1) O documento discute as formas de organização das aldeias indígenas no Brasil, incluindo disposições circulares, em ferradura e lineares.
2) As aldeias variam de uma tribo para outra, mas geralmente incluem várias construções dispostas em torno de uma praça central.
3) A forma mais simples é a casa unitária, onde toda a tribo vive sob o mesmo teto, enquanto a mais comum é a aldeia com várias construções.
2. ARQUITETURAINDÍGENANOBRASILARQUITETURAINDÍGENANOBRASIL
Aula 02Aula 02 0. INTRODUÇÃO
Frente à grande diversidade das culturas indígenas no
Brasil, seria impossível estudar cada uma em particular,
devido também (e principalmente) à precariedade dos
dados disponíveis.
Uma tradição construtiva singular não significa que
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Uma tradição construtiva singular não significa que
resulte em uma única solução arquitetônica. Com o
passar do tempo e o ganho de experiência, o constante
aumento no domínio dos materiais e das técnicas
percorreu um caminho inevitável no qual as formas
arquétipas deram origem a uma série de variantes,
resultando num número incontável de soluções.
4. Aula 02Aula 02
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0. INTRODUÇÃO
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Muitos tipos de aldeias podem
ser encontrados entre as tribos,
apesar de algumas terem
desaparecido ou mudado
devido ao contato com colonos
invasores.
7. As formas de organização das aldeias indígenas são
distintas de um povo para outro:
→ algumas tribos preferem construir suas aldeias em
forma de ferradura
→ outras optam pela forma circular
→ outros, ainda, constroem uma única habitação
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1. A ALDEIA
→ outros, ainda, constroem uma única habitação
coletiva
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8. Aula 02Aula 02
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1. A ALDEIA
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Os Zo'é vivem nas profundezas da floresta amazônica e
constroem casas no meio de suas roças, onde cultivam
vegetais e frutas como a mandioca e a banana.
13. Aula 02Aula 02
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1. A ALDEIA
A forma mais simples de organização da aldeia é da casa
unitária, em que toda a tribo vive num só teto.
→ índios TUCANOS, habitantes na fronteira entre o
Brasil e a Colômbia
→ índios PANO, habitantes do Alto Solimões
→ índios YANOMAMI, habitantes na fronteira entre o
Brasil e a Venezuela
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Brasil e a Venezuela
→ índios MARUBOS, habitantes da Área Indígena
Vale do Javari
14. aldeias yanomami
“... havia uma única construção. O centro era utilizado
para os trabalhos, cerimônias e danças; os quartos eram
dispostos num círculo completo. Para evitar invasores,
havia apenas uma entrada, que podia ser fechada por
painéis.” (VAN LENGEN, 2013, pg. 36)
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1. A ALDEIA
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16. Aula 02Aula 02
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1. A ALDEIA
A forma mais comum de assentamentos indígenas são as
aldeias formadas por várias construções.
O número de casas varia de tribo para tribo, porém
todas estão dispostas de modo que cerquem a praça.
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17. Aula 02Aula 02
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1. A ALDEIA
A praça pode ser:
→ externa: circular ou quadrada
→ interna: o centro de uma grande maloca
AldeiaTupinambá.
IlustraçãodeVan
Lengen.
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18. aldeia bororo
“Mesmo nos acampamentos temporários, o centro é
constituído por uma grande cabana retangular – a
casa dos homens, a oficina e a sala de cerimônias, que
serve também como dormitório dos solteiros. As casas
familiares são distribuídas numa circunferência da qual
a casa dos homens é o centro.” (VAN LENGEN, 2013, pg. 29)
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1. A ALDEIA
a casa dos homens é o centro.” (VAN LENGEN, 2013, pg. 29)
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21. aldeias tirió
“Como em todos os
outros lugares, os
Tiriós cercam a
aldeia com hortas e,
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1. A ALDEIA
aldeia com hortas e,
um pouco mais
distante, com a
floresta.” (VAN LENGEN,
2013, pg. 30)
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22. aldeias tirió
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1. A ALDEIA
→ sítio plano
→ localizado na parte mais alta para facilitar a drenagem
do terreno
→ distante não mais do que 1000 metros de um curso
d’água
→ não pode ser adjacente à água – para evitar ataques
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→ não pode ser adjacente à água – para evitar ataques
surpresa, pois o barulho da água poderia ocultar uma
aproximação
→ o chão deve ser argiloso – para danças e cerimônias
- chão arenoso ou rochoso machuca o pé
→ as hortas circundam a aldeia
- mandioca, batata-doce, araruta
23. aldeias xerente
“Os Xerente usam um sistema de grupos norte e sul e o
plano semicircular original assumiu um formato de
ferradura com o acréscimo em cada metade de um
grupo externo. Há uma casa central dos solteiros e cada
um dos grupos tem seu próprio local de reuniões dentro
da circunferência.” (VAN LENGEN, 2013, pg. 34)
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1. A ALDEIA
da circunferência.” (VAN LENGEN, 2013, pg. 34)
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Diagrama da aldeia
mostrando dois grupos
familiares (moeity) e a
relação deles com o rio.
24. aldeias xerente
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1. A ALDEIA
SISTEMA DE HIERARQUIA CIRCULAR
1. tribo
2. grupos aliados
3. inimigos
4. invasores ou colonos
5. sol & lua
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25. “Os Timbiras consideram o formato circular de suas
aldeias como umas das expressões mais genuínas de sua
cultura. Enquanto mantiverem a sua consciência étnica,
não viverão em disposições não circulares, sabendo que
o formato original de suas aldeias era perfeito para a
sua organização social e cerimonial.” (VAN LENGEN, 2013,
pg. 45)
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1. A ALDEIA
pg. 45)
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26. Aula 02Aula 02
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1. A ALDEIA
aldeias xavanteProf.LilaProf.LilaDonatoDonato
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1. Rua do dia
2. Rua da noite
3. Área das reuniões
4. Área dos rapazes
5. Cabana das crianças
6. Área de maquiagem
7. Caminho para as hortas
8. Cemitério
9. Caminho para a área de
banho
27. aldeias tupinambás (e guaranis)
“... formadas por quatro a oito casas retangulares,
agrupadas ao redor de uma praça quadrada. A maior
parte delas era fortificada com uma cerca dupla ou
tripla e vários fossos, cheios de lanças um pouco
queimadas.” (VAN LENGEN, 2013, pg. 30)
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1. A ALDEIA
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28. Aldeia guarani
(segundo Viveiros de
Castro)
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1. A ALDEIA
PRAÇAProf.LilaProf.LilaDonatoDonato
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29. “Quando os missionários
começaram a interferir nas
culturas indígenas, logo
perceberam que precisariam
modificar o significado dos
círculos, Fizeram isso forçando as
casas a serem construídas em
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1. A ALDEIA
uma disposição linear, com uma
capela ao fim.
“Mas mesmo agora, se pedirmos
a um índio, que vive num
sistema linear, para desenhar
sua aldeia, ele fará um desenho
circular.” (VAN LENGEN, 2013, pg. 35)
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Sistema de hierarquia linear.
31. acampamentos provisórios
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1. A ALDEIA
Em algumas regiões a migração ocorria regularmente de
2 em 2 anos ou de 5 em 5 anos.
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“As principais ocorrências de mudanças em um curto
tempo eram a quantidade de baratas ou o aumento
de sepulturas dentro das malocas. Especialmente a
proliferação de insetos forçava as pessoas a queimar
todas as suas casas depois de alguns anos.” (VAN LENGEN,
2013, pg. 35)
32. acampamentos provisórios
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1. A ALDEIA
→ guerra
→ abandono do litoral → ocupação no interior
→ clima:
- estação seca – próximas às margens dos rios;
- estação chuvosa – mudança para terras mais
altas.
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altas.
→ fertilidade do solo:
- após alguns anos novas áreas ao redor da aldeia
têm de ser desmatadas para preparação de novas
hortas;
- esse padrão se repete até que a distância entre
as plantações se torne muito grande → a aldeia é
abandonada e uma nova é construída em outro
local
33. Aula 02Aula 02
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1. A ALDEIA
→ floresta → savana:
- continuar usando a folha da palmeira
→ margens dos rios → terras mais altas:
- continuar construíndo casas sobre palafitas
migrações & materiaisProf.LilaProf.LilaDonatoDonato
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- continuar construíndo casas sobre palafitas
→ floresta tropical:
- abundância de árvores de pequeno porte, fáceis
de dobrar, perfeitas para montar estruturas
pequenas e temporárias
34. ARQUITETURAINDÍGENANOBRASILARQUITETURAINDÍGENANOBRASIL HABITAÇÃO
oca / maloca
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2Prof.LilaProf.LilaDonatoDonato
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“... a habitação indígena é a
entidade física onde a cultura e
todas as expressões que a
envolvem são praticadas.”
35. Aula 02Aula 02
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2. A HABITAÇÃO
definições:
MALOCA: casa comunal familiar.
OCA: ninho de beija-flor que inspirou a forma das
moradias.
MalocaWananonacomunidade
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MalocaWananonacomunidade
CaruruCachoeira,altorio
Uaupés.
37. “Durante a construção
da casa, na qual os
vizinhos ajudavam e
que mais tinha
aspecto de uma
alegre festa do que de
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2. A HABITAÇÃO
alegre festa do que de
um trabalho árduo,
homens e mulheres
trabalhavam juntos,
embora tivessem
algumas tarefas
diferentes.” (VAN
LENGEN, 2013, pg. 49)
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38. Aula 02Aula 02
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2. A HABITAÇÃO
atividade h m
- escolher a planta ♦ ∗
- limpar a área ∗ ♦
- cortar a madeira ♦
- juntar material para os nós das estrutruras ♦
- erguer a estrutura ♦
- juntar e transportar sapê ♦ ∗
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- juntar e transportar sapê ♦ ∗
- juntar e transportar folhas de palmeira ♦
- confeccionar os maços ♦ ∗
- erguer os maços ♦ ∗
- colocar a cobertura do teto ♦
♦sempre feito tanto por mulheres como por homens
∗ participação quando necessária
39. Aula 02Aula 02
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2. A HABITAÇÃO
A maloca não é uma simples moradia comunitária, é
também um espaço fundamental para a realização
dos rituais.
Seu desenho interno tem significados especiais,
permitindo reviver as grandes cerimonias, a trajetória
primordial dos antepassados, conhecida através dos
mitos de origem das nossas sociedades.
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mitos de origem das nossas sociedades.
Durante muitos anos essas construções foram alvos de
ataques por parte dos missionários, resultando em seu
completo abandono pelas comunidades situadas no
lado brasileiro.
Atualmente vêm sendo recuperadas em alguns locais.
in: http://www.foirn.org.br/destaques/as-malocas-2/
40. Aula 02Aula 02
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2. A HABITAÇÃO – uso do espaço
“A maloca não era dividida em zonas de atividade,
mas sim climáticas. As atividades eram executadas nos
lugares com a temperatura naturalmente ou
artificialmente adequada.” (VAN LENGEN, 2013, pg. 44)
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Planta baixa de uma maloca típica do alto rio Negro.
41. Aula 02Aula 02
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2. A HABITAÇÃO – uso do espaço
1. porta principal
2. porta menor
3. área de alimentação
4. banco longo para assistir às
danças
5. pote com bebida cerimonial
6. selo do dançarino principal
7. fogueira do caçique e sua
família
8. fogueira do filho mais velho
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8. fogueira do filho mais velho
9. fogueira do filho mais novo
10. plataforma para o pai
11. plataforma do filho mais
velho
12. plataforma da esposa do
filho mais novo
13. panela para secagem da
mandioca
14. pote e pilão
42. Aula 02Aula 02
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2. A HABITAÇÃO
índios kaingang
“Onde quer que as mulheres se sentem e acendam o
fogo, aí o acampamento é montado. Nesse
acampamento temporário, todos dormem
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acampamento temporário, todos dormem
aconchegados uns nos outros com os pés virados para o
fogo. A “casa” é normalmente montada em meia hora
e consiste em uma simples estrutura deita de folhas e
madeira.” (VAN LENGEN, 2013, pg. 42)
46. Aula 02Aula 02
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2. A HABITAÇÃO
Além dos abrigos temporários dos índios Kaingang,
outras tribos também têm suas técnicas e tipologias para
edificação de abrigos temporários, que são usados em
temporadas de caça ou durante as viagens.
a. tronco de árvore vivo
b. paus menores, retos
c. galhos semi-circulares
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47. Aula 02Aula 02
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2. A HABITAÇÃO
planta baixa
circular
planta baixa
elíptica
planta baixa planta baixa
a b
c d
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planta baixa
antropomorfa
planta baixa
semi-elíptica
planta baixa
retangular
planta baixa
poligonal
e f
70. Aula 02Aula 02
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3. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
→ as técnicas e materiais empregados se assemelham
entre as tribos
→ diferenças na forma de aplicar
→ adaptação em relação à região climática na qual a
tribo esta inserida:
• materiais semelhantes, porém diferentes em sua
composição natural
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composição natural
Içamento das folhas a serem fixadas aos caibros. Os
modos de amarrá-las varia de acordo com a
inclinação do telhado ou da parte em que vão ficar
as folhas, como os cantos ou a cumeeira.
79. Aula 02Aula 02
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4. TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
• Exemplo de habitação com
paredes separadas do
telhado.
• Uso de vigas longitudinais
colocadas de par em par.
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• Exemplo de habitação com
estrutura única parede/
telhado.
• Os postes internos também
são utilizados para amarrar
redes e pendurar comida,
afastando-a do chão.
83. Aula 02Aula 02
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4. TÉCNICAS CONSTRUTIVAS – amarração e encaixes
definições:
AMARRAÇÃO: conjunto de procedimentos técnicos para
fixação dos diferentes elementos construtivos – de
estrutura ou de revestimento.
→ entrelaçamento das peças em madeira feito com
cipó
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cipó
→ encaixe lateral: os paus são ligeiramente escavados
para a obtenção de melhor ajustamento
→ encaixe de topo: quando uma peça horizontal é fixada
acima de outra vertical
→ as diferentes técnicas podem ser usadas ao mesmo
tempo
86. Aula 02Aula 02
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4. TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
A disposição das folhas é uma tarefa importante. Chuvas
fortes são freqüentes, logo a cobertura deve estar bem
entrelaçada para que se torne impermeável.
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87. Aula 02Aula 02
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4. TÉCNICAS CONSTRUTIVAS – amarração e encaixes
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Fixação de painéis:
A1) Folhas de palmeira entrelaçadas sobre a cumeeira. Utilização
de grampos
A2) Revestimento parietal em líber. Enlace com cipós.
B) Revestimento em folhas de palmeira (vista interna). Enlace com
cipós.