SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  47
RACIOCÍNIO CLÍNICO
Grupo G2
Caso Clínico para aula de Raciocínio Clínico
Medicina – Oitavo Período
Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
Discentes:
Bárbara Samara
Brenda Lahlou
Jéssica Cristina de Melo Brito
Lucas Rocha
Mariana Vargas
10 de Novembro de 2016
Docente:
Esp. Meire de Deus Vieira
• C.L.V, 1ano e 8 meses, natural e procedente do Carmo do
Paranaíba, acompanhada da mãe.
• Admitida em serviço de pronto atendimento pediátrico em
Patos de Minas há 15 min devido a crises convulsivas
recorrentes nas últimas 24h.
 QP: “Tendo convulsões desde ontem”
O que devemos perguntar??
Perguntas:
• Tempo e evolução (início e duração);
• Notou algo diferente ou algum sintoma antes do início da crise;
• A crise começou em uma parte específica do corpo e disseminou-se ou ela
acometeu todo o corpo de uma vez só;
• Em que contexto a crise ocorreu? (sono, vigília, relação com o despertar);
• Se caiu, foi sobre uma superfície dura?;
• Cor e temperatura da pele?;
• Perdeu controle vesical?;
• Houve comprometimento do nível de consciência?;
• Apresentou outras crises convulsivas antes de recuperar-se;
• Queixou-se de cefaleia ou dores musculares?;
• Fatores desencadeantes;
• Sintomas associados e pós-ictais: vômitos, cefaleias, agitação psicomotora, etc...
 HMA: Mãe relata que a criança teve diagnóstico de faringite
há 4 dias ainda na cidade de origem. Apresentou primeiro
episódio de febre aferida há 5 dias (38,5°C), com melhora
após uso de dipirona (8/8h, 1gota/2kg).
Porém o estado geral da criança piorou há 36h.
Paciente iniciou quadro de tosse produtiva de piora noturna,
espirros, hiporexia, prostração e febre alta que variou entre
39,3°C a 40,1°C sem melhora com o uso continuo da dipirona.
Há 24h, com pico febril de 39,7°C, teve o primeiro episódio de
crise convulsiva que alternava entre contração dos músculos
e movimentos involuntários que durou 17 min.
Nega outros sintomas associados.
Procurou atendimento de urgência imediatamente na cidade de origem.
Após o atendimento na urgência a criança foi dispensada aos
cuidados ambulatoriais em uso de Amoxicilina, Cetoprofeno, Salsep e
Paracetamol.
Há 8h, em novo pico febril (40°C) paciente apresentou nova crise
convulsiva tônico-clônica com 19 min de duração associada a
sialorreia, desvio conjugado do olhar e liberação esfincteriana.
Criança permaneceu desacordada por 3 min após o final da crise
(tempo de chegada no serviço de emergência foi de 9 min após o inicio da crise).
Há 1h30min apresentou uma terceira crise convulsiva associada a
novo pico febril de 40,1°C, ainda em internação hospitalar, com
duração de 16 min sem sintomas associados. Foi referenciada ao
serviço de cuidados intensivos em pediatria do HRAD.
Quais a HDs baseadas na
HMA?
Quais a HDs baseadas na HMA?
 Processo infeccioso
 Pneumonia bacteriana?
 Epilepsia
 Crises Sintomáticas Agudas
 Alterações Metabólicas (uremia, hipoglicemia, hipocalcemia, hiponatremia,
anóxia cerebral)
 Infecções SNC
 TCE
 Intoxicações
 D. cerebrovascular; Tumores cerebrais; eclâmpsia; Suspensão de
fármacos ou álcool
 Crise Convulsiva Febril
 Tremores
 Síncope febril
 Crise anóxica
 Gestação/Parto: Pré natal sem intercorrências, parto cesário
a termo, 39s sem intercorrências. P: 3.380g / C: 48cm / PC:
33,2cm / APGAR: 9, 10.
 HPP: Aos 11 meses teve episódio único de crise convulsiva
associada a pico febril com duração de 3 minutos, sem
sintomas associados.
 HF: Mae hígida, pai teve quadros de convulsão associadas
a picos febris na infância. Não teve diagnóstico e não sabe
informar mais nada.
Exame físico:
 FC: 165bpm - Tax: 39°C;
 MEG, descorado +/4, desidratado 2+/4, torporoso, acianótico,
anictérico, febril;
 ACV: BRNF em 2T, s/ sopros, FR: 57 irpm
 AR: Roncos bilaterais em base à direita.
 ABD: Semigloboso, flácido, fígado a 1,5cm do rebordo costal
direito. Traube livre. RHA presentes.
 SNC: Ausência de sinais meníngeos.
Exame físico:
 FC: 165bpm - Tax: 39°C;
 MEG, descorado +/4, desidratado 2+/4, torporoso, acianótico,
anictérico, febril, taquipneico;
 ACV: BRNF em 2T, s/ sopros, FR: 57 irpm
 AR: Roncos bilaterais em base à direita.
 ABD: Semigloboso, flácido, fígado a 1,5cm do rebordo costal
direito. Traube livre. RHA presentes.
 SNC: Ausência de sinais meníngeos.
Exames laboratoriais:
 Hb: 12,4g/dL – Ht: 35,2%;
 Leuc.: 30.300/uL – Seg (79%), Bst (10%), Linf (8%), Mono (2%), Eos (1%);
 VHS: 37mm;
 Plaq: 434.000/uL;
 Glicemia J: 103mg/dL
 Ureia: 30mg/dL
 ALT:31U/L AST:34U/L bilirrubina total: 1.0mg/dL,
 Sódio: 141mEq/L Potássio:4mEq/L Magnésio: 0,9mEq/L Cálcio: 10mg/dL
Exames laboratoriais:
 Hb: 12,4g/dL – Ht: 35,2%;
 Leuc.: 30.300/uL – Seg (79%), Bst (10%), Linf (8%), Mono (2%),
Eos (1%);
 VHS: 37mm;
 Plaq: 434.000/uL;
 Glicemia J: 103mg/dL
 Ureia: 30mg/dL
 ALT:31U/L AST:34U/L bilirrubina total: 1.0mg/dL,
 Sódio: 141mEq/L Potássio:4mEq/L Magnésio: 0,9mEq/L Cálcio: 10mg/dL
Radiografia de Tórax PA
Diagnóstico:
Pneumonia Bacteriana complicada de Faringite Viral
+
Crise Convulsiva Febril Complicada
CRISE CONVULSIVA FEBRIL
DEFINIÇÃO
 Contrações musculares involuntárias repetidas e/ou
sustentadas, associadas a perda transitória de
conhecimento, acompanhadas por febre (temperatura ≥ 38ºC
determinada por qualquer método de avaliação) (NOBRE et al., 2011)
 Ocorre em crianças de 3 meses a 5 anos
 Sem evidência de infecção ou inflamação do SNC,
alteração metabólica e sem história prévia de crise
convulsiva (ALENCAR, 2015)
EPIDEMIOLOGIA
 Está entre as mais complexas urgências médicas
 Um dos problemas neurológicos mais comuns da infância
 2% a 5% das crianças menores de cinco anos
apresentarão pelo menos um episódio na vida (ALENCAR, 2015)
 Grupo etário: entre 6 meses e 5 anos de idade.
 Pico de incidência: por volta dos 18 meses (NOBRE et al., 2011)
 Incidência maior no outono
FATORES DE RISCO
(NOBRE et al., 2011)


ETIOLOGIA
 A causa não é neurológica na C.F.
 A convulsão representa um sinal neurológico na ocorrência
da febre
 Etiologia da infecção não determina a crise, mas sim a
presença de febre
 Caráter familiar – herança autossômica dominante, com baixa
penetrância e expressão variável? herança poligênica?
ETIOLOGIA
 Mais comum em infecções virais
 Associação com:
 Doenças Respiratórias
 Exantema Súbito (vírus herpes 6 e 7),
 Gastroenterites Agudas,
 Meningite
 Encefalite
 Abcesso cerebral
 Otites Médias Agudas
 Gripe
FISIOPATOLOGIA
Fisiopatologia não bem esclarecida
-O baixo limiar do córtex cerebral em desenvolvimento +
-Susceptibilidade da criança a infecções +
-Propensão a ter febre alta +
-Componente genético
Cérebro imaturo  maior susceptibilidade à convulsões
Excitação aumentada / Inibição diminuída / circuitos subcorticais ainda
em maturação (falta de mielina, diferença de permeabilidade celular, atividade
elétrica)
(Guerreiro, 2002)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 As crises geralmente (80% a 90% ) são:
 Tônico-clônica generalizada, hipotônica ou clônica,
 Curta duração (<15min)
 Manifestações pós-ictais discretas
 Não recorrem em 24 horas
 Ocorre geralmente em:
 Febres altas
 Primeiras 24 horas do episódio febril (período de ascensão rápida da
temperatura)
 Crise convulsiva pode preceder constatação da febre
(Siqueira, 2010)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Convulsão Febril Benigna - Características
Idade: 6 meses a 5 anos
Crise convulsiva: tônico-clônico generalizada
Duração: Até 15 minutos
Retorno do nível normal de consciência após término da
convulsão
Documentação de Febre (>38oC)
Única crise convulsiva em 24 horas
Ausência de Doença Neurológica Prévia
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
(NOBRE et al., 2011
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Crise Atípica ou complexa:
 ≥ 15 minutos,
 Focais
 Se repetem durante o mesmo episódio febril,
 Acompanhadas por sinais neurológicos transitórios
 Exame neurológico pós crise:
 Sonolência, ataxia, e eventualmente sinais focais (se a crise for do tipo
complexo)
 Normaliza dentro de algumas horas
• Estado de Mal Epiléptico Febril: CCF com mais de 30 min de duração ou
várias crises reentrantes sem recuperação da consciência entre elas.
CLASSIFICAÇÃO
 SIMPLES – mais comum, generalizada, com duração inferior a 15
minutos, sem recorrer nas 24 horas e sem apresentar anormalidade
pós-ictal. Costumam ser únicas
 COMPLEXA/COMPLICADA - episódio focal, ou durar mais que 15
minutos, ou recorrer em 24 horas
RECIDIVA
 50% das crianças apresentam a segunda crise febril
até seis meses após a primeira
 75% em um ano
 90% em dois anos
Evolução
 Crises Convulsivas Febris, de um modo geral  benigna.
Sem afetar inteligência, crescimento de perímetro cefálico ou
comportamento
 Não aumenta morbidade
(Siqueira, 2010)
Evolução
 Associação surgimento de Epilepsia de Lobo Temporal
na idade adulta
FR: atraso de desenvolvimento psicomotor, alterações neurológicas,
história familiar de epilepsia, CF iniciadas no primeiro ano de vida e CF
focais recorrentes.
 Convulsões febris plus (CF plus):
Epilepsia familiar hereditária que se manifesta na infância.
Nesta forma de epilepsia, as crianças afetadas têm CF para além da idade
habitual, ou seja, para além dos 6 anos, e/ou têm CF nas idades habituais,
mas associadas a convulsões apiréticas, que podem ser de vários tipos
(tónico-clónicas, atónicas, focais, mioclonias, ausências).
(Siqueira, 2010
DIAGNÓSTICO
 Diagnóstico é Clínico.
 Crise Simples x Complexa
 Foco da Febre
 Descrição detalhada da crise
 Pesquisar sinais meníngeos
 Exame da fontanela
(Descartar acometimento do SNC)
História Adequada
 Intercorrências no período da gestação, parto ou a presença de qualquer
doença sistêmica concomitante (cardiopatias, coagulopatias ou distúrbios
hidroeletrolíticos).
 Antecedentes de uso de drogas, traumas ou outras patologias anteriores.
DIAGNÓSTICO – Exames?
 Exames Laboratoriais
 Não são recomendados exames laboratoriais para crise febril simples;
 No caso de crises complexas, realizar se não for identificado o foco da
febre
 Devem ser solicitados, de acordo com o quadro clínico e suspeita
diagnóstica
 Punção Lombar : Considerar em:
 Crianças abaixo de 12 meses após a primeira CF, nas quais as
manifestações de infecção do SNC podem não estar presentes,
 Crianças abaixo de 18 meses de vida, nas quais estas manifestações
podem ser incertas.
 Na presença de sinais sugestivos de infecção central, independente da
idade.
DIAGNÓSTICO – Exames?
 Eletroencefalograma (EEG):
 Não existe evidência de que pode prever se uma criança irá desenvolver
epilepsia após uma convulsão febril simples.
 Pode ser considerado se mais de uma característica complexa está presente.
 Alguns autores verificaram que anormalidades encontradas no
eletroencefalograma são prognósticas, enquanto outros discordam. (?)
 Neuroimagem:
 Não são indicados após uma convulsão febril simples
 Realizar quando
o Houver aspectos clínicos de uma doença neurológica (micro/macrocefalia, anormalidades
neurocutâneas, déficit neurológico pré-existente, persistência de déficit neurológico pós-
ictal)
o Quando há crises febris complexas recorrentes
o Em caso de dúvida se as crises são febris.
 Para essas crianças, considerar a realização de RM (maior sensibilidade do
que a TC)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
CF Benigna (idiopática) X causa Neurológica X causa Metabólica X causa Infeciosa
 Principal – infecção do SNC
 Outras: epilepsia, crises sintomáticas agudas, delírios febris, tremores,
síncope febril, crise anóxica.
 CFs não devem ser confundidas com epilepsia, que se caracteriza por
crises epilépticas afebris recorrentes.
(NOBRE et al., 2011
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
(NOBRE et al.,
TRATAMENTO
 Fase aguda
 Profilaxia
 Orientação aos familiares
TRATAMENTO – Orientações
Medidas ao Presenciar a Crise Convulsiva Febril:
 Manter a calma;
 Colocar o indivíduo em posição confortável;
 Vire suavemente a cabeça para o lado, de maneira que a saliva escorra e
não impeça a respiração;
 Proteja a cabeça com algo suave sob a mesma;
 Não tente introduzir nenhum objeto na boca;
 Não lhe dê nada para beber;
 Não tente despertá-la;
 Permaneça ao lado do indivíduo até terminar a crise.
TRATAMENTO – Fase Aguda
 Sequência de atendimento de um quadro de Urgência
(avaliação de vias aéreas, ventilação e circulação)
 Na maioria das vezes: cessará espontaneamente
 Não é necessária internação (a menos que houver algum sinal ou
sintoma clínico preocupante, suspeita de causa neurológica ou presença de
sinais clínicos de alerta que sugiram infeção potencialmente grave)
TRATAMENTO – Fase Aguda
Tratamento Emergencial da Crise Convulsiva:
 Facilitar a aeração pulmonar: (Desobstruções das vias aéreas retificação com
lateralização da cabeça; cânula de Guedell para evitar mordedura da língua; O2
sob cateter ou máscara e entubação orotraqueal nos casos mais prolongados e
graves);
 Manter acesso venoso adequado;
 Antitérmicos por via venosa ou retal nos casos de febre;
 Correção imediata dos distúrbios metabólicos associados (hipoglicemia,
hiponatremia);
 Tratamento do edema cerebral quando presente (TCE, Tumores do SNC);
 Em casos de sinais meníngeos considerar punção lombar;
 Na presença de sinais focais, antes da punção lombar, considerar a
realização da tomografia computadorizada.
Tratamento Medicamentoso:
Primeira Linha: Benzodiazepínicos
Diazepam (0,2 e 0,3 mg/kg, via endovenosa ou retal podendo
ser repetido até dose cumulativa de 5 mg)
Midazolam (0,2 a 0,7 mg/kg, via endovenosa, intramuscular,
retal ou nasal)
TRATAMENTO – Fase Aguda
Tratamento Medicamentoso:
 Antipiréticos: Utilização intensa e rotineira de agentes antipiréticos não tem sido
mais eficaz na redução da incidência de convulsões febris recorrentes que o uso
intermitente dos antipiréticos, quando um episódio febril é percebido
(não previne a recorrência das crises).
 Dipirona 10 a 25 mg/kg/dose em até quatro doses (máximo de 100mg/kg/dia),
 Paracetamol 10 a 15 mg/kg/ dose em até quatro doses (máximo de 2,6 gramas
por dia)
 Ibuprofeno 5 a 10 mg/kg/ dose de três a quatro vezes ao dia (dose máxima de
40 mg/kg em menores de 30 kg e 1200 mg acima deste peso). (este em crianças
>6m)
 Efeitos colaterais: raros
hepatotoxicidade (superdosagem paracetamol), agranulocitose (uso de dipirona)
e acidose metabólica, insuficiência renal e coma (superdosagem ibuprofeno)
TRATAMENTO – Fase Aguda
TRATAMENTO - Profilático
Profilaxia –
CONTROVERSA• Geralmente apresentam 1 episódio durante a
vida
• Caráter Benigno
• Efeitos Colaterais dos anticonvulsivantes
(alterações de comportamento, hiperatividade,
reações alérgicas, alterações digestivas,
sonolência, tonturas, alterações de equilíbrio,
etc)
Não há benefícios no tratamento profilático de
crise febril simples
• Indicado para pacientes com maior
risco de recidiva (baixa idade na primeira
crise <18m, história familiar de crise febril,
curta duração da febre antes da primeira crise
< 1h...)
• Crises podem gerar traumas pelo início
abrupto
• Podem eventualmente evoluir para
status epilepticus febril
Academia Americana de Pediatria de 2008 :
“a potencial toxicidade das drogas antiepilépticas supera os pequenos riscos de uma crise
febril simples”.
Em caso de grande ansiedade dos pais, recomenda-se o tratamento intermitente por curto
período de tempo, mas o tratamento contínuo não é recomendado
(SIQUEIRA, 2010)
X
TRATAMENTO - Profilático
Profilaxia contínua:
 Fenobarbital (3 a 5 mg/kg/dia)
causa efeitos colaterais em até 60% dos usuários, que incluem
hiperatividade, irritabilidade, sensibilidade e distúrbios do sono.
 Ácido valpróico (15 a 60mg/kg/dia)
apresenta risco de hepatite fulminante (raro) e outros efeitos colaterais
como intolerância gástrica, ganho de peso e toxicidade renal.
TRATAMENTO - Profilático
Profilaxia intermitente:
(maior tolerabilidade, mais aceita nos dias atuais)
 Diazepam via oral na dose de 0,5 a 1 mg/kg/dia
a medicação deverá ser suspensa 24h após último pico febril.
 Clobazam
5 mg/dia em crianças até 5 kg;
10 mg/dia em crianças com peso entre 5 e 10 kg;
15 mg/dia, de 11 a 15 kg;
20 mg/dia se o peso ultrapassar 15kg
REFERÊNCIAS
ALENCAR, S. P. Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos. Artigo de
revisão. Mar. 2015. Revista Médica da Universidade Federal do Ceará. Disponível
em: <http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/17458/1/2015_art_spalencar.pdf>.
NOBRE, S. CORTINHÃ, C. SALGADO, M. Convulsões febris. Abr. 2011.
Disponível em: < file:///C:/Users/Notebook/Downloads/011_convulsoesfebris.pdf>.
SIQUEIRA, L. F. M. Atualização no diagnóstico e tratamento das crises
epilépticas febris. Rev Assoc Med Bras, 2010. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n4/26.pdf>.
HIAE – Hospital Israelita Albert Einstein - Núcleo de Pediatria Baseada em
Evidências. Diretrizes Assistenciais: Convulsão Febril Benigna. 2012. Disponível
em:
<http://www.saudedireta.com.br/docsupload/1341344021convuls%C3%A3o%20febri
l.pdf>
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!

Contenu connexe

Tendances

Exame Físico Neurologico
Exame Físico NeurologicoExame Físico Neurologico
Exame Físico Neurologicoresenfe2013
 
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.Ravenny Caminha
 
Epilepsia e crise convulsiva
Epilepsia e crise convulsivaEpilepsia e crise convulsiva
Epilepsia e crise convulsivaLucy França
 
Exame Físico em Pediatria
Exame Físico em PediatriaExame Físico em Pediatria
Exame Físico em PediatriaLaped Ufrn
 
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...Alexandre Naime Barbosa
 
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...José Alexandre Pires de Almeida
 
SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS
SINDROMES CORONARIANAS AGUDASSINDROMES CORONARIANAS AGUDAS
SINDROMES CORONARIANAS AGUDASMaycon Silva
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar NeopediátricaNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátricaresenfe2013
 
Acidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoAcidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoBrenda Lahlou
 

Tendances (20)

Exame Físico Neurologico
Exame Físico NeurologicoExame Físico Neurologico
Exame Físico Neurologico
 
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
 
Doenças comuns em crianças.
Doenças comuns em crianças.Doenças comuns em crianças.
Doenças comuns em crianças.
 
Queimaduras
QueimadurasQueimaduras
Queimaduras
 
Epilepsia
EpilepsiaEpilepsia
Epilepsia
 
Epilepsia e crise convulsiva
Epilepsia e crise convulsivaEpilepsia e crise convulsiva
Epilepsia e crise convulsiva
 
Crise convulsiva e quedas
Crise convulsiva e quedasCrise convulsiva e quedas
Crise convulsiva e quedas
 
Evolução pós parto
Evolução pós partoEvolução pós parto
Evolução pós parto
 
Exame Físico em Pediatria
Exame Físico em PediatriaExame Físico em Pediatria
Exame Físico em Pediatria
 
TCE
TCETCE
TCE
 
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
 
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
 
SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS
SINDROMES CORONARIANAS AGUDASSINDROMES CORONARIANAS AGUDAS
SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS
 
Exame Físico do RN
Exame Físico do RNExame Físico do RN
Exame Físico do RN
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar NeopediátricaNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
 
Acidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoAcidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular Encefálico
 
Aula sobre DPOC
Aula sobre DPOCAula sobre DPOC
Aula sobre DPOC
 
Afogamento
AfogamentoAfogamento
Afogamento
 
Saúde do Adulto: enfermagem
Saúde do Adulto: enfermagemSaúde do Adulto: enfermagem
Saúde do Adulto: enfermagem
 
Evolução de UTI
Evolução de UTIEvolução de UTI
Evolução de UTI
 

Similaire à Crise Convulsiva Febril

Crise febril e crise febril plus
Crise febril e crise febril plusCrise febril e crise febril plus
Crise febril e crise febril plusLeandro Junior
 
Convulsões febris
Convulsões febrisConvulsões febris
Convulsões febrissalgadokk
 
Convulsoes na infancia ufop
Convulsoes na infancia ufopConvulsoes na infancia ufop
Convulsoes na infancia ufopLeonardo Savassi
 
Crises convulsivas na infancia
Crises convulsivas na infanciaCrises convulsivas na infancia
Crises convulsivas na infanciaHenrique Fiorillo
 
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na ComunidadePneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidadeblogped1
 
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)salgadokk
 
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)salgadokk
 
Savassi febre e convulsoes em lactentes 2013 cong belem
Savassi febre e convulsoes em lactentes 2013 cong belemSavassi febre e convulsoes em lactentes 2013 cong belem
Savassi febre e convulsoes em lactentes 2013 cong belemLeonardo Savassi
 
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptxUFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptxNome Sobrenome
 
Coqueluche
Coqueluche  Coqueluche
Coqueluche blogped1
 
seminário 1 - ferebe .pdf
seminário 1 -  ferebe .pdfseminário 1 -  ferebe .pdf
seminário 1 - ferebe .pdfelisa162943
 
seminário 1 - ferebe .pdf
seminário 1 -  ferebe .pdfseminário 1 -  ferebe .pdf
seminário 1 - ferebe .pdfelisa162943
 
Atendimento de Urgência da Criança com Febre Professor Robson
Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor RobsonAtendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson
Atendimento de Urgência da Criança com Febre Professor RobsonProfessor Robson
 

Similaire à Crise Convulsiva Febril (20)

Uno cc febril
Uno   cc febrilUno   cc febril
Uno cc febril
 
Crise febril e crise febril plus
Crise febril e crise febril plusCrise febril e crise febril plus
Crise febril e crise febril plus
 
Convulsões febris
Convulsões febrisConvulsões febris
Convulsões febris
 
Crise febril e crise febril plus
Crise febril e crise febril plusCrise febril e crise febril plus
Crise febril e crise febril plus
 
Convulsoes na infancia ufop
Convulsoes na infancia ufopConvulsoes na infancia ufop
Convulsoes na infancia ufop
 
Crises convulsivas na infancia
Crises convulsivas na infanciaCrises convulsivas na infancia
Crises convulsivas na infancia
 
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na ComunidadePneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
 
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
 
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
 
Savassi febre e convulsoes em lactentes 2013 cong belem
Savassi febre e convulsoes em lactentes 2013 cong belemSavassi febre e convulsoes em lactentes 2013 cong belem
Savassi febre e convulsoes em lactentes 2013 cong belem
 
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptxUFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
 
Cefaleia na pediatria
Cefaleia na pediatriaCefaleia na pediatria
Cefaleia na pediatria
 
Caso_Clinico_Asma-.ppt
Caso_Clinico_Asma-.pptCaso_Clinico_Asma-.ppt
Caso_Clinico_Asma-.ppt
 
Epilepsia
Epilepsia Epilepsia
Epilepsia
 
Coqueluche
Coqueluche  Coqueluche
Coqueluche
 
seminário 1 - ferebe .pdf
seminário 1 -  ferebe .pdfseminário 1 -  ferebe .pdf
seminário 1 - ferebe .pdf
 
seminário 1 - ferebe .pdf
seminário 1 -  ferebe .pdfseminário 1 -  ferebe .pdf
seminário 1 - ferebe .pdf
 
Atendimento de Urgência da Criança com Febre Professor Robson
Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor RobsonAtendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson
Atendimento de Urgência da Criança com Febre Professor Robson
 
Semiologia da Febre
Semiologia da FebreSemiologia da Febre
Semiologia da Febre
 
Febre no Adulto
Febre no AdultoFebre no Adulto
Febre no Adulto
 

Plus de Brenda Lahlou

Sinais Raio X de Tórax 3.0
Sinais Raio X de Tórax 3.0Sinais Raio X de Tórax 3.0
Sinais Raio X de Tórax 3.0Brenda Lahlou
 
Epilepsia e Encefalites Autoimunes
Epilepsia e Encefalites AutoimunesEpilepsia e Encefalites Autoimunes
Epilepsia e Encefalites AutoimunesBrenda Lahlou
 
TUMORES DE ORIGEM HEMATOPOIETICA, LINFOIDE E HISTIOCÍTICA
TUMORES DE ORIGEM HEMATOPOIETICA, LINFOIDE E HISTIOCÍTICATUMORES DE ORIGEM HEMATOPOIETICA, LINFOIDE E HISTIOCÍTICA
TUMORES DE ORIGEM HEMATOPOIETICA, LINFOIDE E HISTIOCÍTICABrenda Lahlou
 
Sindromes Vasculares Compressivas
Sindromes Vasculares CompressivasSindromes Vasculares Compressivas
Sindromes Vasculares CompressivasBrenda Lahlou
 
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)Brenda Lahlou
 
Endometriose na RM: 10 perolas de imagem
Endometriose na RM: 10 perolas de imagemEndometriose na RM: 10 perolas de imagem
Endometriose na RM: 10 perolas de imagemBrenda Lahlou
 
Avaliação Imaginológica de Massas Adrenais
Avaliação Imaginológica de Massas AdrenaisAvaliação Imaginológica de Massas Adrenais
Avaliação Imaginológica de Massas AdrenaisBrenda Lahlou
 
Carcinomatose Peritoneal e outras Anomalias
Carcinomatose Peritoneal e outras AnomaliasCarcinomatose Peritoneal e outras Anomalias
Carcinomatose Peritoneal e outras AnomaliasBrenda Lahlou
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELORESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELOBrenda Lahlou
 
Coarctação de Aorta
Coarctação de AortaCoarctação de Aorta
Coarctação de AortaBrenda Lahlou
 
Mediastinite Fibrosante
Mediastinite FibrosanteMediastinite Fibrosante
Mediastinite FibrosanteBrenda Lahlou
 
Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??
Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??
Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??Brenda Lahlou
 
DERRAME PLEURAL - Caso Clínico
DERRAME PLEURAL - Caso ClínicoDERRAME PLEURAL - Caso Clínico
DERRAME PLEURAL - Caso ClínicoBrenda Lahlou
 
OTITES & AMIGDALITES
OTITES & AMIGDALITESOTITES & AMIGDALITES
OTITES & AMIGDALITESBrenda Lahlou
 
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0Brenda Lahlou
 
Aspectos Clínicos e Raiológicos no Câncer Gástrico
Aspectos Clínicos e Raiológicos no Câncer GástricoAspectos Clínicos e Raiológicos no Câncer Gástrico
Aspectos Clínicos e Raiológicos no Câncer GástricoBrenda Lahlou
 
Pênfigo Vulgar (Caso clínico Lesões Vesicobolhosas e Úlceras Orais)
Pênfigo Vulgar (Caso clínico Lesões Vesicobolhosas e Úlceras Orais)Pênfigo Vulgar (Caso clínico Lesões Vesicobolhosas e Úlceras Orais)
Pênfigo Vulgar (Caso clínico Lesões Vesicobolhosas e Úlceras Orais)Brenda Lahlou
 
Diabetes Mellitus - Consulta Médica e Tratamento
Diabetes Mellitus - Consulta Médica e TratamentoDiabetes Mellitus - Consulta Médica e Tratamento
Diabetes Mellitus - Consulta Médica e TratamentoBrenda Lahlou
 
Sinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de TóraxSinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de TóraxBrenda Lahlou
 
Faringoamigdalite Aguda
Faringoamigdalite AgudaFaringoamigdalite Aguda
Faringoamigdalite AgudaBrenda Lahlou
 

Plus de Brenda Lahlou (20)

Sinais Raio X de Tórax 3.0
Sinais Raio X de Tórax 3.0Sinais Raio X de Tórax 3.0
Sinais Raio X de Tórax 3.0
 
Epilepsia e Encefalites Autoimunes
Epilepsia e Encefalites AutoimunesEpilepsia e Encefalites Autoimunes
Epilepsia e Encefalites Autoimunes
 
TUMORES DE ORIGEM HEMATOPOIETICA, LINFOIDE E HISTIOCÍTICA
TUMORES DE ORIGEM HEMATOPOIETICA, LINFOIDE E HISTIOCÍTICATUMORES DE ORIGEM HEMATOPOIETICA, LINFOIDE E HISTIOCÍTICA
TUMORES DE ORIGEM HEMATOPOIETICA, LINFOIDE E HISTIOCÍTICA
 
Sindromes Vasculares Compressivas
Sindromes Vasculares CompressivasSindromes Vasculares Compressivas
Sindromes Vasculares Compressivas
 
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)
 
Endometriose na RM: 10 perolas de imagem
Endometriose na RM: 10 perolas de imagemEndometriose na RM: 10 perolas de imagem
Endometriose na RM: 10 perolas de imagem
 
Avaliação Imaginológica de Massas Adrenais
Avaliação Imaginológica de Massas AdrenaisAvaliação Imaginológica de Massas Adrenais
Avaliação Imaginológica de Massas Adrenais
 
Carcinomatose Peritoneal e outras Anomalias
Carcinomatose Peritoneal e outras AnomaliasCarcinomatose Peritoneal e outras Anomalias
Carcinomatose Peritoneal e outras Anomalias
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELORESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELO
 
Coarctação de Aorta
Coarctação de AortaCoarctação de Aorta
Coarctação de Aorta
 
Mediastinite Fibrosante
Mediastinite FibrosanteMediastinite Fibrosante
Mediastinite Fibrosante
 
Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??
Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??
Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??
 
DERRAME PLEURAL - Caso Clínico
DERRAME PLEURAL - Caso ClínicoDERRAME PLEURAL - Caso Clínico
DERRAME PLEURAL - Caso Clínico
 
OTITES & AMIGDALITES
OTITES & AMIGDALITESOTITES & AMIGDALITES
OTITES & AMIGDALITES
 
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
 
Aspectos Clínicos e Raiológicos no Câncer Gástrico
Aspectos Clínicos e Raiológicos no Câncer GástricoAspectos Clínicos e Raiológicos no Câncer Gástrico
Aspectos Clínicos e Raiológicos no Câncer Gástrico
 
Pênfigo Vulgar (Caso clínico Lesões Vesicobolhosas e Úlceras Orais)
Pênfigo Vulgar (Caso clínico Lesões Vesicobolhosas e Úlceras Orais)Pênfigo Vulgar (Caso clínico Lesões Vesicobolhosas e Úlceras Orais)
Pênfigo Vulgar (Caso clínico Lesões Vesicobolhosas e Úlceras Orais)
 
Diabetes Mellitus - Consulta Médica e Tratamento
Diabetes Mellitus - Consulta Médica e TratamentoDiabetes Mellitus - Consulta Médica e Tratamento
Diabetes Mellitus - Consulta Médica e Tratamento
 
Sinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de TóraxSinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de Tórax
 
Faringoamigdalite Aguda
Faringoamigdalite AgudaFaringoamigdalite Aguda
Faringoamigdalite Aguda
 

Dernier

Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 

Dernier (20)

Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 

Crise Convulsiva Febril

  • 1. RACIOCÍNIO CLÍNICO Grupo G2 Caso Clínico para aula de Raciocínio Clínico Medicina – Oitavo Período Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM Discentes: Bárbara Samara Brenda Lahlou Jéssica Cristina de Melo Brito Lucas Rocha Mariana Vargas 10 de Novembro de 2016 Docente: Esp. Meire de Deus Vieira
  • 2. • C.L.V, 1ano e 8 meses, natural e procedente do Carmo do Paranaíba, acompanhada da mãe. • Admitida em serviço de pronto atendimento pediátrico em Patos de Minas há 15 min devido a crises convulsivas recorrentes nas últimas 24h.
  • 3.  QP: “Tendo convulsões desde ontem” O que devemos perguntar??
  • 4. Perguntas: • Tempo e evolução (início e duração); • Notou algo diferente ou algum sintoma antes do início da crise; • A crise começou em uma parte específica do corpo e disseminou-se ou ela acometeu todo o corpo de uma vez só; • Em que contexto a crise ocorreu? (sono, vigília, relação com o despertar); • Se caiu, foi sobre uma superfície dura?; • Cor e temperatura da pele?; • Perdeu controle vesical?; • Houve comprometimento do nível de consciência?; • Apresentou outras crises convulsivas antes de recuperar-se; • Queixou-se de cefaleia ou dores musculares?; • Fatores desencadeantes; • Sintomas associados e pós-ictais: vômitos, cefaleias, agitação psicomotora, etc...
  • 5.  HMA: Mãe relata que a criança teve diagnóstico de faringite há 4 dias ainda na cidade de origem. Apresentou primeiro episódio de febre aferida há 5 dias (38,5°C), com melhora após uso de dipirona (8/8h, 1gota/2kg).
  • 6. Porém o estado geral da criança piorou há 36h. Paciente iniciou quadro de tosse produtiva de piora noturna, espirros, hiporexia, prostração e febre alta que variou entre 39,3°C a 40,1°C sem melhora com o uso continuo da dipirona. Há 24h, com pico febril de 39,7°C, teve o primeiro episódio de crise convulsiva que alternava entre contração dos músculos e movimentos involuntários que durou 17 min. Nega outros sintomas associados. Procurou atendimento de urgência imediatamente na cidade de origem.
  • 7. Após o atendimento na urgência a criança foi dispensada aos cuidados ambulatoriais em uso de Amoxicilina, Cetoprofeno, Salsep e Paracetamol. Há 8h, em novo pico febril (40°C) paciente apresentou nova crise convulsiva tônico-clônica com 19 min de duração associada a sialorreia, desvio conjugado do olhar e liberação esfincteriana. Criança permaneceu desacordada por 3 min após o final da crise (tempo de chegada no serviço de emergência foi de 9 min após o inicio da crise). Há 1h30min apresentou uma terceira crise convulsiva associada a novo pico febril de 40,1°C, ainda em internação hospitalar, com duração de 16 min sem sintomas associados. Foi referenciada ao serviço de cuidados intensivos em pediatria do HRAD.
  • 8. Quais a HDs baseadas na HMA?
  • 9. Quais a HDs baseadas na HMA?  Processo infeccioso  Pneumonia bacteriana?  Epilepsia  Crises Sintomáticas Agudas  Alterações Metabólicas (uremia, hipoglicemia, hipocalcemia, hiponatremia, anóxia cerebral)  Infecções SNC  TCE  Intoxicações  D. cerebrovascular; Tumores cerebrais; eclâmpsia; Suspensão de fármacos ou álcool  Crise Convulsiva Febril  Tremores  Síncope febril  Crise anóxica
  • 10.  Gestação/Parto: Pré natal sem intercorrências, parto cesário a termo, 39s sem intercorrências. P: 3.380g / C: 48cm / PC: 33,2cm / APGAR: 9, 10.  HPP: Aos 11 meses teve episódio único de crise convulsiva associada a pico febril com duração de 3 minutos, sem sintomas associados.  HF: Mae hígida, pai teve quadros de convulsão associadas a picos febris na infância. Não teve diagnóstico e não sabe informar mais nada.
  • 11. Exame físico:  FC: 165bpm - Tax: 39°C;  MEG, descorado +/4, desidratado 2+/4, torporoso, acianótico, anictérico, febril;  ACV: BRNF em 2T, s/ sopros, FR: 57 irpm  AR: Roncos bilaterais em base à direita.  ABD: Semigloboso, flácido, fígado a 1,5cm do rebordo costal direito. Traube livre. RHA presentes.  SNC: Ausência de sinais meníngeos.
  • 12. Exame físico:  FC: 165bpm - Tax: 39°C;  MEG, descorado +/4, desidratado 2+/4, torporoso, acianótico, anictérico, febril, taquipneico;  ACV: BRNF em 2T, s/ sopros, FR: 57 irpm  AR: Roncos bilaterais em base à direita.  ABD: Semigloboso, flácido, fígado a 1,5cm do rebordo costal direito. Traube livre. RHA presentes.  SNC: Ausência de sinais meníngeos.
  • 13. Exames laboratoriais:  Hb: 12,4g/dL – Ht: 35,2%;  Leuc.: 30.300/uL – Seg (79%), Bst (10%), Linf (8%), Mono (2%), Eos (1%);  VHS: 37mm;  Plaq: 434.000/uL;  Glicemia J: 103mg/dL  Ureia: 30mg/dL  ALT:31U/L AST:34U/L bilirrubina total: 1.0mg/dL,  Sódio: 141mEq/L Potássio:4mEq/L Magnésio: 0,9mEq/L Cálcio: 10mg/dL
  • 14. Exames laboratoriais:  Hb: 12,4g/dL – Ht: 35,2%;  Leuc.: 30.300/uL – Seg (79%), Bst (10%), Linf (8%), Mono (2%), Eos (1%);  VHS: 37mm;  Plaq: 434.000/uL;  Glicemia J: 103mg/dL  Ureia: 30mg/dL  ALT:31U/L AST:34U/L bilirrubina total: 1.0mg/dL,  Sódio: 141mEq/L Potássio:4mEq/L Magnésio: 0,9mEq/L Cálcio: 10mg/dL
  • 16. Diagnóstico: Pneumonia Bacteriana complicada de Faringite Viral + Crise Convulsiva Febril Complicada
  • 18. DEFINIÇÃO  Contrações musculares involuntárias repetidas e/ou sustentadas, associadas a perda transitória de conhecimento, acompanhadas por febre (temperatura ≥ 38ºC determinada por qualquer método de avaliação) (NOBRE et al., 2011)  Ocorre em crianças de 3 meses a 5 anos  Sem evidência de infecção ou inflamação do SNC, alteração metabólica e sem história prévia de crise convulsiva (ALENCAR, 2015)
  • 19. EPIDEMIOLOGIA  Está entre as mais complexas urgências médicas  Um dos problemas neurológicos mais comuns da infância  2% a 5% das crianças menores de cinco anos apresentarão pelo menos um episódio na vida (ALENCAR, 2015)  Grupo etário: entre 6 meses e 5 anos de idade.  Pico de incidência: por volta dos 18 meses (NOBRE et al., 2011)  Incidência maior no outono
  • 20. FATORES DE RISCO (NOBRE et al., 2011)  
  • 21. ETIOLOGIA  A causa não é neurológica na C.F.  A convulsão representa um sinal neurológico na ocorrência da febre  Etiologia da infecção não determina a crise, mas sim a presença de febre  Caráter familiar – herança autossômica dominante, com baixa penetrância e expressão variável? herança poligênica?
  • 22. ETIOLOGIA  Mais comum em infecções virais  Associação com:  Doenças Respiratórias  Exantema Súbito (vírus herpes 6 e 7),  Gastroenterites Agudas,  Meningite  Encefalite  Abcesso cerebral  Otites Médias Agudas  Gripe
  • 23. FISIOPATOLOGIA Fisiopatologia não bem esclarecida -O baixo limiar do córtex cerebral em desenvolvimento + -Susceptibilidade da criança a infecções + -Propensão a ter febre alta + -Componente genético Cérebro imaturo  maior susceptibilidade à convulsões Excitação aumentada / Inibição diminuída / circuitos subcorticais ainda em maturação (falta de mielina, diferença de permeabilidade celular, atividade elétrica) (Guerreiro, 2002)
  • 24. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  As crises geralmente (80% a 90% ) são:  Tônico-clônica generalizada, hipotônica ou clônica,  Curta duração (<15min)  Manifestações pós-ictais discretas  Não recorrem em 24 horas  Ocorre geralmente em:  Febres altas  Primeiras 24 horas do episódio febril (período de ascensão rápida da temperatura)  Crise convulsiva pode preceder constatação da febre (Siqueira, 2010)
  • 26. Convulsão Febril Benigna - Características Idade: 6 meses a 5 anos Crise convulsiva: tônico-clônico generalizada Duração: Até 15 minutos Retorno do nível normal de consciência após término da convulsão Documentação de Febre (>38oC) Única crise convulsiva em 24 horas Ausência de Doença Neurológica Prévia MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS (NOBRE et al., 2011
  • 27. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  Crise Atípica ou complexa:  ≥ 15 minutos,  Focais  Se repetem durante o mesmo episódio febril,  Acompanhadas por sinais neurológicos transitórios  Exame neurológico pós crise:  Sonolência, ataxia, e eventualmente sinais focais (se a crise for do tipo complexo)  Normaliza dentro de algumas horas • Estado de Mal Epiléptico Febril: CCF com mais de 30 min de duração ou várias crises reentrantes sem recuperação da consciência entre elas.
  • 28. CLASSIFICAÇÃO  SIMPLES – mais comum, generalizada, com duração inferior a 15 minutos, sem recorrer nas 24 horas e sem apresentar anormalidade pós-ictal. Costumam ser únicas  COMPLEXA/COMPLICADA - episódio focal, ou durar mais que 15 minutos, ou recorrer em 24 horas
  • 29. RECIDIVA  50% das crianças apresentam a segunda crise febril até seis meses após a primeira  75% em um ano  90% em dois anos
  • 30. Evolução  Crises Convulsivas Febris, de um modo geral  benigna. Sem afetar inteligência, crescimento de perímetro cefálico ou comportamento  Não aumenta morbidade (Siqueira, 2010)
  • 31. Evolução  Associação surgimento de Epilepsia de Lobo Temporal na idade adulta FR: atraso de desenvolvimento psicomotor, alterações neurológicas, história familiar de epilepsia, CF iniciadas no primeiro ano de vida e CF focais recorrentes.  Convulsões febris plus (CF plus): Epilepsia familiar hereditária que se manifesta na infância. Nesta forma de epilepsia, as crianças afetadas têm CF para além da idade habitual, ou seja, para além dos 6 anos, e/ou têm CF nas idades habituais, mas associadas a convulsões apiréticas, que podem ser de vários tipos (tónico-clónicas, atónicas, focais, mioclonias, ausências). (Siqueira, 2010
  • 32. DIAGNÓSTICO  Diagnóstico é Clínico.  Crise Simples x Complexa  Foco da Febre  Descrição detalhada da crise  Pesquisar sinais meníngeos  Exame da fontanela (Descartar acometimento do SNC) História Adequada  Intercorrências no período da gestação, parto ou a presença de qualquer doença sistêmica concomitante (cardiopatias, coagulopatias ou distúrbios hidroeletrolíticos).  Antecedentes de uso de drogas, traumas ou outras patologias anteriores.
  • 33. DIAGNÓSTICO – Exames?  Exames Laboratoriais  Não são recomendados exames laboratoriais para crise febril simples;  No caso de crises complexas, realizar se não for identificado o foco da febre  Devem ser solicitados, de acordo com o quadro clínico e suspeita diagnóstica  Punção Lombar : Considerar em:  Crianças abaixo de 12 meses após a primeira CF, nas quais as manifestações de infecção do SNC podem não estar presentes,  Crianças abaixo de 18 meses de vida, nas quais estas manifestações podem ser incertas.  Na presença de sinais sugestivos de infecção central, independente da idade.
  • 34. DIAGNÓSTICO – Exames?  Eletroencefalograma (EEG):  Não existe evidência de que pode prever se uma criança irá desenvolver epilepsia após uma convulsão febril simples.  Pode ser considerado se mais de uma característica complexa está presente.  Alguns autores verificaram que anormalidades encontradas no eletroencefalograma são prognósticas, enquanto outros discordam. (?)  Neuroimagem:  Não são indicados após uma convulsão febril simples  Realizar quando o Houver aspectos clínicos de uma doença neurológica (micro/macrocefalia, anormalidades neurocutâneas, déficit neurológico pré-existente, persistência de déficit neurológico pós- ictal) o Quando há crises febris complexas recorrentes o Em caso de dúvida se as crises são febris.  Para essas crianças, considerar a realização de RM (maior sensibilidade do que a TC)
  • 35. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL CF Benigna (idiopática) X causa Neurológica X causa Metabólica X causa Infeciosa  Principal – infecção do SNC  Outras: epilepsia, crises sintomáticas agudas, delírios febris, tremores, síncope febril, crise anóxica.  CFs não devem ser confundidas com epilepsia, que se caracteriza por crises epilépticas afebris recorrentes. (NOBRE et al., 2011
  • 37. TRATAMENTO  Fase aguda  Profilaxia  Orientação aos familiares
  • 38. TRATAMENTO – Orientações Medidas ao Presenciar a Crise Convulsiva Febril:  Manter a calma;  Colocar o indivíduo em posição confortável;  Vire suavemente a cabeça para o lado, de maneira que a saliva escorra e não impeça a respiração;  Proteja a cabeça com algo suave sob a mesma;  Não tente introduzir nenhum objeto na boca;  Não lhe dê nada para beber;  Não tente despertá-la;  Permaneça ao lado do indivíduo até terminar a crise.
  • 39. TRATAMENTO – Fase Aguda  Sequência de atendimento de um quadro de Urgência (avaliação de vias aéreas, ventilação e circulação)  Na maioria das vezes: cessará espontaneamente  Não é necessária internação (a menos que houver algum sinal ou sintoma clínico preocupante, suspeita de causa neurológica ou presença de sinais clínicos de alerta que sugiram infeção potencialmente grave)
  • 40. TRATAMENTO – Fase Aguda Tratamento Emergencial da Crise Convulsiva:  Facilitar a aeração pulmonar: (Desobstruções das vias aéreas retificação com lateralização da cabeça; cânula de Guedell para evitar mordedura da língua; O2 sob cateter ou máscara e entubação orotraqueal nos casos mais prolongados e graves);  Manter acesso venoso adequado;  Antitérmicos por via venosa ou retal nos casos de febre;  Correção imediata dos distúrbios metabólicos associados (hipoglicemia, hiponatremia);  Tratamento do edema cerebral quando presente (TCE, Tumores do SNC);  Em casos de sinais meníngeos considerar punção lombar;  Na presença de sinais focais, antes da punção lombar, considerar a realização da tomografia computadorizada.
  • 41. Tratamento Medicamentoso: Primeira Linha: Benzodiazepínicos Diazepam (0,2 e 0,3 mg/kg, via endovenosa ou retal podendo ser repetido até dose cumulativa de 5 mg) Midazolam (0,2 a 0,7 mg/kg, via endovenosa, intramuscular, retal ou nasal) TRATAMENTO – Fase Aguda
  • 42. Tratamento Medicamentoso:  Antipiréticos: Utilização intensa e rotineira de agentes antipiréticos não tem sido mais eficaz na redução da incidência de convulsões febris recorrentes que o uso intermitente dos antipiréticos, quando um episódio febril é percebido (não previne a recorrência das crises).  Dipirona 10 a 25 mg/kg/dose em até quatro doses (máximo de 100mg/kg/dia),  Paracetamol 10 a 15 mg/kg/ dose em até quatro doses (máximo de 2,6 gramas por dia)  Ibuprofeno 5 a 10 mg/kg/ dose de três a quatro vezes ao dia (dose máxima de 40 mg/kg em menores de 30 kg e 1200 mg acima deste peso). (este em crianças >6m)  Efeitos colaterais: raros hepatotoxicidade (superdosagem paracetamol), agranulocitose (uso de dipirona) e acidose metabólica, insuficiência renal e coma (superdosagem ibuprofeno) TRATAMENTO – Fase Aguda
  • 43. TRATAMENTO - Profilático Profilaxia – CONTROVERSA• Geralmente apresentam 1 episódio durante a vida • Caráter Benigno • Efeitos Colaterais dos anticonvulsivantes (alterações de comportamento, hiperatividade, reações alérgicas, alterações digestivas, sonolência, tonturas, alterações de equilíbrio, etc) Não há benefícios no tratamento profilático de crise febril simples • Indicado para pacientes com maior risco de recidiva (baixa idade na primeira crise <18m, história familiar de crise febril, curta duração da febre antes da primeira crise < 1h...) • Crises podem gerar traumas pelo início abrupto • Podem eventualmente evoluir para status epilepticus febril Academia Americana de Pediatria de 2008 : “a potencial toxicidade das drogas antiepilépticas supera os pequenos riscos de uma crise febril simples”. Em caso de grande ansiedade dos pais, recomenda-se o tratamento intermitente por curto período de tempo, mas o tratamento contínuo não é recomendado (SIQUEIRA, 2010) X
  • 44. TRATAMENTO - Profilático Profilaxia contínua:  Fenobarbital (3 a 5 mg/kg/dia) causa efeitos colaterais em até 60% dos usuários, que incluem hiperatividade, irritabilidade, sensibilidade e distúrbios do sono.  Ácido valpróico (15 a 60mg/kg/dia) apresenta risco de hepatite fulminante (raro) e outros efeitos colaterais como intolerância gástrica, ganho de peso e toxicidade renal.
  • 45. TRATAMENTO - Profilático Profilaxia intermitente: (maior tolerabilidade, mais aceita nos dias atuais)  Diazepam via oral na dose de 0,5 a 1 mg/kg/dia a medicação deverá ser suspensa 24h após último pico febril.  Clobazam 5 mg/dia em crianças até 5 kg; 10 mg/dia em crianças com peso entre 5 e 10 kg; 15 mg/dia, de 11 a 15 kg; 20 mg/dia se o peso ultrapassar 15kg
  • 46. REFERÊNCIAS ALENCAR, S. P. Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos. Artigo de revisão. Mar. 2015. Revista Médica da Universidade Federal do Ceará. Disponível em: <http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/17458/1/2015_art_spalencar.pdf>. NOBRE, S. CORTINHÃ, C. SALGADO, M. Convulsões febris. Abr. 2011. Disponível em: < file:///C:/Users/Notebook/Downloads/011_convulsoesfebris.pdf>. SIQUEIRA, L. F. M. Atualização no diagnóstico e tratamento das crises epilépticas febris. Rev Assoc Med Bras, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n4/26.pdf>. HIAE – Hospital Israelita Albert Einstein - Núcleo de Pediatria Baseada em Evidências. Diretrizes Assistenciais: Convulsão Febril Benigna. 2012. Disponível em: <http://www.saudedireta.com.br/docsupload/1341344021convuls%C3%A3o%20febri l.pdf>

Notes de l'éditeur

  1. FC = tinha q ser menor q 140 ou menor q 150, ou 190 fontes variavam FR = tinha que ser menor q 40 http://revista.fmrp.usp.br/2012/vol45n2/Simp6_Arritmias%20na%20crian%E7a.pdf http://www.influenza.lcc.ufmg.br/DVD/documentos/Algoritmo_Ad_Cr_com_mais_de_2_anos.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2009001800001 D iretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Ánalise e Emissão de Laudos Eletrocardiográficos   A maioria classifica como febre a temperatura retal acima de 38ºC(1,3), mas alguns consideram febre temperatura retal acima de 37,7ºC ou 38,3ºC(6,7). A medida da temperatura axilar, timpânica ou por palpação são consideradas menos confiáveis(8,9). Apesar disso, em nosso meio, a medida axilar com termômetro de mercúrio em vidro é a mais usada. A temperatura axilar é 0,3 a 0,4ºC menor do que a temperatura retal(10).
  2. FC = tinha q ser menor q 140 ou menor q 150, ou 190 fontes variavam FR = tinha que ser menor q 40 http://revista.fmrp.usp.br/2012/vol45n2/Simp6_Arritmias%20na%20crian%E7a.pdf http://www.influenza.lcc.ufmg.br/DVD/documentos/Algoritmo_Ad_Cr_com_mais_de_2_anos.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2009001800001 D iretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Ánalise e Emissão de Laudos Eletrocardiográficos   A maioria classifica como febre a temperatura retal acima de 38ºC(1,3), mas alguns consideram febre temperatura retal acima de 37,7ºC ou 38,3ºC(6,7). A medida da temperatura axilar, timpânica ou por palpação são consideradas menos confiáveis(8,9). Apesar disso, em nosso meio, a medida axilar com termômetro de mercúrio em vidro é a mais usada. A temperatura axilar é 0,3 a 0,4ºC menor do que a temperatura retal(10).
  3. Vhs ate 10 ou 12 em homem Bst ate 5% Leuc ate 11.000
  4. Vhs ate 10 ou 12 em homem Bst ate 5% Leuc ate 11.000
  5. Pneumonia Redonda – comum em crianças – geralmente causada por streptococcus pneumoniae
  6. Componente genetico – afeta limiar convulsigeno Estudos demonstram a parte de baixo
  7. Aquelas caracteristicas de manifestacoes caracterizam a crise simples A crise convulsiva é generalizada quando há movimentos de braços e pernas, desvio dos olhos e liberação dos esfíncteres associada à perda da consciência.
  8. De ausência: geralmente ocorrem em crianças. Como o nome implica, a pessoa fica ausente do mundo consciente por um breve período. Clônicas: causam convulsões ou movimentos involuntários em ambos os lados do corpo. Mioclônicas: envolvem o movimento involuntário parte superior do corpo e dos membros. Tônicas: resultam na contração súbita dos músculos. Essas convulsões são mais comuns durante o sono. Atônicas: envolvem a perda do controle muscular, fazendo a pessoa desmaiar ou cair. Tônico-clônicas: envolvem uma combinação dos sintomas das convulsões tônicas e clônicas. Crise Tonico Clonica: São as mais comuns, sendo chamadas de “Grande Mal”; Não existe “aura”; Caracteriza Caracteriza-se por perda súbita da consciência e q se por perda súbita da consciência e queda ao solo; Surge espasmo muscular generalizado com “trismo” da musculatura mastigatória provocando mordedura da língua (Fase Tônica); Posteriormente há um relaxamento muscular surgindo os abalos clônicos generalizados, rítmicos e de grande amplitude, com duração em torno de 3 minutos podendo ocorrer liberação esfincteriana; Após cessar os abalos, há recuperação gradativa da consciência, geralmente associado a cefaléia, confusão mental, sonolência, vômitos e sensação de fadiga; O EEG geralmente revela descargas generalizadas e bilaterais de pontas ilaterais de pontas-ondas lentas difusas.
  9. É denominada focal simples, quando as contrações acontecem em um membro do corpo (braço ou perna) e não fazem com que a pessoa perca a consciência. Se houver perda da consciência associada à contração de apenas um membro, dá-se o nome de "focal complexa".
  10. Embora a febre elevada aumente significativamente o risco de desencadear uma primeira CF, especialmente entre os 6 meses e os 3 anos de idade, uma CF que surgiu com febre muito elevada tem um risco muito menor de recidivar.
  11. Associacao com epilepsia eh mal compreendido
  12. A epilepsia - é definida como uma desordem cerebral crônica, de várias etiologias, caracterizada por crises epilépticas recorrentes não provocadas (crises que aparecem sem um desencadeante óbvio), conseqüentes a descargas neuronais excessivas e síncronas;
  13. Terceiro item: SE MANTIVER MOVIMENTOS CONVULSIVOS
  14. Terceiro item: SE MANTIVER MOVIMENTOS CONVULSIVOS
  15. Terceiro item: SE MANTIVER MOVIMENTOS CONVULSIVOS
  16. Mas perante uma CF, deve-se utilizar sempre um antipirético para baixar a temperatura, com o intuito de aliviar a criança do desconforto causado pela febre.
  17. Já nas crises febris complicadas, ainda há muita discussão e os dados disponíveis não são convincentes