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A gravidez e o VIH
PLANO DA SESSÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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METODOLOGIA 4min Data show/ computador Expositiva/oral Síntese do trabalho Bibliografia Conclusão 20 min Data show/ computador Expositiva/ oral ,[object Object],[object Object],[object Object],Desenvolvimento 4 min Data show/ computador Expositiva/ oral Apresentação do grupo Plano da sessão Metodologia  Introdução Duração MAE Técnica Metodologia Conteúdo Etapas
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],VIH e SIDA
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ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO A preocupação com o estigma e a discriminação nos doentes com VIH/SIDA não é nova, tem raízes longínquas. Tem sido descrito como a qualidade que “desacredita significativamente” um indivíduo aos olhos dos outros.  Provoca, também, importantes consequências na forma como o indivíduo se vê a si próprio. O estigma do VIH e da SIDA está relacionado com os profundos tabus existentes na sociedade.  Para a maioria das pessoas a SIDA está fortemente associada ao uso de drogas, sexo, doença prolongada e morte, assuntos sobre os quais muitas pessoas têm dificuldade em falar abertamente   O estigma e a discriminação nascem da profunda combinação da vergonha com o medo.
Este tipo de sentimentos podem levar os indivíduos que vivem com VIH, ao desespero, falta de auto-estima e à depressão. Quando o medo e a discriminação prevalecem, os indivíduos podem dificultar a prevenção, uma vez que têm medo de saber se estão infectados e receiam a reacção dos outros. Podem, também escolher não tomar precauções para se protegerem, de forma a evitarem ser associados ao VIH.  Educar a sociedade acerca do VIH/SIDA é de extrema importância, permitindo às pessoas compreenderem o impacto do estigma e da discriminação nas pessoas infectadas.  Se as pessoas seropositivas não forem discriminadas sentir-se-ão mais seguras em testar o seu estado serológico. Se infelizmente estiverem infectados poderão obter tratamento adequado, logo que possível, evitando assim espalhar a SIDA  A única forma de fazer progressos na luta contra a epidemia é substituir a vergonha pela solidariedade e o medo pela esperança.  O silêncio e a discriminação ajudam a matar.
ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO DOENTE / GRÁVIDA COM VIH O adoecer implica no indivíduo portador de VIH/SIDA um ajustamento psicológico a uma nova situação. Este processo depende das características da personalidade do sujeito, do seu estilo de adaptação, do significado que o sujeito atribui à doença e das características do suporte familiar e social que este possui.  Esta adaptação dá-se em várias fases que são semelhantes a reacções de ajustamento: negação, raiva, agressividade e resignação. Quando o sujeito não consegue lidar com a situação, ocorre um distúrbio de ajustamento. Estas pessoas infectadas podem apresentar diversas reacções psicológicas ao longo da adaptação á doença, uma vez que esta irá conduzir a uma autêntica revolução na sua vida.
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- Capacidade do parceiro para lidar com a situação; - Perda de capacidades cognitivas, sociais e profissionais; - Disponibilidade e acessibilidade dos tratamentos médicos; - Ser identificado como homossexual ou drogado; - Perda da confidencialidade e privacidade.” Fonte:????? A gravidez na mulher portadora de VIH/SIDA é simultaneamente uma transformação pessoal, biológica e social que coloca a mulher em contacto com sentimentos e significados latentes desde o nascimento, que de repente “vêm ao de cima” por uma mudança física poderosa, reflectindo-se através de todos os níveis psicológicos.  A gravidez e a maternidade vão obrigar a uma reorganização interna da família, levando assim a uma adaptação planeada ou repentina de todo o funcionamento familiar. A alteração do seu estado de saúde pode influenciar o pleno desempenho da maternidade, tornando-a mais difícil, relativamente ao esforço físico, isolamento e estigma.
Apesar do número de mulheres grávidas infectadas pelo VIH ser baixo, a gravidez é o momento ideal para a intervenção na área da educação para a saúde e da prevenção. A receptividade da mulher neste período é bastante favorável, uma vez que esta se encontra mais predisposta à reflexão sobre o seu comportamento sexual e sobre o risco. Ser mãe de uma criança seropositiva é como ser mãe de outra criança qualquer. Não existe diferença nenhuma, não obstante alguns cuidados adicionais em relação à sua saúde é uma criança como as outras, que gosta de brincar, que quer ser amada.
CONCLUSÃO   O VIH é o Vírus da Imunodeficiência Humana.. Existe dois tipos, o VIH-1 e o VIH-2.  A infecção com o VIH caracteriza-se por três fases diferentes. Ocorre primeiro o período de infecção aguda, segue-se um período assintomático e na terceira fase o seropositivo passa a ter SIDA.  A SIDA é uma síndrome de Imunodeficiência porque o vírus deixa o sistema imunitário deficiente, e é Adquirida, uma vez que resulta da acção de um agente externo do corpo. O vírus VIH pode transmitir-se de três modos, através das relações sexuais, do intercâmbio de sangue e do intercâmbio perinatal de fluídos entre a mãe e a criança
A transmissão vertical (da mãe para o filho) pode ocorrer durante a gestação (no útero), durante o trabalho de parto e parto e durante a amamentação. O risco de transmissão diminui consideravelmente se a grávida três meses antes de engravidar ter começado o tratamento com os anti-retrovirais, se o bebé nascer por cesariana planeada e não através de um parto vaginal e se a mãe não amamentar e utilizar leite artificial. O estigma do VIH e da SIDA está relacionado com os profundos tabus existentes na sociedade. Para a maioria das pessoas a SIDA está fortemente associada ao uso de drogas, sexo, doença prolongada e morte, assuntos sobre os quais muitas pessoas têm dificuldade em falar abertamente.
A única forma de fazer progressos na luta contra a epidemia é substituir a vergonha pela solidariedade e o medo pela esperança. A gravidez na mulher portadora de VIH/SIDA é simultaneamente uma transformação pessoal, biológica e social que coloca a mulher em contacto com sentimentos e significados latentes desde o nascimento, que de repente “vêm ao de cima” por uma mudança física poderosa, reflectindo-se através de todos os níveis psicológicos.   A gravidez e a maternidade vão obrigar a uma reorganização interna da família, levando assim a uma adaptação planeada ou repentina de todo o funcionamento familiar. A alteração do seu estado de saúde pode influenciar o pleno desempenho da maternidade, tornando-a mais difícil, relativamente ao esforço físico, isolamento e estigma.
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Gravidez e VIH / SIDA

  • 1. A gravidez e o VIH
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO A preocupação com o estigma e a discriminação nos doentes com VIH/SIDA não é nova, tem raízes longínquas. Tem sido descrito como a qualidade que “desacredita significativamente” um indivíduo aos olhos dos outros. Provoca, também, importantes consequências na forma como o indivíduo se vê a si próprio. O estigma do VIH e da SIDA está relacionado com os profundos tabus existentes na sociedade. Para a maioria das pessoas a SIDA está fortemente associada ao uso de drogas, sexo, doença prolongada e morte, assuntos sobre os quais muitas pessoas têm dificuldade em falar abertamente O estigma e a discriminação nascem da profunda combinação da vergonha com o medo.
  • 14. Este tipo de sentimentos podem levar os indivíduos que vivem com VIH, ao desespero, falta de auto-estima e à depressão. Quando o medo e a discriminação prevalecem, os indivíduos podem dificultar a prevenção, uma vez que têm medo de saber se estão infectados e receiam a reacção dos outros. Podem, também escolher não tomar precauções para se protegerem, de forma a evitarem ser associados ao VIH. Educar a sociedade acerca do VIH/SIDA é de extrema importância, permitindo às pessoas compreenderem o impacto do estigma e da discriminação nas pessoas infectadas. Se as pessoas seropositivas não forem discriminadas sentir-se-ão mais seguras em testar o seu estado serológico. Se infelizmente estiverem infectados poderão obter tratamento adequado, logo que possível, evitando assim espalhar a SIDA A única forma de fazer progressos na luta contra a epidemia é substituir a vergonha pela solidariedade e o medo pela esperança. O silêncio e a discriminação ajudam a matar.
  • 15. ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO DOENTE / GRÁVIDA COM VIH O adoecer implica no indivíduo portador de VIH/SIDA um ajustamento psicológico a uma nova situação. Este processo depende das características da personalidade do sujeito, do seu estilo de adaptação, do significado que o sujeito atribui à doença e das características do suporte familiar e social que este possui. Esta adaptação dá-se em várias fases que são semelhantes a reacções de ajustamento: negação, raiva, agressividade e resignação. Quando o sujeito não consegue lidar com a situação, ocorre um distúrbio de ajustamento. Estas pessoas infectadas podem apresentar diversas reacções psicológicas ao longo da adaptação á doença, uma vez que esta irá conduzir a uma autêntica revolução na sua vida.
  • 16.
  • 17. - Capacidade do parceiro para lidar com a situação; - Perda de capacidades cognitivas, sociais e profissionais; - Disponibilidade e acessibilidade dos tratamentos médicos; - Ser identificado como homossexual ou drogado; - Perda da confidencialidade e privacidade.” Fonte:????? A gravidez na mulher portadora de VIH/SIDA é simultaneamente uma transformação pessoal, biológica e social que coloca a mulher em contacto com sentimentos e significados latentes desde o nascimento, que de repente “vêm ao de cima” por uma mudança física poderosa, reflectindo-se através de todos os níveis psicológicos. A gravidez e a maternidade vão obrigar a uma reorganização interna da família, levando assim a uma adaptação planeada ou repentina de todo o funcionamento familiar. A alteração do seu estado de saúde pode influenciar o pleno desempenho da maternidade, tornando-a mais difícil, relativamente ao esforço físico, isolamento e estigma.
  • 18. Apesar do número de mulheres grávidas infectadas pelo VIH ser baixo, a gravidez é o momento ideal para a intervenção na área da educação para a saúde e da prevenção. A receptividade da mulher neste período é bastante favorável, uma vez que esta se encontra mais predisposta à reflexão sobre o seu comportamento sexual e sobre o risco. Ser mãe de uma criança seropositiva é como ser mãe de outra criança qualquer. Não existe diferença nenhuma, não obstante alguns cuidados adicionais em relação à sua saúde é uma criança como as outras, que gosta de brincar, que quer ser amada.
  • 19. CONCLUSÃO O VIH é o Vírus da Imunodeficiência Humana.. Existe dois tipos, o VIH-1 e o VIH-2. A infecção com o VIH caracteriza-se por três fases diferentes. Ocorre primeiro o período de infecção aguda, segue-se um período assintomático e na terceira fase o seropositivo passa a ter SIDA. A SIDA é uma síndrome de Imunodeficiência porque o vírus deixa o sistema imunitário deficiente, e é Adquirida, uma vez que resulta da acção de um agente externo do corpo. O vírus VIH pode transmitir-se de três modos, através das relações sexuais, do intercâmbio de sangue e do intercâmbio perinatal de fluídos entre a mãe e a criança
  • 20. A transmissão vertical (da mãe para o filho) pode ocorrer durante a gestação (no útero), durante o trabalho de parto e parto e durante a amamentação. O risco de transmissão diminui consideravelmente se a grávida três meses antes de engravidar ter começado o tratamento com os anti-retrovirais, se o bebé nascer por cesariana planeada e não através de um parto vaginal e se a mãe não amamentar e utilizar leite artificial. O estigma do VIH e da SIDA está relacionado com os profundos tabus existentes na sociedade. Para a maioria das pessoas a SIDA está fortemente associada ao uso de drogas, sexo, doença prolongada e morte, assuntos sobre os quais muitas pessoas têm dificuldade em falar abertamente.
  • 21. A única forma de fazer progressos na luta contra a epidemia é substituir a vergonha pela solidariedade e o medo pela esperança. A gravidez na mulher portadora de VIH/SIDA é simultaneamente uma transformação pessoal, biológica e social que coloca a mulher em contacto com sentimentos e significados latentes desde o nascimento, que de repente “vêm ao de cima” por uma mudança física poderosa, reflectindo-se através de todos os níveis psicológicos. A gravidez e a maternidade vão obrigar a uma reorganização interna da família, levando assim a uma adaptação planeada ou repentina de todo o funcionamento familiar. A alteração do seu estado de saúde pode influenciar o pleno desempenho da maternidade, tornando-a mais difícil, relativamente ao esforço físico, isolamento e estigma.