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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
INSTITUTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIA DA INFROMAÇÃO
DISCIPLINA : EPISTEMOLOGIA
Prof.ª : AIIDA VAERLA E HENRIETTE F. GOMES
Salvador, 2014
Bruna Lessa
Débora Leitão
Suzanne Briet
Sumário
1 QUEM É SUZANNE BRIET?
2 OBRAS DE SUZANNE BRIET
3 “QU’EST-CE QUE LA DOCUMENTATION?”: APRESENTAÇÃO DO LIVRO E O
CONCEITO DE DOCUMENTAÇÃO
3.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA CRIAÇÃO DO LIVRO: PÓS-GUERRA E O
FEMINISMO
4 POR DENTRO DO “O QUE É DOCUMENTAÇÃO?”
4.1 A TÉCNICA DE TRABALHO INTELECTUAL
4.2 UMA PROFISSÃO DISTINTA
4.3 UMA NECESSIDADE DO NOSSO TEMPO
5 BRIET E SUA INFLUÊNCIA NA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
REFERÊNCIAS
2
Quem é Suzanne Briet?
3
França / Paris
1 de Fevereiro de 1894
Nasce Suzanne Briet
“Madame
Documentação”
Argélia / Annaba
1917 – 1920
Ensinou inglês e história
em uma escola secundária
Quem é Suzanne Briet?
4
França / Paris
1924
Recém formada em
Biblioteconomia é
Nomeada como
Bibliotecária da Biblioteca
Nacional da França (Uma
das únicas 3 mulheres no
local)
França / Paris
1919
Participou da criação da
Organização Não
Governamental
Internacional ZONTA
(http://www.zonta.org/) –
Para o reconhecimento das
mulheres no MUNDO.
Mais tarde tornou-se
presidente da União das
Mulheres Européias.
(meados da década de 50)
Quem é Suzanne Briet?
5
França / Paris
1931
Fundou juntamente com
Jean Gerard a U.F.O.D.
UNIÃO FRANCESA DE
ORGANISMOS DE
DOCUMENTAÇÃO
Primeira associação francesa de
profissionais da documentação “cuja
finalidade é a produzir e difundir
documentos em todos os ramos do
conhecimento humano”
Casamento
1925
Casou-se com
Ferdinand Dupuy,
professor de Artes
Liberais natural de
Toulouse.
Quem é Suzanne Briet?
6
Biblioteca Nacional -
França
1934 – 1954
Chefe da Sala de Catálogos
e Bibliografias – Criação do
Centro de Orientação
U.F.O.D.
1931
Ela era líder no
desenvolvimento da
educação nessa
especialidade, que era nova
na época.
Ela desenvolveu um plano
para o que teria sido a
primeira escola de
Documentação / Ciência da
Informação em qualquer
lugar do mundo, se tivesse
sido estabelecido.
Quem é Suzanne Briet?
7
UNESCO
1949
Sob responsabilidade da
UNESCO ela publica
“Bibliothèques en détresse
(Bibliotecas em perigo)”
Cuja preocupação era a
reconstrução e
reabastecimento das
bibliotecas.
Biblioteca Nacional da
França
1950
É condecorada com Légion
d'Honneur na famosa Sala
X (criada em 1934 por ela)
Publica pela UNESCO o
relatório final de
investigação sobre
bibliotecários e
documentalistas.
Quem é Suzanne Briet?
8
Instituto Nacional de
Documentação
Técnica
1951
Diretora do INDT
Vice Presidente da
Federação Internacional
de Documentação (FID)
Adquiriu o apelido
“Madame
Documentação”
1951
Publicou o notável
manifesto sobre a natureza
da documentação “Qu'est-ce
que la documentation?”
Definindo documento como
“qualquer forma material de
prova”.
Quem é Suzanne Briet?
9
Estados Unidos da América
1951-1952
Briet visitou os EUA para
examinar os serviços
bibliográficos, serviços de
referência e a educação
profissional no país.
França / Mont-de-Jeux
1954
Se aposenta e passa a
morar em Mont-de-Jeux,
em uma casa comprada
por seus pais após a
primeira guerra mundial,
e se dedica a escrever
sobre seus temas
favoritos.
Quem é Suzanne Briet?
10
França / Paris
1966
Volta para Paris para estar
mais perto de sua irmã
viúva.
França / Paris
1989
Morre “Madame
Documentação” aos 95
anos
1894 – 1989 †
11
Obras de Suzanne Briet
114 textos publicados.
Sua principal contribuição à Documentação está presente no folheto “Qu’est-
ce que la documentation?”, publicado em 1951.
Elaborou um importante relatório, publicado pela UNESCO, sobre a formação
profissional dos bibliotecários e documentalistas em 1950.
Após sua aposentadoria como bibliotecária, passou a ser escrever textos
biográficos, a exemplo do poeta francês Rimbaud.
Qu’est-ceQueLa Documentation?”
“Qu’est-ce que la Documentation?” (O Que é
Documentação?) é a obra de Briet acerca da natureza da
documentação.
Essa obra é separada em 3 capítulos:
I. Uma Técnica de Trabalho Intelectual
II. Uma Profissão Distinta
III. Uma Necessidade do Nosso Tempo
Apresentação do livro e o conceito de documentação
12
Qu’est-ceQueLa Documentation?”
“Desde o início, a cultura latina a e sua origem deram
a palavra documento, o significado de instrução ou
prova. O dicionário de RICHELET, assim como LITTRE,
são duas fontes francesas que testemunham isso.Um
bibliógrafo contemporâneo (Julien Cain) preocupado
com a clareza colocou a seguinte definição "Um
documento é uma prova em apoio a um fato". (BRIET,
1951, p, 7, tradução nossa)
Apresentação do livro e o conceito de documentação
13
Contextohistóricoda criaçãodo livro
Século XX
Aumentoda produção bibliográfica
Surgimento de novos suportes
Ciclos de progressodas civilizações mundiais
Pós-guerra
A questão femininano período pós-guerra
14
Por dentrodo “O Que é Documentação?”
15
Suzane Briet considerou o
documento como um
evidência, ou seja, qualquer
objeto pode ser um
documento desde que seja
tratado como tal,
considerando para isso
critérios como:
materialidade,
intencionalidade e
organização em um sistema. Fonte: Google Imagens
Por dentrodo “O Que é Documentação?”
16
“O que palavras não
conseguem comunicar, as
imagens e o som poderá
fazê-lo aa todos.
Documentação, assim
entendida, é um meio
poderoso para a
coletivização de
conhecimentos e ideias.”
(BRIET, 1951, tradução
nossa).
A técnica de trabalho intelectual
Exemplo:
“É uma estrela um documento? É uma pedra que
rolou por causa de uma torrente, um documento? É
um animal vivente (Antílope) um documento? Não.
Mas as fotografias e os catálogos de estrelas, as
pedras em um museu de mineralogia, e os animais
que estão catalogados e mantidos em um zoológico,
são documentos.” (BRIET, 1951, p. 7) (Tradução
nossa)
Capítulo 1
17
A técnica de trabalho intelectual
O famoso antílope de Suzanna Briet:
“O antílope catalogado é um documento inicial
e os outros documentos são secundários ou
derivados.” (BRIET, 1951, p. 8, tradução
nossa)
Capítulo 1
18
A técnica de trabalho intelectual
O documentalista é a pessoa que realiza o ofício da
documentação. Ele deve possuir as técnicas, métodos
e ferramentas da documentação. Agora é possível
para esta pessoa se tornar um técnico licenciado: um
diploma do Estado existente na França desde a criação
do Instituto Nacional de Técnicas de Documentação
[Institut Nationaldes Techniques de la Documentation
(INTD)], ligado ao Conservatório Nacionalde Artes e
Ofícios [Conservatoire Nationaldes Arts et Métiers],
(Decretado dede dezembro, o primeiro de 1950).
(BRIET, 1951, p. 9, tradução nossa)
Capítulo 1
19
A técnica de trabalho intelectual
“Chegou o momento de provar que o exercício
da documentação,com todas suas
possibilidades e todos os seus meios
aperfeiçoados, constitui efetivamente uma nova
técnica cultural. A documentação está se
tornando cada vez mais técnica, como uma
habilidade especializada.”(BRIET, 1951, p. 13,
tradução nossa)
Capítulo 1
20
Uma profissão distinta
Capítulo 2
21
“O documentalista será cada vez
mais dependente de ferramentas
cujo detalhe técnico aumenta com
grande rapidez. "Homo
documentator" deve preparar-se
para assumir o controle com todos
os seus sentidos despertos sobre os
robôs do futuro. O valor da máquina
será a de um servo. ‘Nossa
capacidade de ultrapassar
maquinismo está em nossas
possibilidades de assimilar a
máquina’.” (BRIET, 1951, tradução
nossa).Fonte: Google Imagens
Uma profissão distinta
Capítulo 2
22
Profissional Documentalista:
“Homo Documentador” nasce das novas condições para a
investigação e tecnologia, mas que está intimamente relacionado
com os demais profissionais da informação, o bibliotecário, o
arquivista e o curador de museus. Surge do mesmo ambiente
cultural e especializado da instituição que faz parte.
Perfil:
Um especialista de um assunto em questão;
Compreende as técnicas da forma de documentos e seu tratamento;
Organiza os documentos em sua integridade física e intelectual;
Possui capacidade para interpretar e selecionar documentos, tendo
em vista a sua distribuição ou síntese documental.
Uma profissão distinta
Capítulo 2
23
Documentalista
“[...] são técnicos de uma melhor fertilização de áreas que estão próximas
ou distantes da cultura científica.” (BRIET, 1951, tradução nossa).
“[...] é na distribuição de documentos e naquilo que se convencionou
chamar de produção de documentos que há uma genuína criação desse
profissional.” (BRIET, 1951, tradução nossa).
“Documentagrafia é a enumeração e descrição de diversos documentos.”
(BRIET, 1951, tradução nossa).
Criador de
conteúdos
Disseminação
de
documentos
Uma profissão distinta
Capítulo 2
24
“Essas duas tendências correspondem à especialidade das profissões:
o primeiro [bibliotecário] está essencialmente relacionado com a forma
de documentos, este último [documentalista] é centrado na
especialização cultural ou funcional.” (BRIET, 1951, tradução nossa).
BIBLIOTECÁRIOS X DOCUMENTALISTAS
“[...] com os bibliotecários, a preocupação é que a produção de catálogos
de sejam capazes de responder à pergunta: “onde se pode encontrar um
trabalho particular, uma edição rara?”, sem respeito ao assunto
envolvido. [...] com documentalistas, há um esforço de prospecção e
divulgação dos mais diversos meios de acesso aos documentos
multiformes, com os meios específicos para cada disciplina.” (BRIET,
1951, tradução nossa).
Uma profissão distinta
Capítulo 2
25
Fonte: BRIET, 1951, p.33, tradução nossa.
Uma necessidade do nosso tempo
“Os centros de documentação, propriamente dito, são a
fonte de materiais documentais. Eles produzem
documentos secundários, elaborado a partir dos
documentos iniciais. Eles são organizados como fábricas,
com sua cadeia de produção documentária. Eles
investigam o campo completo de uma especialidade,
tendo sua participação em publicações em todas as
línguas e todos os países.” (BRIET, 1951, p. 37, tradução
nossa, destaque nosso)
Capítulo 3
26
Uma necessidade do nosso tempo
Pode-se perguntar se os serviços documentais não
podem se transformar, um dia, em serviços públicos,
assim como com a engenharia civil, os correios e
educação pública. Esta antecipação nos ajuda a ver,
no horizonte da nossa civilização, uma espécie de
nacionalização de informação cultural. (BRIET, 1951,
p. 39, tradução nossa, destaque nosso)
Capítulo 3
27
Uma necessidade do nosso tempo
Museus, bibliotecas e arquivos estão crescendo sem
medida, levantando problemas de organização e
consciência atual. Diversidade de formas de documentos
podem ser, por vezes, encontrados neles com certas
restrições que tendem a se tornar mais pronunciada ao
longo do tempo: alguém encontra encadernações artísticas
e miniaturas em certos museus, bibliotecas preservam
arquivos de interesse histórico e objetos colecionáveis​​;
publicações oficiais ou peças de arquivo são mais
frequentemente impressos ou datilografados, e o microfilme
está em toda parte. (BRIET, 1951, p. 39-40, tradução nossa,
destaque nosso)
Capítulo 3
28
Uma necessidade do nosso tempo
Desde a Segunda Guerra Mundial, a UNESCO tem
desempenhado o papel principal em assembléias e
estimulando especialistas e organizações da área
educacional e cultural. Sua Divisão de Bibliotecas,
sob a direção de Edw. CARTER, tem prosseguido de
forma sistemática, em relação a outros setores da
UNESCO, uma política cultural que garanta que seus
resultados atuais serão passados ​​para o futuro.
(BRIET, 1951, p. 41, tradução nossa)
Capítulo 3
29
Uma necessidade do nosso tempo
O mundo se divide em áreas linguísticas. A
organização do trabalho documental deve ter em
conta esta realidade. No que diz respeito à criação de
regras de catalogação, seleção de livros, traduções e
análises, a distribuição de documentos do planeta irá
se adaptar a essa necessidade. (BRIET, 1951, p. 43,
tradução nossa)
Capítulo 3
30
Uma necessidade do nosso tempo
“Documentologia” vem a remediar a confusão
linguística. Classificações numéricas ou
alfanuméricas são linguagens artificiais
aplicadas ao conhecimento ou aos
documentos. (BRIET, 1951, p. 43, tradução
nossa)
Capítulo 3
31
Uma necessidade do nosso tempo
“Deixamos para o final uma característica
essencial da eficácia documentária - queremos
falar sobre "relações públicas", essas relações
humanas que foram feitas em ambos os lados
do Atlântico e que são estudadas em nosso
país sob a rubrica de "questões humanas
"[problèmes humains]” (BRIET, 1951, p. 44,
tradução nossa, destaque nosso)
Capítulo 3
32
Uma necessidade do nosso tempo
“Questões humanas estão sempre presentes nas atividades
documentárias. O altruísmo, espírito de equipe, aptidão
gerencial, psicologia do usuário, a capacidade de se
adaptar às necessidades de um grupo, para as
necessidades dos investigadores individuais, sentido social,
afabilidade, disponibilidade para ajudar, e zelo em pesquisa
- são muitos os sinais da atitude do documentalista. Estas
ótimas qualidades dão à profissão seu caráter social e
progressista, o que poupa-o de mecanização de uma
especialização excessiva.” (BRIET, 1951, p. 44, tradução
nossa, destaque nosso)
Capítulo 3
33
Uma necessidade do nosso tempo
“Um diagrama que se tornou clássico entre os
documentalistas e deixou claro aos olhos e a
mente três níveis em que, pouco a pouco, o
trabalho internacional de documentação tem
se realizado.” (BRIET, 1951, p. 45, tradução
nossa)
Capítulo 3
34
Uma necessidade do nosso tempo
“O plano horizontal é o das áreas geográficas, locais,
regionais, nacionais e organizações internacionais.
O plano vertical é o das especialidades, cuja
agregação produz formas enciclopédicas, de
agências de todas as ordens, de forma mais ampla. O
terceiro nível ou plano diagonal representa as
associações e federações de técnicos de
documentação.” (BRIET, 1951, p. 45,tradução nossa)
Capítulo 3
35
Uma necessidade do nosso tempo
“Documentação-técnica, a profissão-documentação,
e a documentação institucional não são suficientes
para atender a todas as necessidades da sociedade
em crescimento. Eles são, no entanto, os
mecanismos essenciais que devem, doravante, ser
considerados.” (BRIET, 1951, p. 45, tradução nossa)
Capítulo 3
36
Briete suainfluênciana CiênciadaInformação
37
Para Briet, “[...] os documentos iniciais não são apenas os documentos
textuais convencionais.” Suas propostas “[...] enunciavam as questões
de promoção e acesso à informação, ou seja, os termos documento e
Documentação já tinham em germe a noção de informação tal como é
compreendida contemporaneamente.” (ORTEGA; LARA, 2010)
“Para Lund (2009), a teoria brietiana do documento tem uma relação
direta com a semiótica de Charles S. Peirce (1839-1914),
principalmente, com relação aos seus três tipos de signos: ícone, índice
e símbolo. Os ícones são tratados como semelhanças; os índices, como
indícios que mostram algo sobre as coisas; por fim, encontramos os
símbolos ou sinais gerais, que se associam aos significados pelo uso –
estariam aqui a maioria das palavras, frases, discursos, livros,
bibliotecas.” (SALDANHA, 2012)
Briete suainfluênciana CiênciadaInformação
38
A “[...] discussão sobre a noção de documento e de
Documentação permite afirmar a especificidade da
Ciência da Informação, cuja função é a de construir novos
documentos a partir de documentos originais ou de
dados esparsos [...], visando realizar a mediação entre
objetos potencialmente informativos e pessoas
potencialmente usuárias da informação.” (ORTEGA;
LARA, 2010, destaque nosso)
Referências
BLANQUE, Marie-France. Suzanne Briet. Disponível em: <
http://www.cndp.fr/savoirscdi/societe-de-linformation/le-monde-du-livre-et-de-la-
presse/histoire-du-livre-et-de-la-documentation/biographies/suzanne-briet.html >
Acesso em: 7 mai. 2014.
BRIET, S. What is documentation? Lanham: Scarecrow, 2006. 72p. Disponível em: <
http://ils.indiana.edu/faculty/roday/what%20is%20documentation.pdf. Acesso em:
7 mai. 2014.
BRIET, S. Qu’est-ce que la documentation? Paris: Édit, 1951. 48p. Disponível em:
<http://martinetl.free.fr/suzannebriet/questcequeladocumentation/briet.pdf/>.
Acesso em: 5 mai. 2014.
BUCKLAND, Michael. What is a “digital document”? Disponível em:
<http://people.ischool.berkeley.edu/~buckland/digdoc.html> Acesso em: 25 abr.
2014.
ORTEGA, Cristina Dotta; LARA, Marilda Lopes Ginez de. A noção de documento: de
Otlet aos dias de hoje. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação, v.11, n.
2, p. 1-14, abr/2010.
39
Referências
SALDANHA, Gustavo Silva. O fabuloso antílope de Suzanne Briet: a análise e a
crítica da análise neodocumentalista. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 13., 2012, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de
Janeiro: Fiocruz, 2012. Disponível em: <http://www.enancib2012.icict.fiocruz.br/>.
Acesso em: 11 mai. 2014.
UGR. Mujeres documentalistas: Suzanne Briet. Disponível em:
<http://www.ugr.es/~anamaria/mujeres-doc/biografia_suzanne_briet.htm> Acesso
em: 25 abr. 2014.
40
Merci!
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Suzanne Briet

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO INSTITUTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIA DA INFROMAÇÃO DISCIPLINA : EPISTEMOLOGIA Prof.ª : AIIDA VAERLA E HENRIETTE F. GOMES Salvador, 2014 Bruna Lessa Débora Leitão Suzanne Briet
  • 2. Sumário 1 QUEM É SUZANNE BRIET? 2 OBRAS DE SUZANNE BRIET 3 “QU’EST-CE QUE LA DOCUMENTATION?”: APRESENTAÇÃO DO LIVRO E O CONCEITO DE DOCUMENTAÇÃO 3.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA CRIAÇÃO DO LIVRO: PÓS-GUERRA E O FEMINISMO 4 POR DENTRO DO “O QUE É DOCUMENTAÇÃO?” 4.1 A TÉCNICA DE TRABALHO INTELECTUAL 4.2 UMA PROFISSÃO DISTINTA 4.3 UMA NECESSIDADE DO NOSSO TEMPO 5 BRIET E SUA INFLUÊNCIA NA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO REFERÊNCIAS 2
  • 3. Quem é Suzanne Briet? 3 França / Paris 1 de Fevereiro de 1894 Nasce Suzanne Briet “Madame Documentação” Argélia / Annaba 1917 – 1920 Ensinou inglês e história em uma escola secundária
  • 4. Quem é Suzanne Briet? 4 França / Paris 1924 Recém formada em Biblioteconomia é Nomeada como Bibliotecária da Biblioteca Nacional da França (Uma das únicas 3 mulheres no local) França / Paris 1919 Participou da criação da Organização Não Governamental Internacional ZONTA (http://www.zonta.org/) – Para o reconhecimento das mulheres no MUNDO. Mais tarde tornou-se presidente da União das Mulheres Européias. (meados da década de 50)
  • 5. Quem é Suzanne Briet? 5 França / Paris 1931 Fundou juntamente com Jean Gerard a U.F.O.D. UNIÃO FRANCESA DE ORGANISMOS DE DOCUMENTAÇÃO Primeira associação francesa de profissionais da documentação “cuja finalidade é a produzir e difundir documentos em todos os ramos do conhecimento humano” Casamento 1925 Casou-se com Ferdinand Dupuy, professor de Artes Liberais natural de Toulouse.
  • 6. Quem é Suzanne Briet? 6 Biblioteca Nacional - França 1934 – 1954 Chefe da Sala de Catálogos e Bibliografias – Criação do Centro de Orientação U.F.O.D. 1931 Ela era líder no desenvolvimento da educação nessa especialidade, que era nova na época. Ela desenvolveu um plano para o que teria sido a primeira escola de Documentação / Ciência da Informação em qualquer lugar do mundo, se tivesse sido estabelecido.
  • 7. Quem é Suzanne Briet? 7 UNESCO 1949 Sob responsabilidade da UNESCO ela publica “Bibliothèques en détresse (Bibliotecas em perigo)” Cuja preocupação era a reconstrução e reabastecimento das bibliotecas. Biblioteca Nacional da França 1950 É condecorada com Légion d'Honneur na famosa Sala X (criada em 1934 por ela) Publica pela UNESCO o relatório final de investigação sobre bibliotecários e documentalistas.
  • 8. Quem é Suzanne Briet? 8 Instituto Nacional de Documentação Técnica 1951 Diretora do INDT Vice Presidente da Federação Internacional de Documentação (FID) Adquiriu o apelido “Madame Documentação” 1951 Publicou o notável manifesto sobre a natureza da documentação “Qu'est-ce que la documentation?” Definindo documento como “qualquer forma material de prova”.
  • 9. Quem é Suzanne Briet? 9 Estados Unidos da América 1951-1952 Briet visitou os EUA para examinar os serviços bibliográficos, serviços de referência e a educação profissional no país. França / Mont-de-Jeux 1954 Se aposenta e passa a morar em Mont-de-Jeux, em uma casa comprada por seus pais após a primeira guerra mundial, e se dedica a escrever sobre seus temas favoritos.
  • 10. Quem é Suzanne Briet? 10 França / Paris 1966 Volta para Paris para estar mais perto de sua irmã viúva. França / Paris 1989 Morre “Madame Documentação” aos 95 anos 1894 – 1989 †
  • 11. 11 Obras de Suzanne Briet 114 textos publicados. Sua principal contribuição à Documentação está presente no folheto “Qu’est- ce que la documentation?”, publicado em 1951. Elaborou um importante relatório, publicado pela UNESCO, sobre a formação profissional dos bibliotecários e documentalistas em 1950. Após sua aposentadoria como bibliotecária, passou a ser escrever textos biográficos, a exemplo do poeta francês Rimbaud.
  • 12. Qu’est-ceQueLa Documentation?” “Qu’est-ce que la Documentation?” (O Que é Documentação?) é a obra de Briet acerca da natureza da documentação. Essa obra é separada em 3 capítulos: I. Uma Técnica de Trabalho Intelectual II. Uma Profissão Distinta III. Uma Necessidade do Nosso Tempo Apresentação do livro e o conceito de documentação 12
  • 13. Qu’est-ceQueLa Documentation?” “Desde o início, a cultura latina a e sua origem deram a palavra documento, o significado de instrução ou prova. O dicionário de RICHELET, assim como LITTRE, são duas fontes francesas que testemunham isso.Um bibliógrafo contemporâneo (Julien Cain) preocupado com a clareza colocou a seguinte definição "Um documento é uma prova em apoio a um fato". (BRIET, 1951, p, 7, tradução nossa) Apresentação do livro e o conceito de documentação 13
  • 14. Contextohistóricoda criaçãodo livro Século XX Aumentoda produção bibliográfica Surgimento de novos suportes Ciclos de progressodas civilizações mundiais Pós-guerra A questão femininano período pós-guerra 14
  • 15. Por dentrodo “O Que é Documentação?” 15 Suzane Briet considerou o documento como um evidência, ou seja, qualquer objeto pode ser um documento desde que seja tratado como tal, considerando para isso critérios como: materialidade, intencionalidade e organização em um sistema. Fonte: Google Imagens
  • 16. Por dentrodo “O Que é Documentação?” 16 “O que palavras não conseguem comunicar, as imagens e o som poderá fazê-lo aa todos. Documentação, assim entendida, é um meio poderoso para a coletivização de conhecimentos e ideias.” (BRIET, 1951, tradução nossa).
  • 17. A técnica de trabalho intelectual Exemplo: “É uma estrela um documento? É uma pedra que rolou por causa de uma torrente, um documento? É um animal vivente (Antílope) um documento? Não. Mas as fotografias e os catálogos de estrelas, as pedras em um museu de mineralogia, e os animais que estão catalogados e mantidos em um zoológico, são documentos.” (BRIET, 1951, p. 7) (Tradução nossa) Capítulo 1 17
  • 18. A técnica de trabalho intelectual O famoso antílope de Suzanna Briet: “O antílope catalogado é um documento inicial e os outros documentos são secundários ou derivados.” (BRIET, 1951, p. 8, tradução nossa) Capítulo 1 18
  • 19. A técnica de trabalho intelectual O documentalista é a pessoa que realiza o ofício da documentação. Ele deve possuir as técnicas, métodos e ferramentas da documentação. Agora é possível para esta pessoa se tornar um técnico licenciado: um diploma do Estado existente na França desde a criação do Instituto Nacional de Técnicas de Documentação [Institut Nationaldes Techniques de la Documentation (INTD)], ligado ao Conservatório Nacionalde Artes e Ofícios [Conservatoire Nationaldes Arts et Métiers], (Decretado dede dezembro, o primeiro de 1950). (BRIET, 1951, p. 9, tradução nossa) Capítulo 1 19
  • 20. A técnica de trabalho intelectual “Chegou o momento de provar que o exercício da documentação,com todas suas possibilidades e todos os seus meios aperfeiçoados, constitui efetivamente uma nova técnica cultural. A documentação está se tornando cada vez mais técnica, como uma habilidade especializada.”(BRIET, 1951, p. 13, tradução nossa) Capítulo 1 20
  • 21. Uma profissão distinta Capítulo 2 21 “O documentalista será cada vez mais dependente de ferramentas cujo detalhe técnico aumenta com grande rapidez. "Homo documentator" deve preparar-se para assumir o controle com todos os seus sentidos despertos sobre os robôs do futuro. O valor da máquina será a de um servo. ‘Nossa capacidade de ultrapassar maquinismo está em nossas possibilidades de assimilar a máquina’.” (BRIET, 1951, tradução nossa).Fonte: Google Imagens
  • 22. Uma profissão distinta Capítulo 2 22 Profissional Documentalista: “Homo Documentador” nasce das novas condições para a investigação e tecnologia, mas que está intimamente relacionado com os demais profissionais da informação, o bibliotecário, o arquivista e o curador de museus. Surge do mesmo ambiente cultural e especializado da instituição que faz parte. Perfil: Um especialista de um assunto em questão; Compreende as técnicas da forma de documentos e seu tratamento; Organiza os documentos em sua integridade física e intelectual; Possui capacidade para interpretar e selecionar documentos, tendo em vista a sua distribuição ou síntese documental.
  • 23. Uma profissão distinta Capítulo 2 23 Documentalista “[...] são técnicos de uma melhor fertilização de áreas que estão próximas ou distantes da cultura científica.” (BRIET, 1951, tradução nossa). “[...] é na distribuição de documentos e naquilo que se convencionou chamar de produção de documentos que há uma genuína criação desse profissional.” (BRIET, 1951, tradução nossa). “Documentagrafia é a enumeração e descrição de diversos documentos.” (BRIET, 1951, tradução nossa). Criador de conteúdos Disseminação de documentos
  • 24. Uma profissão distinta Capítulo 2 24 “Essas duas tendências correspondem à especialidade das profissões: o primeiro [bibliotecário] está essencialmente relacionado com a forma de documentos, este último [documentalista] é centrado na especialização cultural ou funcional.” (BRIET, 1951, tradução nossa). BIBLIOTECÁRIOS X DOCUMENTALISTAS “[...] com os bibliotecários, a preocupação é que a produção de catálogos de sejam capazes de responder à pergunta: “onde se pode encontrar um trabalho particular, uma edição rara?”, sem respeito ao assunto envolvido. [...] com documentalistas, há um esforço de prospecção e divulgação dos mais diversos meios de acesso aos documentos multiformes, com os meios específicos para cada disciplina.” (BRIET, 1951, tradução nossa).
  • 25. Uma profissão distinta Capítulo 2 25 Fonte: BRIET, 1951, p.33, tradução nossa.
  • 26. Uma necessidade do nosso tempo “Os centros de documentação, propriamente dito, são a fonte de materiais documentais. Eles produzem documentos secundários, elaborado a partir dos documentos iniciais. Eles são organizados como fábricas, com sua cadeia de produção documentária. Eles investigam o campo completo de uma especialidade, tendo sua participação em publicações em todas as línguas e todos os países.” (BRIET, 1951, p. 37, tradução nossa, destaque nosso) Capítulo 3 26
  • 27. Uma necessidade do nosso tempo Pode-se perguntar se os serviços documentais não podem se transformar, um dia, em serviços públicos, assim como com a engenharia civil, os correios e educação pública. Esta antecipação nos ajuda a ver, no horizonte da nossa civilização, uma espécie de nacionalização de informação cultural. (BRIET, 1951, p. 39, tradução nossa, destaque nosso) Capítulo 3 27
  • 28. Uma necessidade do nosso tempo Museus, bibliotecas e arquivos estão crescendo sem medida, levantando problemas de organização e consciência atual. Diversidade de formas de documentos podem ser, por vezes, encontrados neles com certas restrições que tendem a se tornar mais pronunciada ao longo do tempo: alguém encontra encadernações artísticas e miniaturas em certos museus, bibliotecas preservam arquivos de interesse histórico e objetos colecionáveis​​; publicações oficiais ou peças de arquivo são mais frequentemente impressos ou datilografados, e o microfilme está em toda parte. (BRIET, 1951, p. 39-40, tradução nossa, destaque nosso) Capítulo 3 28
  • 29. Uma necessidade do nosso tempo Desde a Segunda Guerra Mundial, a UNESCO tem desempenhado o papel principal em assembléias e estimulando especialistas e organizações da área educacional e cultural. Sua Divisão de Bibliotecas, sob a direção de Edw. CARTER, tem prosseguido de forma sistemática, em relação a outros setores da UNESCO, uma política cultural que garanta que seus resultados atuais serão passados ​​para o futuro. (BRIET, 1951, p. 41, tradução nossa) Capítulo 3 29
  • 30. Uma necessidade do nosso tempo O mundo se divide em áreas linguísticas. A organização do trabalho documental deve ter em conta esta realidade. No que diz respeito à criação de regras de catalogação, seleção de livros, traduções e análises, a distribuição de documentos do planeta irá se adaptar a essa necessidade. (BRIET, 1951, p. 43, tradução nossa) Capítulo 3 30
  • 31. Uma necessidade do nosso tempo “Documentologia” vem a remediar a confusão linguística. Classificações numéricas ou alfanuméricas são linguagens artificiais aplicadas ao conhecimento ou aos documentos. (BRIET, 1951, p. 43, tradução nossa) Capítulo 3 31
  • 32. Uma necessidade do nosso tempo “Deixamos para o final uma característica essencial da eficácia documentária - queremos falar sobre "relações públicas", essas relações humanas que foram feitas em ambos os lados do Atlântico e que são estudadas em nosso país sob a rubrica de "questões humanas "[problèmes humains]” (BRIET, 1951, p. 44, tradução nossa, destaque nosso) Capítulo 3 32
  • 33. Uma necessidade do nosso tempo “Questões humanas estão sempre presentes nas atividades documentárias. O altruísmo, espírito de equipe, aptidão gerencial, psicologia do usuário, a capacidade de se adaptar às necessidades de um grupo, para as necessidades dos investigadores individuais, sentido social, afabilidade, disponibilidade para ajudar, e zelo em pesquisa - são muitos os sinais da atitude do documentalista. Estas ótimas qualidades dão à profissão seu caráter social e progressista, o que poupa-o de mecanização de uma especialização excessiva.” (BRIET, 1951, p. 44, tradução nossa, destaque nosso) Capítulo 3 33
  • 34. Uma necessidade do nosso tempo “Um diagrama que se tornou clássico entre os documentalistas e deixou claro aos olhos e a mente três níveis em que, pouco a pouco, o trabalho internacional de documentação tem se realizado.” (BRIET, 1951, p. 45, tradução nossa) Capítulo 3 34
  • 35. Uma necessidade do nosso tempo “O plano horizontal é o das áreas geográficas, locais, regionais, nacionais e organizações internacionais. O plano vertical é o das especialidades, cuja agregação produz formas enciclopédicas, de agências de todas as ordens, de forma mais ampla. O terceiro nível ou plano diagonal representa as associações e federações de técnicos de documentação.” (BRIET, 1951, p. 45,tradução nossa) Capítulo 3 35
  • 36. Uma necessidade do nosso tempo “Documentação-técnica, a profissão-documentação, e a documentação institucional não são suficientes para atender a todas as necessidades da sociedade em crescimento. Eles são, no entanto, os mecanismos essenciais que devem, doravante, ser considerados.” (BRIET, 1951, p. 45, tradução nossa) Capítulo 3 36
  • 37. Briete suainfluênciana CiênciadaInformação 37 Para Briet, “[...] os documentos iniciais não são apenas os documentos textuais convencionais.” Suas propostas “[...] enunciavam as questões de promoção e acesso à informação, ou seja, os termos documento e Documentação já tinham em germe a noção de informação tal como é compreendida contemporaneamente.” (ORTEGA; LARA, 2010) “Para Lund (2009), a teoria brietiana do documento tem uma relação direta com a semiótica de Charles S. Peirce (1839-1914), principalmente, com relação aos seus três tipos de signos: ícone, índice e símbolo. Os ícones são tratados como semelhanças; os índices, como indícios que mostram algo sobre as coisas; por fim, encontramos os símbolos ou sinais gerais, que se associam aos significados pelo uso – estariam aqui a maioria das palavras, frases, discursos, livros, bibliotecas.” (SALDANHA, 2012)
  • 38. Briete suainfluênciana CiênciadaInformação 38 A “[...] discussão sobre a noção de documento e de Documentação permite afirmar a especificidade da Ciência da Informação, cuja função é a de construir novos documentos a partir de documentos originais ou de dados esparsos [...], visando realizar a mediação entre objetos potencialmente informativos e pessoas potencialmente usuárias da informação.” (ORTEGA; LARA, 2010, destaque nosso)
  • 39. Referências BLANQUE, Marie-France. Suzanne Briet. Disponível em: < http://www.cndp.fr/savoirscdi/societe-de-linformation/le-monde-du-livre-et-de-la- presse/histoire-du-livre-et-de-la-documentation/biographies/suzanne-briet.html > Acesso em: 7 mai. 2014. BRIET, S. What is documentation? Lanham: Scarecrow, 2006. 72p. Disponível em: < http://ils.indiana.edu/faculty/roday/what%20is%20documentation.pdf. Acesso em: 7 mai. 2014. BRIET, S. Qu’est-ce que la documentation? Paris: Édit, 1951. 48p. Disponível em: <http://martinetl.free.fr/suzannebriet/questcequeladocumentation/briet.pdf/>. Acesso em: 5 mai. 2014. BUCKLAND, Michael. What is a “digital document”? Disponível em: <http://people.ischool.berkeley.edu/~buckland/digdoc.html> Acesso em: 25 abr. 2014. ORTEGA, Cristina Dotta; LARA, Marilda Lopes Ginez de. A noção de documento: de Otlet aos dias de hoje. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação, v.11, n. 2, p. 1-14, abr/2010. 39
  • 40. Referências SALDANHA, Gustavo Silva. O fabuloso antílope de Suzanne Briet: a análise e a crítica da análise neodocumentalista. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 13., 2012, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012. Disponível em: <http://www.enancib2012.icict.fiocruz.br/>. Acesso em: 11 mai. 2014. UGR. Mujeres documentalistas: Suzanne Briet. Disponível em: <http://www.ugr.es/~anamaria/mujeres-doc/biografia_suzanne_briet.htm> Acesso em: 25 abr. 2014. 40