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O Ursinho Marrom
Jane Flory
Traduzido e adaptado por: Magdala Bisboa Bacha
Na floresta, todos os filhotes de animais
iam à escola. Só um ficava em casa: o
Ursinho Marrom.
- Aprender a ler, para quê? Dizia Marrom.
Eu não preciso disso. Eu posso muito bem
encontrar mel sem saber ler. Eu vou é me
divertir.
Todos os animaizinhos tinham ido para a
escola. Marrom resolveu distrair-se e
pensou:
- Vou à casa do Senhor Coelho ouvir
histórias.
Marrom chegou à casa do Senhor
Coelho. Bateu, bateu, chamou e ninguém
respondeu.
O Senhor Coelho tinha deixado um
aviso na porta mas Marrom não sabia ler
e pensou:
- Com certeza ele foi fazer alguma
visita. Vou embora.
No caminho, Marrom encontrou-se
com o Senhor Coelho.
- Estou vindo de sua casa, Senhor Coelho.
Que pena o Senhor ter ido fazer visitas
justamente hoje!
- Fazer visitas? Mas você não leu o aviso
que eu deixei na porta?
Marrom ficou desapontado e não
respondeu.
O Senhor Coelho se lembrou que ele não
sabia ler e explicou:
- Pois o aviso dizia: Volto já. Sente-se e
espere um pouco.
Marrom pensou:
- Ah! Então é isso que os avisos dizem.
Pois já sei. Aprendi.
No dia seguinte Marrom foi à casa do
João-de-barro conversar um pouco.
Seu João-de-barro não estava, mas
tinha deixado um aviso.
- Agora já sei tudo sobre avisos,
pensou o ursinho. Seu João-de-barro
volta já. Vou sentar e esperar um pouco.
Mal o urso Marrom se assentou deu um
pulo na cadeira:
- Tinta fresca! Por que não me
avisaram?
Seu João-de-barro estava chegando e
respondeu:
- O aviso está aí na cadeira, Marrom,
você não viu?
Marrom ficou desapontado. Seu João-
de-barro se lembrou de que ele não sabia
ler e explicou:
- Este papel na cadeira diz:
Tinta fresca
O ursinho pensou:
- Como eu me enganei. Mas agora eu
não me engano mais. Já sei tudo sobre
avisos.
Marrom foi embora. Quando ele chegou à
sua casa, viu a caixa do correio aberta.
Dentro dela havia um papel.
- Já sei, pensou Marrom, não devo
chegar perto da caixa. Ela foi pintada de
novo. Aquele papel diz: Tinta fresca.
E Marrom passou bem longe da caixa.
No dia seguinte, cedinho, quando
Marrom se levantou, começou a sentir um
cheiro delicioso. Dona Ursa estava assando
bolo. O ursinho ficou todo alegre.
Depois de ter se alimentado Marrom foi
para o jardim e começou a observar o
movimento.
Parecia que estava acontecendo alguma
coisa fora do comum. Havia um movimento
enorme na rua. Os animaizinhos não tinham
ido à escola. Estavam todos passando pela
rua, com suas famílias. Carregavam doces e
salgados.
Passaram os coelhos com uma cesta
cheia de bombons. Passaram os
passarinhos carregando uma linda torta.
Passaram os macaquinhos e os marrecos.
Marrom resolveu ir aonde eles iam.
Começou a acompanhá-los às escondidas.
Os animais estavam parados no meio da
mata. Debaixo de uma grande árvore havia
uma mesa. Nela, os bichos estavam
colocando doces, salgados e bebidas.
- Um piquenique e não me convidaram!
Pensou Marrom e começou a chorar.
- Por que está chorando? Perguntou a
Dona Cabra.
- Eu não fui convidado para o piquenique,
respondeu o ursinho.
- Como não foi? Foi sim. Eu vi o carteiro
colocando o convite na caixa do correio de
sua casa. Marrom enxugou os olhos e
disse:
- Então aquilo era um convite? Pensei que
fosse um aviso sobre tinta fresca.
- Ora, Marrom! Que vergonha! Você
precisa aprender a ler.
- É mesmo, disse Marrom baixinho.
Dona Ursa vinha chegando com o bolo e o
convite.
O ursinho correu para junto dela e perguntou:
- Mamãe, nós fomos convidados para o
piquenique?
- Fomos, respondeu Dona Ursa. Aqui está o
convite.
- Que bom, mamãe! Eu pensei que eles
tinham esquecido de nós. Eu preciso aprender a
ler. Amanhã mesmo vou começar.
No dia seguinte o ursinho Marrom foi o
primeiro a chegar à escola e não faltou nenhum
dia.
Hoje ele já sabe ler e escrever. Está feliz e
sua mãe também.

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O ursinho marrom

  • 1. O Ursinho Marrom Jane Flory Traduzido e adaptado por: Magdala Bisboa Bacha
  • 2.
  • 3. Na floresta, todos os filhotes de animais iam à escola. Só um ficava em casa: o Ursinho Marrom. - Aprender a ler, para quê? Dizia Marrom. Eu não preciso disso. Eu posso muito bem encontrar mel sem saber ler. Eu vou é me divertir. Todos os animaizinhos tinham ido para a escola. Marrom resolveu distrair-se e pensou: - Vou à casa do Senhor Coelho ouvir histórias.
  • 4.
  • 5. Marrom chegou à casa do Senhor Coelho. Bateu, bateu, chamou e ninguém respondeu. O Senhor Coelho tinha deixado um aviso na porta mas Marrom não sabia ler e pensou: - Com certeza ele foi fazer alguma visita. Vou embora. No caminho, Marrom encontrou-se com o Senhor Coelho.
  • 6.
  • 7. - Estou vindo de sua casa, Senhor Coelho. Que pena o Senhor ter ido fazer visitas justamente hoje! - Fazer visitas? Mas você não leu o aviso que eu deixei na porta? Marrom ficou desapontado e não respondeu. O Senhor Coelho se lembrou que ele não sabia ler e explicou: - Pois o aviso dizia: Volto já. Sente-se e espere um pouco. Marrom pensou: - Ah! Então é isso que os avisos dizem. Pois já sei. Aprendi.
  • 8.
  • 9. No dia seguinte Marrom foi à casa do João-de-barro conversar um pouco. Seu João-de-barro não estava, mas tinha deixado um aviso. - Agora já sei tudo sobre avisos, pensou o ursinho. Seu João-de-barro volta já. Vou sentar e esperar um pouco. Mal o urso Marrom se assentou deu um pulo na cadeira: - Tinta fresca! Por que não me avisaram?
  • 10.
  • 11. Seu João-de-barro estava chegando e respondeu: - O aviso está aí na cadeira, Marrom, você não viu? Marrom ficou desapontado. Seu João- de-barro se lembrou de que ele não sabia ler e explicou: - Este papel na cadeira diz: Tinta fresca O ursinho pensou: - Como eu me enganei. Mas agora eu não me engano mais. Já sei tudo sobre avisos.
  • 12.
  • 13. Marrom foi embora. Quando ele chegou à sua casa, viu a caixa do correio aberta. Dentro dela havia um papel. - Já sei, pensou Marrom, não devo chegar perto da caixa. Ela foi pintada de novo. Aquele papel diz: Tinta fresca. E Marrom passou bem longe da caixa. No dia seguinte, cedinho, quando Marrom se levantou, começou a sentir um cheiro delicioso. Dona Ursa estava assando bolo. O ursinho ficou todo alegre.
  • 14.
  • 15. Depois de ter se alimentado Marrom foi para o jardim e começou a observar o movimento. Parecia que estava acontecendo alguma coisa fora do comum. Havia um movimento enorme na rua. Os animaizinhos não tinham ido à escola. Estavam todos passando pela rua, com suas famílias. Carregavam doces e salgados. Passaram os coelhos com uma cesta cheia de bombons. Passaram os passarinhos carregando uma linda torta. Passaram os macaquinhos e os marrecos.
  • 16.
  • 17. Marrom resolveu ir aonde eles iam. Começou a acompanhá-los às escondidas. Os animais estavam parados no meio da mata. Debaixo de uma grande árvore havia uma mesa. Nela, os bichos estavam colocando doces, salgados e bebidas. - Um piquenique e não me convidaram! Pensou Marrom e começou a chorar. - Por que está chorando? Perguntou a Dona Cabra.
  • 18.
  • 19. - Eu não fui convidado para o piquenique, respondeu o ursinho. - Como não foi? Foi sim. Eu vi o carteiro colocando o convite na caixa do correio de sua casa. Marrom enxugou os olhos e disse: - Então aquilo era um convite? Pensei que fosse um aviso sobre tinta fresca. - Ora, Marrom! Que vergonha! Você precisa aprender a ler. - É mesmo, disse Marrom baixinho.
  • 20.
  • 21. Dona Ursa vinha chegando com o bolo e o convite. O ursinho correu para junto dela e perguntou: - Mamãe, nós fomos convidados para o piquenique? - Fomos, respondeu Dona Ursa. Aqui está o convite. - Que bom, mamãe! Eu pensei que eles tinham esquecido de nós. Eu preciso aprender a ler. Amanhã mesmo vou começar. No dia seguinte o ursinho Marrom foi o primeiro a chegar à escola e não faltou nenhum dia. Hoje ele já sabe ler e escrever. Está feliz e sua mãe também.