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TENHO DIABETES E
AGORA ?
Na escola:
Professores, funcionários, amigos,… precisam de saber que a
criança é diabética para a apoiarem:
- cumprimento dos horários de refeições,
- reconhecer os sinais e sintomas de hipoglicemia
- como tratá-la, etc.
Criança com diabetes
Apoio à inclusão escolar
 DGS – Programa Nacional de Saúde Escolar (2005)
 Em Saúde Escolar, consideram-se Necessidades de Saúde Especiais (NSE) as que resultam dos problemas de
saúde física e mental que tenham impacto na funcionalidade, produzam limitações acentuadas em qualquer órgão
ou sistema, impliquem irregularidade na frequência escolar e possam comprometer o processo de
aprendizagem… A Equipa de Saúde Escolar é a interface entre a escola e os serviços de saúde. …para fazer o seu
acompanhamento, conjuntamente com a educação, e mobilizar os recursos de saúde necessários para apoiar a sua
inclusão escolar.

 DGS – Orientação nº 003/2012 - Programa Nacional para a Diabetes e programa nacional de Saúde escolar
 …elaborado o plano de saúde individual (PSI) da criança ou jovem com diabetes… participação dos
encarregados de educação, professores ou educadores e profissionais de saúde dos cuidados de saúde
primários…deve contemplar. Formação especifica dos docentes e auxiliares…, reconhecimento e tratamento de
hipoglicemias e definição do sistema de alerta em situações de emergência……para que o aluno com diabetes
Tipo 1 se desenvolva e progrida como qualquer outro.
 DGS - PND – orientações programáticas (2011-2016), Estratégias de intervenção …
• Promover, junto das escolas, ações sobre os cuidados a prestar a crianças e jovens com diabetes tipo 1,
com vista a estimular a sua plena integração na comunidade escolar, a assistência imediata adequada
promovendo a solidariedade e a educação em atitudes de não estigmatização e de responsabilização
social.
O que e a Diabetes Mellitus ?
 A Diabetes mellitus é conhecida pelo homem desde a antiguidade.

 Diabetes significa, fluir através de… e mellitus significa doce como mel.

 É uma doença crónica que se caracteriza pelo aumento dos níveis de
açúcar (glicose) no sangue e pela incapacidade do organismo em
transformar toda a glicose proveniente dos alimentos. À quantidade de
glicose no sangue chama-se glicemia e quando esta aumenta diz-se que o
doente está com hiperglicemia.
Tipos de Diabetes

• Diabetes mellitus tipo 1
• Diabetes mellitus tipo 2
• Diabetes gestacional
• Outros tipos
Diabetes Tipo I
• Ocorre com mais frequência em crianças, adolescentes e jovens adultos, e é
chamada de insulino-dependente, porque desde que é diagnosticada, torna-se
indispensável o tratamento com insulina.

•

Neste tipo de diabetes, as células do pâncrea que são responsáveis pela
produção de insulina são destruídas por um processo denominado “autoimunidade”. Este processo conduz, eventualmente, a uma perda total da
produção de insulina.
Epidemiologia da diabetes tipo I
 Incidência e prevalência têm vindo a aumentar em todo o mundo.
 Portugal tem uma taxa de mais de 17 novos casos / 100 000 crianças / ano
(2009) correspondendo ao dobro do ano 2000.
 Existem 2 picos de apresentação: entre os 5-7 anos e na puberdade.

 Em muitos países tem havido um desproporcional aumento de incidência nos
menores de 5 anos.
 Doença de etiopatogenia complexa em que estão implicados factores genéticos
(de herança poligénica) e mecanismos ambientais.
 Doença de início relativamente agudo. História clínica habitualmente com menos
de 3 semanas de evolução.
Insulina
• É uma hormona produzida por um órgão do corpo humano
chamado pâncreas. A principal função da insulina é controlar a
quantidade de açúcar presente no sangue.

• A insulina actua como a “chave que abre a porta” das células
à entrada da glicose, evitando que este açúcar se acumule no
sangue. Nas pessoas com diabetes, a insulina ou não funciona
como deveria ou não é produzida, o que faz com que a glicose
permaneça na corrente sanguínea. A glicose que está no sangue
em excesso é excretada através da urina.
Sinais e Sintomas da Diabetes
 Poliúria…………………….. (nictúria e /ou enurese)
 Polidipsia………………….... (sede constante e intensa)

 Xerostomia………………..…(sensação de boca seca)
 Anorexia/aumento apetite……………………..
 Perda de peso…………………………………
 Dor abdominal……………………………….
 Alterações de personalidade………………….
 Glicosúria (quando glicemia > 180 mg / dl)
DIAGNÓSTICO
 Em jejum (8 horas)
 – > 126mg/dL .................................................... DM
 – > 110mg/dL (100mg/dL) .......................... Pre-DM

 pós-prandial
 – > 200mg/dL .................................................... DM
 – > 140mg/dL ..................... intolerância ↓ a glicose

 Prova de tolerância a glicose:
 colheita de sangue ingestão de 75g de glicose → nova colheita 2h
depois
Cuidar da diabetes

 A - AUTOCONTROLO
A intervenção activa no tratamento do próprio doente é
imprescindível (de acordo com a sua capacidade).

 B - INSULINA

 C - ALIMENTAÇAO
 D - ACTIVIDADE FÍSICA
EU CONTROLO A
DIABETES !

ACEITAR A DOENÇA É
APRENDE A VIVER COM
ELA!

O controlo da diabetes envolve não só o tratamento com a insulina
para o resto da vida, como também alterações permanentes na
rotina diária.
A – Autocontrolo - Monitorização de Glicemias
Autocontrolo - Registar para controlar
INSULINOTERAPIA
Tipos de Insulinas
C - Alimentação
• É importante ter-se cuidado com o que se come,
mesmo quando não se tem diabetes.

• Alimentação correta é aquela que ajuda a alcançar
um bom controlo metabólico, permitindo um
crescimento normal
• Seguir o plano alimentar
• É um dos fatores fundamentais para a manutenção dos
níveis de glicemia dentro de limites desejáveis.
Plano alimentar

• HORÁRIO DAS REFEIÇÕES
•

Cumprir o esquema de insulina e a os horários das refeições, que foram indicados
pelo médico e nutricionista.

•

É importante fazer refeições a horas certas.

• NÃO EXCLUIR NENHUMA REFEIÇÃO.
•

Pequeno-almoço, merenda da manhã, almoço, merenda(s) da tarde, jantar e ceia.

• FESTAS NA ESCOLA
Alimentação baseada na
roda dos alimentos
• Produtos especiais para diabéticos

•
•
•
•

Contem adoçantes naturais (frutose, sorbitol e manitol)
• ↑ valor calórico do alimento
Contem elevado teor de gordura
• ↑ glicemias, flatulência ou diarreia com excesso de
consumo

Rótulos alimentares
D - Exercício Físico
 Benefícios psicológicos e físicos;
 Melhora o controlo glicémico;

 Quando se vai realizar uma actividade física mais intensa o
nível de insulina deve ser adequado;

 Se glicemia > 250 mg / dl e /ou presença de cetonemia não
deve praticar.
Complicações da Diabetes
 Complicações agudas
 Hipoglicemia
 Hiperglicemia
 Cetoacidose
 Complicações crónicas
 Microvasculares: retinopatia, nefropatia, neuropatia
 Macrovasculares: HTA, doença coronária, cerebral e dos
 membros inferiores
 Pé diabético
 Disfunção sexual
 Infeções
-Efectuar frequentemente testes de glicemia ao sangue;
-Não atrasar ou saltar refeições;

-Fazer uma refeição extra antes do Exercício Físico;
-Trazer sempre identificação de que é diabético;

-Trazer sempre consigo 2/3 pacotes de açúcar;
-Tentar compreender a causa da hipoglicemia para prevenir futuras situações.
COMPLICAÇÕES AGUDAS
Hiperglicemia (> 250 mg / dl)
Hipoglicemia (< 65 mg / dl)
Se severa: 0,5 mg de Glucagon (< 12 anos

Glucagon
CETOACIDOSE
Ocorre quando o organismo não tem insulina em quantidade suficiente e vai
buscar energia à gordura, resultando a produção de substâncias ácidas,
corpos cetónicos.
Cetoacidose










Vómitos,
indisposição
Cansaço
Dor abdominal
Respiração rápida e superficial (Kussmaul)
Hálito com cheiro a acetona
Sonolência
Coma diabético (inconsciência causada pela cetoacidose)
A glicemia aumenta, com nível de insulina baixa, mesmo sem
ingestão alimentar.
Agora que mudei os meu
hábitos alimentares, até a
minha família vai ser mais
saudável!
Vantagens de seguir estes conselhos:

Sucesso escolar;
Corpo e mente saudável;
Ausência de doenças;

Viveres a tua infância e adolescência de uma forma mais feliz!

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Como apoiar uma criança com diabetes na escola

  • 2. Na escola: Professores, funcionários, amigos,… precisam de saber que a criança é diabética para a apoiarem: - cumprimento dos horários de refeições, - reconhecer os sinais e sintomas de hipoglicemia - como tratá-la, etc.
  • 3. Criança com diabetes Apoio à inclusão escolar  DGS – Programa Nacional de Saúde Escolar (2005)  Em Saúde Escolar, consideram-se Necessidades de Saúde Especiais (NSE) as que resultam dos problemas de saúde física e mental que tenham impacto na funcionalidade, produzam limitações acentuadas em qualquer órgão ou sistema, impliquem irregularidade na frequência escolar e possam comprometer o processo de aprendizagem… A Equipa de Saúde Escolar é a interface entre a escola e os serviços de saúde. …para fazer o seu acompanhamento, conjuntamente com a educação, e mobilizar os recursos de saúde necessários para apoiar a sua inclusão escolar.  DGS – Orientação nº 003/2012 - Programa Nacional para a Diabetes e programa nacional de Saúde escolar  …elaborado o plano de saúde individual (PSI) da criança ou jovem com diabetes… participação dos encarregados de educação, professores ou educadores e profissionais de saúde dos cuidados de saúde primários…deve contemplar. Formação especifica dos docentes e auxiliares…, reconhecimento e tratamento de hipoglicemias e definição do sistema de alerta em situações de emergência……para que o aluno com diabetes Tipo 1 se desenvolva e progrida como qualquer outro.  DGS - PND – orientações programáticas (2011-2016), Estratégias de intervenção … • Promover, junto das escolas, ações sobre os cuidados a prestar a crianças e jovens com diabetes tipo 1, com vista a estimular a sua plena integração na comunidade escolar, a assistência imediata adequada promovendo a solidariedade e a educação em atitudes de não estigmatização e de responsabilização social.
  • 4. O que e a Diabetes Mellitus ?  A Diabetes mellitus é conhecida pelo homem desde a antiguidade.  Diabetes significa, fluir através de… e mellitus significa doce como mel.  É uma doença crónica que se caracteriza pelo aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue e pela incapacidade do organismo em transformar toda a glicose proveniente dos alimentos. À quantidade de glicose no sangue chama-se glicemia e quando esta aumenta diz-se que o doente está com hiperglicemia.
  • 5. Tipos de Diabetes • Diabetes mellitus tipo 1 • Diabetes mellitus tipo 2 • Diabetes gestacional • Outros tipos
  • 6. Diabetes Tipo I • Ocorre com mais frequência em crianças, adolescentes e jovens adultos, e é chamada de insulino-dependente, porque desde que é diagnosticada, torna-se indispensável o tratamento com insulina. • Neste tipo de diabetes, as células do pâncrea que são responsáveis pela produção de insulina são destruídas por um processo denominado “autoimunidade”. Este processo conduz, eventualmente, a uma perda total da produção de insulina.
  • 7. Epidemiologia da diabetes tipo I  Incidência e prevalência têm vindo a aumentar em todo o mundo.  Portugal tem uma taxa de mais de 17 novos casos / 100 000 crianças / ano (2009) correspondendo ao dobro do ano 2000.  Existem 2 picos de apresentação: entre os 5-7 anos e na puberdade.  Em muitos países tem havido um desproporcional aumento de incidência nos menores de 5 anos.  Doença de etiopatogenia complexa em que estão implicados factores genéticos (de herança poligénica) e mecanismos ambientais.  Doença de início relativamente agudo. História clínica habitualmente com menos de 3 semanas de evolução.
  • 8. Insulina • É uma hormona produzida por um órgão do corpo humano chamado pâncreas. A principal função da insulina é controlar a quantidade de açúcar presente no sangue. • A insulina actua como a “chave que abre a porta” das células à entrada da glicose, evitando que este açúcar se acumule no sangue. Nas pessoas com diabetes, a insulina ou não funciona como deveria ou não é produzida, o que faz com que a glicose permaneça na corrente sanguínea. A glicose que está no sangue em excesso é excretada através da urina.
  • 9. Sinais e Sintomas da Diabetes  Poliúria…………………….. (nictúria e /ou enurese)  Polidipsia………………….... (sede constante e intensa)  Xerostomia………………..…(sensação de boca seca)  Anorexia/aumento apetite……………………..  Perda de peso…………………………………  Dor abdominal……………………………….  Alterações de personalidade………………….  Glicosúria (quando glicemia > 180 mg / dl)
  • 10. DIAGNÓSTICO  Em jejum (8 horas)  – > 126mg/dL .................................................... DM  – > 110mg/dL (100mg/dL) .......................... Pre-DM  pós-prandial  – > 200mg/dL .................................................... DM  – > 140mg/dL ..................... intolerância ↓ a glicose  Prova de tolerância a glicose:  colheita de sangue ingestão de 75g de glicose → nova colheita 2h depois
  • 11. Cuidar da diabetes  A - AUTOCONTROLO A intervenção activa no tratamento do próprio doente é imprescindível (de acordo com a sua capacidade).  B - INSULINA  C - ALIMENTAÇAO  D - ACTIVIDADE FÍSICA
  • 12. EU CONTROLO A DIABETES ! ACEITAR A DOENÇA É APRENDE A VIVER COM ELA! O controlo da diabetes envolve não só o tratamento com a insulina para o resto da vida, como também alterações permanentes na rotina diária.
  • 13. A – Autocontrolo - Monitorização de Glicemias
  • 14. Autocontrolo - Registar para controlar
  • 17. C - Alimentação • É importante ter-se cuidado com o que se come, mesmo quando não se tem diabetes. • Alimentação correta é aquela que ajuda a alcançar um bom controlo metabólico, permitindo um crescimento normal • Seguir o plano alimentar • É um dos fatores fundamentais para a manutenção dos níveis de glicemia dentro de limites desejáveis.
  • 18. Plano alimentar • HORÁRIO DAS REFEIÇÕES • Cumprir o esquema de insulina e a os horários das refeições, que foram indicados pelo médico e nutricionista. • É importante fazer refeições a horas certas. • NÃO EXCLUIR NENHUMA REFEIÇÃO. • Pequeno-almoço, merenda da manhã, almoço, merenda(s) da tarde, jantar e ceia. • FESTAS NA ESCOLA
  • 20. • Produtos especiais para diabéticos • • • • Contem adoçantes naturais (frutose, sorbitol e manitol) • ↑ valor calórico do alimento Contem elevado teor de gordura • ↑ glicemias, flatulência ou diarreia com excesso de consumo Rótulos alimentares
  • 21. D - Exercício Físico  Benefícios psicológicos e físicos;  Melhora o controlo glicémico;  Quando se vai realizar uma actividade física mais intensa o nível de insulina deve ser adequado;  Se glicemia > 250 mg / dl e /ou presença de cetonemia não deve praticar.
  • 22. Complicações da Diabetes  Complicações agudas  Hipoglicemia  Hiperglicemia  Cetoacidose  Complicações crónicas  Microvasculares: retinopatia, nefropatia, neuropatia  Macrovasculares: HTA, doença coronária, cerebral e dos  membros inferiores  Pé diabético  Disfunção sexual  Infeções
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. -Efectuar frequentemente testes de glicemia ao sangue; -Não atrasar ou saltar refeições; -Fazer uma refeição extra antes do Exercício Físico; -Trazer sempre identificação de que é diabético; -Trazer sempre consigo 2/3 pacotes de açúcar; -Tentar compreender a causa da hipoglicemia para prevenir futuras situações.
  • 27. COMPLICAÇÕES AGUDAS Hiperglicemia (> 250 mg / dl) Hipoglicemia (< 65 mg / dl) Se severa: 0,5 mg de Glucagon (< 12 anos Glucagon
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. CETOACIDOSE Ocorre quando o organismo não tem insulina em quantidade suficiente e vai buscar energia à gordura, resultando a produção de substâncias ácidas, corpos cetónicos.
  • 32. Cetoacidose          Vómitos, indisposição Cansaço Dor abdominal Respiração rápida e superficial (Kussmaul) Hálito com cheiro a acetona Sonolência Coma diabético (inconsciência causada pela cetoacidose) A glicemia aumenta, com nível de insulina baixa, mesmo sem ingestão alimentar.
  • 33. Agora que mudei os meu hábitos alimentares, até a minha família vai ser mais saudável!
  • 34. Vantagens de seguir estes conselhos: Sucesso escolar; Corpo e mente saudável; Ausência de doenças; Viveres a tua infância e adolescência de uma forma mais feliz!