do valgo do calcâneo;
- Positiva: Sem correção do valgo do calcâneo.
(Fuente, 2006; Benedetti, et al., 2011)
23
Resultados/ DiscussãoResultados/ Discussão
Caracterização geral da Amostra – Prevalência de Pé PlanoCaracterização geral da Amostra – Prevalência de Pé Plano
Tipo de Pé - PD % Tipo de Pé - PE %
Arco Alto 4,7 Arco Alto 8,6
Arco Normal 37,6 Arco Normal 36,3
Arco Intermédio 33,3 Arco Intermédio 28,8
Arco Baixo 8,8 Arco Baixo 10,5
Pé plano 15,6 Pé Plano 15,9
Total 100 Total 100
24
Resultados/ DiscussãoResultados/ Discussão
Relação entre o género e a prevalência de pé plano, para o PD e PERelação entre o género e a prevalência de pé plano, para o PD e PE
    Pé Plano
PD PE
Género
Feminino % 10,3 10,4
Masculino % 21,2 21,7
Total % 15,6 15,9
p <0,001 <0,001
Relação entre a faixa etária e a prevalência de pé plano em ambos os pésRelação entre a faixa etária e a prevalência de pé plano em ambos os pés
  Pé Plano
      PD PE
Faixa Etária
Dos 3 aos 5
anos
% 59,6 63,8
Dos 6 aos 10
anos
% 13,1 14,2
Dos 11 aos 16
anos
% 8,8 7,6
Total % 15,6 15,6 
p <0,001 <0,001
25
Resultados/ DiscussãoResultados/ Discussão
Relação entre a prática de desporto extraescolar e a prevalência de pé planoRelação entre a prática de desporto extraescolar e a prevalência de pé plano
no PD e PEno PD e PE
  Pé Plano
     
PD PE
Desporto
extraescolar
Sim % 14,3 14,3
Não % 16,3 16,7
Total % 15,6 15,9
p 0, 684 0, 590
Relação entre a utilização de dispositivos ortopédicos e a prevalência de pé planoRelação entre a utilização de dispositivos ortopédicos e a prevalência de pé plano
Pé Plano
PD PE
Dispositivo
ortopédico
Sim % 19 9,5
Não % 7,8 7,4
Total % 8,8 7,6
p 0, 099 0.666
26
Resultados/ DiscussãoResultados/ Discussão
Relação entre o tipo de dispositivo ortopédico utilizado e a prevalência de péRelação entre o tipo de dispositivo ortopédico utilizado e a prevalência de pé
plano, dos 11 aos 16 anos, em ambos os pésplano, dos 11 aos 16 anos, em ambos os pés
Pé Plano
PD PE
Tipo de dispositivo
ortopédico
Bota % 10 0
Palmilha % 27,3 18,2
Total % 19 9,5
p 0, 586 0, 476
Relação entre a sintomatologia dolorosa e a prevalência de pé plano, no PD e PERelação entre a sintomatologia dolorosa e a prevalência de pé plano, no PD e PE
Pé Plano
PD PE
Sintomatologia
dolorosa no pé
Sim % 10,5 7,9
Não % 8,5 7,6
Total % 8,8 7,6
p 0,754 1
27
Resultados/ DiscussãoResultados/ Discussão
Relação entre a presença de algia articular e a prevalência de pé planoRelação entre a presença de algia articular e a prevalência de pé plano
Pé Plano
PD PE
Algia articular
Sim % 10,8 7,8
Não % 8,1 7,6
Total % 8,8 7,6
p 0,608 1
Relação entre a PRC e a prevalência de pé plano, no PD e PERelação entre a PRC e a prevalência de pé plano, no PD e PE
  Pé Plano
     
PD PE
PRC
Neutro % 5,8 10
Valgo % 19,5 18,6
Varo % 0 0
Total % 15,6 15,8
p <0,001 0,005
28
ConclusãoConclusão
• Há maior prevalência de pés planos nas crianças entre os 3 e os 5 anos
de idade. Existe uma relação inversa entre a prevalência de pé plano e a
idade.
• Não existe uma relação significativa entre a prática desportiva e a
prevalência de pé plano;
• Relativamente à PRC, houve uma forte associação entre indivíduos com
retropé valgo e pé plano;
• Grande maioria dos pés planos estudados eram flexíveis, apresentando
um bom prognóstico;
• Não foi verificada nenhuma associação significativa entre sintomatologia
dolorosa e a algia articular com a presença de pé plano;
• Verificou-se uma baixa prevalência do uso de dispositivos ortopédicos por
parte dos indivíduos que apresentavam pé plano. No entanto dentro desta
patologia verificou-se maior tendência para o uso de palmilhas.
29
Prevalência do pé plano em crianças dos 3 aosPrevalência do pé plano em crianças dos 3 aos
16 anos, na região do Vale do Sousa16 anos, na região do Vale do Sousa
Gandra, 4 de abril de 2014
Muito Obrigado!
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Prevalência do pé plano em crianças dos 3 aos 16 anos, na região do vale do sousa

  • 1. Prevalência do pé plano em crianças dos 3 aosPrevalência do pé plano em crianças dos 3 aos 16 anos, na região do Vale do Sousa16 anos, na região do Vale do Sousa Gandra, 4 de abril 2014 Trabalho apresentado ao curso de Mestrado em Podiatria Infantil do Instituto Politécnico de Saúde do Norte – Escola Superior de Saúde do Vale do Sousa, para obtenção do grau de Mestre, sob orientação de Liliana Avidos (PhD) e a co-orientação de Dinis Carmo (Dr.) 1
  • 2. Objetivo PrincipalObjetivo Principal Estudar a prevalência do pé plano em crianças com idade entre os 3 e os 16 anos Objetivos SecundáriosObjetivos Secundários Relacionar a presença de pé plano com: • Género • Idade • Prática desportiva extra-escolar • Posição relaxada do calcâneo (PCR) • Teste de Jack • Manobra de Pontas Verificar o efeito do tratamento com bota e palmilha ortopédica dos 11 aos 16 anos 2
  • 3. EstruturaçãoEstruturação Estado da ArteEstado da Arte MetodologiaMetodologia Resultados/Resultados/ DiscussãoDiscussão ConclusãoConclusão BibliografiaBibliografia • Desenvolvimento e Crescimento Humano • Desenvolvimento do Membro Inferior • Pé da Criança • Pé Plano na Criança • Métodos de Avaliação do Pé plano •Tipo de Estudo • Considerações Éticas • Meio do estudo • População e Amostra • Instrumentos e Materiais • Procedimentos • Analise Estatística 3
  • 4. Ocorre de forma contínua, iniciando-se desde o nascimento até ao final da puberdade, resultando de uma interação entre a hereditariedade e o meio ambiente. Os membros superiores e inferiores iniciam a sua formação entre a 3ª e 4ª semanas na ectoderme. Sendo que o membro superior se forma primeiro. Há 6ª semana é possível fazer uma diferenciação dos dedos da mão e à 9º a distinção entre a perna o pé. (1;2;3) •Recém-Nascido Até ao 1º Mês (1) •Infância do 1 mês até aos 12 – 14 anos (1) •Jovem adolescente 14 aos 18 anos (1) Estado da ArteEstado da Arte 1) Desenvolvimento e Crescimento Humano1) Desenvolvimento e Crescimento Humano (1 - Cattani O, A. (s.d). Caracteristicas del crescimiento y desarrollo fisico, 1982; Moore & Persaud, 2000; (2 - Lelievre, J., & Lelievre, J.-F. (1982). Patologia del pie. Barcelona: Masson; (3 - Moore, & Persaud. (2000). Embriologia clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan) 4
  • 5. • O recém - nascido apresenta inicialmente o joelho varo, devido a compressão intrauterina, que decorre durante gestação; • Retificação por volta dos 6 meses; • Possível evolução para joelho valgo, até aos 3-4 anos. (1; 2) • Influencia na posição do pé Estado da ArteEstado da Arte 2) Desenvolvimento do Membro Inferior2) Desenvolvimento do Membro Inferior Pronação Supinação (1 - Volpon, J. (1995). Modificações fisiológicas e patológicas do joelho durante o crescimento. Revista Ortopédica Brasileira , 30; (2 - Trombini-Souza, F., Ribeiro, A., Lunes, D., & Monte-Raso, V. (2009). Correlações entre as estruturas dos membros inferiores. Fisiotwrapia e Pesquisa , pp. 205-210) 5
  • 6. • O pé é a base de sustentação do corpo, sendo a estrutura anatómica do corpo humano que sofre mais variações e desequilíbrios provenientes quer de fatores externos, quer internos; (1) • Ao nascimento, o pé mede cerca de 40 % do tamanho do pé adulto. Aos 10 anos de idade chega a ter 91 % a 85% do comprimento de um pé sénior, no sexo feminino e masculino respetivamente; (2) • Arco Longitudinal Interno (ALI) – Em conjunto com o arco longitudinal externo e o arco transverso anterior tem como funções a adaptação do pé às diferentes irregularidades do solo, constituindo alavancas de impulso na marcha.(3) Estado da ArteEstado da Arte 3) O Pé da Criança3) O Pé da Criança (1 - Kapandji, I. A. (2000). FISIOLOGIA ARTICULAR - membros inferiores (Vol. 2). Brasil: Editora Manole Ltda; (2- Ebri, J. (2002).El pie infantil: crecimmiento y desarrolo. Deformidades más frecuentes: pie doloroso. Integral Padiatr , 6, pp. 431-452; (3- Mortazavi, J. S., Espandar, R., & Baghdadi, T. (Junho de 2007). Flatfoot in Children: How to Approach? Iran J Ped , 17, pp. 163-170.) 6
  • 7. • O ALI é suportado por elementos ósseos ligamentares e musculares. Quando uma destas estruturas não se encontra na sua plena função pode ocorrer a formação de: - Pé Plano : Abatimento do ALI - Pé Cavo: Elevação do ALI • Entre os autores ainda não existe consenso no que diz respeito a sua formação e desenvolvimento: - Volpon (1993) : o ALI não se encontra presente na altura do nascimento, sendo formado entre os 3 e os 5 anos, estabilizando aos 12 anos; - Magee (2002): A criança, a partir dos 2 anos de idade já apresenta o pé com forma semelhante à do adulto. Estado da ArteEstado da Arte Arco Longitudinal Interno (ALI)Arco Longitudinal Interno (ALI) (1;2) (1 - Kapandji, I. A. (2000). FISIOLOGIA ARTICULAR - membros inferiores (Vol.2). Brasil: Editora Manole Ltda; (2- Hernandez, A. J., Kimura, L. K., Laraya, M. H., & Fávaro, E. (2007). Cálculo do índice do arco plantar de staheli e a prevalência de pés planos: estudo em 100 crianças entre os 5 e 9 anos de idade. Acta Ortop Bras.15(2) , pp. 68-71)7
  • 8. Pé plano Estado da ArteEstado da Arte 4) O Pé Plano na Criança4) O Pé Plano na Criança - Laxidez ligamentar (lig calcâneo- escafoide) - Insuficiência dos músculos tibial posterior e longo peronial - Estreitamento da fáscia plantar -Retração do tendão calcâneano - Depressão do escafoide - Valgo do calcâneo - Deslizamento interno do astrágalo - Abdução do ante-pé - Reduzida ao nula concavidade do ALI Alterações das forças de carga, pé em excessiva pronação e um aumento da área de contacto da planta do pé com solo (1;2;3;4) (1- Franco, A. H. (1987, May). Pes cavus and pes planus. PHYSICAL THERAPY, 67(5) , pp. 694-688; (2- Pedrós, J., Riambau, O., Parcerisa, R., Olivé, M., Casanova, J., & Lluch, A. (2005). Quince lecciones sobre patologia del pie. Masson; ( 3- Guerra, R. (2006). Prevalencia del pie plano en ninõs y niñas en las edades de 9 a 12 años. Revista Internacional de Medicina y Ciencias de la Actividad Física y el Deporte , pp. 165-172; ( 4- Hernandez, A. J., Kimura, L. K., Laraya, M. H., & Fávaro, E. (2007). Cálculo do índice do arco plantar de staheli e a prevalência de pés planos: estudo em 100 crianças entre os 5 e 9 anos de idade. Acta Ortop Bras.15(2) , pp. 68-71) 8
  • 9. Estado da ArteEstado da Arte O Pé Plano na CriançaO Pé Plano na Criança Tipos de pé plano: (1- Franco, A. H. (1987, May). Pes cavus and pes planus. PHYSICAL THERAPY, 67(5) , pp. 694-688; (2- Viladot, A. (2003). 15 lições sobre Patolgia do Pé (2ª ed.). Rio de Janeiro: Revinter.; (3- Muñoz, J. (2006). Deformidades del pie. An Pediatr Contin. , pp. 8-251) 9
  • 10. Estado da ArteEstado da Arte O Pé Plano na CriançaO Pé Plano na Criança • “ O pé plano é normal em bebés, comum em crianças e frequente em adultos” Dos 3-4 anos de idade diversos autores consideram frequente o pé plano fisiológico Maior camada de tecido adiposo a nível plantar; Menor tonicidade muscular; Laxidez ligamentar. •O pé pode evoluir para uma estrutura normal de forma espontânea até aos 12-13 anos ou permanecer como pé plano flexível ou rígido. ) Desenvolvimento do pé plano: (1) (2;3;4;5) (1- Revenga-Giertych, C., & Bulo-Concellón, M. (2005). El pie plano valgo: evolución de la huella plantar y factores relacionados . Rev Ortop Traumatol. , pp. 271-280; (2 - Garcia-Rodríguez, A., Martin-Jiménez, F., Carnero-Varo, M., Gómez-Garcia, E., Gómez-Aracena, J., & Fernández-Crehuet, J. (6 de Junho de 1999). Flexible Flat Feet in Children: A Real Problem? PEDIATRICS , 103, pp. 1-3; (3- Viladot, A. (2003). 15 lições sobre Patolgia do Pé (2ª ed.). Rio de Janeiro: Revinter; (4 - Muñoz, J. (2006). Deformidades del pie. An Pediatr Contin. , pp. 8-251; (5- Pfeiffer, M., Kotz, R., Ledl, T., Hauser, G., & Sluga, M. (2006). Prevalence of Flat Foot in Preshool-Aged Children. American Academy of Pediatrics , p. 2006 10
  • 11. Estado da ArteEstado da Arte O Pé Plano na CriançaO Pé Plano na Criança Alguns autores referem que as características inerentes ao pé plano nas crianças podem trazer diversos problemas na idade adulta: •Alterações do alinhamento ósseo e consequentemente da estrutura morfológica; •Fraturas de Stress; •Fasceítes Plantares; •Tendinopatias; •Sinovites; •… Consequências do pé plano: (1; 2; 3) (1- Beloto, A., Mantovani, J., & Bertolini, S. M. (Julho/Dezembro de 2004). Estudo da Prevalência de Pé Plano em Indivíduos de Diferentes Faixas Etárias da Cidade de Maringá-PR. CESUMAR , 6, pp. 146-150. (2- Pérez, R. B. (2010). Efectividad del abordaje fisioterápico global através del método G.D.S en el pie plano flexible infantil. Reduca , 2, pp. 96-114 (3- Pauk, J., Ezerskiy, V., Raso, J. V., & Rogalski, M. (Março/Abril de 2012). Epidemiologic Factors Affecting Plantar Arch Development in Children with Flat Feet. Journal of the American Podiatric Medical Association , 102, pp. 114-120) 11
  • 12. Estado da ArteEstado da Arte O Pé Plano na CriançaO Pé Plano na Criança Fatores que influenciam a formação de pé plano: • Género; • Peso/ IMC; • Atividade Física; • Meio ambiente onde habita; • Calçado.(1;2) 1- Pauk, J., Ezerskiy, V., Raso, J. V., & Rogalski, M. (Março/Abril de 2012). Epidemiologic Factors Affecting Plantar Arch Development in Children with Flat Feet. Journal of the American Podiatric Medical Association , 102, pp. 114-120; (2- Staheli, L. (1999). Planovalgus. Journal of American Podiatric Mediacal Association , 89, pp. 94-99) 12
  • 13. Estado da ArteEstado da Arte 5) Métodos de Avaliação do Pé Plano5) Métodos de Avaliação do Pé Plano A avaliação do tipo de pé é necessária para: •Estabelecer os limites de cada categoria de pé; •Determinar a importância relativa de um desalinhamento estrutural; •Prescrever diferentes tipos de tratamentos. Métodos de avaliação: •Inspeção Visual Não Quantitativa; •Medidas Antropométricas; •Parâmetros de Impressão Plantar; •Avaliação Radiológica. (1; 2) (2; 3) 1- Menz, H. B. (Março de 1998). Alternative techniques for the clinical assessment of foot pronation. Journal of the American Podiatric Medical Association , 88, pp. 119-129; (2 - Razeghi, M., & Batt, M. (2002). Foot type classificassion: a critical review of currente methods. Gait and Posture , pp. 282-291; (3- Vilarroya, M. A., Esquível, J. M., Tomás, C., Moreno, L. A., Buenafé, A., & Bueno, G. (2009). Assessment of the medial longitudinal arch in children and adolescents with obesity: footprints and radiographic study. Eur J Pediatr , 168, pp. 559-557) 13
  • 14. Estado da ArteEstado da Arte Métodos de Avaliação do Pé PlanoMétodos de Avaliação do Pé Plano Parâmetros de Impressão Plantar: • 2º método mais utilizado na pratica clinica para avaliação do tipo de pé; •É definida como toda a superfície da planta do pé que contacta com o solo; • Medida indireta da altura do ALI, obtendo-se quando o pé se encontra em carga; •Apresenta um baixo custo, é rápida, não-invasiva e fiável. (1; 2) (1- Razeghi, M., & Batt, M. (2002). Foot type classificassion: a critical review of currente methods. Gait and Posture , pp. 282-291; (2- Stavlas, P., Grivas, T. B., Michas, C., Vasiliadis, E., & Polyzois, V. (Novembro/Dezembro de 2005). The Evolution of Foot Morphology in Children Between 6 and 17 Years of Age: A Cross-Sectional Study Based on Footprints in a Mediterranean Population. Foot & Ankle Surgery , 44, pp. 424-428) 14
  • 15. Estado da ArteEstado da Arte Métodos de Avaliação do Pé PlanoMétodos de Avaliação do Pé Plano Podem ser obtidos através de instrumentos como: • Pedígrafo – posição estática •Transdutores de pressão – posição estática e dinâmica Métodos de Classificação do tipo de pé através da impressão plantar: • Índice do Arco (IA) • Índice de Staheli´s (SI) • Footprint Angle (FA) • Chippaux-Smirak Índex (CSI) (1; 2) (1; 3) (1- Razeghi, M., & Batt, M. (2002). Foot type classificassion: a critical review of currente methods. Gait and Posture , pp. 282-291; (2- Stavlas, P., Grivas, T. B., Michas, C., Vasiliadis, E., & Polyzois, V. (Novembro/Dezembro de 2005). The Evolution of Foot Morphology in Children Between 6 and 17 Years of Age: A Cross-Sectional Study Based on Footprints in a Mediterranean Population. Foot & Ankle Surgery , 44, pp. 424-428; (3- Hernandez, A. J., Kimura, L. K., Laraya, M. H., & Fávaro, E. (2007). Cálculo do índice do arco plantar de staheli e a prevalência de pés planos: estudo em 100 crianças entre os 5 e 9 anos de idade. Acta Ortop Bras.15(2) , pp. 68-71) 15
  • 16. Estado da ArteEstado da Arte Métodos de Avaliação do Pé PlanoMétodos de Avaliação do Pé Plano Métodos complementares de avaliação do pé plano: • Morfológicos: - Posição relaxada do calcâneo (PCR) • Funcionais: -Teste de Jack -Manobra de Pontas (1) (1) (1-Viladot, A. (2003). 15 lições sobre Patolgia do Pé (2ª ed.). Rio de Janeiro: Revinter) 16
  • 17. MetodologiaMetodologia Tipo de EstudoTipo de Estudo • Observacional Descritivo-Correlacional Considerações ÉticasConsiderações Éticas • Solicitação formal às Instituições intervenientes • Entrega aos encarregados de educação do Consentimento informado de acordo com o tratado de Helsínquia, bem como a prévia apresentação do estudo. Meio de EstudoMeio de Estudo • Centro Escolar de Lagares • Centro Escolar de Pombeiro • Centro Escolar de Junqueira • Escola EB de Felgueiras • … Concelho de Felgueiras 17
  • 18. MetodologiaMetodologia População e AmostraPopulação e Amostra Critérios de Inclusão Critérios de Exclusão • Idades entre os 3 e os 16 anos; • Autorização dos Encarregados de Educação. • Indivíduos com excesso de peso ou obesidade (IMC > 25 Kg/m2 ); • Indivíduos que apresentassem deficiências físicas a nível do membro inferior. •População •Amostra Crianças e Jovens dos 3 aos 16 anos pertencentes ao Concelho de Felgueiras 635 Sujeitos da População 18
  • 19. MetodologiaMetodologia Instrumentos e MateriaisInstrumentos e Materiais Instrumentos Materiais •Inquérito; •Protocolo de Avaliação em Podiatria; Infantil (PAPI); •Balança Eletrônica (Philips®); •Fita Métrica (cm); •Medidor de Pés (Heider-mass ®); •Régua de Perthes (Herbitas®); •Podoscópio de Luz Fluorescente (Corci®); •Pedígrafo (Orthoprint – COLLENZ®). • Fita adesiva; •Luvas sem pó; •Caneta Acetato; •Álcool etílico; •Folhas A4 brancas; •Régua de 20 cm; •Esquadro; •Maquina Fotográfica; •Extensão elétrica. 19
  • 20. MetodologiaMetodologia ProcedimentosProcedimentos Amostra Inicial: N = 635 Indivíduos • Aplicação dos questionários : -Dados Sociodemográficos e antropométricos; Calçado utilizado; Uso de dispositivo ortopédico; Atividade desportiva extra-escolar; Episódios de lesões traumáticas, de dor e doença; Historial familiar; Tratamento do pé plano. •Aplicação dos restantes Critérios de Exclusão: -Avaliação do IMC. Amostra Final: N = 472 Indivíduos • Avaliação do tipo de pé: - Pedigrafo : Obtenção da Pressão Plantar e CSI. • Avaliação complementar: - PCR; -Teste de Jack ; -Manobra de Pontas. 20
  • 21. MetodologiaMetodologia Procedimentos – Recolha da AmostraProcedimentos – Recolha da Amostra • Obtenção da Impressão Plantar • Classificação do tipo de pé (CSI): - Arco Alto: < ou igual a 0 %; - Arco normal: 0,1 a 29,9 %; - Arco Intermedio: 30 a 39,9 %; - Arco Baixo: 40 a 44, 9 %; - Pé Plano: 45% ou superior. (Queen, Mall, Hardaker, & Nunley, 2007)21
  • 22. MetodologiaMetodologia •PRC: - Normal: 0 a 5 graus; - Valgo: > a 5 graus; - Varo: < a 0 graus. •Teste de Jack - Negativo: normalização do retropé a favor da posição neutra, aparecimento ou acentuação do ALI e rotação externa da perna; - Intermédio: Indefinição na formação do ALI; - Positivo: Não se verifica nenhuma alteração na estrutura do pé. (Goldcher,1992; Greene & Heckman, 1994; Jack, 1953; Rose, Welton, & Marshall, 1985 e Pinto, Saito, Neto, Rowinski, Blumetti, & Dobashi ,2011) Procedimentos – Recolha da AmostraProcedimentos – Recolha da Amostra 22
  • 23. MetodologiaMetodologia Procedimentos – Recolha da AmostraProcedimentos – Recolha da Amostra • Manobra de Pontas: - Negativa: Correção do valgo do calcâneo; - Positiva: Sem correção do valgo do calcâneo. (Fuente, 2006; Benedetti, et al., 2011) 23
  • 24. Resultados/ DiscussãoResultados/ Discussão Caracterização geral da Amostra – Prevalência de Pé PlanoCaracterização geral da Amostra – Prevalência de Pé Plano Tipo de Pé - PD % Tipo de Pé - PE % Arco Alto 4,7 Arco Alto 8,6 Arco Normal 37,6 Arco Normal 36,3 Arco Intermédio 33,3 Arco Intermédio 28,8 Arco Baixo 8,8 Arco Baixo 10,5 Pé plano 15,6 Pé Plano 15,9 Total 100 Total 100 24
  • 25. Resultados/ DiscussãoResultados/ Discussão Relação entre o género e a prevalência de pé plano, para o PD e PERelação entre o género e a prevalência de pé plano, para o PD e PE     Pé Plano PD PE Género Feminino % 10,3 10,4 Masculino % 21,2 21,7 Total % 15,6 15,9 p <0,001 <0,001 Relação entre a faixa etária e a prevalência de pé plano em ambos os pésRelação entre a faixa etária e a prevalência de pé plano em ambos os pés   Pé Plano       PD PE Faixa Etária Dos 3 aos 5 anos % 59,6 63,8 Dos 6 aos 10 anos % 13,1 14,2 Dos 11 aos 16 anos % 8,8 7,6 Total % 15,6 15,6  p <0,001 <0,001 25
  • 26. Resultados/ DiscussãoResultados/ Discussão Relação entre a prática de desporto extraescolar e a prevalência de pé planoRelação entre a prática de desporto extraescolar e a prevalência de pé plano no PD e PEno PD e PE   Pé Plano       PD PE Desporto extraescolar Sim % 14,3 14,3 Não % 16,3 16,7 Total % 15,6 15,9 p 0, 684 0, 590 Relação entre a utilização de dispositivos ortopédicos e a prevalência de pé planoRelação entre a utilização de dispositivos ortopédicos e a prevalência de pé plano Pé Plano PD PE Dispositivo ortopédico Sim % 19 9,5 Não % 7,8 7,4 Total % 8,8 7,6 p 0, 099 0.666 26
  • 27. Resultados/ DiscussãoResultados/ Discussão Relação entre o tipo de dispositivo ortopédico utilizado e a prevalência de péRelação entre o tipo de dispositivo ortopédico utilizado e a prevalência de pé plano, dos 11 aos 16 anos, em ambos os pésplano, dos 11 aos 16 anos, em ambos os pés Pé Plano PD PE Tipo de dispositivo ortopédico Bota % 10 0 Palmilha % 27,3 18,2 Total % 19 9,5 p 0, 586 0, 476 Relação entre a sintomatologia dolorosa e a prevalência de pé plano, no PD e PERelação entre a sintomatologia dolorosa e a prevalência de pé plano, no PD e PE Pé Plano PD PE Sintomatologia dolorosa no pé Sim % 10,5 7,9 Não % 8,5 7,6 Total % 8,8 7,6 p 0,754 1 27
  • 28. Resultados/ DiscussãoResultados/ Discussão Relação entre a presença de algia articular e a prevalência de pé planoRelação entre a presença de algia articular e a prevalência de pé plano Pé Plano PD PE Algia articular Sim % 10,8 7,8 Não % 8,1 7,6 Total % 8,8 7,6 p 0,608 1 Relação entre a PRC e a prevalência de pé plano, no PD e PERelação entre a PRC e a prevalência de pé plano, no PD e PE   Pé Plano       PD PE PRC Neutro % 5,8 10 Valgo % 19,5 18,6 Varo % 0 0 Total % 15,6 15,8 p <0,001 0,005 28
  • 29. ConclusãoConclusão • Há maior prevalência de pés planos nas crianças entre os 3 e os 5 anos de idade. Existe uma relação inversa entre a prevalência de pé plano e a idade. • Não existe uma relação significativa entre a prática desportiva e a prevalência de pé plano; • Relativamente à PRC, houve uma forte associação entre indivíduos com retropé valgo e pé plano; • Grande maioria dos pés planos estudados eram flexíveis, apresentando um bom prognóstico; • Não foi verificada nenhuma associação significativa entre sintomatologia dolorosa e a algia articular com a presença de pé plano; • Verificou-se uma baixa prevalência do uso de dispositivos ortopédicos por parte dos indivíduos que apresentavam pé plano. No entanto dentro desta patologia verificou-se maior tendência para o uso de palmilhas. 29
  • 30. Prevalência do pé plano em crianças dos 3 aosPrevalência do pé plano em crianças dos 3 aos 16 anos, na região do Vale do Sousa16 anos, na região do Vale do Sousa Gandra, 4 de abril de 2014 Muito Obrigado! 30