Dawson et al. estudaram uma população relativamente estável de 2.743 crianças em idade escolar e foram detectados 121 (4,8%) com asma, com idades variando entre 10 e 15 anos; seu peso e crescimento estatural linear das crianças, infantis e juvenis tenderam para ser abaixo da média para o sexo e a idade naqueles que tiveram a primeira crise de asma antes da idade de cinco anos de idade.
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A INFLUÊNCIA DA ASMA NO CRESCIMENTO DA ALTURA LINEAR E LONGITUDINAL DE CRIANÇA, INFANTIL E JUVENIL.
1. BAIXA ESTATURA E CRESCIMENTO: CERCA DE 60 ANOS ATRÁS,
COHEN ET AL. OBSERVARAM QUE UM NÚMERO DE CRIANÇAS
ALÉRGICAS APRESENTOU UMA PARADA DO CRESCIMENTO DA
ALTURA LINEAR OU LONGITUDINAL DE CRIANÇA, INFANTIL E
JUVENIL, QUE SE MANIFESTA INICIALMENTE POR PERDA DE
PESO, E QUE, SE OS SINTOMAS PERSISTIREM, A SUA ALTURA E
MATURIDADE PODERIAM SER AFETADAS
CRESCER: CRIANÇA, INFANTIL E JUVENIL-Oito anos mais tarde, os
mesmos autores confirmaram suas descobertas em um grupo de
crianças em sua maioria asmáticas, e concluíram que a alergia ativa foi a
causa de seu atraso no crescimento, mas que isso poderia ser
normalizado
através do controle
da alergia. Asma de
início precoce,
duração e
gravidade da
mesma,
deformidade
torácica,
hipoxemia,
anorexia crônica,
uso de
corticosteróides, e nível socioeconômico são fatores em estudo como
potenciais responsáveis por retardo de crescimento estatural linear em
criança, infantil e juvenil, mas os resultados têm sido conflitantes.
Dawson et al. estudaram uma população relativamente estável de 2.743
crianças em idade escolar e foram detectados 121 (4,8%) com asma, com
idades variando entre 10 e 15 anos; seu peso e crescimento estatural
linear das crianças, infantis e juvenis tenderam para ser abaixo da média
para o sexo e a idade naqueles que tiveram a primeira crise de asma
2. antes da idade de cinco anos de idade. McNicol e Williams realizaram um
estudo longitudinal em 315 crianças e adolescentes e 82 controles com
idades entre 7, 10 e 14 anos e observou que houve danos à altura linear
em pacientes com doença severa com 10 anos de idade ou mais, a
diferença é mais acentuada no grupo de 14 anos de idade. Uma das
características consideradas para definir asma grave foi aparecimento
precoce, ou seja, antes dos 3 anos de idade. Murray et al. realizaram um
estudo transversal em 183 jovens canadenses, com idades entre 7 a 20
anos, onde eles também encontraram uma associação entre o início
precoce da doença (antes da idade de 3 anos) e o retardo do crescimento
estatural linear em crianças, infantis e juvenis. Bom, esses conflitos
acabam sendo um comprometimento inequívoco, entretanto, podendo
variar com a idade do aparecimento da patologia comprometedora. Com
o objetivo de estudar a influência da idade do início da asma no peso e
altura, Wittig et al.
estudaram 380.219
pacientes de um
hospital de
treinamento na
Flórida, com idades
entre 4 e 20 anos,
tanto do sexo
masculino quanto
feminino, que não estiveram sob tratamento com esteróides durante
tempo prolongado.
Eles concluíram que o início precoce da asma influenciou o déficit de
crescimento, sendo mais significativo no sexo masculino. No entanto,
este não foi encontrado por Falliers et al. que estudou 302 pacientes
com asma intratável de um centro de referência e 103 crianças dos
serviços de saúde privados. No Brasil, os estudos sobre crianças atópicas
são escassos. Grumach et al. realizaram um estudo transversal em 323
crianças e adolescentes com asma moderada ou grave da cidade de São
Paulo, com idades entre 2 anos e 4 meses e 17 anos, de diferentes níveis
3. socioeconômicos. Eles analisaram o seu crescimento e não encontraram
nenhuma evidência indicando que a idade de início da asma pode estar
relacionado com o crescimento estatural linear em crianças, infantis e
juvenis mais pobre, em oposição às condições socioeconômicas, ambos
apresentavam o mesmo comprometimento de baixa estatura linear. Em
relação à gravidade da doença, a maioria dos estudos mostram uma
associação ou uma tendência para a diminuição do crescimento estatural
linear e presença de baixa estatura linear em crianças, infantis, e juvenil
principalmente nas que apresentavam asma grave. Sabemos que os
efeitos secundários da terapêutica com corticóides são bastante
comprometedores por seus efeitos colaterais.
CORTICOSTERÓIDES E CRESCIMENTO LINEAR: A compreensão da asma
como uma doença em que um dos principais mecanismos envolvidos é o
processo inflamatório foi decisivo para o seu tratamento terapêutico.
Entre as drogas utilizadas, os corticosteróides são os únicos que
expressivamente ajudam a reduzir a inflamação das vias aéreas. A partir
de 1949, quando o uso de cortisona foi descrito pela primeira vez no
tratamento de artrite reumatoide, até à década de 1970, produtos com
cortisona foram amplamente utilizados, embora os seus muitos efeitos
secundários já fossem conhecidos, incluindo o seu efeito sobre o
crescimento linear de crianças com asma.
4. Desde 1970, os corticóides inaláveis têm redefinido o desenvolvimento
da doença, pois ambas são drogas potentes e têm menos efeitos
colaterais. Os corticosteróides inaláveis são substâncias lipofílicas com
um complexo mecanismo de ação, que entram no citoplasma da célula,
ligam-se às moléculas receptoras de esteróides e atingem o núcleo da
célula, onde elas interagem com o DNA, modificando a transcrição
gênica. As novas moléculas de ARN retornam para o citoplasma, onde
eles codificam novas proteínas (receptores lipocortine-1, endonucleases,
endopeptidase neutra) e reduzem a produção de outros mediadores,
incluindo citocinas, reduzindo assim a resposta inflamatória. Assim,
atuam por redução do número de células envolvidas na resposta
inflamatória e seus mediadores, reduzindo a inflamação e a hiper-
reatividade. As investigações sobre os efeitos colaterais sistêmicos têm-
se centrado em quatro condições: o desenvolvimento de glaucoma e
catarata, supressão do eixo hipotálamo-hipófise-córtex adrenal,
metabolismo ósseo e crescimento das crianças que fatalmente será um
dos principais fatores da baixa estatura linear (altura) de criança,
infantil, juvenil, adolescentes e por consequência em adultos de forma
perene.
THE INFLUENCE OF ASTHMA IN LINEAR GROWTH IN HEIGHT AND PITCH
OF CHILDREN - KIDS - YOUTH.
THE HEIGHT AND LOW GROWTH: ABOUT 60 YEARS AGO, COHEN ET AL.
NOTICED THAT A NUMBER OF ALLERGIC CHILDREN PRESENTED A
PARADE OF GROWTH IN HEIGHT ON LINEAR OR LONGITUDINAL
CHILDREN - KIDS - YOUTH, WHICH INITIALLY IS REVEALED IN WEIGHT
LOSS, AND WHAT, IF SYMPTOMS PERSIST, YOUR HEIGHT, THE BONE
MINERALIZATION AND AGE COULD BE AFFECTED: PHYSIOLOGY-
ENDOCRINOLOGY-NEUROENDOCRINOLOGY-GENETICS-ENDOCRINE-
PEDIATRICS (SUBDIVISION OF ENDOCRINOLOGY): DR. JOÃO SANTOS
CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.
5. GROWTH: CHILD AND YOUTH; 8 years later, the same authors confirmed
their findings in a group of asthmatic children mostly, and concluded
that active allergy was the cause of their delay in growth, but it could be
normalized through the control of allergy.
PECTUS EXCAVATUM
Early onset allergy, duration and severity of the disease, thoracic
deformity, hypoxemia, chronic anorexia, corticosteroids, and
socioeconomic factors are under study as potentially responsible for
height growth retardation on children, Juvenile and youth, but results
have been conflicting. Dawson et al. studied a relatively stable
population of 2.743 school children and asthma detected in 121 (4.8%)
patients, with ages ranging between 10 and 15 years; their weight and
height linear growth in children, Juvenile and youth tended to be below
average for sex and age in those who had the first seizure before the age
of five years. McNicol and Williams conducted a longitudinal study in
315 children and adolescents and 82 controls at ages 7, 10 and 14 years
and found that there was damage to the linear height in patients with
6. severe disease who were 10 years of age or older and the difference is
more pronounced in the group of 14 years old. One of the characteristics
considered was to define early onset severe asthma, which in these
cases before the age of 3 years. Murray et al. conducted a cross-sectional
study in 183 young Canadians, aged between 7-20 years old where they
also found an association between early onset (before age 3) and linear
height growth retardation, children and juvenile. Well, these conflicts
are eventually compromise a clear, though it may vary with the age of
onset of compromising disorder. With the aim of studying the influence
of age at onset of asthma in weight and linear height, Wittig et al.
studied 380.219 female patients with chronic asthma of a training
hospital in Florida, aged between 4 and 20 years male and female, who
were not under prolonged treatment with steroids. They concluded that
early onset of asthma influenced the growth and the deficit growth is
more significant in males. However, this was not found by Falliers et al.
who studied 302 patients with intractable asthma of a reference center
and 103 children from private health services. In Brazil, studies on atopic
children are scarce. Grumach et al. conducted a cross-sectional study in
323 children and adolescents with moderate or severe asthma in São
Paulo, aged between 2 years and 4 months and 17 years, from different
socioeconomic levels. They analyzed their growth and found no evidence
indicating that the age of onset of asthma may be related to linear
height growth - Juvenile poorest, as opposed to socioeconomic
conditions, both showed the same commitment in stature - children and
child.
7. In relation to disease severity, most studies show an association or
downward trend of the growth spurt and the presence of short stature
in - children and child - Juvenile especially in children with asthma is
severe. We know that the side effects of therapy with corticosteroids are
very compromising their side effects.
CORTICOSTEROIDS AND LINEAR GROWTH: The understanding of asthma
as a disease in which one of the main mechanisms involved is
inflammation was decisive for its therapeutic treatment. Among the
drugs used, corticosteroids are the only ones that significantly help
reduce airway inflammation. Since 1949, when the use of cortisone was
first described in the treatment of rheumatoid arthritis, until the 1970s,
cortisone products are widely used, though its many side effects were
already known, including its effect on linear growth of children with
asthma. Since 1970, inhaled corticosteroids have redefined the
development of the disease, since both drugs are potent and have fewer
side effects. Inhaled corticosteroids are lipophilic substances with a
complex mechanism of action, which enter the cytoplasm of the cell,
binding to the steroid receptor molecules and reach the cell nucleus,
where they interact with DNA by modifying gene transcription. The new
RNA molecules return to the cytoplasm, where they encode novel
proteins (receptors lipocortine-1 endonuclease, neutral endopeptidase)
and reduce the production of other mediators, including cytokines,
8. thereby reducing the inflammatory response. Thus, works by reducing
the number of cells involved in the inflammatory response and its
mediators, reducing inflammation and hypersensitivity effects have
focused on four conditions:
the development of glaucoma and cataracts, suppression of the
hypothalamic-pituitary-adrenal cortex, bone metabolism and growth of
the children who will inevitably be a major factor for stunting (height) of
children and child-youth-teens and consequently adults in a perennial
way.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como saber mais:
1. DGH pode ser idiopática ou orgânica...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com
9. 2. DGH pode aparecer de forma isolada ou combinada com deficiência
de outros hormônios hipofisários...
http://longevidadefutura.blogspot.com
3.DGH pode estar associada a uma disfunção primária das células
hipofisárias ou pode ser secundária a alguma disfunção na produção do
hormônio liberador de GH (GHRH) no hipotálamo...
http://imcobesidade.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista,
Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Grupo de Pesquisa em Saúde do
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New Zealand Medical Journal 116: U380. Grupo de Pesquisa em Saúde do Adolescente. 2008
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10. Contato: Fones: 55 11 5087-4404 ou 96197-0305
Nextel: ID:111*101625
Rua Estela, 515 - Bloco D - 12º andar - Conj. 121/122
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www.obesidadeinfoco.com.br
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http://dracaio.site.med.br
Joao Santos Caio Jr
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