O documento discute quatro lições aprendidas sobre tipificação de carcaças no agronegócio brasileiro. A primeira é que a seletividade de compra da indústria é determinada pelo volume de abate. A segunda é que o Brasil é heterogêneo e as características regionais devem ser respeitadas. A terceira é que a tipificação ajuda a informar a cadeia produtiva. E a quarta é que um programa de tipificação deve estar alinhado à estratégia de comercialização.
2. Tipificação
de
Carcaças
marca
a
minha
trajetória
profissional
!
Frigorífico
Carnes
Basco
ACNB
Indep.
SA
Comprovar
GJ
3. O
que
é
qualidade
para
o
comércio?
Qualidade
Qualidade
Qualidade
Sanitária
Sensorial
Responsável
Define
o
acesso
aos
mercados
Define
a
satisfação
do
consumo
Consolida
marcas
no
mercado
4. Fundamento
da
Tipificação:
Ferramenta
para
compra
de
gado
ou
venda
de
carne?
Classes
de
acabamento
(gordura
de
cobertura),
UK.
5. 1ª
Lição
Aprendida:
A
seletividade
de
compra
da
indústria
é
determinada
pelo
alongamento
da
escala
de
abate.
6. Qualidade
da
Carne
Satisfação
do
consumidor
Qualidade
das
Carcaças
Rentabilidade
Peso
das
Carcaças
Produtividade
das
Fábricas
Volume
de
Abate
Capacidade
Produtiva
Escalada
dos
desafios
diários
de
uma
indústria
frigorífica
7. 2ª
Lição
Aprendida:
O
Brasil
é
muito
grande
e
heterogêneo.
Há
que
se
respeitar
as
características
regionais
da
produção
e
comercialização.
8. base
larga
e
heterogênea
Sexo:
Acabamento:
Peso:
Maturidade
Conformação
(1)
Ausente
(1)
<
16
@
(J)
0
–
4
d.i.p.
(1)
Inferior
(C)
Macho
Castrado
(M)
Macho
Inteiro
X
(2)
Escassa
X
(2)
16
–
17
@
X
(I)
6
d.i.p
X
Sub-‐côncava
(3)
Mediana
(3)
17
–
18
@
(A)
8
d.i.p.
Côncava
(F)
Fêmea
(4)
Uniforme
(4)
18
-‐23
@
(2)
Superior
(3)
(3)
(5)
Excessiva
(5)
>
23
@
Retilínia
Sub-‐convexa
(5)
(5)
Convexa
(2)
450
diferentes
perfis
de
carcaças
9. Estudo
de
Caso:
Bahia
Prêmio
de
R$
10,00
a
R$
15,00/@
pagos
ao
produtor
para
produção
do
novilho
(a)
padrão
carne
do
Sol.
10. 3ª
Lição
Aprendida
Tipificação
de
carcaças
ajuda
a
Informar
a
cadeia
produtiva
13. Ferramenta
Levar
a
informação
da
indústria
para
o
campo
Planejamento
com
o
produtor
Retorno
das
informações
da
indústria
para
o
campo,
o
que
possibilita
análises
feitas
sob
medida
para
cada
caso.
14.
15.
16.
17. 4ª
Lição
Aprendida:
Um
programa
de
tipificação
de
carcaças
deve
estar
alinhado
à
estratégia
de
comercialização
da
carne.
18. Exportações
brasileiras
em
2011
Fat. U$5,38 Bi (+11,65%); Vol. 1,1 mil tons (-10,8%); méd. U$ 4,9 /kg (+25,17%)
Fonte:
Coletiva
ABIEC
–
Balanço
de
2011
19. Paradigma
secular:
O
canal
de
vendas
mais
exigente
do
mercado
interno
ainda
é
o
açougue
de
bairro.
25. Exemplo:
Abate
40%
maior
do
que
a
capacidade
de
desossa.
Hoje
Classificação
Proposta
Venda
–
40%
Desossa
25%
Venda
–
40%
20%
Desossa
Desossa
26. 7ª
Lição
Aprendida:
Valor
agregado
pode
ser
obtido
por
protocolos
específicos
de
tipificação.
Atenção
para
os
nichos
de
Mercado
Interno.
27. Canais
de
Vendas:
Construção
do
valor
agregado.
Canais
de
Venda
Valor
Agregado
Spread
Volume
(Ideal)
Prioridade
das
Vendas
Alto
Valor
Agregado
Cortes
especiais
/
Varejo
Marcas
(spread
acima
de
25%)
Médio
Atacado
/
Valor
Agregado
Linha
Nobre
Varejo
(spread
entre
8
e
15%)
Atacado
Linhas
Comuns
Base
mercado
Volume
Volume
Boi
=
Base
0
28. 8ª
Lição
Aprendida:
Sucesso
é
resultado
de
planejamento.
Nunca
conte
com
a
sorte!
Estratégia,
matéria-‐prima
e
gestão
são
determinantes.
29. Oportunidade
Levar
informação
do
campo
para
o
consumidor
Contar
a
historia
da
carne
e
inserir
a
rastreabilidade
na
equação
de
valor
do
produto.
30. Lições
Aprendidas
1
–
Seletividade
é
determinada
pelo
alongamento
da
escala
de
abate;
2
–
O
Brasil
é
grande
e
heterogêneo;
3
–
Tipificação
ajuda
a
informar
a
cadeia
produtiva;
4
–
O
Programa
de
Tipificação
deve
estar
alinhado
à
comercialização;
5
–
Tipificação
serve
para
mapear
a
qualidade
da
oferta;
6
–
O
mercado
é
quem
dita
as
regras;
7
–
Atenção
para
os
nichos
de
mercado
interno;
8
–
Sucesso
é
resultado
de
planejamento.