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Sistema Nervoso
Neurofisiologia
O sistema nervoso é uma rede complexa que
permitem que o organismo se comunique com
o ambiente
SISTEMA NERVOSO
- Divisão anatômica:
Sistema Nervoso
Central
Encéfalo
Cérebro – 2 hemisférios cerebrais (telencéfalo)
Cerebelo – equilíbrio, coordenação motora e
tônus muscular (metencéfalo)
Tronco encefálico – respiração, pressão arterial,
coração, movimentos peristálticos e vômito
(mielencéfalo)
Medula espinhal – ligação com o sist. nervoso periférico e reflexos
Sistema Nervoso
Periférico
Nervos – axônios + dendritos
Gânglios nervosos – corpos celulares
Cranianos – 12 pares
Raquidianos – 31 pares
( sensoriais e motores)
Receptores sensoriais
Sistema Nervoso Somático
(voluntário)
Sistema Nervoso Visceral
(autônomo)
Fibras motoras
Sistema Nervoso Simpático
Sistema Nervoso Parassimpático
- Divisão Fisiológico :
SISTEMA NERVOSO
SNP
SISTEMA NERVOSO
(Sistema nervoso somático)
Sistema Nervoso Periférico
NERVOS
Nervos são formados por várias fibras nervosas
e cada fibra nervosa é formada por um único
axônio e seus dendritos.
Nervos Espinhais: 31 pares
-Nervos sensoriais (aferentes): carreiam a informação para a
medula espinhal a partir da pele, articulações, músculos, e
vísceras.
- Nervos motores (eferente) : carreiam a informação à partir
da medula espinhal para a periferia, sendo nervos motores
somáticos que inervam os músculos esqueléticos e os nervos
do sistema nervoso autônomo, que inervam as vísceras.
12 pares de nervos cranianos
31 pares de nervos raquidianos
Divisão Fisiológica do Sistema Nervoso
- SNP Voluntário ou Somático tem por função
reagir a estímulos provenientes do ambiente
externo. Ele é constituído por fibras motoras
que conduzem impulsos do sistema nervoso
central aos músculos esqueléticos. O corpo
celular de uma fibra motora do SNP voluntário
fica localizado dentro do SNC e o axônio vai
diretamente do encéfalo ou da medula até o
músculo que inerva.
Ex: Movimento do dedo dos pés, dos olhos, dos
braços .
Sistema Nervoso Parassimpático
Sistema Nervoso Simpático
- SNP Autônomo ou Visceral: funciona
independentemente de nossa vontade
e tem por função regular o ambiente
interno do corpo, controlando a
atividade dos sistemas digestório,
cardiovascular, excretor e endócrino. Ele
contém fibras nervosas que conduzem
impulsos do sistema nervoso central
aos músculos lisos das vísceras e à
musculatura do coração
Divisão Fisiológica do Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Periférico
Carrega as informações dos órgãos
sensoriais para o SNC e do SNC para os
órgãos efetores
Células do Sistema Nervoso Central
Estrutura Básica do Neurônio
Corpo celular: local onde está armazenado o núcleo e o citoplasma (soma).
Dendritos: fino prolongamento que atuam como receptores de estímulos , funcionando
como a “antena” para o neurônio.
Axônio: filamentos longos que atuam como condutores dos estímulos nervosos.
A parte final do axônio é conhecida como botão terminal ( local onde ocorrem as
sinapses).
Neurônios ao microscópio óptico (lâmina preparada)
Divisão Anatômica dos Neurônios
Células da glia: são células não neuronais do sistema nervoso central que
proporcionam suporte, nutrição e defesa dos neurônios.
1- Neurônios receptores ou sensitivos
(aferentes): são os que recebem
estímulos sensoriais e conduzem o
impulso nervoso ao sistema nervoso
central.
2. Neurônios motores ou efetuadores
(eferentes): transmitem os impulsos
motores (respostas ao estímulo).
3.Neurônios associativos ou
interneurônios: estabelecem ligações
entre os neurônios receptores e os
neurônios motores
Divisão Fisiológica dos neurônios
Arco Reflexo
SNC = A substância cinza é formada pelos corpos dos neurônios e a substância branca por
seu prolongamento
Localização dos Neurônios
Regiões funcionais do encéfalo
Encéfalo humano apresenta 35 bilhões de
neurônios e pesa aproximadamente 1.4 gr.
Regiões funcionais do encéfalo
Regiões funcionais do encéfalo
Regiões encefálicas envolvidas com o movimento
Regiões funcionais do encéfalo
Regiões funcionais do encéfalo
O tálamo processa quase todas a informação
sensorial que chega ao córtex e quase toa a
informação motora que vem do córtex e vai para o
tronco encefálico e medula espinhal
Hipotálamo: Principal centro integrador das
atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos
principais reguladores da homeostase. Controla a
temperatura corporal, regula o apetite e o balanço
de água no corpo, o sono e está envolvido na
emoção e no comportamento sexual . É também
uma glândula endócrina que controla as secreções
hormonais da hipófise.
Tálamo + Hipotálamo = Diencéfalo = meio do
cérebro
Cerebelo
Assim como os núcleos da bases está
relacionado ao movimento, além de ser
uma das principais regiões relacionadas
com o equilíbrio. Está posicionado entre
o córtex e a medula espinhal integrando
as informações sensoriais sobre a posição
da medula, e a informação sobre o
equilíbrio vindo dos orgãos vestibulares
da orelha.
v
v
Tronco Encefálico
Tronco Encefálico / Bulbo e ponte
Funções:
Respiração
Ritmo dos batimentos cardíacos
Pressão Arterial
Mesencéfalo
Funções:
Visão
Audição
Movimento dos Olhos
Movimento do corpo
O cérebro da Mulher
SINAPSE
Que língua os neurônios falam ?
Dentro do sistema nervoso , a informação nervosa se propaga, sendo transmitida de
neurônio para neurônio até alcançar seu destino.
O local onde se faz essa transmissão e chamado SINAPSE
Sinapse entre duas células nervosas
é chamada de Sinapse neurônio-neurônio
Sinapse entre uma célula nervosa e uma
célula muscular é denominado junção
neuromuscular
Na sinapse a célula transmissora é chamada de célula pré-sináptica e a célula que
recebe a informação de pós-sináptica.
A ligação neurônio – neurônio pode ocorrer de diferentes modos:
a- Sinapse axo-dendrítica
b- Sinapse axo-somática
c- Sinapse axo-axônica
Com base nas características morfológicas e seus mecanismos de transmissão da
informação, as sinapses são classificadas em dois tipos: sinapse elétrica e sinapse química
Sinapse elétrica: A sinapse elétrica permite o fluxo de corrente de uma célula excitável
para a outra através de um estrutura especial denominada junções comunicantes.
Essa sinapse é observada no músculo cardíaco e em alguns tipos de músculos lisos,
sendo responsável pela condução extremamente rápida verificada nesses tecidos. A
rápida condução de célula a célula que ocorre nos ventrículos cardíaco ,no útero, na
bexiga, permite que todas as fibras contraiam ao mesmo tempo de modo ritmado.
A sinapse elétrica pode ocorrer em ambos sentidos.
Sinapse Química: Na sinapse química existe um espaço entre as membranas da célula pré-
sináptica e pós-sináptica denominada fenda sináptica. A informação é transmitida através
de neurotransmissores.
Essa sinapse é constituído por alguns elementos:
- Membrana pré-sinaptica
- Fenda sináptica
- Vesícula sináptica
- Neurotransmissor
- Membrana pós-sináptica
- Receptor sináptico
Sinapse química inicia-se na membrana pré-sináptica , onde se encontra um grande
número de vesículas sináptica, que contém os neurotransmissores. O neurotransmissor é
liberando na fenda sináptica e ligam-se nos receptores presentes na membrana pós
sináptica. A sinapse química ocorre somente em um sentido (pré- sináptico para pós
sináptico).
Vesículas
sinápticas
Liberação dos neurotransmissores
1- O potencial de ação propagado através do axônio chega ao terminal sináptico e
despolariza a membrana pré sináptica.
2- A despolarização abre canais de Ca2+ dependente de voltagem. A entrada de Ca2+
estimula a exocitose das vesículas sinápticas, liberando o neurotransmissor na fenda
sináptica.
3- O neurotransmissor de difunde pela fenda sináptica e atinge a membrana pós-sináptica,
alcançando o receptor pós-sináptico.
4- A interação do neurotransmissor com o receptor provoca a alteração na permeabilidade
da membrana pós-sináptica
5- Essa alteração de permeabilidade leva a mudança do potencial de membrana pós-
sináptico, que é chamado de pós-potencial sináptico (PPS)
Liberação dos neurotransmissores
A Junção Neuromuscular é um exemplo de sinapse química
- A junção neuromuscular é formada por unidade motora. A unidade motora
compreende um único motoneurônio (neurônios eferentes que inervam a fibra muscular)
e as fibras musculares que ele inerva.
- As unidades motoras variam consideravelmente em tamanho. Um único motoneurônio
pode ativar umas poucas ou mesmo milhares de fibras musculares.
Dessa forma, pequenas unidade motoras estão envolvidas em atividades musculares
finas (ex: expressão facial) , e unidades motoras maiores estão envolvidas em atividades
musculares grosseiras (ex. músculos quadríceps utilizados em corridas).
Atividade muscular grosseira: cerca de 200 fibras musculares por neurônio
Atividade muscular fina: cerca de 8 fibras
musculares por neurônio
Seqüências de Eventos na Junção Neuromuscular
Seqüências de Eventos na Junção Neuromuscular
Um potencial de ação no motoneurônio produz um potencial de ação na fibra muscular que
ele inerva pela sequência dos seguintes eventos:
1- Potencial de ação propagam-se ao longo do motoneurônio. O terminal pré-sináptico é
despolarizado e essa despolarização causa abertura de canais de Ca2+ sensíveis a voltagem.
2- Quando os canais de Ca2+ se abrem a permeabilidade do íon Ca2+ no terminal pré-sináptico
aumenta e esse íon flui para o interior do terminal.
3- A captação do de Ca2+ pelo terminal causa a liberação do neurotransmissor acetilcolina ,
que foi previamente sintetizada e armazenada nas vesículas sinápticas.
(A Ach é formada a partir da colina + acetil CoA pela ação da enzima colina acetiltransferase ).
4- A ACh difunde-se através da fenda sináptica para a membrana pós-sinaptica. Essa região
especializada da fibra muscular é chamada de placa motora terminal , e contém receptores
nicotínicos para ACh ( canal de Na+ e K+). Com isso é propagado o potencial de ação pelo
músculo
Agentes que Alteram a Função da Junção Neuromuscular :
-Vários agentes interferem na atividade normal da junção neuromuscular, e seus
mecanismos de ação podem ser alterados nas diferentes etapas envolvidas da transmissão
neuromuscular:
•Toxina Botulínica: Toxina utilizada em clínica de estética. A toxina bloqueia a liberação de
ACh dos terminais pré-sináptico, causando bloqueio total da transmissão neuromuscular,
paralisando o músculo esquelético. Pode promover morte por falência respiratória.
•Curare: Um droga utilizada antigamente pelos índios, extraído de uma planta. O curare
compete com a ACh pelo receptor nicotínico, diminuíndo o potencial de ação . Quando
administrado em doses máxima , o curare causa paralisia e morte.
-Um simular do curare ( D- turbocurarina) é utilizado terapeuticamente para promover
relaxamento do músculo esquelético durante a anestesia.
•Inibidores de acetilconesterase ( anticolinesterásicos) : Já é um medicamento utilizado na
clínica, para tratamento da Miasteniase Gravis – doença caracterizada por fraqueza e
fadiga muscular esquelética, na qual os receptores de ACh estão bloqueados por anti-
corpos. Ex: neostigmina.
-Outro exemplo de ação dos anticolinesterásicos são os remédios utilizados para
demência, que afeta os idosos com Alzheimer ( morte de neurônios colinérgicos). Um dos
principais efeitos colaterais desse medicamente, é a excessiva desaceleração do nodo
Sino-atrial.
•Hemocolínio : bloqueia a recaptação de colina nos terminais pré-sinápticos, assim
depletando os estoques de colina do motoneurônio terminal e diminuindo a síntese de
ACh.
Tipos de Potencias Pós- Sinápticos
Conforme o tipo de sinapse ( ou seja, o receptor sináptico ou neurotransmissor liberado) , o
PPS pode ser no sentido de despolarização ou hiperpolarização na membrana, sendo então
um potencial pós-sináptico excitatório (PPSE) ou potencial pós- sináptico inibitório (PPSI)
A célula pós- sináptica integra todas as informações e se o sinal elétrico for o suficiente para
conduzir a célula pós-sinaptica até o limiar, então, deflagrará um potencial de ação.
Tipos de Potencias Pós- Sinápticos
Potencial pós-sináptico excitatório (PPSE) – São entradas sinápticas que despolarizam a célula
pós sináptica, levando o potencial de membrana pra próximo do limiar e próximo de disparar o
PA. Os PPSE são produzidos pela abertura de canais de Na+ . Ex de neurotransmissores
excitatórios: Ach, Norepinefrina, Epinefrina, Dopamina, Glutamato e Serotonina
Tipos de Potencias Pós- Sinápticos
Potencial pós sináptico inibitório (PPSI): São entradas sinápticas que hiperpolarizam a célula
pós-sináptica tornando o potencial de membrana muito afastado do limiar e mais distante
de disparar um potencial ação. Os PPSI são produzidos por abertura de canais de K+ e de Cl-
. Ex de neurotrasmissores inibitório: GABA e Glicina.
Processamento de informações do SNC
A base do funcionamento do SNC é a organização sináptica existente na sua estrutura,
já que sobre cada um dos seus neurônios ocorrem milhares de sinapses, através das
quais chegam informações de outros neurônios.
Em média cada neurônio apresenta 1000 sinapses espalhadas por todo o corpo celular
e dendritos, e estimativas mostram que 80% da superfície dendrítica-somática é
coberta por sinapse.
Na estimulação simultânea de sinapses excitatórias e inibitórias , o resultado será a
soma algébrica de PPSE e PPSI
Integração da Informação Sináptica
A- Sinapse
B- Somação espacial = duas ou mais entradas
pré-sinapticas surgem em simultâneo. Se ambas são
excitatórias produziram uma maior despolarização.
Se for excitatorio e inibitória, elas se anularão.
C- Somação Temporal = quando duas entradas
chegam na célula em rápidas sucessão. Devido as
entradas se sobrepõem no tempo, elas se somam.
Tradução da força do sinal em uma série
de impulsos nervosos, de frequência
modulada, mostrando a força do sinal
(em cima) e os impulsos nervosos
separados (embaixo). Esse é um
exemplo de somação temporal.
Receptores acoplados a proteína G
Alvos para as proteínas G
Sistema Nervoso Autônomo
mas...
Sistema Nervoso motor (eferente) apresenta dois compartimentos:
SOMÁTICO
AUTÔNOMO
Esses dois sistemas se diferem principalmente pelo tipo de órgãos
efetores que inervam e pelos tipos de função que controlam
O Sistema Fisiológico é dividido em Sistema Nervoso Somático e Sistema Nervoso Visceral
-Sistema Nervoso Somático tem como função a interação do organismo como meio
externo
-Sistema Nervoso Visceral é formado pelo conjunto de estruturas que se ocupam do
controle do meio interno.
Cada um desses dois sistemas é constituído por uma parte aferente (recebe) e uma parte
eferente (executa).
Sistema Nervoso Visceral Sistema Nervoso Somático
Músculo Liso Músculo estriado cardíaco Músculo estriado esquelético
(involuntário) (voluntário)
Sistema Nervoso Somático: É o sistema motor voluntário
Sistema Nervoso Autônomo: É o sistema involuntário que controla
e modula basicamente as funções viscerais
Uma característica importante do Sistema Nervoso Autônomo é:
Presença de dois neurônios que se interpõem entre o SNC e o órgão efetor; são eles:
neurônios pré ganglionares, cujo corpo celular se encontra alojado no SNC e o seu axônio
que faz sinapse em um gânglio visceral; e o neurônio pós-sináptico, com o corpo celular
localizado num gânglio e o axônio se estende até as vísceras.
Neurônio pré-ganglionar Neurônio pós-ganglionar
SNC
Organização do Sistema Nervoso Autônomo
SNA apresenta duas divisões: Simpático e Parassimpático . Esses dois sistemas
freqüentemente agem contrabalanceando a ação um do outro nos órgãos efetores.
-O termo simpático e parassimpático são estritamente anatômicos e se referem a origem
dos neurônios pré-ganglionares no SNC.
- Os neurônios pré-ganglionares da divisão simpática se originam na medula toracolombar,
já os neurônios parassimpáticos se originam no tronco encefálico e na medula sacral.
Sistema Simpático
-Neurônios pré-sinápticos originam nos segmentos torácico e lombar da medula
espinhal (T1-L3)
-Sistema Parassimpático: Os neurônios pré-ganglionares se originam nos núcleos do
tronco encefálico e na medula sacral (S2-S4) da medula espinhal.
Todos os neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso autônomo liberam o
neurotransmissor ACh. Os neurônios pós ganglionares liberam ACh ou noradrenalina,
dependendo do tipo de ação que o corpo irá desenvolver.
Os termos adrenérgicos e colinérgicos são usados para descrever os neurônios de ambas
as divisões, de acordo com o neurotransmissor que eles sintetizem e liberam .
-Neurônios adrenérgicos liberam noradrenalina: os receptores para noradrenalina , nos
órgãos efetores são chamados de receptores adrenérgicos. Estes receptores podem ser
ativados pela noradrenalina , que é liberada pelos neurônios adrenérgicos ou pela
adrenalina (epinefrina) , que é secretado na circulação pela medula adrenal.
-Neurônios colinérgicos liberam ACh, os receptores de ACh são chamados de receptores
colinérgicos.
Tanto neurônios pré-sinápticos da divisão simpática quanto
neurônios pré-sinápticos da divisão parassimpática liberam ACh e
assim, são chamados de colinérgicos. Já os neurônios pós-
sinápticos podem ser adrenérgicos (adrenalina) ou colinérgicos
(ACh)
Sistema Nervoso Simpático
Quando uma pessoa é exposta a situação de estresse o sistema nervoso simpático é
ativado, resposta conhecida como “ LUTA OU FUGA”.
O simpático atua continuamente para modular funções de vários órgãos como: coração,
vasos sanguíneos, sistema gastrointestinais, brônquios e glândulas sudoríparas
A ativação do sistema nervoso simpático promove:
-Aumento da pressão arterial;
-Aumento do fluxo sanguíneo para ativar os músculos,
-Aumento da taxa metabólica;
-Aumento da concentração de glicose no sangue;
-Aumento da atividade cerebral e do estado de alerta.
Origem dos neurônios pré-ganglionares simpático
Os neurônios pré-ganglionares se originam de núcleos nos segmentos torácicos e lombar
da medula espinhal. Do primeiro segmento torácico ao terceiro segmento lombar (T1-L3). A
partir disso, a divisão simpática é referida como toracolombar.
- A origem dos neurônios pré-ganglionares na medula espinhal esta anatomicamente
relacionada com a projeção para a periferia:
Ex: -Órgão no tórax (p.ex, coração) tem neurônio pré-ganglionares que se originam no
segmento torácico superior da medula espinhal.
- Neurônios pré-ganglionares das vias simpáticas para o órgão na pelve (p.ex. colo e
genitália) se originam do segmento lombar da medula espinhal
Neurotransmissores e Tipos de Receptores
Neurônios pré ganglionares da divisão simpática liberam SEMPRE ACh , que interagem com
o receptor nicotínico nos corpos celulares dos neurônios pós-ganglionares ( colinérgico).
Neurônios pós-ganglionares da divisão simpática liberaram sempre neurotransmissores
adrenérgicos em todos os órgão efetores ( noradrenalina /epinefrina).
Os órgãos efetores que são inervados pelos neurônios adrenérgicos simpáticos apresentam
4 tipos de receptores : alfa 1 (α1) , alfa 2 (α2) , beta 1 (β1) , beta (β2).
Sistema Parassimpático
A organização do sistema parassimpático inclui neurônios pré-ganglionares que têm
seus corpos celulares localizados no tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo)
ou na medula sacral .
Os axônios pré-ganglionares se projetam para uma série de gânglios localizados nas
proximidades ou no próprio órgão efetor.
Origem dos neurônios Pré-ganglionares
Os neurônios pré-ganglionares se originam dos núcleos dos nervos cranianos ( III, VII, IX , X e
dos segmentos S2 – S4 da medula sacral ) , por esse motivo a divisão é craniossacral .
Localização dos gânglios Autônomos
Ao contrário dos gânglios simpáticos, que se localizam próximos do SNC, os gânglios
parassimpáticos se localizam próximos , juntos ou mesmo no interior dos órgãos efetores,
Ex: gânglio submandibular e ótico.
A partir disso , a relação do comprimento dos axônios pré-ganglionares e pós-ganglionares
na divisão parassimpática é oposto ao comprimento do simpático; dessa forma os
neurônios pré-ganglionares têm axônios longos, e neurônios pró ganglionares tem axônio
curto.
Neurotransmissores e Tipos de Receptores
Assim como na divisão simpática, todos os neurônios pré-ganglionares parassimpáticos são
colinérgicos por secretarem ACh, que interage com receptores nicotínicos nos corpos celulares
dos neurônios pós-ganglionares.
Os neurônios pós-ganglionares da divisão parassimpática também é colinérgicos. Os receptores
para ACh nos órgãos efetores são mais do tipo muscarínico do que do tipo nicotínico.
Divisão pré-ganglionar = ACh = receptor nicotínico
Divisão pós-ganglionar = ACh = receptor muscarínico
Inervação Autônoma dos Sistemas de Órgãos
A maioria dos órgãos apresentam ambas as inervações, simpática e parassimpática.
Essas inervações operam alternadas ou sinergicamente para produzir as respostas
coordenadas.
EX: - Coração funciona alternadamente para regular a freqüência cardíaca e a velocidade
de condução e força de contratilidade.
- Músculo liso das paredes do sistema gastrointestinal e da bexiga possui ambos tipos
de inervação, sendo que o simpático produz o relaxamento e o parassimpático a
contração.
- O músculo radial da íris é responsável pela dilatação da pupila ( simpático) e o músculo
circular da íris é responsável pela constrição da pupila ( parassimpático).
Receptores Colinérgicos
Existem dois tipos de receptores colinérgicos: Nicotínico e Muscarínico.
-Receptores Nicotínicos são encontrados nas placas motoras do músculo esquelético, em
todos os neurônios pós-ganglionares do sistema simpático e parassimpático e nas células
da medula adrenal.
- Receptores Muscarínicos são encontrados nos órgãos efetores da divisão
parassimpática.
Receptores Nicotínicos
O mecanismo de ação dos receptores nicotínicos, tanto nos gânglios
quanto nas placas motoras, é baseado no fato de que o receptor de ACh é também
um canal iônico para Na+ e K + . Quando o receptor nicotínico é ativado pela ACh o Na+
e o K+ fluem a favor do seu gradiente de concentração, Na+ entra e K sai , com cada
ion tentando impulsionar o potencial de membrana para o seu potencial de
equilibrio.
Receptores Muscarínicos
Os receptores muscarínicos são encontrados em todos os órgãos efetores do sistema
nervoso parassimpático: coração, sistema gastrointestinal, bronquíolos , bexiga nos
órgão sexuais feminino e masculino. São encontrados também em órgãos efetores do
simpático, especificamente na glândula sudorípara.
Alguns receptores muscarínicos apresentam o mesmo mecanismo de ação dos
receptores α1. A ação ocorre através de proteína Gi que indiretamente promove a
abertura de canais de K+
Diferenças entre o SNS e o SNP
1º Localização dos corpos dos neurônios :
- Simpático :
Encontram-se na região torácico e lombar da
medula espinhal.
Os neurônios pré ganglionares são curtos e
os pós- ganglionares são longos.
O principal neurotransmissor envolvido na
sinapse é a noradrenalina
- Parassimpático:
Encontram-se em diversos núcleos viscerais
do tronco encefálico e da medula sacral.
Os neurônios pré - ganglionares são longos e
os pós- ganglionares são curtos.
O principal neurotransmissor envolvido na
sinapse é a acetilcolina
FISIOLOGIA MUSCULAR
ESTUDO DIRIGIDO
1- Conceitue sistema nervoso autônomo. Qual é a sua função no organismo?
2- Qual é a divisão do SNA do ponto de vista anatômico?
3- Qual é o neurotransmissor simpático? Quais são os seus receptores? Cite ações desse
neurotransmissor nos receptores.
4- Qual é o neurotransmissor parassimpático? Quais são os seus receptores? Cite ações
desse neurotransmissor nos receptores.
5- Explique a ação do neurotransmissor acetilcolina na contração muscular.
6- Cite os agentes que podem alterar a função da junção neuromuscular, citando os
mecanismos de ação.
Músculo esquelético
• Geralmente associado aos ossos do esqueleto (exceção: língua)
• Responsável pelos movimentos amplos e vigorosos: caminhar, correr, levantar peso
• Responsável por movimentos delicados e pequenos: manipulação de objetos, movimentação
dos olhos, sorriso
• Controle voluntário: marcha, fala
• Alguns funcionam de forma automática: respiração, pestanejar das pálpebras
• Função secundária: produção de calor
40% do corpo é constituído por
músculo esquelético
O músculo esquelético
A fibra muscular esquelética
Cada fibra muscular é inervada por apenas uma terminação
nervosa (motoneurônio), localizada próximo a parte média da
fibra
A fibra muscular esquelética -componentes
•Sarcolema
•Miofibrilas
(filamento fino e filamento grosso)
•Sarcoplasma
•Retículo Sarcoplasmático
(túbulo T )
•Sârcomero
Sarcoplasma e Retículo Sarcoplasmático
• Sarcoplasma é a matriz intracelular da fibra. Contém íons, enzimas e
mitocrôndrias
• Retículo Sarcoplasmático – Vesícula importante no acoplamento excitação-
contração
Miofibrilas
•Formadas por filamentos de actina e miosina
Actina : 3 proteínas:
Actina,
- tropomiosina: bloqueia o local de ligação da actina pela miosina
- troponina: troponica C, local onde Ca 2+ se liga para promover a
contração.
Miosina: proteína de miosina
Elementos estruturais de uma fibra muscular esquelética
Os filamentos finos deslizam-se sobre os grossos na presença de
Ca.
SARCÔMERO: unidade contrátil da fibra muscular
z
z
Contração Muscular
•Os filamentos de actina e miosina deslizam entre si e encurtam o
músculo.
Junção Neuromuscular
• As fibras musculares esqueléticas são inervadas por grandes fibras nervosas
mielinizadas, com origem nos cornos anteriores da medula espinhal
• O terminal axonal é rico em mitocrôndrias que fornecem ATP para a síntese de
acetilcolina
• Acetilcolina é armazenada em vesículas sinápticas
Os túbulos transversos
•A fibra é tão grande que o potencial de ação
não se propagaria para o interior da fibra.
•O potencial percorre os túbulos T e assim
todas miofibrilas recebem o estímulo à
contração.
•O estímulo chega ate até o retículo
sarcoplasmático onde está armazenado o íon
Ca2+ fundamental para a contração
•Canais importantes: Liberação de Ca2+ =
receptor de rianodina
•Recaptação de Ca2+ = Ca ATPase
Acoplamento Excitação-contração
• Retículo sarcoplasmático contém altas concentrações de íons
cálcio.
• Quando o PA dos túbulos T chega ao retículo sarcoplasmático, ele
libera cálcio sobre as miofibrilas e se liga fortemente a troponinaC
Tá difícil??? Vamos relembrar!
1.Motoneurônio libera acetilcolina
na placa motora
2.Potencial de ação é gerado e
percorre os túbulos T
3.O PA chega no retículo
sarcoplasmático e ele libera cálcio
4.o cálcio liberado se liga a
troponinaC
Mecanismo molecular da contração muscular
•A miosina tem uma “cabeça” ATPAse
•O filamento de actina é formado por 3 componentes: actinaG,
troponina e tropomiosina
Mecanismo molecular da contração muscular
• O complexo troponina-tropomiosina estão ligados à actina de tal
forma que o sítio onde a miosina poderia ligar fica ocupado.
• Quando cálcio se liga a troponinaC, o sítio da actina é liberado e
a cabeça da miosina se liga nele.
• A cabeça da miosina desliza sobre a actina e gera encurtamento
do sarcômero. (Pontes cruzadas)
• Este processo consome ATP pois a cabeça da miosina cliva ATP
em ADP e este último fica fixado até a miosina se ligar a actina.
• Para retornar a posição novo ATP é necessário
TETANIA
Um único potencial de ação resulta na liberação de uma quantidade fixa de
Ca2+ do retículo sarcoplasmático que produz uma única contração. A
contração termina (ocorre o relaxamento) quando o retículo sarcoplasmático
recapta esse Ca2+.
Se o músculo é estimulado repetidamente , não há tempo suficiente para o
retículo recaptar esse Ca2+ e a concentração do íon intracelular não voltar ao
basal.
Se o nível do íon Ca2+ permanecer elevado , resultando numa ligação
continuada com a tropinina C permanecerá as pontes cruzadas. Neste caso a
contração e mantida chamado de tétano .
Contração forte
Abalos
Isolados
Somação
Mecanica
Fenômeno
de escada
Tétano
imperfeito
Tétano
perfeito
A força de contração pode ser aumenta
aumentando-se a freqüência dos PA, a duração do
estimulo e recrutando cada vez mais fibras do
músculo em atividade.
Mais Ca no mioplama
Maior o encurtamento
Fadiga: fraqueza progressiva e perda da capacidade de contratilidade pelo
uso prolongado
Causas: Queda na disponibilidade de ATP
– Alteração no potencial de membrana
– Inibição enzimática pelo acúmulo de ácido lático (pH ácido)
- Esgotamento de acetilcolina
Caimbra : A falta de aporte energético (ATP) e do balanço
hidroeletrolítico promove uma contração forte e prolongada do
músculo.
Uma das formas de diminuir o processo da caimbra é a injestão
de K+ responsável pelo relaxamento muscular. Ex: banana
Tipos de fibras musculares
• tipo 1 -fibras de contração lenta ( vermelha) -aeróbicas, esportes de
longa duração
• tipo 2 (A, B, C) (branca) -contração rápida -anaeróbicas, esportes de
velocidade
Rigor Mortis (Rigidez cadavérica)
• Começa após 3 to 4 h da morte e atinge o pico máximo em 12 h. Diminui dentro de
48h.
• A deterioração do reticulo sarcoplasmático libera Ca2+
• Estimula a formação de pontes cruzadas
• Não há ATP para causar o relaxamento
Rigidez cadavérica

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  • 2. O sistema nervoso é uma rede complexa que permitem que o organismo se comunique com o ambiente
  • 3. SISTEMA NERVOSO - Divisão anatômica: Sistema Nervoso Central Encéfalo Cérebro – 2 hemisférios cerebrais (telencéfalo) Cerebelo – equilíbrio, coordenação motora e tônus muscular (metencéfalo) Tronco encefálico – respiração, pressão arterial, coração, movimentos peristálticos e vômito (mielencéfalo) Medula espinhal – ligação com o sist. nervoso periférico e reflexos Sistema Nervoso Periférico Nervos – axônios + dendritos Gânglios nervosos – corpos celulares Cranianos – 12 pares Raquidianos – 31 pares ( sensoriais e motores) Receptores sensoriais
  • 4. Sistema Nervoso Somático (voluntário) Sistema Nervoso Visceral (autônomo) Fibras motoras Sistema Nervoso Simpático Sistema Nervoso Parassimpático - Divisão Fisiológico : SISTEMA NERVOSO SNP
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 12. NERVOS Nervos são formados por várias fibras nervosas e cada fibra nervosa é formada por um único axônio e seus dendritos.
  • 13. Nervos Espinhais: 31 pares -Nervos sensoriais (aferentes): carreiam a informação para a medula espinhal a partir da pele, articulações, músculos, e vísceras. - Nervos motores (eferente) : carreiam a informação à partir da medula espinhal para a periferia, sendo nervos motores somáticos que inervam os músculos esqueléticos e os nervos do sistema nervoso autônomo, que inervam as vísceras.
  • 14. 12 pares de nervos cranianos 31 pares de nervos raquidianos
  • 15.
  • 16. Divisão Fisiológica do Sistema Nervoso - SNP Voluntário ou Somático tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente externo. Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos esqueléticos. O corpo celular de uma fibra motora do SNP voluntário fica localizado dentro do SNC e o axônio vai diretamente do encéfalo ou da medula até o músculo que inerva. Ex: Movimento do dedo dos pés, dos olhos, dos braços .
  • 17. Sistema Nervoso Parassimpático Sistema Nervoso Simpático - SNP Autônomo ou Visceral: funciona independentemente de nossa vontade e tem por função regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas digestório, cardiovascular, excretor e endócrino. Ele contém fibras nervosas que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração Divisão Fisiológica do Sistema Nervoso
  • 18. Sistema Nervoso Periférico Carrega as informações dos órgãos sensoriais para o SNC e do SNC para os órgãos efetores
  • 19. Células do Sistema Nervoso Central
  • 20. Estrutura Básica do Neurônio Corpo celular: local onde está armazenado o núcleo e o citoplasma (soma). Dendritos: fino prolongamento que atuam como receptores de estímulos , funcionando como a “antena” para o neurônio. Axônio: filamentos longos que atuam como condutores dos estímulos nervosos. A parte final do axônio é conhecida como botão terminal ( local onde ocorrem as sinapses).
  • 21. Neurônios ao microscópio óptico (lâmina preparada)
  • 23. Células da glia: são células não neuronais do sistema nervoso central que proporcionam suporte, nutrição e defesa dos neurônios.
  • 24. 1- Neurônios receptores ou sensitivos (aferentes): são os que recebem estímulos sensoriais e conduzem o impulso nervoso ao sistema nervoso central. 2. Neurônios motores ou efetuadores (eferentes): transmitem os impulsos motores (respostas ao estímulo). 3.Neurônios associativos ou interneurônios: estabelecem ligações entre os neurônios receptores e os neurônios motores Divisão Fisiológica dos neurônios
  • 25.
  • 27. SNC = A substância cinza é formada pelos corpos dos neurônios e a substância branca por seu prolongamento Localização dos Neurônios
  • 28. Regiões funcionais do encéfalo Encéfalo humano apresenta 35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1.4 gr.
  • 30. Regiões funcionais do encéfalo Regiões encefálicas envolvidas com o movimento
  • 32. Regiões funcionais do encéfalo O tálamo processa quase todas a informação sensorial que chega ao córtex e quase toa a informação motora que vem do córtex e vai para o tronco encefálico e medula espinhal Hipotálamo: Principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais reguladores da homeostase. Controla a temperatura corporal, regula o apetite e o balanço de água no corpo, o sono e está envolvido na emoção e no comportamento sexual . É também uma glândula endócrina que controla as secreções hormonais da hipófise. Tálamo + Hipotálamo = Diencéfalo = meio do cérebro
  • 33. Cerebelo Assim como os núcleos da bases está relacionado ao movimento, além de ser uma das principais regiões relacionadas com o equilíbrio. Está posicionado entre o córtex e a medula espinhal integrando as informações sensoriais sobre a posição da medula, e a informação sobre o equilíbrio vindo dos orgãos vestibulares da orelha.
  • 34. v v
  • 35. Tronco Encefálico Tronco Encefálico / Bulbo e ponte Funções: Respiração Ritmo dos batimentos cardíacos Pressão Arterial Mesencéfalo Funções: Visão Audição Movimento dos Olhos Movimento do corpo
  • 36.
  • 37. O cérebro da Mulher
  • 39. Que língua os neurônios falam ?
  • 40. Dentro do sistema nervoso , a informação nervosa se propaga, sendo transmitida de neurônio para neurônio até alcançar seu destino. O local onde se faz essa transmissão e chamado SINAPSE
  • 41. Sinapse entre duas células nervosas é chamada de Sinapse neurônio-neurônio Sinapse entre uma célula nervosa e uma célula muscular é denominado junção neuromuscular
  • 42. Na sinapse a célula transmissora é chamada de célula pré-sináptica e a célula que recebe a informação de pós-sináptica. A ligação neurônio – neurônio pode ocorrer de diferentes modos: a- Sinapse axo-dendrítica b- Sinapse axo-somática c- Sinapse axo-axônica
  • 43. Com base nas características morfológicas e seus mecanismos de transmissão da informação, as sinapses são classificadas em dois tipos: sinapse elétrica e sinapse química
  • 44. Sinapse elétrica: A sinapse elétrica permite o fluxo de corrente de uma célula excitável para a outra através de um estrutura especial denominada junções comunicantes.
  • 45. Essa sinapse é observada no músculo cardíaco e em alguns tipos de músculos lisos, sendo responsável pela condução extremamente rápida verificada nesses tecidos. A rápida condução de célula a célula que ocorre nos ventrículos cardíaco ,no útero, na bexiga, permite que todas as fibras contraiam ao mesmo tempo de modo ritmado. A sinapse elétrica pode ocorrer em ambos sentidos.
  • 46. Sinapse Química: Na sinapse química existe um espaço entre as membranas da célula pré- sináptica e pós-sináptica denominada fenda sináptica. A informação é transmitida através de neurotransmissores. Essa sinapse é constituído por alguns elementos: - Membrana pré-sinaptica - Fenda sináptica - Vesícula sináptica - Neurotransmissor - Membrana pós-sináptica - Receptor sináptico
  • 47. Sinapse química inicia-se na membrana pré-sináptica , onde se encontra um grande número de vesículas sináptica, que contém os neurotransmissores. O neurotransmissor é liberando na fenda sináptica e ligam-se nos receptores presentes na membrana pós sináptica. A sinapse química ocorre somente em um sentido (pré- sináptico para pós sináptico).
  • 49. Liberação dos neurotransmissores 1- O potencial de ação propagado através do axônio chega ao terminal sináptico e despolariza a membrana pré sináptica. 2- A despolarização abre canais de Ca2+ dependente de voltagem. A entrada de Ca2+ estimula a exocitose das vesículas sinápticas, liberando o neurotransmissor na fenda sináptica. 3- O neurotransmissor de difunde pela fenda sináptica e atinge a membrana pós-sináptica, alcançando o receptor pós-sináptico. 4- A interação do neurotransmissor com o receptor provoca a alteração na permeabilidade da membrana pós-sináptica 5- Essa alteração de permeabilidade leva a mudança do potencial de membrana pós- sináptico, que é chamado de pós-potencial sináptico (PPS)
  • 51. A Junção Neuromuscular é um exemplo de sinapse química - A junção neuromuscular é formada por unidade motora. A unidade motora compreende um único motoneurônio (neurônios eferentes que inervam a fibra muscular) e as fibras musculares que ele inerva. - As unidades motoras variam consideravelmente em tamanho. Um único motoneurônio pode ativar umas poucas ou mesmo milhares de fibras musculares. Dessa forma, pequenas unidade motoras estão envolvidas em atividades musculares finas (ex: expressão facial) , e unidades motoras maiores estão envolvidas em atividades musculares grosseiras (ex. músculos quadríceps utilizados em corridas). Atividade muscular grosseira: cerca de 200 fibras musculares por neurônio Atividade muscular fina: cerca de 8 fibras musculares por neurônio
  • 52. Seqüências de Eventos na Junção Neuromuscular
  • 53. Seqüências de Eventos na Junção Neuromuscular Um potencial de ação no motoneurônio produz um potencial de ação na fibra muscular que ele inerva pela sequência dos seguintes eventos: 1- Potencial de ação propagam-se ao longo do motoneurônio. O terminal pré-sináptico é despolarizado e essa despolarização causa abertura de canais de Ca2+ sensíveis a voltagem. 2- Quando os canais de Ca2+ se abrem a permeabilidade do íon Ca2+ no terminal pré-sináptico aumenta e esse íon flui para o interior do terminal. 3- A captação do de Ca2+ pelo terminal causa a liberação do neurotransmissor acetilcolina , que foi previamente sintetizada e armazenada nas vesículas sinápticas. (A Ach é formada a partir da colina + acetil CoA pela ação da enzima colina acetiltransferase ). 4- A ACh difunde-se através da fenda sináptica para a membrana pós-sinaptica. Essa região especializada da fibra muscular é chamada de placa motora terminal , e contém receptores nicotínicos para ACh ( canal de Na+ e K+). Com isso é propagado o potencial de ação pelo músculo
  • 54.
  • 55. Agentes que Alteram a Função da Junção Neuromuscular : -Vários agentes interferem na atividade normal da junção neuromuscular, e seus mecanismos de ação podem ser alterados nas diferentes etapas envolvidas da transmissão neuromuscular: •Toxina Botulínica: Toxina utilizada em clínica de estética. A toxina bloqueia a liberação de ACh dos terminais pré-sináptico, causando bloqueio total da transmissão neuromuscular, paralisando o músculo esquelético. Pode promover morte por falência respiratória. •Curare: Um droga utilizada antigamente pelos índios, extraído de uma planta. O curare compete com a ACh pelo receptor nicotínico, diminuíndo o potencial de ação . Quando administrado em doses máxima , o curare causa paralisia e morte. -Um simular do curare ( D- turbocurarina) é utilizado terapeuticamente para promover relaxamento do músculo esquelético durante a anestesia. •Inibidores de acetilconesterase ( anticolinesterásicos) : Já é um medicamento utilizado na clínica, para tratamento da Miasteniase Gravis – doença caracterizada por fraqueza e fadiga muscular esquelética, na qual os receptores de ACh estão bloqueados por anti- corpos. Ex: neostigmina.
  • 56. -Outro exemplo de ação dos anticolinesterásicos são os remédios utilizados para demência, que afeta os idosos com Alzheimer ( morte de neurônios colinérgicos). Um dos principais efeitos colaterais desse medicamente, é a excessiva desaceleração do nodo Sino-atrial. •Hemocolínio : bloqueia a recaptação de colina nos terminais pré-sinápticos, assim depletando os estoques de colina do motoneurônio terminal e diminuindo a síntese de ACh.
  • 57. Tipos de Potencias Pós- Sinápticos Conforme o tipo de sinapse ( ou seja, o receptor sináptico ou neurotransmissor liberado) , o PPS pode ser no sentido de despolarização ou hiperpolarização na membrana, sendo então um potencial pós-sináptico excitatório (PPSE) ou potencial pós- sináptico inibitório (PPSI) A célula pós- sináptica integra todas as informações e se o sinal elétrico for o suficiente para conduzir a célula pós-sinaptica até o limiar, então, deflagrará um potencial de ação.
  • 58. Tipos de Potencias Pós- Sinápticos Potencial pós-sináptico excitatório (PPSE) – São entradas sinápticas que despolarizam a célula pós sináptica, levando o potencial de membrana pra próximo do limiar e próximo de disparar o PA. Os PPSE são produzidos pela abertura de canais de Na+ . Ex de neurotransmissores excitatórios: Ach, Norepinefrina, Epinefrina, Dopamina, Glutamato e Serotonina
  • 59. Tipos de Potencias Pós- Sinápticos Potencial pós sináptico inibitório (PPSI): São entradas sinápticas que hiperpolarizam a célula pós-sináptica tornando o potencial de membrana muito afastado do limiar e mais distante de disparar um potencial ação. Os PPSI são produzidos por abertura de canais de K+ e de Cl- . Ex de neurotrasmissores inibitório: GABA e Glicina.
  • 60.
  • 61. Processamento de informações do SNC A base do funcionamento do SNC é a organização sináptica existente na sua estrutura, já que sobre cada um dos seus neurônios ocorrem milhares de sinapses, através das quais chegam informações de outros neurônios. Em média cada neurônio apresenta 1000 sinapses espalhadas por todo o corpo celular e dendritos, e estimativas mostram que 80% da superfície dendrítica-somática é coberta por sinapse. Na estimulação simultânea de sinapses excitatórias e inibitórias , o resultado será a soma algébrica de PPSE e PPSI
  • 62. Integração da Informação Sináptica A- Sinapse B- Somação espacial = duas ou mais entradas pré-sinapticas surgem em simultâneo. Se ambas são excitatórias produziram uma maior despolarização. Se for excitatorio e inibitória, elas se anularão. C- Somação Temporal = quando duas entradas chegam na célula em rápidas sucessão. Devido as entradas se sobrepõem no tempo, elas se somam.
  • 63. Tradução da força do sinal em uma série de impulsos nervosos, de frequência modulada, mostrando a força do sinal (em cima) e os impulsos nervosos separados (embaixo). Esse é um exemplo de somação temporal.
  • 64.
  • 65. Receptores acoplados a proteína G
  • 66. Alvos para as proteínas G
  • 69. Sistema Nervoso motor (eferente) apresenta dois compartimentos: SOMÁTICO AUTÔNOMO Esses dois sistemas se diferem principalmente pelo tipo de órgãos efetores que inervam e pelos tipos de função que controlam
  • 70. O Sistema Fisiológico é dividido em Sistema Nervoso Somático e Sistema Nervoso Visceral -Sistema Nervoso Somático tem como função a interação do organismo como meio externo -Sistema Nervoso Visceral é formado pelo conjunto de estruturas que se ocupam do controle do meio interno. Cada um desses dois sistemas é constituído por uma parte aferente (recebe) e uma parte eferente (executa). Sistema Nervoso Visceral Sistema Nervoso Somático Músculo Liso Músculo estriado cardíaco Músculo estriado esquelético (involuntário) (voluntário)
  • 71. Sistema Nervoso Somático: É o sistema motor voluntário Sistema Nervoso Autônomo: É o sistema involuntário que controla e modula basicamente as funções viscerais
  • 72. Uma característica importante do Sistema Nervoso Autônomo é: Presença de dois neurônios que se interpõem entre o SNC e o órgão efetor; são eles: neurônios pré ganglionares, cujo corpo celular se encontra alojado no SNC e o seu axônio que faz sinapse em um gânglio visceral; e o neurônio pós-sináptico, com o corpo celular localizado num gânglio e o axônio se estende até as vísceras. Neurônio pré-ganglionar Neurônio pós-ganglionar SNC
  • 73. Organização do Sistema Nervoso Autônomo SNA apresenta duas divisões: Simpático e Parassimpático . Esses dois sistemas freqüentemente agem contrabalanceando a ação um do outro nos órgãos efetores. -O termo simpático e parassimpático são estritamente anatômicos e se referem a origem dos neurônios pré-ganglionares no SNC. - Os neurônios pré-ganglionares da divisão simpática se originam na medula toracolombar, já os neurônios parassimpáticos se originam no tronco encefálico e na medula sacral. Sistema Simpático -Neurônios pré-sinápticos originam nos segmentos torácico e lombar da medula espinhal (T1-L3) -Sistema Parassimpático: Os neurônios pré-ganglionares se originam nos núcleos do tronco encefálico e na medula sacral (S2-S4) da medula espinhal.
  • 74.
  • 75. Todos os neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso autônomo liberam o neurotransmissor ACh. Os neurônios pós ganglionares liberam ACh ou noradrenalina, dependendo do tipo de ação que o corpo irá desenvolver.
  • 76. Os termos adrenérgicos e colinérgicos são usados para descrever os neurônios de ambas as divisões, de acordo com o neurotransmissor que eles sintetizem e liberam . -Neurônios adrenérgicos liberam noradrenalina: os receptores para noradrenalina , nos órgãos efetores são chamados de receptores adrenérgicos. Estes receptores podem ser ativados pela noradrenalina , que é liberada pelos neurônios adrenérgicos ou pela adrenalina (epinefrina) , que é secretado na circulação pela medula adrenal. -Neurônios colinérgicos liberam ACh, os receptores de ACh são chamados de receptores colinérgicos. Tanto neurônios pré-sinápticos da divisão simpática quanto neurônios pré-sinápticos da divisão parassimpática liberam ACh e assim, são chamados de colinérgicos. Já os neurônios pós- sinápticos podem ser adrenérgicos (adrenalina) ou colinérgicos (ACh)
  • 77. Sistema Nervoso Simpático Quando uma pessoa é exposta a situação de estresse o sistema nervoso simpático é ativado, resposta conhecida como “ LUTA OU FUGA”. O simpático atua continuamente para modular funções de vários órgãos como: coração, vasos sanguíneos, sistema gastrointestinais, brônquios e glândulas sudoríparas A ativação do sistema nervoso simpático promove: -Aumento da pressão arterial; -Aumento do fluxo sanguíneo para ativar os músculos, -Aumento da taxa metabólica; -Aumento da concentração de glicose no sangue; -Aumento da atividade cerebral e do estado de alerta.
  • 78. Origem dos neurônios pré-ganglionares simpático Os neurônios pré-ganglionares se originam de núcleos nos segmentos torácicos e lombar da medula espinhal. Do primeiro segmento torácico ao terceiro segmento lombar (T1-L3). A partir disso, a divisão simpática é referida como toracolombar. - A origem dos neurônios pré-ganglionares na medula espinhal esta anatomicamente relacionada com a projeção para a periferia: Ex: -Órgão no tórax (p.ex, coração) tem neurônio pré-ganglionares que se originam no segmento torácico superior da medula espinhal. - Neurônios pré-ganglionares das vias simpáticas para o órgão na pelve (p.ex. colo e genitália) se originam do segmento lombar da medula espinhal
  • 79. Neurotransmissores e Tipos de Receptores Neurônios pré ganglionares da divisão simpática liberam SEMPRE ACh , que interagem com o receptor nicotínico nos corpos celulares dos neurônios pós-ganglionares ( colinérgico). Neurônios pós-ganglionares da divisão simpática liberaram sempre neurotransmissores adrenérgicos em todos os órgão efetores ( noradrenalina /epinefrina). Os órgãos efetores que são inervados pelos neurônios adrenérgicos simpáticos apresentam 4 tipos de receptores : alfa 1 (α1) , alfa 2 (α2) , beta 1 (β1) , beta (β2).
  • 81. A organização do sistema parassimpático inclui neurônios pré-ganglionares que têm seus corpos celulares localizados no tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo) ou na medula sacral . Os axônios pré-ganglionares se projetam para uma série de gânglios localizados nas proximidades ou no próprio órgão efetor.
  • 82. Origem dos neurônios Pré-ganglionares Os neurônios pré-ganglionares se originam dos núcleos dos nervos cranianos ( III, VII, IX , X e dos segmentos S2 – S4 da medula sacral ) , por esse motivo a divisão é craniossacral .
  • 83.
  • 84. Localização dos gânglios Autônomos Ao contrário dos gânglios simpáticos, que se localizam próximos do SNC, os gânglios parassimpáticos se localizam próximos , juntos ou mesmo no interior dos órgãos efetores, Ex: gânglio submandibular e ótico. A partir disso , a relação do comprimento dos axônios pré-ganglionares e pós-ganglionares na divisão parassimpática é oposto ao comprimento do simpático; dessa forma os neurônios pré-ganglionares têm axônios longos, e neurônios pró ganglionares tem axônio curto.
  • 85.
  • 86. Neurotransmissores e Tipos de Receptores Assim como na divisão simpática, todos os neurônios pré-ganglionares parassimpáticos são colinérgicos por secretarem ACh, que interage com receptores nicotínicos nos corpos celulares dos neurônios pós-ganglionares. Os neurônios pós-ganglionares da divisão parassimpática também é colinérgicos. Os receptores para ACh nos órgãos efetores são mais do tipo muscarínico do que do tipo nicotínico. Divisão pré-ganglionar = ACh = receptor nicotínico Divisão pós-ganglionar = ACh = receptor muscarínico
  • 87. Inervação Autônoma dos Sistemas de Órgãos A maioria dos órgãos apresentam ambas as inervações, simpática e parassimpática. Essas inervações operam alternadas ou sinergicamente para produzir as respostas coordenadas. EX: - Coração funciona alternadamente para regular a freqüência cardíaca e a velocidade de condução e força de contratilidade. - Músculo liso das paredes do sistema gastrointestinal e da bexiga possui ambos tipos de inervação, sendo que o simpático produz o relaxamento e o parassimpático a contração. - O músculo radial da íris é responsável pela dilatação da pupila ( simpático) e o músculo circular da íris é responsável pela constrição da pupila ( parassimpático).
  • 88. Receptores Colinérgicos Existem dois tipos de receptores colinérgicos: Nicotínico e Muscarínico. -Receptores Nicotínicos são encontrados nas placas motoras do músculo esquelético, em todos os neurônios pós-ganglionares do sistema simpático e parassimpático e nas células da medula adrenal. - Receptores Muscarínicos são encontrados nos órgãos efetores da divisão parassimpática.
  • 89. Receptores Nicotínicos O mecanismo de ação dos receptores nicotínicos, tanto nos gânglios quanto nas placas motoras, é baseado no fato de que o receptor de ACh é também um canal iônico para Na+ e K + . Quando o receptor nicotínico é ativado pela ACh o Na+ e o K+ fluem a favor do seu gradiente de concentração, Na+ entra e K sai , com cada ion tentando impulsionar o potencial de membrana para o seu potencial de equilibrio.
  • 90. Receptores Muscarínicos Os receptores muscarínicos são encontrados em todos os órgãos efetores do sistema nervoso parassimpático: coração, sistema gastrointestinal, bronquíolos , bexiga nos órgão sexuais feminino e masculino. São encontrados também em órgãos efetores do simpático, especificamente na glândula sudorípara. Alguns receptores muscarínicos apresentam o mesmo mecanismo de ação dos receptores α1. A ação ocorre através de proteína Gi que indiretamente promove a abertura de canais de K+
  • 91. Diferenças entre o SNS e o SNP 1º Localização dos corpos dos neurônios : - Simpático : Encontram-se na região torácico e lombar da medula espinhal. Os neurônios pré ganglionares são curtos e os pós- ganglionares são longos. O principal neurotransmissor envolvido na sinapse é a noradrenalina - Parassimpático: Encontram-se em diversos núcleos viscerais do tronco encefálico e da medula sacral. Os neurônios pré - ganglionares são longos e os pós- ganglionares são curtos. O principal neurotransmissor envolvido na sinapse é a acetilcolina
  • 93. ESTUDO DIRIGIDO 1- Conceitue sistema nervoso autônomo. Qual é a sua função no organismo? 2- Qual é a divisão do SNA do ponto de vista anatômico? 3- Qual é o neurotransmissor simpático? Quais são os seus receptores? Cite ações desse neurotransmissor nos receptores. 4- Qual é o neurotransmissor parassimpático? Quais são os seus receptores? Cite ações desse neurotransmissor nos receptores. 5- Explique a ação do neurotransmissor acetilcolina na contração muscular. 6- Cite os agentes que podem alterar a função da junção neuromuscular, citando os mecanismos de ação.
  • 94. Músculo esquelético • Geralmente associado aos ossos do esqueleto (exceção: língua) • Responsável pelos movimentos amplos e vigorosos: caminhar, correr, levantar peso • Responsável por movimentos delicados e pequenos: manipulação de objetos, movimentação dos olhos, sorriso • Controle voluntário: marcha, fala • Alguns funcionam de forma automática: respiração, pestanejar das pálpebras • Função secundária: produção de calor
  • 95. 40% do corpo é constituído por músculo esquelético O músculo esquelético
  • 96. A fibra muscular esquelética Cada fibra muscular é inervada por apenas uma terminação nervosa (motoneurônio), localizada próximo a parte média da fibra
  • 97. A fibra muscular esquelética -componentes •Sarcolema •Miofibrilas (filamento fino e filamento grosso) •Sarcoplasma •Retículo Sarcoplasmático (túbulo T ) •Sârcomero
  • 98. Sarcoplasma e Retículo Sarcoplasmático • Sarcoplasma é a matriz intracelular da fibra. Contém íons, enzimas e mitocrôndrias • Retículo Sarcoplasmático – Vesícula importante no acoplamento excitação- contração
  • 99. Miofibrilas •Formadas por filamentos de actina e miosina Actina : 3 proteínas: Actina, - tropomiosina: bloqueia o local de ligação da actina pela miosina - troponina: troponica C, local onde Ca 2+ se liga para promover a contração. Miosina: proteína de miosina
  • 100. Elementos estruturais de uma fibra muscular esquelética Os filamentos finos deslizam-se sobre os grossos na presença de Ca. SARCÔMERO: unidade contrátil da fibra muscular
  • 101.
  • 102. z z
  • 103. Contração Muscular •Os filamentos de actina e miosina deslizam entre si e encurtam o músculo.
  • 104. Junção Neuromuscular • As fibras musculares esqueléticas são inervadas por grandes fibras nervosas mielinizadas, com origem nos cornos anteriores da medula espinhal • O terminal axonal é rico em mitocrôndrias que fornecem ATP para a síntese de acetilcolina • Acetilcolina é armazenada em vesículas sinápticas
  • 105.
  • 106. Os túbulos transversos •A fibra é tão grande que o potencial de ação não se propagaria para o interior da fibra. •O potencial percorre os túbulos T e assim todas miofibrilas recebem o estímulo à contração. •O estímulo chega ate até o retículo sarcoplasmático onde está armazenado o íon Ca2+ fundamental para a contração •Canais importantes: Liberação de Ca2+ = receptor de rianodina •Recaptação de Ca2+ = Ca ATPase
  • 107. Acoplamento Excitação-contração • Retículo sarcoplasmático contém altas concentrações de íons cálcio. • Quando o PA dos túbulos T chega ao retículo sarcoplasmático, ele libera cálcio sobre as miofibrilas e se liga fortemente a troponinaC
  • 108. Tá difícil??? Vamos relembrar! 1.Motoneurônio libera acetilcolina na placa motora 2.Potencial de ação é gerado e percorre os túbulos T 3.O PA chega no retículo sarcoplasmático e ele libera cálcio 4.o cálcio liberado se liga a troponinaC
  • 109. Mecanismo molecular da contração muscular •A miosina tem uma “cabeça” ATPAse •O filamento de actina é formado por 3 componentes: actinaG, troponina e tropomiosina
  • 110. Mecanismo molecular da contração muscular • O complexo troponina-tropomiosina estão ligados à actina de tal forma que o sítio onde a miosina poderia ligar fica ocupado. • Quando cálcio se liga a troponinaC, o sítio da actina é liberado e a cabeça da miosina se liga nele. • A cabeça da miosina desliza sobre a actina e gera encurtamento do sarcômero. (Pontes cruzadas) • Este processo consome ATP pois a cabeça da miosina cliva ATP em ADP e este último fica fixado até a miosina se ligar a actina. • Para retornar a posição novo ATP é necessário
  • 111. TETANIA Um único potencial de ação resulta na liberação de uma quantidade fixa de Ca2+ do retículo sarcoplasmático que produz uma única contração. A contração termina (ocorre o relaxamento) quando o retículo sarcoplasmático recapta esse Ca2+. Se o músculo é estimulado repetidamente , não há tempo suficiente para o retículo recaptar esse Ca2+ e a concentração do íon intracelular não voltar ao basal. Se o nível do íon Ca2+ permanecer elevado , resultando numa ligação continuada com a tropinina C permanecerá as pontes cruzadas. Neste caso a contração e mantida chamado de tétano .
  • 112. Contração forte Abalos Isolados Somação Mecanica Fenômeno de escada Tétano imperfeito Tétano perfeito A força de contração pode ser aumenta aumentando-se a freqüência dos PA, a duração do estimulo e recrutando cada vez mais fibras do músculo em atividade. Mais Ca no mioplama Maior o encurtamento
  • 113. Fadiga: fraqueza progressiva e perda da capacidade de contratilidade pelo uso prolongado Causas: Queda na disponibilidade de ATP – Alteração no potencial de membrana – Inibição enzimática pelo acúmulo de ácido lático (pH ácido) - Esgotamento de acetilcolina
  • 114. Caimbra : A falta de aporte energético (ATP) e do balanço hidroeletrolítico promove uma contração forte e prolongada do músculo. Uma das formas de diminuir o processo da caimbra é a injestão de K+ responsável pelo relaxamento muscular. Ex: banana
  • 115. Tipos de fibras musculares • tipo 1 -fibras de contração lenta ( vermelha) -aeróbicas, esportes de longa duração • tipo 2 (A, B, C) (branca) -contração rápida -anaeróbicas, esportes de velocidade
  • 116. Rigor Mortis (Rigidez cadavérica) • Começa após 3 to 4 h da morte e atinge o pico máximo em 12 h. Diminui dentro de 48h. • A deterioração do reticulo sarcoplasmático libera Ca2+ • Estimula a formação de pontes cruzadas • Não há ATP para causar o relaxamento Rigidez cadavérica