SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  31
ESTRATÉGIA DE e-SAÚDE PARA O BRASIL E
CONJUNTO MÍNIMO DE DADOS
8ª Assembleia do CONASS, 24 de agosto de 2016
Nereu Henrique Mansano
nereu@conass.org.br
Conceito de “e-SAÚDE”
OMS: “e-health”
Utilização das tecnologias de informação e
comunicação em saúde.
Melhorar o fluxo de informação, através de meios
eletrônicos e, com isso, aprimorar a prestação de
serviços e a coordenação dos sistemas de saúde.
e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados
´FUNDAMENTAÇÃO
Um modelo efetivo e de qualidade de cuidados
primários exige “sistemas de informações
clínicos bem estruturados, com base em
prontuários clínicos, utilizados isoladamente, ou
como parte de um Registro Eletrônico em
Saúde”.
(Mendes, 2012)
e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados
REORIENTAÇÃO DO MODELO:
DOS SISTEMAS FRAGMENTADOS PARA A REDE DE
ATENÇÃO À SAÚDE
SISTEMA FRAGMENTADO E
HIERARQUIZADO
REDES POLIÁRQUICAS DE
ATENÇÃO À SAÚDE
APSAPS
AC
ABS
MC
 Apesar de boas experiências em alguns municípios ainda
não foi disponibilizada solução nacional adequada para a
instituição do RES:
 Ferramentas recentemente disponibilizadas, como o
“e-SUS Atenção Básica”, “e-SUS Hospitalar” e “e-SUS
SAMU” contribuem no sentido de propiciar, que
prontuários clínicos ou a regulação dos serviços de
urgência e emergência passem a ser alimentados em
meio eletrônico.
Pecam por estarem restritos à utilização no âmbito de
um determinado serviço (não possibilitando o acesso a
dados clínicos em outros pontos de atenção) e por não
serem ainda interoperáveis, entre si ou com outros
sistemas de informação.
e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados
Interoperabilidade “e-”“e-” ??
e-SUS AB
e-SUS SAMU
e-SUS Hospitalar
e-SUS Ambulatorial
Outros serviços de referência
centros especializados
Regulação
SISREG
Captação de
Atendimentos
Outros “SIS”
(SINASC , SIM, SINAN, SI
PNI, SISCAM, SISPRENATAL,
etc...)
 Como e quando os sistemas “e-SUS” serão interoperáveis (entre si e com outros
sistemas)?
 Como será a atuação da regulação entre estas ferramentas?
RES ????
SISAB
??
 Persistência de demanda das áreas técnicas do Ministério
da Saúde por novos sistemas de informação, com
detalhamento excessivo de variáveis, nem sempre
necessárias para a gestão.
 Agravamento da fragmentação das informaçõesfragmentação das informações, sem
disponibilidade até o momento de solução confiável
para a integração e/ou interoperabilidade dos diversos
sistemas existentes.
e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados
 Falta de resposta nacional às necessidades
estaduais e municipais relacionadas à questão da
informação em saúde
Demanda cada vez maior nas SES e SMS para o
desenvolvimento de sistemas próprios.
− Como a maior parte das secretarias não dispõem de suficientes
equipes de TI com qualificação para este desenvolvimento, gera-
se a necessidade de sua aquisição/contratação junto a terceiros.
− Mesmo nesta hipótese, é fundamental dispor de servidores
qualificados em TI para a incorporação destes sistemas, o que
inclui acompanhar e fiscalizar seu desenvolvimento, manutenção
e operação.
e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados
e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados
 Não conseguimos responder com precisão as
questões mais básicas sobre o processo de
atenção à saúde da população brasileira.
Número de internações.
Quantidade de atendimentos ambulatoriais.
Quantidade de pessoas atendidas.
Fluxo das pessoas da rede assistencial.
Diagnósticos mais frequentes.
Ou a informação é parcial ou está enviesada pelos
instrumentos de registro...
Problemas decorrentes do modeloProblemas decorrentes do modelo
e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados
 Informações – inclusive clínicas – produzidas e
compartilhadas, em tempo real, em toda rede de
atenção em saúde.
 Coleta da informação no momento do cuidado.
 Racionalização: redução de redundâncias,
ineficiências diversas e fragmentações.
 Informações clínicas compartilhadas na rede
assistencial.
 Cidadão engajado na construção de sua saúde e
qualidade de vida.
 Gestão com decisões informadas.
O QUE QUEREMOS?O QUE QUEREMOS?
 2011: Portaria GM / MS 2.073: Estabelece
os padrões de interoperabilidade
 2013 / 2015 – Política Nacional dePolítica Nacional de
Informação e InformáticaInformação e Informática
 2014 – Oficinas com participação de
diversas instituições (gestão / academia /
pesquisa / saúde suplementar)
Estratégia “e-Saúde para o Brasile-Saúde para o Brasil”
e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados - ANTECEDENTES
 2015 – Consenso técnico do CONASS e
CONASEMS com áreas técnicas do MS
(DRAC e DAB / SAS e DATASUS / SE)
Proposta de reorganização das informações da
Atenção à Saúde
e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados - ANTECEDENTES
Proposta de reorganização das informações daProposta de reorganização das informações da
Atenção à Saúde:Atenção à Saúde:
Sistema único de captação e consolidação das
informações da assistência â saúde (a ser utilizado
quando não houver disponibilidade de prontuário
eletrônico)
 Remodelagem das bases de dados
ambulatoriais e hospitalares do SUS na
perspectiva de um conjunto mínimo de dados
Foco no faturamento Foco no individuo
e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados
NOVO SISTEMA SIMPLIFICADO DE COLETANOVO SISTEMA SIMPLIFICADO DE COLETA
E PROCESSAMENTO DE DADOSE PROCESSAMENTO DE DADOS
 Diminuir a quantidade de sistemas de coleta (5
sistemas) e processamento (3 sistemas) de
informações da atenção à saúde
 Solução de coleta de informações deve ser mais
moderna, intuitiva, simples e contextualizada com
as exigências do Registro Eletrônico de Saúde.
 Sistemas de coleta pós atendimento devem ser
vistos como soluções intermediárias, substituídos
gradativamente por sistemas de prontuário
eletrônico que coletam informações por
profissionais de saúde durante o processo de
atenção. (estratégias “e-SUS”)
e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados
CONJUNTO MÍNIMO DE DADOS - CMDCONJUNTO MÍNIMO DE DADOS - CMD
 “Primeira tarefa”
 Reduzir fragmentação
 Conjunto de dados essencial e mais homogêneo
que possibilite:
− Avaliação da saúde da população brasileira
− Gestão dos serviços assistenciais
− Monitoramento dos serviços prestados
− Faturamento de serviços ambulatoriais e
hospitalares, quando e se necessário.
− Unificar e modernizar o processamento
ambulatorial e hospitalar do SUS com a devida
revisão de regras e fluxos do sistema.
CONSENSO TÉCNICO
Instâncias de Informações da Atenção à SaúdeInstâncias de Informações da Atenção à Saúde
FUNDAMENTAÇÃO
CMD
MDH
 CONJUNTO MÍNIMO DE DADOS – CMD
 REGISTRO ELETRÔNICO EM SAÚDE – RES
 PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE – PEP
Instâncias de Informações da Atenção à SaúdeInstâncias de Informações da Atenção à Saúde
FUNDAMENTAÇÃO
CMD
MDH
Unificação dos modelos de informação
Atenção Básica
Hospitalar
CNS Digital
INFORMAÇÕES CLÍNICAS
PRONTUÁRIOS ELETRÔNICOS DO
SUS
INFORMAÇÕES
ADMINISTRATIVAS
FRAGMENTADAS
GESTÃO E DISSEMINAÇÃO
APLICAÇÕES WEB /
MOBILE
CNS
Bases de Identificação Repositório Nacional de Terminologias
SIGTAP CID
Registro Eletrônico de Saúde
SISAB SIHSIA
CNES
Barramento de Serviços de Saúde (NACIONAL)
EstabelecimentoUsuário Profissional
MINISTÉRIODASAÚDE
Bases Nacionais de Informação em Saúde
Arquitetura Atual
Atenção Básica
Hospitalar
INFORMAÇÕES CLÍNICAS
PRONTUÁRIOS ELETRÔNICOS DO
SUS
INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVAS
COMPONENTE DE DADOS
MÍNIMOS
GESTÃO E DISSEMINAÇÃO
APLICAÇÕES WEB /
MOBILE
CNS
Bases de Identificação Repositório Nacional de Terminologias
SIGTAP
LOINC
CID
CBHPMSNOMED-CT
TUSS
Registro Eletrônico de Saúde Bases Nacionais de Informação em Saúde
SISREGCMD
SISAB SISHOSP
HORUS
SISAE
CNES
Barramento de Serviços de Saúde (NACIONAL)
EstabelecimentoUsuário Profissional
Modelos
Clínicos
Documentos
Clínicos
Termo
Consentimento
Normalização de
Terminologias
Serviços
Padronizados
MINISTÉRIODASAÚDE
CIDADÃO
GESTOR
Transição
Repositório de
Documentos
Clínicos
Atenção Básica
Hospitalar
Ambulatorial
Sistema
B
Sistema
C
Sistema
D CIDADÃO
PROFISSIONAL
ADMINISTRATIVAS E CLÍNICAS
WEBSERVICE - SISTEMAS
TERCEIROS
INFORMAÇÕES CLÍNICAS
PRONTUÁRIOS ELETRÔNICOS DO
SUS
INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVAS
COMPONENTE DE DADOS
MÍNIMOS
GESTÃO E DISSEMINAÇÃO
APLICAÇÕES WEB /
MOBILE
CNS
Bases de Identificação Repositório Nacional de TerminologiasRegistro Eletrônico de Saúde Bases Nacionais de Informação em Saúde
SISREGCMD HORUSCNES
Barramento de Serviços de Saúde (NACIONAL)
EstabelecimentoUsuário Profissional
Modelos
Clínicos
Documentos
Clínicos
Termo
Consentimento
Normalização de
Terminologias
Serviços
Padronizados
MINISTÉRIODASAÚDE
GESTOR
Repositório de
Documentos
Clínicos
Completo
O QUE VAI SER LEVADO AGORA PARA PACTUAÇÃO TRIPARTITE?O QUE VAI SER LEVADO AGORA PARA PACTUAÇÃO TRIPARTITE?
Minuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da
Estratégia de e-Saúde Para o Brasil
Minuta de Resolução que institui o Conjunto Mínimo
de Dados:
Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
Minuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da EstratégiaMinuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da Estratégia
de e-Saúde para o Brasil:de e-Saúde para o Brasil:
AtribuiçõesAtribuições
Elaborar e publicar a Estratégia de e-Saúde para o Brasil;
Propor a adoção dos padrões de interoperabilidade entre
aplicativos de prontuário eletrônico do paciente, com vistas à
integração ao RES e definir as estratégias de implementação;
Coordenar as ações de desenvolvimento de aplicações
informatizadas no âmbito do Ministério da Saúde, para coleta
de informações dos processos de atenção à saúde, apoio às
atividades administrativas dos estabelecimentos e o fluxo na
rede de atenção à saúde, (maior resolutividade com menor
número de sistemas);
Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
Minuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da EstratégiaMinuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da Estratégia
de e-Saúde para o Brasil:de e-Saúde para o Brasil:
Atribuições:Atribuições:
Propor:
• A estratégia para informatização de todos os
estabelecimentos públicos de saúde no país;
• Os modelos clínicos a serem adotados para o Registro
Eletrônico em Saúde;
• As terminologias a serem adotadas no Registro
Eletrônico em Saúde e suas respectivas revisões
 Monitorar os projetos necessários à consecução dos
itens anteriores.
Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
Minuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da EstratégiaMinuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da Estratégia
de e-Saúde para o Brasil:de e-Saúde para o Brasil:
Composição:Composição:
10 Representantes do Ministério da Saúde (Gabinete, todas
as Secretarias, ANS e ANVISA)
1 Representante do CONASS
1 Representante do CONASEMS
As propostas do Comitê Gestor da Estratégia e-Saúde serão
submetidas, no que couber, a discussão no COmitê de
Informação e Informática em Saúde do MS (CIINFO) e à
Comissão Intergestores Tripartite (CIT).
Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
Minuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da EstratégiaMinuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da Estratégia
de e-Saúde para o Brasil:de e-Saúde para o Brasil:
Estabelece as áreas que deverão ficar responsáveis pela
operacionalização do RES no Ministério da Saúde:
 DRAC / SAS: Infoestrutura, padrões de informação e de
terminologias:
 DATASUS / SE: Infraestrutura e aplicativos de software,
 DEMAS / SE: painéis de gestão e disseminação das
informações.
 DAB / SAS: e-SUS Atenção Básica:
 DAHU / SAS: e-SUS Hospitalar;
 DAET / SAS: e-SUS Ambulatorial:
Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
Minuta de Resolução que institui o Conjunto Mínimo de Dados:Minuta de Resolução que institui o Conjunto Mínimo de Dados:
Estabelece o conteúdo e estrutura do CMD:
Compõe parte do RES;
Integra o Sistema Nacional de Informação de Saúde (SNIS).
Define o CMD como documento público que coleta os dados
de todos os estabelecimentos em cada “contato assistencial”:
Atenção à saúde dispensada a um indivíduo em uma
modalidade assistencial, de forma ininterrupta e em um
mesmo estabelecimento de saúde
Apresenta as finalidades do CMD
Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
Minuta de Resolução que institui o Conjunto Mínimo de Dados:Minuta de Resolução que institui o Conjunto Mínimo de Dados:
Dados podem ser de natureza:
 Administrativa (relacionados com a gestão de recursos
dos estabelecimentos de saúde que prestam assistência -
humanos, materiais ou financeiros);
Clínico-administrativa (relacionados com a gestão dos
pacientes);
Clínica: (relacionados ao estado de saúde ou doença
dos indivíduos, expressos em diagnósticos, procedimentos
e tratamentos realizados)
Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
Conclusões e avaliação da proposta:Conclusões e avaliação da proposta:
A instituição do CMD, apesar de fundamental e básica para a
instituição do RES é apenas um primeiro passo.
Existe ainda um enorme desafio: a tão sonhada
interoperabilidade e troca de informações clínicas entre os
diversos pontos de atenção para continuidade do cuidado
dependerão de várias medidas estruturantes.
infraestrutura e equipamentos;
conectividade;
treinamento das equipes
Definição de uma série de padrões essenciais para a troca de
informações, com destaque para o processo de construção do
repositório de terminologias em saúde.
Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
Conclusões e avaliação da proposta:Conclusões e avaliação da proposta:
O Comitê Gestor terá uma grande carga operacional à
sua frente e:
Não pode se limitar a uma mera instância burocrática
Não pode substituir ou se sobrepor às atribuições legais
da CIT, em questões que demandem / gerem às SES e
SMS:
• alteração de estratégias e atribuições;
• gerem impacto financeiro adicional;
• modificações na organização dos serviços.
Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
Obrigado!
nereu@conass.org.br

Contenu connexe

Tendances

Rede de urgência e emergência crs leste
Rede de urgência e emergência crs lesteRede de urgência e emergência crs leste
Rede de urgência e emergência crs leste
Rubens Kon
 
Componentes e interfaces da rede de atenção às
Componentes e interfaces da rede de atenção àsComponentes e interfaces da rede de atenção às
Componentes e interfaces da rede de atenção às
José Carlos Pereira
 
Sistemas informacao de saude
Sistemas informacao de saudeSistemas informacao de saude
Sistemas informacao de saude
Fernandinhalima
 
Aula 01 pnve e sinan - guilherme reckziegel
Aula 01   pnve e sinan - guilherme reckziegelAula 01   pnve e sinan - guilherme reckziegel
Aula 01 pnve e sinan - guilherme reckziegel
filipe
 
O sistema de informação da atenção básica como ferramenta de gestão de saúde
O sistema de informação da atenção básica como ferramenta de gestão de saúdeO sistema de informação da atenção básica como ferramenta de gestão de saúde
O sistema de informação da atenção básica como ferramenta de gestão de saúde
Instituto Consciência GO
 

Tendances (20)

Manual regulacao ambulatorial2_20140606
Manual regulacao ambulatorial2_20140606Manual regulacao ambulatorial2_20140606
Manual regulacao ambulatorial2_20140606
 
Planejamento Regional Integrado
Planejamento Regional IntegradoPlanejamento Regional Integrado
Planejamento Regional Integrado
 
Rede de urgência e emergência crs leste
Rede de urgência e emergência crs lesteRede de urgência e emergência crs leste
Rede de urgência e emergência crs leste
 
Componentes e interfaces da rede de atenção às
Componentes e interfaces da rede de atenção àsComponentes e interfaces da rede de atenção às
Componentes e interfaces da rede de atenção às
 
Sistemas informacao de saude
Sistemas informacao de saudeSistemas informacao de saude
Sistemas informacao de saude
 
Sinasc
SinascSinasc
Sinasc
 
Aula 01 pnve e sinan - guilherme reckziegel
Aula 01   pnve e sinan - guilherme reckziegelAula 01   pnve e sinan - guilherme reckziegel
Aula 01 pnve e sinan - guilherme reckziegel
 
Manual do Sinan
Manual do SinanManual do Sinan
Manual do Sinan
 
Gestão Clínica
Gestão ClínicaGestão Clínica
Gestão Clínica
 
Urgências e emergências na atenção primária à saúde
Urgências e emergências na atenção primária à saúdeUrgências e emergências na atenção primária à saúde
Urgências e emergências na atenção primária à saúde
 
O sistema de informação da atenção básica como ferramenta de gestão de saúde
O sistema de informação da atenção básica como ferramenta de gestão de saúdeO sistema de informação da atenção básica como ferramenta de gestão de saúde
O sistema de informação da atenção básica como ferramenta de gestão de saúde
 
PORTARIA INTERMINISTERIAL N. 405, DE 15 DE MARÇO DE 2016
PORTARIA INTERMINISTERIAL N. 405, DE 15 DE MARÇO DE 2016PORTARIA INTERMINISTERIAL N. 405, DE 15 DE MARÇO DE 2016
PORTARIA INTERMINISTERIAL N. 405, DE 15 DE MARÇO DE 2016
 
FICHAS E-SUS ACS
FICHAS E-SUS ACSFICHAS E-SUS ACS
FICHAS E-SUS ACS
 
Atenção Especializada no Paraná
Atenção Especializada no ParanáAtenção Especializada no Paraná
Atenção Especializada no Paraná
 
Planificação da APS - A fórmula organizadora do sistema local de saúde
Planificação da APS - A fórmula organizadora do sistema local de saúdePlanificação da APS - A fórmula organizadora do sistema local de saúde
Planificação da APS - A fórmula organizadora do sistema local de saúde
 
Organização do sistema de saúde brasileiro, a atenção às urgências e o papel ...
Organização do sistema de saúde brasileiro, a atenção às urgências e o papel ...Organização do sistema de saúde brasileiro, a atenção às urgências e o papel ...
Organização do sistema de saúde brasileiro, a atenção às urgências e o papel ...
 
Relatório de atividades (saúde)
Relatório de atividades (saúde)Relatório de atividades (saúde)
Relatório de atividades (saúde)
 
A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO EM ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (LI...
A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO EM ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (LI...A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO EM ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (LI...
A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO EM ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (LI...
 
CONASS Debate – Uma Agenda de Eiciência para o SUS – Proposta de Planificação...
CONASS Debate – Uma Agenda de Eiciência para o SUS – Proposta de Planificação...CONASS Debate – Uma Agenda de Eiciência para o SUS – Proposta de Planificação...
CONASS Debate – Uma Agenda de Eiciência para o SUS – Proposta de Planificação...
 
Qualifica SUS - DF / Brasília Saudável
Qualifica SUS - DF / Brasília SaudávelQualifica SUS - DF / Brasília Saudável
Qualifica SUS - DF / Brasília Saudável
 

Similaire à 8ª Assembleia do CONASS – ESTRATÉGIA DE e-SAÚDE PARA O BRASIL E CONJUNTO MÍNIMO DE DADOS

Aula tecnologia aplicada a saúde
Aula tecnologia aplicada a saúdeAula tecnologia aplicada a saúde
Aula tecnologia aplicada a saúde
Fernando Moura
 
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdfNOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
Samara165561
 
TRABALHO_Aluizio Louzada Velloso Junior TCC REVISÃO DEPOIS DA BANCCA
TRABALHO_Aluizio Louzada Velloso Junior TCC REVISÃO DEPOIS DA BANCCATRABALHO_Aluizio Louzada Velloso Junior TCC REVISÃO DEPOIS DA BANCCA
TRABALHO_Aluizio Louzada Velloso Junior TCC REVISÃO DEPOIS DA BANCCA
Aluizio Louzada Velloso Junior
 

Similaire à 8ª Assembleia do CONASS – ESTRATÉGIA DE e-SAÚDE PARA O BRASIL E CONJUNTO MÍNIMO DE DADOS (20)

Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdfAula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
 
Caso - DATASUS
Caso - DATASUSCaso - DATASUS
Caso - DATASUS
 
Cadastramento e-SUS
Cadastramento e-SUSCadastramento e-SUS
Cadastramento e-SUS
 
O que há de novo no TISS 3.02 - CBIS 2014
O que há de novo no TISS 3.02 - CBIS 2014 O que há de novo no TISS 3.02 - CBIS 2014
O que há de novo no TISS 3.02 - CBIS 2014
 
Defesa de Dissertação - Registro Eletrônico de Saúde e Produção de Informaçõe...
Defesa de Dissertação - Registro Eletrônico de Saúde e Produção de Informaçõe...Defesa de Dissertação - Registro Eletrônico de Saúde e Produção de Informaçõe...
Defesa de Dissertação - Registro Eletrônico de Saúde e Produção de Informaçõe...
 
aulatecnologiaaplicadaasade-131115074838-phpapp01.pdf
aulatecnologiaaplicadaasade-131115074838-phpapp01.pdfaulatecnologiaaplicadaasade-131115074838-phpapp01.pdf
aulatecnologiaaplicadaasade-131115074838-phpapp01.pdf
 
Rio Info 2015 - Painel Informação Clínica, Qualidade e Privacidade Os Desafio...
Rio Info 2015 - Painel Informação Clínica, Qualidade e Privacidade Os Desafio...Rio Info 2015 - Painel Informação Clínica, Qualidade e Privacidade Os Desafio...
Rio Info 2015 - Painel Informação Clínica, Qualidade e Privacidade Os Desafio...
 
Aula tecnologia aplicada a saúde
Aula tecnologia aplicada a saúdeAula tecnologia aplicada a saúde
Aula tecnologia aplicada a saúde
 
Webpalestra_RededeAtençãoàSaúde.pdf
Webpalestra_RededeAtençãoàSaúde.pdfWebpalestra_RededeAtençãoàSaúde.pdf
Webpalestra_RededeAtençãoàSaúde.pdf
 
Orientações para cadastro das PICs nos sistemas de informação do ms
Orientações para cadastro das PICs nos sistemas de informação do msOrientações para cadastro das PICs nos sistemas de informação do ms
Orientações para cadastro das PICs nos sistemas de informação do ms
 
CONASS_SIS
CONASS_SISCONASS_SIS
CONASS_SIS
 
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdfNOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
 
Manual de preenchimento scnes
Manual de preenchimento scnesManual de preenchimento scnes
Manual de preenchimento scnes
 
Cnes manual
Cnes   manualCnes   manual
Cnes manual
 
GovernanadaESD28_09.11.2021.pdf
GovernanadaESD28_09.11.2021.pdfGovernanadaESD28_09.11.2021.pdf
GovernanadaESD28_09.11.2021.pdf
 
Beltrame evora claunara
Beltrame evora claunaraBeltrame evora claunara
Beltrame evora claunara
 
Desenho Técnico e Funcional PCE para Atenção Primária à Saúde
Desenho Técnico e Funcional PCE para Atenção Primária à SaúdeDesenho Técnico e Funcional PCE para Atenção Primária à Saúde
Desenho Técnico e Funcional PCE para Atenção Primária à Saúde
 
TECNOLOGIA APLICADA À SAÚDE.pptx
TECNOLOGIA APLICADA À SAÚDE.pptxTECNOLOGIA APLICADA À SAÚDE.pptx
TECNOLOGIA APLICADA À SAÚDE.pptx
 
TRABALHO_Aluizio Louzada Velloso Junior TCC REVISÃO DEPOIS DA BANCCA
TRABALHO_Aluizio Louzada Velloso Junior TCC REVISÃO DEPOIS DA BANCCATRABALHO_Aluizio Louzada Velloso Junior TCC REVISÃO DEPOIS DA BANCCA
TRABALHO_Aluizio Louzada Velloso Junior TCC REVISÃO DEPOIS DA BANCCA
 
13º Conitec em evidencia-2017 REBRATS: atuação e oportunidades para a comuni...
13º Conitec em evidencia-2017  REBRATS: atuação e oportunidades para a comuni...13º Conitec em evidencia-2017  REBRATS: atuação e oportunidades para a comuni...
13º Conitec em evidencia-2017 REBRATS: atuação e oportunidades para a comuni...
 

Plus de Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS

Plus de Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS (20)

Modelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do Sul
Modelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do SulModelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do Sul
Modelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do Sul
 
O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...
O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...
O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...
 
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à SaúdeBanners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
 
A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...
A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...
A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...
 
PIMENTEIRAS DO OESTE - RO
PIMENTEIRAS DO OESTE - ROPIMENTEIRAS DO OESTE - RO
PIMENTEIRAS DO OESTE - RO
 
CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...
CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...
CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...
 
Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...
Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...
Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...
 
INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...
INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...
INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...
 
Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...
Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...
Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...
 
Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...
Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...
Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...
 
Jornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e Hipertensão
Jornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e HipertensãoJornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e Hipertensão
Jornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e Hipertensão
 
A Segurança do Paciente na Construção Social da APS
A Segurança do Paciente na Construção Social da APSA Segurança do Paciente na Construção Social da APS
A Segurança do Paciente na Construção Social da APS
 
Estratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DF
Estratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DFEstratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DF
Estratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DF
 
Cuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicas
Cuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicasCuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicas
Cuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicas
 
Sala de Situação Regional de Saúde Sudoeste I
Sala de Situação  Regional de Saúde  Sudoeste I Sala de Situação  Regional de Saúde  Sudoeste I
Sala de Situação Regional de Saúde Sudoeste I
 
Por um cuidado certo - Sociedade Brasileira de Diabetes
Por um cuidado certo - Sociedade Brasileira de DiabetesPor um cuidado certo - Sociedade Brasileira de Diabetes
Por um cuidado certo - Sociedade Brasileira de Diabetes
 
O pediatra e sua presença na Assistência no Brasil
O pediatra e sua presença na Assistência no BrasilO pediatra e sua presença na Assistência no Brasil
O pediatra e sua presença na Assistência no Brasil
 
Notas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à Saúde
Notas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à SaúdeNotas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à Saúde
Notas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à Saúde
 
Ministério Público em Defesa da APS
Ministério Público em Defesa da APSMinistério Público em Defesa da APS
Ministério Público em Defesa da APS
 
II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...
II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...
II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...
 

Dernier

Dernier (8)

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 

8ª Assembleia do CONASS – ESTRATÉGIA DE e-SAÚDE PARA O BRASIL E CONJUNTO MÍNIMO DE DADOS

  • 1. ESTRATÉGIA DE e-SAÚDE PARA O BRASIL E CONJUNTO MÍNIMO DE DADOS 8ª Assembleia do CONASS, 24 de agosto de 2016 Nereu Henrique Mansano nereu@conass.org.br
  • 2. Conceito de “e-SAÚDE” OMS: “e-health” Utilização das tecnologias de informação e comunicação em saúde. Melhorar o fluxo de informação, através de meios eletrônicos e, com isso, aprimorar a prestação de serviços e a coordenação dos sistemas de saúde. e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados
  • 3. ´FUNDAMENTAÇÃO Um modelo efetivo e de qualidade de cuidados primários exige “sistemas de informações clínicos bem estruturados, com base em prontuários clínicos, utilizados isoladamente, ou como parte de um Registro Eletrônico em Saúde”. (Mendes, 2012)
  • 4. e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados REORIENTAÇÃO DO MODELO: DOS SISTEMAS FRAGMENTADOS PARA A REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE SISTEMA FRAGMENTADO E HIERARQUIZADO REDES POLIÁRQUICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE APSAPS AC ABS MC
  • 5.  Apesar de boas experiências em alguns municípios ainda não foi disponibilizada solução nacional adequada para a instituição do RES:  Ferramentas recentemente disponibilizadas, como o “e-SUS Atenção Básica”, “e-SUS Hospitalar” e “e-SUS SAMU” contribuem no sentido de propiciar, que prontuários clínicos ou a regulação dos serviços de urgência e emergência passem a ser alimentados em meio eletrônico. Pecam por estarem restritos à utilização no âmbito de um determinado serviço (não possibilitando o acesso a dados clínicos em outros pontos de atenção) e por não serem ainda interoperáveis, entre si ou com outros sistemas de informação. e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados
  • 6. Interoperabilidade “e-”“e-” ?? e-SUS AB e-SUS SAMU e-SUS Hospitalar e-SUS Ambulatorial Outros serviços de referência centros especializados Regulação SISREG Captação de Atendimentos Outros “SIS” (SINASC , SIM, SINAN, SI PNI, SISCAM, SISPRENATAL, etc...)  Como e quando os sistemas “e-SUS” serão interoperáveis (entre si e com outros sistemas)?  Como será a atuação da regulação entre estas ferramentas? RES ???? SISAB ??
  • 7.  Persistência de demanda das áreas técnicas do Ministério da Saúde por novos sistemas de informação, com detalhamento excessivo de variáveis, nem sempre necessárias para a gestão.  Agravamento da fragmentação das informaçõesfragmentação das informações, sem disponibilidade até o momento de solução confiável para a integração e/ou interoperabilidade dos diversos sistemas existentes. e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados
  • 8.  Falta de resposta nacional às necessidades estaduais e municipais relacionadas à questão da informação em saúde Demanda cada vez maior nas SES e SMS para o desenvolvimento de sistemas próprios. − Como a maior parte das secretarias não dispõem de suficientes equipes de TI com qualificação para este desenvolvimento, gera- se a necessidade de sua aquisição/contratação junto a terceiros. − Mesmo nesta hipótese, é fundamental dispor de servidores qualificados em TI para a incorporação destes sistemas, o que inclui acompanhar e fiscalizar seu desenvolvimento, manutenção e operação. e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados
  • 9. e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados  Não conseguimos responder com precisão as questões mais básicas sobre o processo de atenção à saúde da população brasileira. Número de internações. Quantidade de atendimentos ambulatoriais. Quantidade de pessoas atendidas. Fluxo das pessoas da rede assistencial. Diagnósticos mais frequentes. Ou a informação é parcial ou está enviesada pelos instrumentos de registro... Problemas decorrentes do modeloProblemas decorrentes do modelo
  • 10. e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados  Informações – inclusive clínicas – produzidas e compartilhadas, em tempo real, em toda rede de atenção em saúde.  Coleta da informação no momento do cuidado.  Racionalização: redução de redundâncias, ineficiências diversas e fragmentações.  Informações clínicas compartilhadas na rede assistencial.  Cidadão engajado na construção de sua saúde e qualidade de vida.  Gestão com decisões informadas. O QUE QUEREMOS?O QUE QUEREMOS?
  • 11.  2011: Portaria GM / MS 2.073: Estabelece os padrões de interoperabilidade  2013 / 2015 – Política Nacional dePolítica Nacional de Informação e InformáticaInformação e Informática  2014 – Oficinas com participação de diversas instituições (gestão / academia / pesquisa / saúde suplementar) Estratégia “e-Saúde para o Brasile-Saúde para o Brasil” e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados - ANTECEDENTES
  • 12.  2015 – Consenso técnico do CONASS e CONASEMS com áreas técnicas do MS (DRAC e DAB / SAS e DATASUS / SE) Proposta de reorganização das informações da Atenção à Saúde e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados - ANTECEDENTES
  • 13. Proposta de reorganização das informações daProposta de reorganização das informações da Atenção à Saúde:Atenção à Saúde: Sistema único de captação e consolidação das informações da assistência â saúde (a ser utilizado quando não houver disponibilidade de prontuário eletrônico)  Remodelagem das bases de dados ambulatoriais e hospitalares do SUS na perspectiva de um conjunto mínimo de dados Foco no faturamento Foco no individuo e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados
  • 14. NOVO SISTEMA SIMPLIFICADO DE COLETANOVO SISTEMA SIMPLIFICADO DE COLETA E PROCESSAMENTO DE DADOSE PROCESSAMENTO DE DADOS  Diminuir a quantidade de sistemas de coleta (5 sistemas) e processamento (3 sistemas) de informações da atenção à saúde  Solução de coleta de informações deve ser mais moderna, intuitiva, simples e contextualizada com as exigências do Registro Eletrônico de Saúde.  Sistemas de coleta pós atendimento devem ser vistos como soluções intermediárias, substituídos gradativamente por sistemas de prontuário eletrônico que coletam informações por profissionais de saúde durante o processo de atenção. (estratégias “e-SUS”) e-SAÚDE e Conjunto Mínimo de Dados
  • 15. CONJUNTO MÍNIMO DE DADOS - CMDCONJUNTO MÍNIMO DE DADOS - CMD  “Primeira tarefa”  Reduzir fragmentação  Conjunto de dados essencial e mais homogêneo que possibilite: − Avaliação da saúde da população brasileira − Gestão dos serviços assistenciais − Monitoramento dos serviços prestados − Faturamento de serviços ambulatoriais e hospitalares, quando e se necessário. − Unificar e modernizar o processamento ambulatorial e hospitalar do SUS com a devida revisão de regras e fluxos do sistema. CONSENSO TÉCNICO
  • 16. Instâncias de Informações da Atenção à SaúdeInstâncias de Informações da Atenção à Saúde FUNDAMENTAÇÃO CMD MDH  CONJUNTO MÍNIMO DE DADOS – CMD  REGISTRO ELETRÔNICO EM SAÚDE – RES  PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE – PEP
  • 17. Instâncias de Informações da Atenção à SaúdeInstâncias de Informações da Atenção à Saúde FUNDAMENTAÇÃO CMD MDH
  • 18. Unificação dos modelos de informação
  • 19. Atenção Básica Hospitalar CNS Digital INFORMAÇÕES CLÍNICAS PRONTUÁRIOS ELETRÔNICOS DO SUS INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVAS FRAGMENTADAS GESTÃO E DISSEMINAÇÃO APLICAÇÕES WEB / MOBILE CNS Bases de Identificação Repositório Nacional de Terminologias SIGTAP CID Registro Eletrônico de Saúde SISAB SIHSIA CNES Barramento de Serviços de Saúde (NACIONAL) EstabelecimentoUsuário Profissional MINISTÉRIODASAÚDE Bases Nacionais de Informação em Saúde Arquitetura Atual
  • 20. Atenção Básica Hospitalar INFORMAÇÕES CLÍNICAS PRONTUÁRIOS ELETRÔNICOS DO SUS INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVAS COMPONENTE DE DADOS MÍNIMOS GESTÃO E DISSEMINAÇÃO APLICAÇÕES WEB / MOBILE CNS Bases de Identificação Repositório Nacional de Terminologias SIGTAP LOINC CID CBHPMSNOMED-CT TUSS Registro Eletrônico de Saúde Bases Nacionais de Informação em Saúde SISREGCMD SISAB SISHOSP HORUS SISAE CNES Barramento de Serviços de Saúde (NACIONAL) EstabelecimentoUsuário Profissional Modelos Clínicos Documentos Clínicos Termo Consentimento Normalização de Terminologias Serviços Padronizados MINISTÉRIODASAÚDE CIDADÃO GESTOR Transição Repositório de Documentos Clínicos
  • 21. Atenção Básica Hospitalar Ambulatorial Sistema B Sistema C Sistema D CIDADÃO PROFISSIONAL ADMINISTRATIVAS E CLÍNICAS WEBSERVICE - SISTEMAS TERCEIROS INFORMAÇÕES CLÍNICAS PRONTUÁRIOS ELETRÔNICOS DO SUS INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVAS COMPONENTE DE DADOS MÍNIMOS GESTÃO E DISSEMINAÇÃO APLICAÇÕES WEB / MOBILE CNS Bases de Identificação Repositório Nacional de TerminologiasRegistro Eletrônico de Saúde Bases Nacionais de Informação em Saúde SISREGCMD HORUSCNES Barramento de Serviços de Saúde (NACIONAL) EstabelecimentoUsuário Profissional Modelos Clínicos Documentos Clínicos Termo Consentimento Normalização de Terminologias Serviços Padronizados MINISTÉRIODASAÚDE GESTOR Repositório de Documentos Clínicos Completo
  • 22. O QUE VAI SER LEVADO AGORA PARA PACTUAÇÃO TRIPARTITE?O QUE VAI SER LEVADO AGORA PARA PACTUAÇÃO TRIPARTITE? Minuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da Estratégia de e-Saúde Para o Brasil Minuta de Resolução que institui o Conjunto Mínimo de Dados: Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
  • 23. Minuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da EstratégiaMinuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da Estratégia de e-Saúde para o Brasil:de e-Saúde para o Brasil: AtribuiçõesAtribuições Elaborar e publicar a Estratégia de e-Saúde para o Brasil; Propor a adoção dos padrões de interoperabilidade entre aplicativos de prontuário eletrônico do paciente, com vistas à integração ao RES e definir as estratégias de implementação; Coordenar as ações de desenvolvimento de aplicações informatizadas no âmbito do Ministério da Saúde, para coleta de informações dos processos de atenção à saúde, apoio às atividades administrativas dos estabelecimentos e o fluxo na rede de atenção à saúde, (maior resolutividade com menor número de sistemas); Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
  • 24. Minuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da EstratégiaMinuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da Estratégia de e-Saúde para o Brasil:de e-Saúde para o Brasil: Atribuições:Atribuições: Propor: • A estratégia para informatização de todos os estabelecimentos públicos de saúde no país; • Os modelos clínicos a serem adotados para o Registro Eletrônico em Saúde; • As terminologias a serem adotadas no Registro Eletrônico em Saúde e suas respectivas revisões  Monitorar os projetos necessários à consecução dos itens anteriores. Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
  • 25. Minuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da EstratégiaMinuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da Estratégia de e-Saúde para o Brasil:de e-Saúde para o Brasil: Composição:Composição: 10 Representantes do Ministério da Saúde (Gabinete, todas as Secretarias, ANS e ANVISA) 1 Representante do CONASS 1 Representante do CONASEMS As propostas do Comitê Gestor da Estratégia e-Saúde serão submetidas, no que couber, a discussão no COmitê de Informação e Informática em Saúde do MS (CIINFO) e à Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
  • 26. Minuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da EstratégiaMinuta de Resolução que institui o Comitê Gestor da Estratégia de e-Saúde para o Brasil:de e-Saúde para o Brasil: Estabelece as áreas que deverão ficar responsáveis pela operacionalização do RES no Ministério da Saúde:  DRAC / SAS: Infoestrutura, padrões de informação e de terminologias:  DATASUS / SE: Infraestrutura e aplicativos de software,  DEMAS / SE: painéis de gestão e disseminação das informações.  DAB / SAS: e-SUS Atenção Básica:  DAHU / SAS: e-SUS Hospitalar;  DAET / SAS: e-SUS Ambulatorial: Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
  • 27. Minuta de Resolução que institui o Conjunto Mínimo de Dados:Minuta de Resolução que institui o Conjunto Mínimo de Dados: Estabelece o conteúdo e estrutura do CMD: Compõe parte do RES; Integra o Sistema Nacional de Informação de Saúde (SNIS). Define o CMD como documento público que coleta os dados de todos os estabelecimentos em cada “contato assistencial”: Atenção à saúde dispensada a um indivíduo em uma modalidade assistencial, de forma ininterrupta e em um mesmo estabelecimento de saúde Apresenta as finalidades do CMD Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
  • 28. Minuta de Resolução que institui o Conjunto Mínimo de Dados:Minuta de Resolução que institui o Conjunto Mínimo de Dados: Dados podem ser de natureza:  Administrativa (relacionados com a gestão de recursos dos estabelecimentos de saúde que prestam assistência - humanos, materiais ou financeiros); Clínico-administrativa (relacionados com a gestão dos pacientes); Clínica: (relacionados ao estado de saúde ou doença dos indivíduos, expressos em diagnósticos, procedimentos e tratamentos realizados) Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
  • 29. Conclusões e avaliação da proposta:Conclusões e avaliação da proposta: A instituição do CMD, apesar de fundamental e básica para a instituição do RES é apenas um primeiro passo. Existe ainda um enorme desafio: a tão sonhada interoperabilidade e troca de informações clínicas entre os diversos pontos de atenção para continuidade do cuidado dependerão de várias medidas estruturantes. infraestrutura e equipamentos; conectividade; treinamento das equipes Definição de uma série de padrões essenciais para a troca de informações, com destaque para o processo de construção do repositório de terminologias em saúde. Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A
  • 30. Conclusões e avaliação da proposta:Conclusões e avaliação da proposta: O Comitê Gestor terá uma grande carga operacional à sua frente e: Não pode se limitar a uma mera instância burocrática Não pode substituir ou se sobrepor às atribuições legais da CIT, em questões que demandem / gerem às SES e SMS: • alteração de estratégias e atribuições; • gerem impacto financeiro adicional; • modificações na organização dos serviços. Revisão da Portaria GM / MS 201 de 03 de novembro de 2010A