2. O QUE SÃO
DROGAS ?
• São substâncias utilizadas para produzir alterações,
mudanças nas sensações, no grau de consciência e
no estado emocional.
• Estas alterações variam de acordo com
características da pessoa, como a droga utilizada e
com as circunstâncias.
3. DROGAS
• Origem: Droog (holandês antigo) – Folha seca
Antigamente quase todos medicamentos eram feitos a base
de vegetais.
• Psicotrópico:
• Psico: palavra grega – nosso psiquismo ( o que sintimos,
fazemos e pensamos, enfim o que cada um é).
• Trópico: tropismo: atração por.
• Drogas psicotrópicas: são aquelas que atuam sobre o
nosso cérebro, alterando de alguma maneira o nosso
psiquismo.
10. ATIVIDADES DE PESQUISA
CONSUMO DE DROGAS ENTRE
ALUNOS DA USP - 1996
90,1
80,9
74,1
43,3
25,6
23,5
38,1
26,3
18,9
7,1
3,2 1,7
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
ÁLCOOL TABACO DROGAS COCAÍNA
NA VIDA
12 MESES
30 DIAS
11. • Drogas licitas : 13 anos e 4 meses – álcool e tabaco,
50% dos entrevistados não se acanharam ao assumir
o uso de álcool.
• Drogas ilicitas: em média 14,9 anos, depois da
primeira tragada ou do primeiro copo.( solventes,
inalantes e medicamentos à base de
anfetaminas( depressão e obesidade)
• ECA – artigo 81- proibe a venda a menores de 18
anos de “substâncias com risco de criar dependência”.
• Site Educacional, julho/2001 - UNESCO
O começo
12. CLASSIFICAÇÃO DAS
DROGAS
Depressoras do SNC
Ex: Álcool, Calmantes, Heroína, Solventes,
etc.
Estimulantes do SNC
Ex: Cocaína, Anfetaminas, Tabaco, etc.
Perturbadoras do SNC
Ex: Maconha, LSD, Cogumelos, Êxtase, etc.
14. ÁLCOOL ETÍLICO
• Pequenas doses: desinibição, euforia, perda de
capacidade crítica.
• Doses maiores: sensação de anestesia,
sonolência, sedação.
• Uso excessivo: náuseas, vômitos, tremores, dor
de cabeça, liberação da agressividade, diminuição da
atenção e dos reflexos (risco de acidentes).
• Uso prolongado: cirrose no fígado e atrofia
cerebral
16. COCAÍNA / CRACK
• Uso: sensação de poder, excitação e euforia.
Estimula atividade física e mental, causa inibição do
sono e diminuição do cansaço e da fome. O mundo é
visto mais brilhante.
• Uso excessivo: taquicardia, febre, dilatação das
pupilas, suor excessivo, aumento da pressão
sangüínea, insônia, ansiedade, paranóia, medo,
pânico, irritabilidade, agressividade, complicações
cardíacas.
• Uso prolongado: destruição do tecido cerebral.
17. TABACO
Alteração corporal não é tão visível
Causa síndrome de abstinência e tolerância
Hábitos muito enraizados no comportamento da
pessoa causam recaídas
90% dos pacientes com câncer de pulmão são
dependentes
19. MACONHA
• Uso: excitação seguida de relaxamento, euforia,
perda de noção de tempo e espaço, falar em demasia,
fome intensa, palidez, taquicardia, olhos vermelhos,
pupila dilatada, boca seca. Prejuízo da atenção e
memória para fatos recentes, diminuição dos reflexos
(risco de acidentes).
• Altas doses: ansiedade intensa, pânico, paranóia,
síndrome amotivacional (desânimo generalizado).
20. ÊXTASE
• Uso: sensação de bem estar, plenitude e leveza,
aguçamento dos sentidos, aumento da disposição e
resistência física (exaustão).
• Altas doses: alucinações, percepção distorcida dos
sons e imagens, aumento de temperatura e
desidratação.
• Uso prolongado: ansiedade, medo, pânico, delírios.
21.
22. Nunca foi tão fácil
• Probabilidade de contato com drogas de um
adolescente:
100%
• 42% dos jovens testemunharam alguém sob efeito de
drogas
• 24% viram alguém vendendo drogas.
23. • Cocaína: 10 reais;
• Cigarro de maconha: entre 1 e 2 reais;
• Copo de cachaça: 50 centavos;
• Maço de cigarro:
• Cerveja: entre 1 e 2 reais.
Preços baixos, acesso
fácil
25. • Propabilidade de contato com drogas de um
adolescente:
• 100%
• Antigamente: Primeiro contato do adolescente com as
drogas poderia ocorrer por intermédio de um lendário
traficante disfarçado de pipoqueiro ou doceiro.
• Hoje: entorpecentes vendidos dentro da própria escola,
por aluno que trafica em troca de dinheiro;
• Pior: pode ser seu colega de classe.
Nunca foi tão fácil
26. Evitar contato com as
drogas
1. Impossivel.
2. Grande desafio: que ele não se torne dependente.
3. Como fazer:
4. O que leva um adolescente a provar substâncias
proíbidas.
?
28. Nunca foi tão fácil
• Curiosidade.
• ”para muitos adolescentes, provar a droga faz parte do
ritual da adolescencia. É como ficar pela primeira vez
29. • Está mais protegido em relação às drogas o adolescente
que:
• Tem pais interessados no processo de aprendizado;
• Tem menos de três irmãos com idade próxima à sua;
• Se relaciona bem com os pais e outros adultos;
• Vive poucas situações de stress em família;
• Estuda em escolas que promovem a participação e o
desenvolvimento do senso de responsabilidade;
Protegendo contra as
drogas
30. • Mora em áreas com serviços públicos adequados;
• Tem assistência de saúde de boa qualidade;
• Vem de família sem grandes problemas financeiros;
Fonte: livro Drug Abuse Prevention, dos americanos Richard
Wilson (Universidade Westem Kentucky) e Cheryl
Kolander (Universidade de Louisville), da editora Jones
and Bartlett (Revista Veja Jovem, setembro/2001).
Protegendo contra as
drogas
31. • A escola:
• Omissão:
• O silêncio resolve a questão:
• Perda de credibilidade diante dos pais;
• Violência ou repressão pelos traficantes;
• Falta de informações e orientações de como agir.
O desafio da conversa
32. • A escola:
• Omissão:
• O silêncio resolve a questão:
• Perda de credibilidade diante dos pais;
• Violência ou repressão pelos traficantes;
• Falta de informações e orientações de como agir.
O desafio da conversa
33. • Os pais:
• Os pais que foram jovens em 1970 sabem pouco sobre o
mundo das drogas no século 21, devido a mudanças:
• As drogas de hoje são mais fortes e viciam mais.
Estudos mostram a concentração de tetraidrocanabinol,
principio ativo da maconha, é muito maior hoje que há
trinta anos.
• Primeiro contato: antigamente aos 17 na faculdade, hoje
começa aos 13 anos.
O desafio da conversa
34. • Traffic
• Michael Douglas: comandante da operação antitráfico do
governo americano;
• Douglas e a mulher: casal exemplar, abertos ao dialogo,
inteligentes, típicos representantes da geração jovem
dos anos 60 ou 70, gente que provou drogas na
adolescência.
• Descobre que a filha é drogada e as usa dentro de casa.
• Desiste da operação antidroga.
O desafio da conversa
35. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
PARA DEPENDÊNCIA
• Dificuldade em cumprir obrigações
• Tolerância: necessidade de quantidades
maiores para atingir mesmo efeito ou efeito
diminuído com a mesma quantidade.
• Abstinência: sintomas físicos substância
utilizada para alívio dos sintomas
• Substância utilizada por quantidades ou
períodos maiores que o pretendido
36. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
PARA DEPENDÊNCIA
(CONT.)
• Esforços mal sucedidos de diminuir
• Grande quantidade de tempo gasto em
atividades para obter a substância, utilizá-
la e recuperar-se dela
• Abandono de lazer
• Uso apesar dos problemas
37. • Se você suspeita que seu filho esta consumindo
drogas:
• Ao falar com ele, evite o tom de interrogatório. Ninguém
gosta de ser tratado como criança;
• Vasculhar mochilas e armários ou ler diários é uma
atitude arriscada. Se seu filho descobrir, vai sentir-se
invadido, o que dificultará o diálogo.
• É tolice pressionar o filho para que conte suas
experiências ou as dos amigos. O adolescente pode
sentir-se intimidado e evitar a conversa.
O que fazer
38. • Se tem suspeita e quer tratar:
• Não diga que existem algumas drogas leves e outras
pesadas. Todas as drogas são ruins. Apenas umas são
piores que outras;
• Jamais sugira que, se ele experimentar, nunca sairá do
vício. Tratar o assunto como um tabu pode levá-lo a não
querer conversar mais com você sobre isso;
• Nunca ignore, nas conversas, que a droga também é
uma fonte de prazer. O adolescente deve estar
consciente de que ela é perigosa justamente pelo
potencial de sedução que tem.
O que fazer
Veja jovens, set/2001
39. 1. Drogas: são ruins, maléficas e proíbidas.
2. Os maleficios não são expostos claramente.
3. A sensação durante o uso da droga nada tem de ruim,
ela pode variar de deliciosa a indescritível.
Efeitos colaterais das
campanhas
40. • Não existe, cada caso é um caso;
• Os educadores deverão:
• Reconhecer o problema;
• Instalar um clima confiável com os alunos;
• Atuação discreta, baseada na autoridade;
• Capacitar professores e funcionários;
• Procurar ajuda psicopedagógica e
• Abrir o jogo com os pais;
Qual a formula certa?
41. 1. Revista Veja Joven, setembro/2001
2. Educacional.com.br
3. Usp.br
4. Estadão.com.br
5. PRODUSP – Progama de combate a drogas.
6. GREA - Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e
Drogas
7. PRODUSP - Programa de Prevenção e Tratamento do
Uso de Drogas da USP
Bibliografia