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O ABC do círculo, do triângulo e do quadrado / A Bauhaus e a Teoria do Design
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O ABC do círculo, do triângulo e do quadrado / A Bauhaus e a Teoria do Design
1.
©Beto Lima O
ABC do : A Bauhaus e a Teoria do Design
2.
©Beto Lima •
Era uma vez uma escola não muito distante da Floresta Negra...A Bauhaus que começava abrindo um capítulo para a narrativa do século XX do design. • A Bauhaus foi considerada em grandes proporções como um momento original de vanguarda, um momento quando a gramática fundamental do visual era descoberto das ruínas do historicismo e das formas tradicionais. • O elemento central dessa “gramática” era e continua a ser o . • A repetição desse trio de formas básicas e cores primárias nos trabalhos dos professores e alunos da Bauhaus, evidencia a escola na abstração e seu foco sobre os aspectos do visual as quais poderiam ser descritos como elementares, irredutíveis, essenciais, fundamentais e originais. • Para entender a Bauhaus como ponto de origem de seus efeitos e de suas recepções sem a história da arte e do design, mas como uma reflexão de seus próprios ideais: Johannes Itten, que lecionou nos primeiros anos na escola, usando métodos não convencionais, ensinou aos seus alunos a “desaprender” e retornando-os ao estado da inocência, um ponto de origem aos quais o verdadeiro ensino poderia começar. • Esse interesse no “quadro limpo”, no primeiro instante, é evidente no livro de Wassily Kandinsky:`Point and Line to Plane´, que cita: “ Nós podemos à princípio distinguir elementos básicos de outros elementos visuais, elementos sem os quais um trabalho, normalmente não poderiam existir”.
3.
©Beto Lima •
O programa da escola escrito por Walter Gropius, em 1919, marcou a missão da instituição da reconquista da unidade perdida: “Hoje, as artes existem em isolamento, desde que elas possam ser resgatadas somente através da consciência e do esforço cooperativo de todos os artistas. E por último, o propósito da Bauhaus é unificar o trabalho da arte.” Símbolo criado p/ Laszlo Moholy-Nagy Moholy- em 1923 para a Editora Bauhaus Diagrama do Currículo da Bauhaus • O Curso Básico era composto de uma introdução à composição, cores, materiais, e formas tridimensionais que familializaram os estudantes com técnicas, conceitos e formas relacionadas consideradas fundamentais para toda expressão visual, seja ela feita de uma escultura, trabalho de metal, pintura ou letras. • O Curso Básico desenvolvia o abstrato e a linguagem visual abstrata que iria prover as básicas teóricas e práticas para qualquer esforço artístico. • Esses eram paradigmas das leis das formas consideradas as bases de sustentação de todas as expressões visuais.
4.
©Beto Lima •Enquanto o
conceito do Curso Básico é uma das grandes heranças da Bauhaus, isto era a noção que tinha alguns precedentes no progresso das reformas educacionais do séc. XIX, particularmente nos jardins de infância (hoje, educação infantil), como desenvolvido pelo seu fundador Friedrich Froebel (1782-1852) •A grande influência de Froebel vinha do educador suíço Heinrich Pestalozzi (1746- 1827), quem concebia educação sensorial que era uma aplicação dos modelos de Esclarecimento vindos de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). •Rousseau argumentava que educação é o cultivo de inerentes faculdades, ao invés da imposição do conhecimento. Seguindo esse caminho, Pestalozzi reformula o professor como uma figura protetora que acompanha e estimula as crianças inerentes de sua inteligência. •Pestalozzi buscou um modelo de educação que iria construir sobre o comando de conceitos e habilidades. •Reformadores educacionaisfreqüentemente usam a metáfora de que a criança é como uma “semente”: educação tem o papel de alimentar a semente p/ dar frutos. •Froebel descobriu a importância de brincar na educação, e fazer jardinagem como uma parte central de sua pedagogia.
5.
©Beto Lima Desenhando
no século XIX •Desenho tem sido uma parte central na reforma educacional desde a publicação de `ABC do Ver´ de Pestalozzi escrito com Christoph Buss em 1803. •O livro de Pestalozzi inicia no século XIX o interesse no “desenho pedagógico”, distinguindo do desenho ensinado nas academias tradicionais pelo fato que se inicia em uma idade mais nova e é conduzida através de exercícios ensinados simultaneamente para um grupo. O desenho de Pestalozzi era baseado no seu ponto de vista que “ o quadrado era a combinação de todas as formas, e que o método de desenhar poderia ser baseado sobre a divisão de quadrados e curvas dentro de suas partes. •Através de uma série de exercícios sincronizados e repetitivos, o professor iria demonstrar a figura p/ ser desenhada, nomearia e então questionaria a criança sobre aquela forma. Depois de desenhar a forma, era questionada para localizar ela, dentro do seu meio ambiente. O repertório de formas era baseado em uma parte da gramática de linhas retas, diagonais e curvas. Detalhe da ilustração de Johannes Ramsauer (1821)
6.
©Beto Lima •Ilustração do
livro “ABC do Ver”. O ABC desenvolvia manualmente e com percepção, habilidades através de elaborados exercícios em quaisquer proporções, ângulos e escalas que eram relacionados com as divisões de um quadrado. •O método tinha a premissa de desconstruir a forma dentro da suas partes de constituição. •O rigor da enciclopédia do ABC, resulta em uma programática repetição de formas. •Esse mecanismo cultural ao invés de uma Enciclopédia, iria mais tarde ser o combustível modernista no interesse da repetição.
7.
©Beto Lima •Figura do
livro “Point and Line to Plane” de Wassily Kandinsky publicado em 1926. •O interesse precoce no método pedagógico do desenho do século XIX era revivido em 1870: alguns manuais que tinham sido produzidos de forma obscura, foram republicados nas últimas 3 décadas do século •Enquanto eles apontavam para numa apresentação realista, eles empregavam estratégicas analíticas que iriam repercutir mais tarde no trabalho de Klee, Kandinsky e Itten. Kandinsky, por exemplo, isolava os elementos da construção pictórica (ponto, linha, plano), identificando neles como as partes constituintes de uma linguagem pictórica. Similar ao ABC de Anschauung, o Point, Line and Plane de Kandinsky identifica a gramática de linhas, contudo ele atribui a eles o abstrato, a energia emocional, em vez de uma rigorosa descrição funcional.
8.
©Beto Lima
•O método do desenho pedagógico adaptado por Froebel foi desenhado sob dois métodos anteriores chamados Stygmographie (desenho por pontos) e Netzzeichnen (desenho por rede). •O desenho por pontos consistia de uma grade de pontos nos papéis do estudantes correlacionados com a grade do quadro do professor. O desenho por redes estendia os pontos para formar uma contínua malha através Detalhe da ilustração da página. A adição de números nos pontos ou mostrando o “Desenho por Detalhe do exercício do Rede” de E. Steigers Diretório nos eixos da grade permitiam o professor ditar o Educacional, Nova Iorque, “desenho por pontos” de Franz Carl Hilardt, desenho para a sala de aula. 1878 Stygmographie, ou Escrevendo e Desenhando por Pontos, 1839 •O desenho por pontos era baseado na prática de aprender a escrever juntando os pontos, indicando a visão do grau de cada educador escrevendo e desenhando as disciplinas paralelas. •Diferente das malhas empregadas pelos artistas do século XVI, que usavam métodos de desenho pedagógico onde era para transposição de desenhos planos ao invés de objetos tridimensionais.
9.
©Beto Lima •O uso
do gráfico ou da “rede” de Froebel para desenhar é uma extensão de confiança que o processo de percepção é dependente dos conceitos de horizontalidade e verticalidade. •Froebel acreditava que havia uma correspondência natural entre a superfície enquadrada (Netzfläche) da malha e o modo de receber imagens através da retina (Netzhaut). O método de ensino de Froebel era desenhar geometricamente figuras em uma grande lousa enquadrada na frente da sala de aula, enquanto seus estudantes repetiam essas formas nos seus papéis. Representações naturalísticas ou “verdadeiras” era o último propósito; assim os exercícios de malha eram o modo de reduzir a complexidade do mundo visual dentro de uma simplificação dos componentes. A medida que os estudantes Desenhos de Paul Klee do conquistavam o mistério das formas, as malhas e os elementos livro “The Thinking Eye. No trabalho de Klee, malhas geométricos que tinham sidos usados para análise desfaziam-se com estão redesenhadas como naturalidade. campos estruturais que ativam a forma de •O método de desenhar de Froebel exemplifica seu programa de isolar representação. O campo da imagem é chamado para a o básico, elementos de construção de um tema e construindo frente sucessivamente sobre cada nova habilidade adquirida. •A malha do método do seu desenho torna o visual e os paradigmas teóricos para a sua mais importante contribuição na influência da pedagogia: seu “Gift and Occupations”(Presente e Ocupação).
10.
©Beto Lima •Entre
1835 e 1850 Froebel trabalhou em seu “ Gifts and Occupations”: um conjunto de blocos geométricos (Gifts) e uma atividade básica de habilidade (Occupations), que se tornaria a alma da sua teoria pedagógica. Os Gifts and Occupations foram introduzidos em uma altíssima seqüência de pedidos, que iniciou no segundo mês da criança e concluído no último jardim de infância na idade de seis anos. •A seqüência era espelhar o desenvolvimento físico e mental da crianças: as esferas maleáveis e coloridas do primeiro presente são substituídas por esferas duras, de madeira no segundo presente transmitindo um progressivo material tátil. •O segundo presente de esfera de madeira, cubo e um cilindro encorajava o entendimento do cilindro como uma combinação da esfera (movimento) e o cubo (estabilidade). •O quarto presente, um cubo dividido entre oito pequenos blocos, iria ensinar a relação do todo e suas partes. •O presente número três divida o cubo em seis pequenas partes, cada vez mais em complexos geométricos, formando progressivamente um refinado vocabulário de elementos. Esse vocabulário seria, nos planos de Froebel, rico e variado o suficiente para capacitar a criança a formar representações que o mundo apresenta.
11.
©Beto Lima •Detalhe do
desenho de Farkas Molnar retratando um projeto para vários Presente número 2 componentes de construção de pré fabricados. Os princípios de aplicação manufaturado pela dos “blocos de construção de Gropius, teorizava a urgente tarefa de dar companhia americana de habitação solicitada p/ explorar pré fabricação enquanto permitia o Milton Bradley,em 1896. máximo da variação da forma. •Gropius escreveu: o volume de pré fabricação de casas poderia ser atendida e unidades poderiam ser guardadas em estoque as quais poderiam ser manufaturados não no lugar mas em permanentes oficinas, para serem reagrupadas mais tarde. Isso incluiria tetos, telhados e paredes. Eles seriam como uma caixa de blocos de criança em uma escala maior nas bases de estandardização e produção de tipos. •O projeto foi parcialmente realizado: um protótipo de uma casa Presente número 1, como experimental desenhada pelo estudante George Muche foi construída representado na Diretoria tendo ajuda de Adolf Meyer, colaborador de Gropius, para a exposição de Educacional E. Steigers de Bauhaus em 1923. 1878.
12.
©Beto Lima •Presente número
5, o brinquedo consistia de cubos de madeira medindo 7,6cm x 7,6cm divididos num total de 21 cubos. Mais 6 metades de 12 quartos de cubos. •O fabricante americano Milton Bradley, inicia produzindo Gifts and Occupations em 1896. •Em 1878 a Diretoria Educacional de E. Steigers, de Nova Iorque, oferece uma série de brinquedos inspirados nos de Froebel.
13.
©Beto Lima Gifts and
Occupation de Froebel, 1862
14.
©Beto Lima •Papelão corrugado,
exercício do Curso Básico de Albert, 1927-28. 1927- •Experimentando com as propriedades de diferentes materiais que eram os componentes do Curso Básico iniciando com os estudos de textura de Itten, aos quais eram quadros comparando diferentes tecidos, madeiras e amostras impressas. •Josef Albers, que mais tarde ensinou o curso de materiais, descreveria como uma forma de brincar como também uma forma de experimentação: “Em vez de colar (papel), nós podemos colocar tudo junto por costura, abotoando, rebitando, datilografando e alfinetando; em outras palavras, nos fazemos isso de múltiplos modos. Nós iremos testar as possibilidades de elasticidade e a resistência de compressão...nós construímos com canudinho de beber, papelão corrugado, malha de arame, celofane, etiquetas adesivas, jornais, papel de parede, elástico, caixa de fósforo, confeti, agulhas de toca discos e lâminas de barbear...E fazendo isso, nós nem sempre criamos “trabalhos de arte”; não é nossa intenção “encher” os museus: nós estamos acumulando “experiências”.
15.
©Beto Lima •Detalhe de
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16.
©Beto Lima Gifts and
Occupation de Froebel, 1862
17.
©Beto Lima •Detalhe dos
elementos do The Cork Model Maker. Um brinquedo científico para Construir Modelos Arquiteturais, Matemáticos e Mecânicos, 1860. •The Cork Model Maker é uma variação britânica da atividade de Froebel chamada “peas work”, em que era usada ervilhas saturadas ligadas por fios. O crédito dessa invenção é do Thomas Keen .
18.
©Beto Lima •Monumento à
Friedrich Froebel, 1882, Schweina, Alemanha. •Isso era o cartão de visitas ou marcador de livros para a companhia de Milton Bradley, o qual iniciou a produção dos brinquedos de Froebel em 1896. •Bradley adaptou o jogo de Froebel de construir com varetas e ervilhas saturadas para o Tinkertoy.
19.
©Beto Lima •A notoriedade
dos Gifts and Occupations de Froebel era devido , em parte pelo fato que o governo Prussiano baniu a educação infantil em 1851 para seus propósitos ateístas e intenções socialistas, dando inadvertidamente a pedagogia Froebeliana uma marca característica. O governo decretou que isso tinha confundido Friedrich Froebel (aos quais suas escritas e teorias são profundamente panteístas) com seu sobrinho Karl (um franco ateísta e socialista). A defesa de sua educação infantil transformaria no tema favorito entre os liberais: “ a causa da nova educação (é) mais ou menos associada com a mentalidade pública com o radicalismo...” •A proibição era parte de uma severa onda de reações que acompanhavam a Revolução de 1848. O Regulador Prussiano de 1854 trouxe o treinamento dos professores e o currículo da escola elementar sobre um absoluto controle do estado: de uma só vez o desenho da pedagogia tradicional caiu na obscuridade. A estabilidade do período repressivo que acompanhou viu as finanças, as indústrias e a ascendência militar da Alemanha, culminando na declaração do Reich em 1871. No interesse de forjar uma nova nação e uma identidade cultural, o Reich perdeu o controle sobre o sistema educacional, liberalizando as escolas estatais e os colégios de professores. E era nesse clima que a proibição da educação infantil foi conduzida. •A educação infantil rapidamente expandiu através da Europa,América e Japão. A popularidade dos Gifts and Occupations criou um substancial mercado consumista desenvolvendo uma persuasiva “ linguagem visual” de formas elementares e cores básica. Membros da mais nova vanguarda foram educados no período da grande influência da educação infantil: é sabido que Frank Lloyd Wright, Kandinsky e Le Corbusier foram educados de acordo com os métodos de Froebel, e o programa da Bauhaus evidenciava para esse impacto.
20.
©Beto Lima •A liberalização
da educação ressuscitava a tradição do desenho pedagógico, trazendo velhos métodos de volta. Contudo, facções erguiam-se entre educadores favorecendo a técnica de cópias de erguiam- livros modelos e aqueles que privilegiavam criatividade e expressividade própria. A fachada da escola proeminentemente caracterizou o nome de Froebel e a palavra Jardim de Infância.
21.
©Beto Lima •Um rumo
influente dentro do Movimento de Reforma era o conceito da criança como um artista. Uma exibição chamada A Criança como um Artista foi montada no Museu de Hamburgo em 1898. O espetáculo consistia de desenhos e pinturas de crianças de escolas locais, desenhos de crianças indígenas e uma coleção de arte esquimó. A gradual liberalização de instruções de desenhos e a cultivação de crianças como artistas foram unidas uma a outra, mas mais importante, eles foram unidos pelo desejos de educadores e intelectuais que viam a formação de uma cultura artística como instrumento renovador da sociedade do país e da futura economia. •O Movimento de Reforma e a invenção da criança como artista foram amplamente motivados por interesses em adotar uma identidade nacional artística e cultural. Esta renovação cultural tinha o específico propósito de renovação da reputação Germânica, nas artes industriais, para ostentação e uma excessiva decoração. Essa missão cultural era perfeita, em parte, por posicionar um potencial artístico dentro de toda criança, e assinalando uns produtos previamente insignificantes de infância como uma função cultural. •A produção visual das crianças e os objetos produzidos por adultos em não industrializados, não culturalmente Western entrou no novo século em passadas iguais. Ambos foram considerados recordes de uma originalidade e primária experiência de visão. Artistas tornaram-se crianças e o tornaram- “primitivo’ como fonte de verdade e imediata expressão: as janelas para a “infância da arte”. Comparações entre desenhos de criança e o trabalho de adultos “primitivos’ foram feitos por artistas e antropologistas sobre a bandeira de “ teoria da recapitulação’ – a noção que a arte das crianças “recapitula enfaticamente a infância de pessoas e a infância da arte.” •Esse fenômeno aparece no trabalho de Gustav Klint, Oskar Kokoschka e outros membros da Secessão de Viena.
22.
©Beto Lima •Desenho de
criança representado no catálogo da exibição em 1898, “A Criança como Artista”, montada em Kunthalle de Hamburgo •Paul Klee, Playground das Crianças, 1937
23.
•Antes de começar
a lecionar para o Curso Básico da Bauhaus, Johannes Itten tinha montado suaLima ©Beto própria escola de arte em Viena em 1916. O método de ensino de Itten surgia dos círculos artísticos aos quais o conceito romântico da “criança como artista” e a “infância da arte” já tinham sido bem implantadas. Sua adaptação básica para o treinamento de estudantes de artes profissionais foi também formado pelo seu próprio treinamento como professor da escola primária. Itten procurou liberar a criatividade dos estudantes através de um retorno à infância, introduzindo explorações elementares de formas e materiais, automatismo, desenho cego, desenho de movimentos rítmicos e uma intuitiva e mística proposta. •Enquanto esse retorno as origens e aos impulsos primitivos era uma formidável contribuição de Itten para a Bauhaus, era também a razão para sua saída. Em meados de dezembro de 1919 encontros públicos foram feitos com cidadãos zangados, professores acadêmicos e artistas registraram queixas contra a escola. O efeito dessas críticas e atitudes para as influências “expressionistas” revelam para si o desenvolvimento das formas elementares e geométricas da Bauhaus. • O trabalho dos estudantes de Itten , com seus círculos tortos, quadrados pintados e triângulos esboçados, revelam que o interesse inicial nas formas elementares da Bauhaus era o espírito de uma exploração primária. •A transformação de formas geométricas para uma precisa silhuetas da máquina cultural era um tardio desenvolvimento na escola, ao qual é freqüentemente atribuído um aumento do crescimento do papel do artista social. Essa mudança para um sério conhecimento, de uma geometria aguçada tinha sido descrita como uma progressiva “racionalização” da pedagogia de Bauhaus. Um poder também vê essa racionalização da forma, contudo, como uma tentativa de livrar-se de sua livrar- associação com o “expressionismo”, especialmente desde oponentes conservadores da escola regularmente igualmente expressionista com o comunismo, bohemianista e outras influências estrangeiras.
24.
©Beto Lima •O movimento
para um melhor vocabulário da forma, racional e industrial, continham críticas que a escola tinha ignorado na sua missão de unir arte e indústria. •Através dos anos de 1920 o uso da escola da abstração geométrica era ligada a incentivar para o resultado de produção mecânica e distanciar da concepção expressionista da “infância da arte”. •Exercício de Proporção e Valor, 1920, de Max Pfeiter- Pfeiter- Watenpfuhl do Curso Básico de Johannes Itten. •Carvão sobre papel.
25.
©Beto Lima •Itten, Klee
e Kandinsky objetivavam na descoberta da “linguagem visual”; eles pensaram essa origem em bases geométricas, cores puras, e abstracionismo. Suas práticas e suas pedagogias tinha um caráter de ambigüidade científica e de fantasia. Mas por um lado, elas constituem uma análise de formas, cores e materiais direcionados para a Kunstwissenschaft (ciência da arte); mas por outro lado eles são construções teóricas sobre as primordiais leis das formas visuais que supostamente operam fora da história e da cultura. Essas respostas especulativas de problemas da origem são paralelos para fantasiar a origem escavadas por psicanalistas : a origem da sexualidade na sedução, a origem de diferenças sexuais na castração e a origem do sujeito no cenário primitivo. •O trabalho de Freud sobre essas fantasias primitivas foi elaborada através de investigações de cenários imaginários da vida física de seus pacientes, com também através da teoria sexual provenientes das crianças: “ Como mitos coletivos (fantasias primitivas) pretendo provar a representação de e uma “solução” quaisquer que sejam o principal enigma para a criança, •Para Klee, kandinsky e Itten, serviram como um roteiro através dos quais a pre história do visível poderia ser analizada, teorizada e representada. A despeito de sua diversidade, a produção da Bauhaus é unificada por uma percepção da sua partida da história, de suas ambições para um ponto de origem. Com a assimilação dessas formas e métodos através de modernos treinamentos de design, a Bauhaus, por si só, chega ao ponto de origem. •Enquanto Kandinsky, Klee e Itten articulam uma linguagem visual para o conceito de uma infância da arte, a Bauhaus tinha iniciado a infância do design. Formas geométricas, espaços com tramas e um racionalismo uso da tipografia tina sido em primeiro plano como uma das primeiras lições da herança de Bauhaus.
26.
©Beto Lima •O potencial
lingüístico teórico da Bauhaus – evidente em freqüentes analogias entre escrita e desenho – foi ignorado: o projeto de uma “linguagem visual” foi colocada em isolamento substituída em segundo plano pela linguagem verbal. • começa um vocabulário formal e estático em vez de provocativos primeiros passos. A síntese de palavras e imagens dos Designers Gráficos faz disso um importante espaço para uma precoce esforço de uma reabertura modernista para fazer formas discursivas: de reabrir isto para uma dimensão social e cultural da linguagem visual. •Detalhe da ilustração do livro The Graphic Design Cookbook, 1989 ( O livro de receitas do Design Gráfico). •De acordo com seus autores, The Cookbook oferece um estimulação e uma rota econômica através de centenas de arqueótipos de esquemas de design gráficos, estilos refletidos e soluções espaciais.
27.
©Beto Lima Edição: Ellen
Lupton / J. Abbout Miller Criação e design: