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Prof: Wallace Silva
Email: wallace.araujo262@gmail.com
História da Loucura
Grécia Antiga
 A loucura não era vista como
algo negativo e sim digno de
admiração pelas pessoas, pois
acreditava-se se tratar de algo
divino;
 As palavras dos “loucos” eram
tidas como sábias, e poderiam
influenciar as decisões e
destinos das outras pessoas.
Antiguidade Clássica
 Rompimento entre o místico e
o racional, a loucura passa a
não ser mais vista como
portadora da verdade;
 As pessoas passam a ter mais
senso crítico através de obras
de arte.
Idade Média
 Hospitais:
 Tinham como objetivo acolher desabrigados, pobres,
doentes, como opção de caridade que exercia funções
materiais e religiosas, normalmente era onde as pessoas
recebiam os últimos cuidados.
 Ambiente com condições de higiene precárias, facilidade
de transmissão de doenças.
Idade Média
 Leprosários:
 Ambiente utilizado a princípio para alocar pessoas com
lepra, não como objetivo de tratamento, mas para serem
excluídos da sociedade;
 Houve avanço do tratamento da lepra e das doenças
venéreas, contudo ainda não se sabia o motivo da loucura,
o que levou-se a acreditar que os “loucos” estavam
possuídos.
 Os “loucos” passaram a serem alocados nos leprosários
onde sofreram de diversas formas (ex: frio, fome, sede).
Idade Moderna
 Nau dos Insensatos:
 Michel Foucault (filósofo
francês) em seu livro “A
História da Loucura”, retrata
esse período em que os
“loucos” eram colocados em
navios sem destino de
desembarque, pois acreditava-
se que era como um “ritual de
purificação”.
Idade Moderna
 Pessoas pobres e loucos não produziam riquezas para os
padrões e objetivos da época;
 Pobres: expulsos das cidades;
 Loucos: Isolados e acorrentados;
Idade Contemporânea
 No século XVIII o médico francês
Philippe Pinel propõem um novo
método terapêutico para os
doentes mentais;
 Transferiu os “loucos” para
hospitais psiquiátricos
especializados utilizando
métodos disciplinares como
duchas, cárcere, isolamento e
camisas de força como forma de
recuperação da razão.
No Brasil
 A psiquiatria surgiu no século XIX, baseada nas ideologias
europeias, os hospitais eram administrados pelas Santas
Casas de Misericórdia , sendo caracterizados por locais de
doença e morte, com o trabalho da enfermagem
caracterizado pela higiene social, física e controle social.
 Os que exerciam a Enfermagem eram leigos (em sua
maioria pobre, escravo - livre ou não - e antigos doentes, e
o ensino era passado verbalmente de uma irmã para outra,
porém nada formal ou padronizado.
No Brasil
 O primeiro hospício inaugurado foi
em 1852, chamado de Dom Pedro II,
tendo como objetivo do estudo a “
doença” e a “cura”, contudo foi
utilizado para alocar pessoas
improdutivas para os padrões
capitalistas;
 Em 1890 teve seu nome alterado
para Hospital Nacional de alienados
pelo decreto 791 de 1890, havendo
desvinculação da igreja católica.
No Brasil
 Para suprir a necessidade de cuidadores enfermeiros
capacitados para trabalharem em hospital
psiquiátrico, fundou-se a primeira escola de
enfermagem intitulada Escola Profissional de
Enfermeiros e Enfermeiras da Assistência aos
alienados, sendo atualmente Escola de Enfermagem
Alfredo Pinto, nascendo então a enfermagem
psiquiátrica no Brasil.
Na Itália
 O psiquiatra Franco Basaglia na década de 1960
revolucionou os métodos terapêuticos psiquiátricos na
Itália, utilizando um método de reinserção territorial e
cultural do paciente na sociedade.
 Em 1973 a OMS recomendou os métodos terapêuticos
de Basaglia, tornando o debate público para o mundo.
No Brasil
 Em 1978 a Divisão Nacional de saúde mental
denunciou as condições dos hospitais psiquiátricos;
 Em 1979 foi se criado o Movimento dos Trabalhadores
em Saúde Mental;
 Em 1989 foi-se criado movimento antimanicomial, e o
projeto da reforma psiquiátrica sendo aprovada em
2001 pela Lei nº 10.216/2001 ficando conhecida como
Lei da Reforma Psiquiátrica, Lei Antimanicomial e Lei
Paulo Delgado.
Conceito de Psicologia
 Ciência que trata dos estados e processos mentais, do
comportamento do ser humano e suas interações com
um ambiente físico e social.
Conceito de Neuropsiquiatria
 Neuropsiquiatria é o ramo médico que integra os
domínios da neurologia e da psiquiatria, e suas
relações.
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
Visa o atendimento
integral, com
acolhimento,
acompanhamento
contínuo e
vinculação a rede
Promove cuidados ás
pessoas com
sofrimento,
transtornos mentais
e com necessidades
decorrentes do uso
de drogas
Aproxima-se dos
sujeitos e territórios,
levando em
consideração a
singularidade
Rede de Atenção
Psicossocial
(Raps)
Unidade Básica de Saúde (UBS), Núcleo
Ampliado de Saúde (NASF), Consultório de Rua e
Centros de Convivência e Cultura
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e a
Atenção Residencial de Caráter Transitório
Urgência e Emergência
Atenção
Primária
Atenção
Especializada
1
2
Componentes do Raps
Atenção
Hospitalar
3
Benefícios da RAPS
 Fechamento de hospitais inadequados;
 Criação de Serviços de Residências Terapêuticas;
 Fortalecimento do processo de desinstitucionalização;
 Garantia de direito as pessoas às pessoas que precisam
de cuidado saúde mental.
Eixos da Raps
 Ampliação do acesso;
 Qualificação da rede;
 Ações Inter setoriais para reinserção social;
 Reabilitação, prevenção e redução de danos;
Tipos de CAPS
Tipos de CAPS Descrição
CAPS I Atende pessoas com transtornos graves e persistentes e também
com necessidades pelo uso de crack e outras drogas de todas as
faixas etárias; indicado para município com população acima de
20.o00.
CAPS II Atende pessoas com transtornos graves e persistentes e também
com necessidades pelo uso de crack e outras drogas; conforme
organização da rede de saúde local, indicado para município
com população acima de 70.o00.
CAPS III Atende pessoas com transtornos graves e persistentes.
Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento
de 24 horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando
retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de
saúde mental, inclusive CAPS Ad; indicado para municípios ou
regiões com população acima de 200.000 habitantes.
Tipos de CAPS
Tipos de CAPS Descrição
CAPS AD Atende adultos, crianças e adolescentes, considerando as
normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com
necessidade decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
Serviço de saúde mental aberto e de caráter comunitário,
indicado para municípios ou regiões com população acima de
70.000 habitantes.
CAPS ADIII Atende adultos, crianças e adolescentes, considerando as
normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com
necessidade de cuidados clínicos contínuos. Serviço com no
máximo 12 leitos para observação e monitoramento, de
funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana;
indicado para municípios ou regiões com população acima de
200 mil habitantes.
Tipos de CAPS
Tipos de CAPS Descrição
CAPSi Atende crianças e adolescentes com transtornos mentais graves
e persistentes e os que fazem uso de crack, álcool e outras
drogas. Serviço aberto e de caráter comunitário indicado para
municípios ou regiões com população acima de 150.000
habitantes.
Portaria 3.088 de 23 de
dezembro de 2011
 Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas
com sofrimento ou transtorno mental, incluindo
aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack,
álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS).
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  • 1. Prof: Wallace Silva Email: wallace.araujo262@gmail.com
  • 3. Grécia Antiga  A loucura não era vista como algo negativo e sim digno de admiração pelas pessoas, pois acreditava-se se tratar de algo divino;  As palavras dos “loucos” eram tidas como sábias, e poderiam influenciar as decisões e destinos das outras pessoas.
  • 4. Antiguidade Clássica  Rompimento entre o místico e o racional, a loucura passa a não ser mais vista como portadora da verdade;  As pessoas passam a ter mais senso crítico através de obras de arte.
  • 5. Idade Média  Hospitais:  Tinham como objetivo acolher desabrigados, pobres, doentes, como opção de caridade que exercia funções materiais e religiosas, normalmente era onde as pessoas recebiam os últimos cuidados.  Ambiente com condições de higiene precárias, facilidade de transmissão de doenças.
  • 6. Idade Média  Leprosários:  Ambiente utilizado a princípio para alocar pessoas com lepra, não como objetivo de tratamento, mas para serem excluídos da sociedade;  Houve avanço do tratamento da lepra e das doenças venéreas, contudo ainda não se sabia o motivo da loucura, o que levou-se a acreditar que os “loucos” estavam possuídos.  Os “loucos” passaram a serem alocados nos leprosários onde sofreram de diversas formas (ex: frio, fome, sede).
  • 7. Idade Moderna  Nau dos Insensatos:  Michel Foucault (filósofo francês) em seu livro “A História da Loucura”, retrata esse período em que os “loucos” eram colocados em navios sem destino de desembarque, pois acreditava- se que era como um “ritual de purificação”.
  • 8. Idade Moderna  Pessoas pobres e loucos não produziam riquezas para os padrões e objetivos da época;  Pobres: expulsos das cidades;  Loucos: Isolados e acorrentados;
  • 9. Idade Contemporânea  No século XVIII o médico francês Philippe Pinel propõem um novo método terapêutico para os doentes mentais;  Transferiu os “loucos” para hospitais psiquiátricos especializados utilizando métodos disciplinares como duchas, cárcere, isolamento e camisas de força como forma de recuperação da razão.
  • 10. No Brasil  A psiquiatria surgiu no século XIX, baseada nas ideologias europeias, os hospitais eram administrados pelas Santas Casas de Misericórdia , sendo caracterizados por locais de doença e morte, com o trabalho da enfermagem caracterizado pela higiene social, física e controle social.  Os que exerciam a Enfermagem eram leigos (em sua maioria pobre, escravo - livre ou não - e antigos doentes, e o ensino era passado verbalmente de uma irmã para outra, porém nada formal ou padronizado.
  • 11. No Brasil  O primeiro hospício inaugurado foi em 1852, chamado de Dom Pedro II, tendo como objetivo do estudo a “ doença” e a “cura”, contudo foi utilizado para alocar pessoas improdutivas para os padrões capitalistas;  Em 1890 teve seu nome alterado para Hospital Nacional de alienados pelo decreto 791 de 1890, havendo desvinculação da igreja católica.
  • 12. No Brasil  Para suprir a necessidade de cuidadores enfermeiros capacitados para trabalharem em hospital psiquiátrico, fundou-se a primeira escola de enfermagem intitulada Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras da Assistência aos alienados, sendo atualmente Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, nascendo então a enfermagem psiquiátrica no Brasil.
  • 13. Na Itália  O psiquiatra Franco Basaglia na década de 1960 revolucionou os métodos terapêuticos psiquiátricos na Itália, utilizando um método de reinserção territorial e cultural do paciente na sociedade.  Em 1973 a OMS recomendou os métodos terapêuticos de Basaglia, tornando o debate público para o mundo.
  • 14. No Brasil  Em 1978 a Divisão Nacional de saúde mental denunciou as condições dos hospitais psiquiátricos;  Em 1979 foi se criado o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental;  Em 1989 foi-se criado movimento antimanicomial, e o projeto da reforma psiquiátrica sendo aprovada em 2001 pela Lei nº 10.216/2001 ficando conhecida como Lei da Reforma Psiquiátrica, Lei Antimanicomial e Lei Paulo Delgado.
  • 15. Conceito de Psicologia  Ciência que trata dos estados e processos mentais, do comportamento do ser humano e suas interações com um ambiente físico e social.
  • 16. Conceito de Neuropsiquiatria  Neuropsiquiatria é o ramo médico que integra os domínios da neurologia e da psiquiatria, e suas relações.
  • 17. Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) Visa o atendimento integral, com acolhimento, acompanhamento contínuo e vinculação a rede Promove cuidados ás pessoas com sofrimento, transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de drogas Aproxima-se dos sujeitos e territórios, levando em consideração a singularidade Rede de Atenção Psicossocial (Raps)
  • 18. Unidade Básica de Saúde (UBS), Núcleo Ampliado de Saúde (NASF), Consultório de Rua e Centros de Convivência e Cultura Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e a Atenção Residencial de Caráter Transitório Urgência e Emergência Atenção Primária Atenção Especializada 1 2 Componentes do Raps Atenção Hospitalar 3
  • 19. Benefícios da RAPS  Fechamento de hospitais inadequados;  Criação de Serviços de Residências Terapêuticas;  Fortalecimento do processo de desinstitucionalização;  Garantia de direito as pessoas às pessoas que precisam de cuidado saúde mental.
  • 20. Eixos da Raps  Ampliação do acesso;  Qualificação da rede;  Ações Inter setoriais para reinserção social;  Reabilitação, prevenção e redução de danos;
  • 21. Tipos de CAPS Tipos de CAPS Descrição CAPS I Atende pessoas com transtornos graves e persistentes e também com necessidades pelo uso de crack e outras drogas de todas as faixas etárias; indicado para município com população acima de 20.o00. CAPS II Atende pessoas com transtornos graves e persistentes e também com necessidades pelo uso de crack e outras drogas; conforme organização da rede de saúde local, indicado para município com população acima de 70.o00. CAPS III Atende pessoas com transtornos graves e persistentes. Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento de 24 horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental, inclusive CAPS Ad; indicado para municípios ou regiões com população acima de 200.000 habitantes.
  • 22. Tipos de CAPS Tipos de CAPS Descrição CAPS AD Atende adultos, crianças e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com necessidade decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Serviço de saúde mental aberto e de caráter comunitário, indicado para municípios ou regiões com população acima de 70.000 habitantes. CAPS ADIII Atende adultos, crianças e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com necessidade de cuidados clínicos contínuos. Serviço com no máximo 12 leitos para observação e monitoramento, de funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana; indicado para municípios ou regiões com população acima de 200 mil habitantes.
  • 23. Tipos de CAPS Tipos de CAPS Descrição CAPSi Atende crianças e adolescentes com transtornos mentais graves e persistentes e os que fazem uso de crack, álcool e outras drogas. Serviço aberto e de caráter comunitário indicado para municípios ou regiões com população acima de 150.000 habitantes.
  • 24. Portaria 3.088 de 23 de dezembro de 2011  Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).