O documento discute a genética por trás da hipertensão arterial, identificando 120 locos genéticos associados à pressão arterial. Também aborda a relação entre hipertensão e disfunção erétil, notando que pacientes hipertensos têm maior risco de disfunção erétil devido aos efeitos da pressão arterial alta nos vasos sanguíneos. Além disso, discute formas raras de hipertensão hereditária como a síndrome de Liddle.
1. GENÉTICA E HIPERTENSÃO
ATUALIZADA EM
2018/2019, BASEADO NO
CONSENSO EUROPEU DAS
SOCIETY OF CARDIOLOGY,
SOCIETY OF
HIPERTENTION EUROPEAN
RESULTANTE DE 27 PAISES
EUROPEUS, ESTE RESUMO
DE Nº 10, DO CONSENSO
PODE SER DE AJUDA AOS
INTERESSADOS EM SABER
QUAIS SÃO OS FATOS
ATUAIS E MODIFICAÇÕES
ATRAVÉS DE UMA
PESQUISA PROSPECTIVA, TAMBÉM DE OUTRAS SOCIEDADES LIGADAS AO
PROBLEMA SÉRIO QUE REPRESENTA ESSAS PATOLOGIAS DA SINDROME
METABÓLICA QUE É PANDÊMICA EM TODO O MUNDO E FAZ PARTE DE
NOSSO FOCO PRINCIPAL, SINDROME METABÓLICA. SUAS FUNÇÕES
FISIOLÓGICAS METABÓLICAS DESCONTROLADA E COMPROMETEDORAS,
TENDO TÓPICOS RELEVANTES PARA ENTENDERMOS A SINDROME
METABÓLICA DEVIDO A SEU COMPROMETIMENTO GERAL. AQUI
TENTAREMOS RESUMIR OS COMPROMETIMENTOS OBJETIVOS DA
HIPERTENSÃO E A GENÉTICA E ALGUMAS OUTRAS DOENÇAS QUE SÃO
IMPORTANTES.
GENÉTICA E HIPERTENSÃO é
de vital significado para
podermos avaliar um
paciente com problemas de
hipertensão arterial
sistêmica em síndrome
metabólica, que como
dissemos é um dos fatores
que comprometem esse
conjunto de sinais e
sintomas. Uma história
familiar positiva é uma característica frequente em pacientes hipertensos,
com a herdabilidade estimada entre 35 e 50% na maioria dos estudos.
Entretanto, a hipertensão é uma desordem altamente heterogênea, com
etiologia multifatorial. Vários estudos de associação genômica ampla e
suas metanálises identificaram 120 locos associados à regulação da PA –
pressão arterial, mas juntos eles explicam apenas 3,5% da variância do
traço.
2. IMPOTÊNCIA SEXUAL POR HIPERTENSÃO: A disfunção erétil (DE) é uma
condição de crescente prevalência mundial que, segundo estimativas, afeta
150 milhões de indivíduos e supostamente
impacta até 50% dos homens entre 40 e
70 anos de idade. Além disso, espera-se
que 322 milhões de homens sofram de
disfunção erétil (DE) até o ano de 2025. A
disfunção erétil e a hipertensão, um fator
importante para doença cardiovascular
(DCV), são condições comuns que
possivelmente compartilham vias
fisiopatológicas. Em comparação com a
população geral, os pacientes hipertensos
apresentam maior prevalência de
disfunção erétil (DE). No entanto, um
ponto importante foi levantado se a maior
prevalência de disfunção erétil nesses
pacientes é o resultado da hipertensão per se, de tratamento anti-
hipertensivo, ou como uma combinação de ambos. Além disso, estudos em
modelos de hipertensão pré-clínica sugeriram que a PA – pressão arterial
alta provoca modificações morfológicas no leito vascular peniano,
disfunção erétil (DE) é frequentemente uma doença de origem vascular. O
leito endotelial do pênis é considerado uma extensão especializada do
sistema vascular periférico,
respondendo de maneira semelhante a
vários estímulos para manter a
homeostase, desempenhando um
papel regulador particular na
modulação do tônus VSM-vascular
sistema masculino, que é crucial para
a função erétil normal.
Várias formas raras e monogênicas de
hipertensão foram descritas, tais como aldosteronismo remediável com
glicocorticoide, síndrome de Liddle e outras (A síndrome de Liddle é uma
forma hereditária de hipertensão arterial (hipertensão). Esta condição é
caracterizada por hipertensão grave que começa raramente no início da
vida, muitas vezes na infância, embora alguns indivíduos afetados não
sejam diagnosticados até a idade adulta. Algumas pessoas com síndrome
de Liddle não apresentam sinais ou sintomas adicionais, especialmente na
infância. Com o tempo, no entanto, a hipertensão não tratada pode levar a
doença cardíaca ou acidente vascular cerebral, que pode ser fatal.
Para saber mais : https://endocrinologya.wordpress.com/topico-no-10-genetica-e-
hipertensao/