O documento discute as tensões geopolíticas na África, mencionando conflitos no Sudão entre o norte e o sul, a guerra civil em Darfur, o genocídio em Ruanda em 1994 e a atividade de piratas na Somália.
2. O Sudão é o país mais extenso do
continente africano. Antiga
colônia da Inglaterra, tornou-se
independente em 1956 e, desde
então, tem sido governado por
regimes militares de orientação
islâmica.
A principal riqueza do país é o petróleo,
seu território possui imensas reservas
além do maior reservatório de água
subterrânea do continente.
Ao longo do século XX, o Sudão passou
por duas guerras civis, ambas ligadas ã
dominação econômica, política e social
do Norte em relação ao Sul - de maioria
não muçulmana e não árabe.
Em 2005 foi assinado um Acordo de
Paz Abrangente, que concedeu
autonomia ao Sul. Pelo acordo, seria
agendado um plebiscito acerca da
independência do Sul.
3. 2011, plebiscito e por maioria, foi
decido a divisão do país.
Ainda precisa negociar os valores
arrecadados com o petróleo.
A maior parte está no Sudão do Sul,
mas o porto está no Sudão.
Sudão está na lista de países que
patrocinam o terrorismo.
4. As disputas locais são bem anteriores a
2003, ano em que eclodiu o conflito, e
ocorriam entre povos seminômades, de
influência árabe, por direitos de pastagens,
e entre fazendeiros, de outras etnias.
As diferenças étnicas, apesar de presentes
no conflito, não constituíram suas causas,
mas ganharam destaque no desenrolar do
processo.
O governo de Cartum, na tentativa de
conter grupos locais que se rebelaram,
passou a armar grupos paramilitares, os
“Janjaweed” formados essencialmente por
membros dos grupos tribais árabes
acirrando o choque entre esse grupo e os
demais grupos rebeldes.
Diferenças sutis entre os grupos locais
foram exploradas pelo governo de Cartum,
objetivando o aumento de rivalidades. No
entanto, as verdadeiras causas do conflito
que eclode no século XXI são a pobreza e a
marginlização de Darfur pelo governo de
Cartum.
Mulçumanos negros se rebelaram
contra o governo, pois favoreciam
mulçumanos de etnia árabe.
5.
6. Ruanda foi colonizada pela Bélgica e
enquadra-se no modelo de país com tribos
rivais unidas por fronteiras artificiais
impostas. Tribos hutus e tutsi há tempos
manifestam animosidade.
Em 1994, morre o presidente da
Ruanda, Habyarimana, vítima de
um atentado. Explode uma violenta
guerra civil entre Hutus e Tutsis e
em apenas 2 meses de combate
cerca de 1 milhão de pessoas
foram mortas. Os Tutsis, melhor
equipados belicamente, tomaram o
poder, e num ato revanchista
passaram a massacrar os Hutus.
7. Piratas da Somália
A atividade contribuiu para um aumento
nos custos do transporte marítimo, e
impediram a entrega de remessas
assistenciais de alimentos.
Noventa por cento das remessas do
Programa Alimentar Mundial são
enviados pelo mar.
Os piratas estavam interessados,
inicialmente, em assumir o controle das
águas do país antes que empresários ou
milicianos se envolvessem.
Alguns piratas são antigos pescadores,
que argumentam que os navios
estrangeiros estão ameaçando seu
sustento pescando nas águas somalis.
8. Boko Haram significa "a educação
ocidental é pecaminosa” em hausa, a
língua mais falada no norte da Nigéria.
Para Mohammed Yusuf, fundador da
seita, os valores ocidentais,
instaurados pelos colonizadores
britânicos, são a fonte de todos os
males sofridos pelo país. Ele atraiu a
juventude de Maiduguri, capital do
estado de Borno, com um discurso
agressivo contra o governo da Nigéria.
9. O apartheid representou a
transformação do racismo em lei na
África do Sul - a segregação racial foi
legalmente aceita entre 1948 e 1994.
Foi o regime do apartheid que retirou
os direitos dos negros e deu
privilégios aos brancos, minoria no
país.
10.
11.
12.
13. Iraque – Instabilidade política e econômica desde 2003.
Síria – Crise humanitária, 9,5 milhões de pessoas
obrigadas a sair de suas casas, desde 2011 (Primavera
árabe) e surgimento do ELS Exercíto Livre da Síria.
Arábia Saúdita – Aliado dos EUA, Monarquia, é contra
qualquer atitude democrática.
Líbia – Com o fim da ditadura está sob o comando de
milícias, possui dois governos e dois parlamentos.
Iêmem – Renúncia do governo em 2011, sul e norte do
país em conflito
Tunísia – Caso exemplar de eleição bem sucedida.
Egito - Governo dominado pelo exército.