SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  252
AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DA
RADIOGRAFIA DOTÓRAX
Dra. Bruna Cesário
XXXVII
TÉCNICA E POSICIONAMENTO
RADIOGRAFIA EM PA
RADIOGRAFIA EM AP DEITADO
PA AP
• Ortostatismo: melhor para ver
pequenos derrames e pneumotórax
• Maior nitidez
• Menor magnificação de estruturas
• Inspiração profunda
• Pacientes debilitados
• Decúbito dorsal ou sentado
• Inspiração insuficiente prejudica avaliação
do parênquima
• Magnificação do coração
• Diafragma elevado
PERFIL ESQUERDO
ÁPICO-LORDÓTICA
ÁPICO-LORDÓTICA
• Ápices pulmonares
• Lobo médio
• Língula
RADIOGRAFIAS OBLÍQUAS
• Localizar lesões
• Suprimir estruturas superpostas
OBLÍQUA
ANTERIOR DIREITA
DECÚBITO LATERAL
PA DECÚBITO LATERAL
ESQUERDO
PA DECÚBITO LATERAL DIREITO
EXPIRAÇÃO INSPIRAÇÃO
• Pequenos pneumotórax
• Inalação de corpo estranho
• Aparente aumento da área cardiaca
- Cuidado!
INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO
com aprisionamento aéreo
INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
CRITÉRIOSTÉCNICOS
CRITÉRIOSTÉCNICOS
CRITÉRIOSTÉCNICOS
• Exposição (dose de radiação)
CRITÉRIOSTÉCNICOS
CRITÉRIOSTÉCNICOS
CRITÉRIOSTÉCNICOS
CRITÉRIOSTÉCNICOS
• Apnéia inspiratória máxima
• 9 a 11 costelas posteriores projetando-se sobre os
campos pulmonares
RADIOGRAFIAS MAL ALINHADAS
ANATOMIA DOTÓRAX
ANATOMIA DOTÓRAX
ANATOMIA DOTÓRAX
PULMÃO DIREITO
3 Lobos:
•Superior, médio e inferior
PULMÃO DIREITO
PULMÃO DIREITO
PULMÃO DIREITO
PULMÃO DIREITO
PULMÃO ESQUERDO
PULMÃO ESQUERDO
PULMÃO ESQUERDO
SEGMENTAÇÃO PULMONAR
Apical
Anterior
Medial
Lateral
Basal anterior
Apicoposterior
Anterior
Lingular superior
Lingular inferior
Basal posterior Basal anteromedial
Basal lateral
LSD LSE
LMD
LID LIE
PERSPECTIVAANTERIOR
SEGMENTAÇÃO PULMONAR
Apical
Anterior
Superior
Basal lateral
Basal posterior
Apicoposterior
Superior
Basal posterior
Basal anteromedial
Basal lateral
Posterior
Basal medial
LSD
LID
LSE
LIE
PERSPECTIVA POSTERIOR
MEDIASTINO
MEDIASTINO
MEDIASTINO
MEDIASTINO
MEDIASTINO
MEDIASTINO
MEDIASTINO
MEDIASTINO
• Grande cissura esquerda
termina no diafragma esquerdo
(geralmente mais baixo; bolha
gástrica).
• Pequena cissura começa na
parede anterior do tórax e
termina na grande cissura
direita.
MEDIASTINO
CISSURAS
PULMONARES
Consolidação lobo
superior: cissura
aparece como uma
borda.
Grande cissura
espessada
(derrame cissural)
CISSURAS
ACESSÓRIAS
Ázigos: separa o
lobo ázigos.
Acessória inferior:
separa o segmento
basal medial.
Acessória superior:
divide LID em
segmentos superior e
basal.
DIAFRAGMA
DIAFRAGMA
ESTRUTURA ÓSSEA
ESTRUTURA ÓSSEA
PARTES MOLES
ANÁLISE DA
RADIOGRAFIA DETÓRAX
ANÁLISE
ANÁLISE
SISTEMATIZAÇÃO
ANÁLISE SEQUENCIAL
SISTEMATIZAÇÃO
• Áreas de menor interesse em primeiro lugar e gradualmente as áreas mais
importantes.
Parte superior do abdome
Caixa torácica (ossos e partes moles)
Estruturas do mediastino
Campos pulmonares
SISTEMATIZAÇÃO
ABDOME
• Comece no QSD
• Estruturas que contém ar: estômago e flexuras hepática e
esplênica do cólon.
• Fígado é sempre visível e o baço frequentemente visível
SISTEMATIZAÇÃO
CAIXATORÁCICA
• Partes moles da parede torácica (músculos, mama, etc.)
• Costelas (anteriores e posteriores)
• Ombros
SISTEMATIZAÇÃO
• Múltiplas estruturas se sobrepondo
• Análise geral procurando alterações nos contonos
• Exame dirigido de cada estrutura
MEDIASTINO
SISTEMATIZAÇÃO
SISTEMATIZAÇÃO
SISTEMATIZAÇÃO
• Ângulo costofrênico direito  pulmão direito
• Pulmão esquerdo  ângulo costofrênico E
• Segunda etapa: comparação dos pulmões lado a lado
CAMPOS PULMONARES
SISTEMATIZAÇÃO
SISTEMATIZAÇÃO
SISTEMATIZAÇÃO
AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA DA
RADIOGRAFIA DOTÓRAX
• Quatro densidades radiológicas básicas: ar, óleo
(gordura), água (partes moles) e cálcio (metal)
• As estruturas anatômicas são reconhecidas na
radiografia por suas diferenças de densidade
• Coração, aorta, sangue, fígado, baço e músculos
apresentam densidade de partes moles, assim como as
doenças pulmonares que provocam ausência de ar
(padrão alveolar, consolidação, derrame pleural)
SINAL DA SILHUETA
SINAL DA SILHUETA
• Duas substâncias de mesma
densidade em contato direto
não podem ser diferenciadas
na radiografia.
• Este fenômeno, a perda da
silhueta (contorno)
radiológica normal é
chamado de sinal da silhueta.
• Consolidação LID
• Extenso derrame pleural
• Sinal da silhueta do
diafragma, da borda
esquerda do coração e da
aorta descendente
SINAL DA SILHUETA
SINAL DA SILHUETA
• Consolidação LMD
• Hemidiagragma direito
é visível, pois está em
contato com o lobo
inferior aerado
LÍNGULA
LID
LIE
Hemidiafragma direito
Borda direita do coração LOBO MÉDIO
Hemidiafragma esquerdo
LSD
Borda superior direita
do coração, mediastino
superior, aorta
ascendente
LSE
Átrio esquerdo, botão
aórtico, porções anterior e
média do mediastino
Hemidiafragma esquerdo LIE
MÉDIOBorda direita do coração
Borda esquerda do coração
LÍNGULA
MEDIASTINOANTERIOR
E MÉDIO
Aorta ascendente, obscurece
a interface pulmão-traqueia
CUIDADO!!! RX POUCO
PENETRADO
Hemidiafragma esquerdo
e aorta descendente LIE
SILHUETA FISIOLÓGICA: hemidiafragma
esquerdo anterior e coração
SEGMENTO BASAL POSTERIOR LIE
Borda posterior do
diafragma esquerdo
SINAL DO
BRONCROGRAMAAÉREO
SINAL DO
BRONCROGRAMAAÉREO
CONSOLIDAÇÃO X ATELECTASIA
• Traqueia e brônquios principais são visíveis pois são
circundados por estruturas com densidade de partes moles
do mediastino.
• Brônquios não são visíveis nos pulmões.
• A trama pulmonar é composta basicamente por vasos
pulmonares.
SINAL DO
BRONCROGRAMAAÉREO
PULMÃO DIREITO
PULMÃO ESQUERDO
BRONCROGRAMAAÉREO
• Brônquio cheio de ar e parênquima pulmonar adjacente
consolidado (radiopaco)
 Pneumonia
 Edema pulmonar
 Infarto pulmonar
 Lesões pulmonares crônicas
UM BRONCOGRAMA
AÉREO
INDICAVIAS AÉREAS
PÉRVIAS!
NEM SEMPRETEM BRONCOGRAMAAÉREO!
• Doenças que causam hiperinsuflação (SARA, asma)
• Brônquios cheios de secreção, obstrução por tumores
• A sombra cardíaca obscurece
doenças no LIE
• Broncogramas aéreos
observados através da sombra
cardíaca é o sinal mais
sugestivo de consolidação
pequena do LIE.
BRONQUIECTASIAS
BRONQUIECTASIAS
COLAPSO LOBAR E SEGMENTAR
• Sinais direitos de colapso:
1. Deslocamento de cissuras
2. Trama vascular aglomerada
3. Deslocamento de estruturas de referência (ex. nódulos)
• Sinais indiretos:
1. Deslocamento de estruturas adjacentes na direção do colapso
(hilos, mediastino, traqueia)
COLAPSO LOBAR E SEGMENTAR
SINAL DO “S” DE GOLDEN: Atelectasia do LSD
•Deslocamento cefálico e medial da pequena cissura
•Pinçamento diafragmático
SINAL DA CRESCENTE DE AR: Atelectasia do LSE
(Segmento superior do LIE hiperinsuflado assume aspecto de meia lua).
•Deslocamento anterior e cefálico da grande cissura
COLAPSO LOBAR E SEGMENTAR
ATELECTASIA DO LOBO MÉDIO
•Apagamento da borda cardíaca direita (sinal da silhueta)
COLAPSO LOBAR E SEGMENTAR
COLAPSO LOBAR E SEGMENTAR
ATELECTASIA DO LID
• Deslocamento inferior e posterior da grande cissura
• Deslocamento do hilo pulmonar direito
COLAPSO LOBAR E SEGMENTAR
ATELECTASIA DO LIE
• Deslocamento medial e posterior da grande cissura
• Deslocamento inferior e medial do hilo esquerdo.
COLAPSO LOBAR E SEGMENTAR
• Colapso pulmão direito devido
a volumoso pneumotórax
• Retração passiva do pulmão
• Atelectasia por
cicatrização/fibrose do LSE (TBC
• Desvio do mediastino por
retração cicatricial.
NÓDULO DESLOCADO
BIÓPSIA
COLAPSO LOBAS E SEGMENTAR
DESLOCAMENTO HILAR
COLAPSO LOBAR E SEGMENTAR
Deslocamento estruturas mediastinais
Pulmão colapsado: radiopaco
Hiperinsuflação compensatória
COLAPSO LOBAR E SEGMENTAR
Grande cissura posteriorizada
Deslocamento superior do diafragma e da bolha
gástrica
LSE hipertransparente
LIE
PADRÕES DE DOENÇA
PULMONAR
ESTRUTURAS DE
APOIO:
INTERSTÍCIO
•ARTÉRIAS
•VEIAS
•BRÔNQUIOS
SACOS DEAR:
ALVÉOLOS
•ÁCINOS
•LÓBULO PULMONAR
SECUNDÁRIO
DOENÇAS
ALVEOLARES
DOENÇAS
INTERSTICIAIS
LÓBULO PULMONAR SECUNDÁRIO
• Menor porção do pulmão circundada por septos de tecido conjuntivo (septos
interlobulares)
• Um bronquíolo lobular e uma artéria pulmonar (centrais)
• As veias pulmonares estão localizadas nos septos
• Forma poliédrica irregular e, em geral, mede 1 a 2,5 cm de diâmetro
Espessamento
intersticial
generalizado -
padrão linear
(reticular)
Espessamento
intersticial
discreto -
padrão nodular
Doença alveolar - alvéolos
preenchidos por líquido, interstício é
envolto na mesma densidade
PADRÕES DE DOENÇA
PULMONAR
PADRÃO
RETICULAR
PADRÃO
NODULAR
PADRÃO
ALVEOLAR
DOENÇA PULMONAR
INTERSTICIAL DIFUSA
CRÔNICA: trama vascular aumentada,
distorcida e distinta
AGUDA: trama vascular aumentada,
indistinta, não está distorcida
DOENÇA PULMONARALVEOLAR
• Trama vascular não é visível dentro da área consolidada
• Broncogramas aéreos e sinal da silhueta
DOENÇA ALVEOLAR FOCAL
MASSA > OU = 3 cm
NÓDULO < 3 cm
DOENÇA ALVEOLAR FOCAL
Nódulo
cavitado
com nível
hidroaéreo
Nódulo
calcificado
(mais denso
que as costelas)
TBC
HISTOPLASMOSE
ENFISEMA
Alargamento anormal e
permanente do espaço
aéreo distal ao
bronquíolo terminal,
com destruição de suas
paredes, sem fibrose
óbvia.
ENFISEMA
• Hiperinsuflação
• Hipertransparência
• Rarefação vascular
• Retificação de arcos
costais e diafragma
• Aumento do espaço
retroesternal
• Aumento do
diâmetro AP
?
PADRÕES DE DOENÇA
PULMONAR
INTERSTICIAL
•Trama vascular visível
•Pulmão aerado
•Broncograma é raramente
visível
•Silhueta: NÃO
ALVEOLAR
•Trama vascular não é visível
•Pulmão não aerado
•Broncograma pode ser
observado
•Silhueta: SIM
MEDIASTINO
DOENÇA MEDIASTINAL
ALARGAMENTO DO MEDIASTINO
Focal: massas, tumores, linfonodos
Difuso: hemorragia, infecção
DOENÇA MEDIASTINAL
Desloca Comprime
MEDIASTINOANTERIOR
• Tireoide - bócio mergulhante
• Timo
• Teratoma (tumores de células germinativas)
• Terrível linfoma
• Tenebroso aneurisma de aorta
MEDIASTINO ANTERIOR
TIMOMA
MEDIASTINOANTERIOR
TERATOMA
MEDIASTINOANTERIOR
LINFOMA
MEDIASTINO MÉDIO
MEDIASTINO MÉDIO
• Patologias cardíacas
• Tumores do esôfago
• Megaesôfago
• Tumores traqueais
• Aneurismas
• Linfoma
• Metástases linfonodais
• Hérnia de hiato
MEDIASTINO MÉDIO
HÉRNIA DE HIATO
MEDIASTINO POSTERIOR
• Patologias de origem neural (neuroblastoma,
ganglioneuromas, neurofibromas).
• Abscessos/massas paravertebrais
• Metástases
• Espondilodiscites
• Tumores ósseos
MEDIASTINO POSTERIOR
MIELOMA MÚLTIPLO
ALARGAMENTO DIFUSO PÓSTRAUMA
PSEUDOANEURISMA AÓRTICO
ESPAÇO PLEURAL
SEIO COSTOFRÊNICO LATERAL
SEIO COSTOFRÊNICO POSTERIOR
Radiografia em perfil é mais sensível que em PA
para detecção de pequenos derrames
DECÚBITO LATERAL
Elevação diafragma ou derrrame subpulmonar?
DERRAME PLEURAL
Curva de Damoiseau
COLAPSO x DERRAME PLEURAL
DERRAME PLEURAL LOCULADO
• Bordas da cápsula são geralmente côncavas em relação ao pulmão
• Margem forma um ângulo obtuso com a parede torácica
• Sem broncogramas
PNEUMOTÓRAX
• Pleura visceral: fina linha branca entre o ar no pulmão e o ar
no espaço pleural
PNEUMOTÓRAX
HIPERTENSIVO
• Colapso pulmonar
• Diafragma rebaixado
• Desvio contralateral do
mediastino
DOENÇA CARDIOVASCULAR
DOENÇA CARDIOVASCULAR
Aumento do AE
• Abaulamento lateral na incidência em PA
• Abaulamento posterior no perfil
Aumento doVE
DOENÇA CARDIOVASCULAR
• Borda inferior desloca-se lateralmente e ápice cardíaco desloca-
se inferiormente na incidência em PA
• Coração projeta-se posterioriomente no perfil
DOENÇA CARDIOVASCULAR
Aumento do coração direito
Frontal:Coração projeta-se mais à direita da coluna
Perfil: coração alarga-se anterior e superiormente
DOENÇA CARDIOVASCULAR
LINHAS “B”DE
KERLEY
edema
intersticial
Cefalização do fluxo
pulmonar
Insuficiência cardíaca E
e estenose mitral
Edema alveolar:
vasos tornam-se
indistintos
CORAÇÃO EM MORINGA
DERRAME PERICÁRDICO
CASO 1
• Homem, tosse crônica, emagrecimento
CASO 1
DD:
•Tuberculose miliar
•Infecção fúngica - histoplasmose
•Doenças metastáticas: rim, tireoide, testículo
CASO 2
• Homem, 50 anos, dispnéia
CASO 2
CASO 2
• Cardiomegalia
• Hilos indistintos
• Cefalização do fluxo pulmonar
• Espessamento do interstício peribroncovascular
• Linhas B de Kerley
ICC - EAP
CASO 3
• Homem, 65 anos, dor no ombro D.
CASO 3
• Tumor do ápice pulmonar
• Dor no Ombro, Síndrome de Horner, fraqueza
e atrofia muscular do membro superior
• Irressecável se envolvimento de corpo
vertebral, artéria subclávia ou plexo braquial
TUMOR DE PANCOAST
SÍNDROME DE HORNER
• Lesão da via simpática que inerva musculatura ocular (desde
o hipotálamo até o olho)
• Pancoast: compressão
do gânglio estrelado
• Ptose palpebral
• Miose
• Enoftalmia
• Anidrose da hemiface
CASO 4
• 38 anos, fadiga e mal-estar
• Paciente recusou o tratamento e retornou 7
dias depois...
CASO 4
• Doença granulomatosa multissistêmica de
etiologia desconhecida
• Linfonodomegalia
• Doença parenquimatosa
• Fibrose
SARCOIDOSE
CASO 5
• 78 anos, homem, tosse, tabagista
CASO 5
• DD:
• Lesão cavitada
• Neoplasia
• Pneumonia necrotizante
• Abscesso pulmonar
• TBC reativada TBC
CASO 6
• Homem, 68 anos, dispnéia
CASO 6
• Infiltrado reticular predominando em bases
pulmonares.
• Aspecto em "favo de mel”
CASO 6
• DD:
• Sarcoidose (lobos superiores, peribroncovascular)
• Idiopática – FPI (lobos inferiores)
• Pneumoconiose (asbestose - lobos inferiores)
• Esclerodermia (lobos inferiores)
FIBROSE PULMONAR
CASO 7
• Homem, 70 anos, grande fumante, febre, tosse
CASO 7
• Enfisema bolhoso
• Lesão cavitada com nível hidroaéreo
BOLHA INFECTADA
CASO 8
• Homem, 58 anos, tosse seca
CASO 8
• Trabalhava em indústria de cimento, telhas e
caixas dágua
CASO 8
• Tempo de exposição 10 a 40 anos
• DD: hemotórax ou empiemas antigos e
calcificados
ASBESTOSE
CASO 9
• Homem, 17 anos, tosse e febre
CASO 9
• Quais são os sinais já estudados vistos neste RX?
• Localização?
PNEUMONIA LOBAR - LSE
CASO 10
• Homem, 62 anos, dispnéia
CASO 10
• Espessamento pleural superior a 1 cm que encarcera o pulmão
• Irregular
• 80% pacientes expostos ao asbesto
• DD: infecção pleural indolente, metástase pleural
MESOTELIOMA
MALIGNO PLEURAL
CASO 11
• Criança, 3 anos, sibilos
• Algum estudo adicional?
CASO 11
• Aprisionamento aéreo
• Retificação de arcos costais
• Hiperinsuflação unilateral
• Desvio do mediastino
ASPIRAÇÃO DE
CORPO ESTRANHO
CASO 12
• 68 anos, homem, dispnéia
CASO 11
• Atelectasia LSD
• Lesão endobrônquica: carcinóide, Carcinoma de células
escamosas, doença granulomatosa
• Atelectasia em adulto persistente ou recorrente
• NOME DO SINAL RADIOLÓGICO????
SINAL DO “S” DE GOLDEN
CASO 12
• Mulher, 35 anos, dispnéia
CASO 12
• Cardiomegalia
• Aumento do quarto arco
• Sinal do duplo contorno
• Sinal da bailarina
• Etiologia reumática, congênita, endocardite
ESTENOSE MITRAL
CASO 13
• Mulher, 57 anos, febre e hemoptise
CASO 13
• Lesões cavitadas - DD:
• Wegener, vasculite, linfoma, infecção fúngica,
carcinoma bronquioloalveolar
• Metástases de cabeça e pescoço, sarcomas e
adenocarcinomas.
MESTÁSTASES
CASO 14
• Homem, 54 anos, emagrecimento
CASO 14
• Em qual compartimento está a lesão?
• DD?
CASO 14
• Massa no mediastino médio
LINFOMA
CASO 15
• 78 anos, mulher, emagrecimento, tosse
crônica, cansaço, 50 anos/maço
CANCÊR DE PULMÃO
• Carcinoma broncogênico: epidermoide, oat
cells, adenocarcinoma.
CASO 16
• Politraumatizado.Acidente automobilístico.
CASO 16
• Extenso enfisema cervical
• Associado a múltiplas fraturas de costela
• Lesão da árvore traqueobrônquica
PNEUMOMEDIASTINO
CASO 17
• 46 anos, homem, dor na transição
toracoabdominal intensa
Caso 17
• Perfuração de vísceras ocas
• Úlcera perfurada
PNEUMOPERITÔNEO
CASO 18
• 18 anos, homem, raio x de tórax de rotina
CASO 18
• Deformidade na parede torácica envolvendo
o esterno e as costelas anteriores
• “Peito de sapateiro”, “peito de pombo”
PECTUS EXCAVATUM
CASO 19
• 26 anos, homem, trauma torácico
CASO 19
• Insuficiência respiratória
• Instabilidade hemodinâmica
• Turgência jugular
PNEUMOTÓRAX
HIPERTENSIVO
CASO 20
• 50 anos, homem, dispnéia
DERRAME PERICÁRDICO
CASO 21
• Criança, 2 anos, resfriado
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Goodman, Lawrence R. : princípios de radiologia do tórax:
estudo dirigido, 2 ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2001.
• Tórax CBR
ATÉ O INTERCLASSE!

Contenu connexe

Tendances

Atelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxAtelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotrax
Flávia Salame
 
Achados radiográficos na radiografia de tórax
Achados radiográficos na radiografia de tóraxAchados radiográficos na radiografia de tórax
Achados radiográficos na radiografia de tórax
isadoracordenonsi
 
Radiografia normal do tórax
Radiografia normal do tóraxRadiografia normal do tórax
Radiografia normal do tórax
Flávia Salame
 
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
upload718
 
Anatomia E Protocolo Tomografia Computadorizada de Crânio
Anatomia E Protocolo Tomografia Computadorizada de  CrânioAnatomia E Protocolo Tomografia Computadorizada de  Crânio
Anatomia E Protocolo Tomografia Computadorizada de Crânio
Alex Eduardo Ribeiro
 
Apostila posicionamento (completa)
Apostila posicionamento (completa)Apostila posicionamento (completa)
Apostila posicionamento (completa)
Cristiane Dias
 
Aula prática de radiologia
Aula prática de radiologiaAula prática de radiologia
Aula prática de radiologia
Flávia Salame
 

Tendances (20)

Atelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxAtelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotrax
 
Achados radiográficos na radiografia de tórax
Achados radiográficos na radiografia de tóraxAchados radiográficos na radiografia de tórax
Achados radiográficos na radiografia de tórax
 
Radiografia normal do tórax
Radiografia normal do tóraxRadiografia normal do tórax
Radiografia normal do tórax
 
TC de tórax normal
TC de tórax normalTC de tórax normal
TC de tórax normal
 
Sinais Raio X de Tórax 3.0
Sinais Raio X de Tórax 3.0Sinais Raio X de Tórax 3.0
Sinais Raio X de Tórax 3.0
 
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
 
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas Pulmonares
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas PulmonaresMonitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas Pulmonares
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas Pulmonares
 
Ultrassom do Retroperitônio e Peritônio
Ultrassom do Retroperitônio e PeritônioUltrassom do Retroperitônio e Peritônio
Ultrassom do Retroperitônio e Peritônio
 
Anatomia E Protocolo Tomografia Computadorizada de Crânio
Anatomia E Protocolo Tomografia Computadorizada de  CrânioAnatomia E Protocolo Tomografia Computadorizada de  Crânio
Anatomia E Protocolo Tomografia Computadorizada de Crânio
 
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágicoNeurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
 
Apostila posicionamento (completa)
Apostila posicionamento (completa)Apostila posicionamento (completa)
Apostila posicionamento (completa)
 
Mão - Anatomia Radiológica
Mão - Anatomia RadiológicaMão - Anatomia Radiológica
Mão - Anatomia Radiológica
 
Aula de Radiologia
Aula de RadiologiaAula de Radiologia
Aula de Radiologia
 
Aula prática de radiologia
Aula prática de radiologiaAula prática de radiologia
Aula prática de radiologia
 
TC de tórax janela de mediastino
TC de tórax  janela de mediastinoTC de tórax  janela de mediastino
TC de tórax janela de mediastino
 
Ultrassom do rim
Ultrassom do rimUltrassom do rim
Ultrassom do rim
 
Exame físico do Tórax
Exame físico do TóraxExame físico do Tórax
Exame físico do Tórax
 
Radiologia propedeutica 2015 2 sem
Radiologia propedeutica 2015 2 semRadiologia propedeutica 2015 2 sem
Radiologia propedeutica 2015 2 sem
 
Patologias do tórax
Patologias do tóraxPatologias do tórax
Patologias do tórax
 
Semiologia de Abdome II
Semiologia de Abdome IISemiologia de Abdome II
Semiologia de Abdome II
 

Similaire à Avaliação sistemática da radiografia do tórax

Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf
Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdfEstudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf
upload718
 
Chest radiology 2009 traducao
Chest radiology 2009 traducaoChest radiology 2009 traducao
Chest radiology 2009 traducao
Inaiara Bragante
 
Monitoria revisão radio
Monitoria revisão radioMonitoria revisão radio
Monitoria revisão radio
Norberto Werle
 
Aula PráTica 1 TóRax Normal
Aula PráTica 1   TóRax NormalAula PráTica 1   TóRax Normal
Aula PráTica 1 TóRax Normal
Vera Luís
 
Embolia Pulmonar Aula 11
Embolia Pulmonar Aula 11Embolia Pulmonar Aula 11
Embolia Pulmonar Aula 11
guest723dca91
 

Similaire à Avaliação sistemática da radiografia do tórax (20)

Raio x Torax
Raio x ToraxRaio x Torax
Raio x Torax
 
TÓRAX: ULTRASSOM NORMAL E PATOLÓGICO
TÓRAX: ULTRASSOM NORMAL E PATOLÓGICOTÓRAX: ULTRASSOM NORMAL E PATOLÓGICO
TÓRAX: ULTRASSOM NORMAL E PATOLÓGICO
 
RADIOGRAFIA DE TORÁX.pptx
RADIOGRAFIA DE TORÁX.pptxRADIOGRAFIA DE TORÁX.pptx
RADIOGRAFIA DE TORÁX.pptx
 
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf
Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdfEstudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf
 
Radiologia Propedeutica
Radiologia PropedeuticaRadiologia Propedeutica
Radiologia Propedeutica
 
Revisão radio tórax
Revisão radio tóraxRevisão radio tórax
Revisão radio tórax
 
Revisão radio tórax
Revisão radio tóraxRevisão radio tórax
Revisão radio tórax
 
HEMODINÂMICA: ARTÉRIAS CORONÁRIAS
HEMODINÂMICA: ARTÉRIAS CORONÁRIASHEMODINÂMICA: ARTÉRIAS CORONÁRIAS
HEMODINÂMICA: ARTÉRIAS CORONÁRIAS
 
TCAR de Pulmao
TCAR de PulmaoTCAR de Pulmao
TCAR de Pulmao
 
Anátomo fisiologia aparelho respiratório
Anátomo fisiologia aparelho respiratórioAnátomo fisiologia aparelho respiratório
Anátomo fisiologia aparelho respiratório
 
Raio X torax norma, padroes radiologicos.pptx
Raio X torax norma, padroes radiologicos.pptxRaio X torax norma, padroes radiologicos.pptx
Raio X torax norma, padroes radiologicos.pptx
 
Síndromes respiratórias 2017
Síndromes respiratórias 2017Síndromes respiratórias 2017
Síndromes respiratórias 2017
 
Chest radiology 2009 traducao
Chest radiology 2009 traducaoChest radiology 2009 traducao
Chest radiology 2009 traducao
 
Monitoria revisão radio
Monitoria revisão radioMonitoria revisão radio
Monitoria revisão radio
 
Aula PráTica 1 TóRax Normal
Aula PráTica 1   TóRax NormalAula PráTica 1   TóRax Normal
Aula PráTica 1 TóRax Normal
 
Embolia Pulmonar Aula 11
Embolia Pulmonar Aula 11Embolia Pulmonar Aula 11
Embolia Pulmonar Aula 11
 
Sistema Circulatorio.pdf
Sistema Circulatorio.pdfSistema Circulatorio.pdf
Sistema Circulatorio.pdf
 
Anatomia corao aas - 05-08-2011
Anatomia corao   aas - 05-08-2011Anatomia corao   aas - 05-08-2011
Anatomia corao aas - 05-08-2011
 
TCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios BásicosTCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios Básicos
 
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
 

Dernier

8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
Leila Fortes
 

Dernier (10)

8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 

Avaliação sistemática da radiografia do tórax