SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  41
DROGAS NA ESCOLA
ElaboraçãoElaboração
Alexandre LimaAlexandre Lima
Técnico Segurança no TrabalhoTécnico Segurança no Trabalho
?
O QUE SÃO
DROGAS ?
• São substâncias utilizadas para produzir alterações,
mudanças nas sensações, no grau de consciência e
no estado emocional.
• Estas alterações variam de acordo com
características da pessoa, como a droga utilizada e
com as circunstâncias.
DROGAS
• Origem: Droog (holandês antigo) – Folha seca
Antigamente quase todos medicamentos eram feitos a base
de vegetais.
• Psicotrópico:
• Psico: palavra grega – nosso psiquismo ( o que sintimos,
fazemos e pensamos, enfim o que cada um é).
• Trópico: tropismo: atração por.
• Drogas psicotrópicas: são aquelas que atuam sobre o
nosso cérebro, alterando de alguma maneira o nosso
psiquismo.
Escola
Campo
Crianças
Ricos
Prostitutas
Toda a
SOCIEDAD
ATIVIDADES DE PESQUISA
CONSUMO DE DROGAS ENTRE
ALUNOS DA USP - 1996
90,1
80,9
74,1
43,3
25,6
23,5
38,1
26,3
18,9
7,1
3,2 1,7
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
ÁLCOOL TABACO DROGAS COCAÍNA
NA VIDA
12 MESES
30 DIAS
• Drogas licitas : 13 anos e 4 meses – álcool e tabaco,
50% dos entrevistados não se acanharam ao assumir
o uso de álcool.
• Drogas ilicitas: em média 14,9 anos, depois da
primeira tragada ou do primeiro copo.( solventes,
inalantes e medicamentos à base de
anfetaminas( depressão e obesidade)
• ECA – artigo 81- proibe a venda a menores de 18
anos de “substâncias com risco de criar dependência”.
• Site Educacional, julho/2001 - UNESCO
O começo
CLASSIFICAÇÃO DAS
DROGAS
 Depressoras do SNC
Ex: Álcool, Calmantes, Heroína, Solventes,
etc.
 Estimulantes do SNC
Ex: Cocaína, Anfetaminas, Tabaco, etc.
 Perturbadoras do SNC
Ex: Maconha, LSD, Cogumelos, Êxtase, etc.
DROGAS DEPRESSORAS
DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
Diminuem a atividade global ou de
certos sistemas específicos do
SNC
ÁLCOOL ETÍLICO
• Pequenas doses: desinibição, euforia, perda de
capacidade crítica.
• Doses maiores: sensação de anestesia,
sonolência, sedação.
• Uso excessivo: náuseas, vômitos, tremores, dor
de cabeça, liberação da agressividade, diminuição da
atenção e dos reflexos (risco de acidentes).
• Uso prolongado: cirrose no fígado e atrofia
cerebral
DROGAS ESTIMULANTES
DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
Aumentam a atividade
global do SNC
COCAÍNA / CRACK
• Uso: sensação de poder, excitação e euforia.
Estimula atividade física e mental, causa inibição do
sono e diminuição do cansaço e da fome. O mundo é
visto mais brilhante.
• Uso excessivo: taquicardia, febre, dilatação das
pupilas, suor excessivo, aumento da pressão
sangüínea, insônia, ansiedade, paranóia, medo,
pânico, irritabilidade, agressividade, complicações
cardíacas.
• Uso prolongado: destruição do tecido cerebral.
TABACO
 Alteração corporal não é tão visível
 Causa síndrome de abstinência e tolerância
 Hábitos muito enraizados no comportamento da
pessoa causam recaídas
 90% dos pacientes com câncer de pulmão são
dependentes
DROGAS PERTURBADORAS
DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
Alteram o funcionamento do SNC
MACONHA
• Uso: excitação seguida de relaxamento, euforia,
perda de noção de tempo e espaço, falar em demasia,
fome intensa, palidez, taquicardia, olhos vermelhos,
pupila dilatada, boca seca. Prejuízo da atenção e
memória para fatos recentes, diminuição dos reflexos
(risco de acidentes).
• Altas doses: ansiedade intensa, pânico, paranóia,
síndrome amotivacional (desânimo generalizado).
ÊXTASE
• Uso: sensação de bem estar, plenitude e leveza,
aguçamento dos sentidos, aumento da disposição e
resistência física (exaustão).
• Altas doses: alucinações, percepção distorcida dos
sons e imagens, aumento de temperatura e
desidratação.
• Uso prolongado: ansiedade, medo, pânico, delírios.
Nunca foi tão fácil
• Probabilidade de contato com drogas de um
adolescente:
100%
• 42% dos jovens testemunharam alguém sob efeito de
drogas
• 24% viram alguém vendendo drogas.
• Cocaína: 10 reais;
• Cigarro de maconha: entre 1 e 2 reais;
• Copo de cachaça: 50 centavos;
• Maço de cigarro:
• Cerveja: entre 1 e 2 reais.
Preços baixos, acesso
fácil
O que lembra esta figura?
• Propabilidade de contato com drogas de um
adolescente:
• 100%
• Antigamente: Primeiro contato do adolescente com as
drogas poderia ocorrer por intermédio de um lendário
traficante disfarçado de pipoqueiro ou doceiro.
• Hoje: entorpecentes vendidos dentro da própria escola,
por aluno que trafica em troca de dinheiro;
• Pior: pode ser seu colega de classe.
Nunca foi tão fácil
Evitar contato com as
drogas
1. Impossivel.
2. Grande desafio: que ele não se torne dependente.
3. Como fazer:
4. O que leva um adolescente a provar substâncias
proíbidas.
?
• Desajustes familiares;
• Frustações;
• Problemas em casa e na escola;
• Má companhia.
Senso comum
Nunca foi tão fácil
• Curiosidade.
• ”para muitos adolescentes, provar a droga faz parte do
ritual da adolescencia. É como ficar pela primeira vez
• Está mais protegido em relação às drogas o adolescente
que:
• Tem pais interessados no processo de aprendizado;
• Tem menos de três irmãos com idade próxima à sua;
• Se relaciona bem com os pais e outros adultos;
• Vive poucas situações de stress em família;
• Estuda em escolas que promovem a participação e o
desenvolvimento do senso de responsabilidade;
Protegendo contra as
drogas
• Mora em áreas com serviços públicos adequados;
• Tem assistência de saúde de boa qualidade;
• Vem de família sem grandes problemas financeiros;
Fonte: livro Drug Abuse Prevention, dos americanos Richard
Wilson (Universidade Westem Kentucky) e Cheryl
Kolander (Universidade de Louisville), da editora Jones
and Bartlett (Revista Veja Jovem, setembro/2001).
Protegendo contra as
drogas
• A escola:
• Omissão:
• O silêncio resolve a questão:
• Perda de credibilidade diante dos pais;
• Violência ou repressão pelos traficantes;
• Falta de informações e orientações de como agir.
O desafio da conversa
• A escola:
• Omissão:
• O silêncio resolve a questão:
• Perda de credibilidade diante dos pais;
• Violência ou repressão pelos traficantes;
• Falta de informações e orientações de como agir.
O desafio da conversa
• Os pais:
• Os pais que foram jovens em 1970 sabem pouco sobre o
mundo das drogas no século 21, devido a mudanças:
• As drogas de hoje são mais fortes e viciam mais.
Estudos mostram a concentração de tetraidrocanabinol,
principio ativo da maconha, é muito maior hoje que há
trinta anos.
• Primeiro contato: antigamente aos 17 na faculdade, hoje
começa aos 13 anos.
O desafio da conversa
• Traffic
• Michael Douglas: comandante da operação antitráfico do
governo americano;
• Douglas e a mulher: casal exemplar, abertos ao dialogo,
inteligentes, típicos representantes da geração jovem
dos anos 60 ou 70, gente que provou drogas na
adolescência.
• Descobre que a filha é drogada e as usa dentro de casa.
• Desiste da operação antidroga.
O desafio da conversa
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
PARA DEPENDÊNCIA
• Dificuldade em cumprir obrigações
• Tolerância: necessidade de quantidades
maiores para atingir mesmo efeito ou efeito
diminuído com a mesma quantidade.
• Abstinência: sintomas físicos substância
utilizada para alívio dos sintomas
• Substância utilizada por quantidades ou
períodos maiores que o pretendido
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
PARA DEPENDÊNCIA
(CONT.)
• Esforços mal sucedidos de diminuir
• Grande quantidade de tempo gasto em
atividades para obter a substância, utilizá-
la e recuperar-se dela
• Abandono de lazer
• Uso apesar dos problemas
• Se você suspeita que seu filho esta consumindo
drogas:
• Ao falar com ele, evite o tom de interrogatório. Ninguém
gosta de ser tratado como criança;
• Vasculhar mochilas e armários ou ler diários é uma
atitude arriscada. Se seu filho descobrir, vai sentir-se
invadido, o que dificultará o diálogo.
• É tolice pressionar o filho para que conte suas
experiências ou as dos amigos. O adolescente pode
sentir-se intimidado e evitar a conversa.
O que fazer
• Se tem suspeita e quer tratar:
• Não diga que existem algumas drogas leves e outras
pesadas. Todas as drogas são ruins. Apenas umas são
piores que outras;
• Jamais sugira que, se ele experimentar, nunca sairá do
vício. Tratar o assunto como um tabu pode levá-lo a não
querer conversar mais com você sobre isso;
• Nunca ignore, nas conversas, que a droga também é
uma fonte de prazer. O adolescente deve estar
consciente de que ela é perigosa justamente pelo
potencial de sedução que tem.
O que fazer
Veja jovens, set/2001
1. Drogas: são ruins, maléficas e proíbidas.
2. Os maleficios não são expostos claramente.
3. A sensação durante o uso da droga nada tem de ruim,
ela pode variar de deliciosa a indescritível.
Efeitos colaterais das
campanhas
• Não existe, cada caso é um caso;
• Os educadores deverão:
• Reconhecer o problema;
• Instalar um clima confiável com os alunos;
• Atuação discreta, baseada na autoridade;
• Capacitar professores e funcionários;
• Procurar ajuda psicopedagógica e
• Abrir o jogo com os pais;
Qual a formula certa?
1. Revista Veja Joven, setembro/2001
2. Educacional.com.br
3. Usp.br
4. Estadão.com.br
5. PRODUSP – Progama de combate a drogas.
6. GREA - Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e
Drogas
7. PRODUSP - Programa de Prevenção e Tratamento do
Uso de Drogas da USP
Bibliografia

Contenu connexe

Tendances

Trabalho drogas12 (1)
Trabalho drogas12 (1)Trabalho drogas12 (1)
Trabalho drogas12 (1)
thaillane
 
Cartilha drogas - maconha cocaína e inalantes
Cartilha   drogas - maconha cocaína e inalantesCartilha   drogas - maconha cocaína e inalantes
Cartilha drogas - maconha cocaína e inalantes
karol_ribeiro
 
397 perigos na adolescencia
397 perigos na adolescencia397 perigos na adolescencia
397 perigos na adolescencia
bloggerfph
 
Cartilha conhecendo e aprendendo a dizer não as drogas psicotrópicas
Cartilha conhecendo e aprendendo a dizer não as drogas psicotrópicasCartilha conhecendo e aprendendo a dizer não as drogas psicotrópicas
Cartilha conhecendo e aprendendo a dizer não as drogas psicotrópicas
JR
 
Cartilha drogas - tabaco
Cartilha   drogas - tabacoCartilha   drogas - tabaco
Cartilha drogas - tabaco
karol_ribeiro
 
Slidedrogas 121106113024-phpapp01
Slidedrogas 121106113024-phpapp01Slidedrogas 121106113024-phpapp01
Slidedrogas 121106113024-phpapp01
luizasalto
 

Tendances (20)

Drogas e família
Drogas e famíliaDrogas e família
Drogas e família
 
Trabalho drogas12 (1)
Trabalho drogas12 (1)Trabalho drogas12 (1)
Trabalho drogas12 (1)
 
Dependência química na infância e adolescência
Dependência química na infância e adolescênciaDependência química na infância e adolescência
Dependência química na infância e adolescência
 
Consumo drogas,álcool,tabaco na adolescência
Consumo drogas,álcool,tabaco na adolescênciaConsumo drogas,álcool,tabaco na adolescência
Consumo drogas,álcool,tabaco na adolescência
 
Cartilha drogas - maconha cocaína e inalantes
Cartilha   drogas - maconha cocaína e inalantesCartilha   drogas - maconha cocaína e inalantes
Cartilha drogas - maconha cocaína e inalantes
 
Toxicômanos
Toxicômanos Toxicômanos
Toxicômanos
 
Adolescência
AdolescênciaAdolescência
Adolescência
 
397 perigos na adolescencia
397 perigos na adolescencia397 perigos na adolescencia
397 perigos na adolescencia
 
Cartilha - Série Conversando sobre Drogas - Família
Cartilha - Série Conversando sobre Drogas - FamíliaCartilha - Série Conversando sobre Drogas - Família
Cartilha - Série Conversando sobre Drogas - Família
 
Cartilha conhecendo e aprendendo a dizer não as drogas psicotrópicas
Cartilha conhecendo e aprendendo a dizer não as drogas psicotrópicasCartilha conhecendo e aprendendo a dizer não as drogas psicotrópicas
Cartilha conhecendo e aprendendo a dizer não as drogas psicotrópicas
 
Dependências na adolescência
Dependências na adolescênciaDependências na adolescência
Dependências na adolescência
 
Cartilha drogas - tabaco
Cartilha   drogas - tabacoCartilha   drogas - tabaco
Cartilha drogas - tabaco
 
Slidedrogas 121106113024-phpapp01
Slidedrogas 121106113024-phpapp01Slidedrogas 121106113024-phpapp01
Slidedrogas 121106113024-phpapp01
 
IASEA_Prevenção Drogas_CRACK
IASEA_Prevenção Drogas_CRACKIASEA_Prevenção Drogas_CRACK
IASEA_Prevenção Drogas_CRACK
 
Drogas na adolescência
Drogas na adolescência Drogas na adolescência
Drogas na adolescência
 
Cartilha Conhecendo E Aprendendo A Dizer Não As Drogas Psicotrópicas
Cartilha  Conhecendo E Aprendendo A Dizer Não As Drogas PsicotrópicasCartilha  Conhecendo E Aprendendo A Dizer Não As Drogas Psicotrópicas
Cartilha Conhecendo E Aprendendo A Dizer Não As Drogas Psicotrópicas
 
Drogas e adolescentes
Drogas e adolescentesDrogas e adolescentes
Drogas e adolescentes
 
Toxico
ToxicoToxico
Toxico
 
Dinâmicas para palestras sobre drogas
Dinâmicas para palestras sobre drogasDinâmicas para palestras sobre drogas
Dinâmicas para palestras sobre drogas
 
Guia Prático Sobre Drogas
Guia Prático Sobre DrogasGuia Prático Sobre Drogas
Guia Prático Sobre Drogas
 

Similaire à Alcool 2

Prevenção da Toxicodependência
Prevenção da ToxicodependênciaPrevenção da Toxicodependência
Prevenção da Toxicodependência
Isabel Rocha
 
Cartilha Sobre Drogas
Cartilha Sobre DrogasCartilha Sobre Drogas
Cartilha Sobre Drogas
Marina-Rosado
 
Drogas na Sociedade
Drogas na SociedadeDrogas na Sociedade
Drogas na Sociedade
Olga Graça
 
Drogas nas Escolas
Drogas nas EscolasDrogas nas Escolas
Drogas nas Escolas
AP6Dmundao
 
A toxicodependência
A toxicodependênciaA toxicodependência
A toxicodependência
Msaude
 

Similaire à Alcool 2 (20)

Drogas palestras
Drogas palestrasDrogas palestras
Drogas palestras
 
Toxicodependências.pdf
Toxicodependências.pdfToxicodependências.pdf
Toxicodependências.pdf
 
Prevenção da Toxicodependência
Prevenção da ToxicodependênciaPrevenção da Toxicodependência
Prevenção da Toxicodependência
 
drogas
 drogas drogas
drogas
 
Problemas sociais
Problemas sociaisProblemas sociais
Problemas sociais
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
10 perguntas e respostas para entender o crack!
10 perguntas e respostas para entender o crack!10 perguntas e respostas para entender o crack!
10 perguntas e respostas para entender o crack!
 
Cartilha Sobre Drogas
Cartilha Sobre DrogasCartilha Sobre Drogas
Cartilha Sobre Drogas
 
Cartilha sobre drogas
Cartilha sobre drogasCartilha sobre drogas
Cartilha sobre drogas
 
Guiapraticodrogas
GuiapraticodrogasGuiapraticodrogas
Guiapraticodrogas
 
Diga Sim à Vida
Diga Sim à VidaDiga Sim à Vida
Diga Sim à Vida
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
Drogas na Sociedade
Drogas na SociedadeDrogas na Sociedade
Drogas na Sociedade
 
Drogas - Pesquisa em Área de Projecto
Drogas - Pesquisa em Área de ProjectoDrogas - Pesquisa em Área de Projecto
Drogas - Pesquisa em Área de Projecto
 
Palestra prevencao drogas
Palestra prevencao drogasPalestra prevencao drogas
Palestra prevencao drogas
 
Drogas nas Escolas
Drogas nas EscolasDrogas nas Escolas
Drogas nas Escolas
 
Drogas e alcool
Drogas e alcool Drogas e alcool
Drogas e alcool
 
Instituto Espírita de Educação - Adolescência e Dependência Química
Instituto Espírita de Educação -  Adolescência e Dependência QuímicaInstituto Espírita de Educação -  Adolescência e Dependência Química
Instituto Espírita de Educação - Adolescência e Dependência Química
 
As drogas (1)
As drogas (1)As drogas (1)
As drogas (1)
 
A toxicodependência
A toxicodependênciaA toxicodependência
A toxicodependência
 

Plus de Benevides de Oliveira da Paixão Filho (6)

Sapatas 1
Sapatas 1Sapatas 1
Sapatas 1
 
Lusoceram catalogo componentes
Lusoceram catalogo componentesLusoceram catalogo componentes
Lusoceram catalogo componentes
 
Aula5 calculo estrutural
Aula5 calculo estruturalAula5 calculo estrutural
Aula5 calculo estrutural
 
Leisfederais tabagismo
Leisfederais tabagismoLeisfederais tabagismo
Leisfederais tabagismo
 
Lusoceram catalogo componentes
Lusoceram catalogo componentesLusoceram catalogo componentes
Lusoceram catalogo componentes
 
Trein ponte rolante_a
Trein ponte rolante_aTrein ponte rolante_a
Trein ponte rolante_a
 

Alcool 2

  • 1. DROGAS NA ESCOLA ElaboraçãoElaboração Alexandre LimaAlexandre Lima Técnico Segurança no TrabalhoTécnico Segurança no Trabalho ?
  • 2. O QUE SÃO DROGAS ? • São substâncias utilizadas para produzir alterações, mudanças nas sensações, no grau de consciência e no estado emocional. • Estas alterações variam de acordo com características da pessoa, como a droga utilizada e com as circunstâncias.
  • 3. DROGAS • Origem: Droog (holandês antigo) – Folha seca Antigamente quase todos medicamentos eram feitos a base de vegetais. • Psicotrópico: • Psico: palavra grega – nosso psiquismo ( o que sintimos, fazemos e pensamos, enfim o que cada um é). • Trópico: tropismo: atração por. • Drogas psicotrópicas: são aquelas que atuam sobre o nosso cérebro, alterando de alguma maneira o nosso psiquismo.
  • 10. ATIVIDADES DE PESQUISA CONSUMO DE DROGAS ENTRE ALUNOS DA USP - 1996 90,1 80,9 74,1 43,3 25,6 23,5 38,1 26,3 18,9 7,1 3,2 1,7 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 ÁLCOOL TABACO DROGAS COCAÍNA NA VIDA 12 MESES 30 DIAS
  • 11. • Drogas licitas : 13 anos e 4 meses – álcool e tabaco, 50% dos entrevistados não se acanharam ao assumir o uso de álcool. • Drogas ilicitas: em média 14,9 anos, depois da primeira tragada ou do primeiro copo.( solventes, inalantes e medicamentos à base de anfetaminas( depressão e obesidade) • ECA – artigo 81- proibe a venda a menores de 18 anos de “substâncias com risco de criar dependência”. • Site Educacional, julho/2001 - UNESCO O começo
  • 12. CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS  Depressoras do SNC Ex: Álcool, Calmantes, Heroína, Solventes, etc.  Estimulantes do SNC Ex: Cocaína, Anfetaminas, Tabaco, etc.  Perturbadoras do SNC Ex: Maconha, LSD, Cogumelos, Êxtase, etc.
  • 13. DROGAS DEPRESSORAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Diminuem a atividade global ou de certos sistemas específicos do SNC
  • 14. ÁLCOOL ETÍLICO • Pequenas doses: desinibição, euforia, perda de capacidade crítica. • Doses maiores: sensação de anestesia, sonolência, sedação. • Uso excessivo: náuseas, vômitos, tremores, dor de cabeça, liberação da agressividade, diminuição da atenção e dos reflexos (risco de acidentes). • Uso prolongado: cirrose no fígado e atrofia cerebral
  • 15. DROGAS ESTIMULANTES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Aumentam a atividade global do SNC
  • 16. COCAÍNA / CRACK • Uso: sensação de poder, excitação e euforia. Estimula atividade física e mental, causa inibição do sono e diminuição do cansaço e da fome. O mundo é visto mais brilhante. • Uso excessivo: taquicardia, febre, dilatação das pupilas, suor excessivo, aumento da pressão sangüínea, insônia, ansiedade, paranóia, medo, pânico, irritabilidade, agressividade, complicações cardíacas. • Uso prolongado: destruição do tecido cerebral.
  • 17. TABACO  Alteração corporal não é tão visível  Causa síndrome de abstinência e tolerância  Hábitos muito enraizados no comportamento da pessoa causam recaídas  90% dos pacientes com câncer de pulmão são dependentes
  • 18. DROGAS PERTURBADORAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Alteram o funcionamento do SNC
  • 19. MACONHA • Uso: excitação seguida de relaxamento, euforia, perda de noção de tempo e espaço, falar em demasia, fome intensa, palidez, taquicardia, olhos vermelhos, pupila dilatada, boca seca. Prejuízo da atenção e memória para fatos recentes, diminuição dos reflexos (risco de acidentes). • Altas doses: ansiedade intensa, pânico, paranóia, síndrome amotivacional (desânimo generalizado).
  • 20. ÊXTASE • Uso: sensação de bem estar, plenitude e leveza, aguçamento dos sentidos, aumento da disposição e resistência física (exaustão). • Altas doses: alucinações, percepção distorcida dos sons e imagens, aumento de temperatura e desidratação. • Uso prolongado: ansiedade, medo, pânico, delírios.
  • 21.
  • 22. Nunca foi tão fácil • Probabilidade de contato com drogas de um adolescente: 100% • 42% dos jovens testemunharam alguém sob efeito de drogas • 24% viram alguém vendendo drogas.
  • 23. • Cocaína: 10 reais; • Cigarro de maconha: entre 1 e 2 reais; • Copo de cachaça: 50 centavos; • Maço de cigarro: • Cerveja: entre 1 e 2 reais. Preços baixos, acesso fácil
  • 24. O que lembra esta figura?
  • 25. • Propabilidade de contato com drogas de um adolescente: • 100% • Antigamente: Primeiro contato do adolescente com as drogas poderia ocorrer por intermédio de um lendário traficante disfarçado de pipoqueiro ou doceiro. • Hoje: entorpecentes vendidos dentro da própria escola, por aluno que trafica em troca de dinheiro; • Pior: pode ser seu colega de classe. Nunca foi tão fácil
  • 26. Evitar contato com as drogas 1. Impossivel. 2. Grande desafio: que ele não se torne dependente. 3. Como fazer: 4. O que leva um adolescente a provar substâncias proíbidas. ?
  • 27. • Desajustes familiares; • Frustações; • Problemas em casa e na escola; • Má companhia. Senso comum
  • 28. Nunca foi tão fácil • Curiosidade. • ”para muitos adolescentes, provar a droga faz parte do ritual da adolescencia. É como ficar pela primeira vez
  • 29. • Está mais protegido em relação às drogas o adolescente que: • Tem pais interessados no processo de aprendizado; • Tem menos de três irmãos com idade próxima à sua; • Se relaciona bem com os pais e outros adultos; • Vive poucas situações de stress em família; • Estuda em escolas que promovem a participação e o desenvolvimento do senso de responsabilidade; Protegendo contra as drogas
  • 30. • Mora em áreas com serviços públicos adequados; • Tem assistência de saúde de boa qualidade; • Vem de família sem grandes problemas financeiros; Fonte: livro Drug Abuse Prevention, dos americanos Richard Wilson (Universidade Westem Kentucky) e Cheryl Kolander (Universidade de Louisville), da editora Jones and Bartlett (Revista Veja Jovem, setembro/2001). Protegendo contra as drogas
  • 31. • A escola: • Omissão: • O silêncio resolve a questão: • Perda de credibilidade diante dos pais; • Violência ou repressão pelos traficantes; • Falta de informações e orientações de como agir. O desafio da conversa
  • 32. • A escola: • Omissão: • O silêncio resolve a questão: • Perda de credibilidade diante dos pais; • Violência ou repressão pelos traficantes; • Falta de informações e orientações de como agir. O desafio da conversa
  • 33. • Os pais: • Os pais que foram jovens em 1970 sabem pouco sobre o mundo das drogas no século 21, devido a mudanças: • As drogas de hoje são mais fortes e viciam mais. Estudos mostram a concentração de tetraidrocanabinol, principio ativo da maconha, é muito maior hoje que há trinta anos. • Primeiro contato: antigamente aos 17 na faculdade, hoje começa aos 13 anos. O desafio da conversa
  • 34. • Traffic • Michael Douglas: comandante da operação antitráfico do governo americano; • Douglas e a mulher: casal exemplar, abertos ao dialogo, inteligentes, típicos representantes da geração jovem dos anos 60 ou 70, gente que provou drogas na adolescência. • Descobre que a filha é drogada e as usa dentro de casa. • Desiste da operação antidroga. O desafio da conversa
  • 35. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA DEPENDÊNCIA • Dificuldade em cumprir obrigações • Tolerância: necessidade de quantidades maiores para atingir mesmo efeito ou efeito diminuído com a mesma quantidade. • Abstinência: sintomas físicos substância utilizada para alívio dos sintomas • Substância utilizada por quantidades ou períodos maiores que o pretendido
  • 36. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA DEPENDÊNCIA (CONT.) • Esforços mal sucedidos de diminuir • Grande quantidade de tempo gasto em atividades para obter a substância, utilizá- la e recuperar-se dela • Abandono de lazer • Uso apesar dos problemas
  • 37. • Se você suspeita que seu filho esta consumindo drogas: • Ao falar com ele, evite o tom de interrogatório. Ninguém gosta de ser tratado como criança; • Vasculhar mochilas e armários ou ler diários é uma atitude arriscada. Se seu filho descobrir, vai sentir-se invadido, o que dificultará o diálogo. • É tolice pressionar o filho para que conte suas experiências ou as dos amigos. O adolescente pode sentir-se intimidado e evitar a conversa. O que fazer
  • 38. • Se tem suspeita e quer tratar: • Não diga que existem algumas drogas leves e outras pesadas. Todas as drogas são ruins. Apenas umas são piores que outras; • Jamais sugira que, se ele experimentar, nunca sairá do vício. Tratar o assunto como um tabu pode levá-lo a não querer conversar mais com você sobre isso; • Nunca ignore, nas conversas, que a droga também é uma fonte de prazer. O adolescente deve estar consciente de que ela é perigosa justamente pelo potencial de sedução que tem. O que fazer Veja jovens, set/2001
  • 39. 1. Drogas: são ruins, maléficas e proíbidas. 2. Os maleficios não são expostos claramente. 3. A sensação durante o uso da droga nada tem de ruim, ela pode variar de deliciosa a indescritível. Efeitos colaterais das campanhas
  • 40. • Não existe, cada caso é um caso; • Os educadores deverão: • Reconhecer o problema; • Instalar um clima confiável com os alunos; • Atuação discreta, baseada na autoridade; • Capacitar professores e funcionários; • Procurar ajuda psicopedagógica e • Abrir o jogo com os pais; Qual a formula certa?
  • 41. 1. Revista Veja Joven, setembro/2001 2. Educacional.com.br 3. Usp.br 4. Estadão.com.br 5. PRODUSP – Progama de combate a drogas. 6. GREA - Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas 7. PRODUSP - Programa de Prevenção e Tratamento do Uso de Drogas da USP Bibliografia