3. Grécia Antiga
A loucura não era vista como
algo negativo e sim digno de
admiração pelas pessoas, pois
acreditava-se se tratar de algo
divino;
As palavras dos “loucos” eram
tidas como sábias, e poderiam
influenciar as decisões e
destinos das outras pessoas.
4. Antiguidade Clássica
Rompimento entre o místico e
o racional, a loucura passa a
não ser mais vista como
portadora da verdade;
As pessoas passam a ter mais
senso crítico através de obras
de arte.
5. Idade Média
Hospitais:
Tinham como objetivo acolher desabrigados, pobres,
doentes, como opção de caridade que exercia funções
materiais e religiosas, normalmente era onde as pessoas
recebiam os últimos cuidados.
Ambiente com condições de higiene precárias, facilidade
de transmissão de doenças.
6. Idade Média
Leprosários:
Ambiente utilizado a princípio para alocar pessoas com
lepra, não como objetivo de tratamento, mas para serem
excluídos da sociedade;
Houve avanço do tratamento da lepra e das doenças
venéreas, contudo ainda não se sabia o motivo da loucura,
o que levou-se a acreditar que os “loucos” estavam
possuídos.
Os “loucos” passaram a serem alocados nos leprosários
onde sofreram de diversas formas (ex: frio, fome, sede).
7. Idade Moderna
Nau dos Insensatos:
Michel Foucault (filósofo
francês) em seu livro “A
História da Loucura”, retrata
esse período em que os
“loucos” eram colocados em
navios sem destino de
desembarque, pois acreditava-
se que era como um “ritual de
purificação”.
8. Idade Moderna
Pessoas pobres e loucos não produziam riquezas para os
padrões e objetivos da época;
Pobres: expulsos das cidades;
Loucos: Isolados e acorrentados;
9. Idade Contemporânea
No século XVIII o médico francês
Philippe Pinel propõem um novo
método terapêutico para os
doentes mentais;
Transferiu os “loucos” para
hospitais psiquiátricos
especializados utilizando
métodos disciplinares como
duchas, cárcere, isolamento e
camisas de força como forma de
recuperação da razão.
10. No Brasil
A psiquiatria surgiu no século XIX, baseada nas ideologias
europeias, os hospitais eram administrados pelas Santas
Casas de Misericórdia , sendo caracterizados por locais de
doença e morte, com o trabalho da enfermagem
caracterizado pela higiene social, física e controle social.
Os que exerciam a Enfermagem eram leigos (em sua
maioria pobre, escravo - livre ou não - e antigos doentes, e
o ensino era passado verbalmente de uma irmã para outra,
porém nada formal ou padronizado.
11. No Brasil
O primeiro hospício inaugurado foi
em 1852, chamado de Dom Pedro II,
tendo como objetivo do estudo a “
doença” e a “cura”, contudo foi
utilizado para alocar pessoas
improdutivas para os padrões
capitalistas;
Em 1890 teve seu nome alterado
para Hospital Nacional de alienados
pelo decreto 791 de 1890, havendo
desvinculação da igreja católica.
12. No Brasil
Para suprir a necessidade de cuidadores enfermeiros
capacitados para trabalharem em hospital
psiquiátrico, fundou-se a primeira escola de
enfermagem intitulada Escola Profissional de
Enfermeiros e Enfermeiras da Assistência aos
alienados, sendo atualmente Escola de Enfermagem
Alfredo Pinto, nascendo então a enfermagem
psiquiátrica no Brasil.
13. Na Itália
O psiquiatra Franco Basaglia na década de 1960
revolucionou os métodos terapêuticos psiquiátricos na
Itália, utilizando um método de reinserção territorial e
cultural do paciente na sociedade.
Em 1973 a OMS recomendou os métodos terapêuticos
de Basaglia, tornando o debate público para o mundo.
14. No Brasil
Em 1978 a Divisão Nacional de saúde mental
denunciou as condições dos hospitais psiquiátricos;
Em 1979 foi se criado o Movimento dos Trabalhadores
em Saúde Mental;
Em 1989 foi-se criado movimento antimanicomial, e o
projeto da reforma psiquiátrica sendo aprovada em
2001 pela Lei nº 10.216/2001 ficando conhecida como
Lei da Reforma Psiquiátrica, Lei Antimanicomial e Lei
Paulo Delgado.
15. Conceito de Psicologia
Ciência que trata dos estados e processos mentais, do
comportamento do ser humano e suas interações com
um ambiente físico e social.
16. Conceito de Neuropsiquiatria
Neuropsiquiatria é o ramo médico que integra os
domínios da neurologia e da psiquiatria, e suas
relações.
17. Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
Visa o atendimento
integral, com
acolhimento,
acompanhamento
contínuo e
vinculação a rede
Promove cuidados ás
pessoas com
sofrimento,
transtornos mentais
e com necessidades
decorrentes do uso
de drogas
Aproxima-se dos
sujeitos e territórios,
levando em
consideração a
singularidade
Rede de Atenção
Psicossocial
(Raps)
18. Unidade Básica de Saúde (UBS), Núcleo
Ampliado de Saúde (NASF), Consultório de Rua e
Centros de Convivência e Cultura
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e a
Atenção Residencial de Caráter Transitório
Urgência e Emergência
Atenção
Primária
Atenção
Especializada
1
2
Componentes do Raps
Atenção
Hospitalar
3
19. Benefícios da RAPS
Fechamento de hospitais inadequados;
Criação de Serviços de Residências Terapêuticas;
Fortalecimento do processo de desinstitucionalização;
Garantia de direito as pessoas às pessoas que precisam
de cuidado saúde mental.
20. Eixos da Raps
Ampliação do acesso;
Qualificação da rede;
Ações Inter setoriais para reinserção social;
Reabilitação, prevenção e redução de danos;
21. Tipos de CAPS
Tipos de CAPS Descrição
CAPS I Atende pessoas com transtornos graves e persistentes e também
com necessidades pelo uso de crack e outras drogas de todas as
faixas etárias; indicado para município com população acima de
20.o00.
CAPS II Atende pessoas com transtornos graves e persistentes e também
com necessidades pelo uso de crack e outras drogas; conforme
organização da rede de saúde local, indicado para município
com população acima de 70.o00.
CAPS III Atende pessoas com transtornos graves e persistentes.
Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento
de 24 horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando
retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de
saúde mental, inclusive CAPS Ad; indicado para municípios ou
regiões com população acima de 200.000 habitantes.
22. Tipos de CAPS
Tipos de CAPS Descrição
CAPS AD Atende adultos, crianças e adolescentes, considerando as
normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com
necessidade decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
Serviço de saúde mental aberto e de caráter comunitário,
indicado para municípios ou regiões com população acima de
70.000 habitantes.
CAPS ADIII Atende adultos, crianças e adolescentes, considerando as
normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com
necessidade de cuidados clínicos contínuos. Serviço com no
máximo 12 leitos para observação e monitoramento, de
funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana;
indicado para municípios ou regiões com população acima de
200 mil habitantes.
23. Tipos de CAPS
Tipos de CAPS Descrição
CAPSi Atende crianças e adolescentes com transtornos mentais graves
e persistentes e os que fazem uso de crack, álcool e outras
drogas. Serviço aberto e de caráter comunitário indicado para
municípios ou regiões com população acima de 150.000
habitantes.
24. Portaria 3.088 de 23 de
dezembro de 2011
Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas
com sofrimento ou transtorno mental, incluindo
aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack,
álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS).