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Evolução da mortalidade na
infância nos últimos 10 anos
(2007 a 2016)
Componentes da Mortalidade na Infância
Neonatal Pós Neonatal Crianças de 1 a menos
(0 a 27 dias) (28 a 364 dias) de 5 anos completos
Precoce Tardia
(0 a 6 dias) (7 a 27 dias)
às condições da assistência ao ambiente sócio economico
Mortalidade na infância
Mortalidade infantil
Mortalidade 1 a 4 anos
(menores de 1 ano)
Determinantes mais sensíveis Determinantes mais sensíveis
Indicadores de mortalidade na infância, segundo
perfil dos determinantes aos quais são sensíveis:
• Taxa de Mortalidade neonatal: óbitos de menores de 28 dias de
idade, por mil nascidos vivos
• Sensível a determinantes relacionados a assistência (disponibilidade, tecnologia, etc)
• Taxa de Mortalidade na 28 dias a 4 anos: óbitos de crianças com 28
dias a menos de 5 anos de idade completos por mil nascidos vivos
• Sensível a determinantes relacionados ao ambiente sócio econômico (emprego, renda,
acesso a água de qualidade, educação, etc)
Menos de 24
horas
24%
1 a 6 dias
28%Neonatal
tardio
17%
Pós Neonatal
31%
Mortalidade Infantil por idade
Menor 1
ano
85%
1 a 4 anos
15%
Mortalidade na Infância por idade
Neonatal precoce 52%
(0 a 6 dias)
Mortalidade na Infância - Brasil , 2016.
Mortalidade na Infância Aumento de 3,4% entre 2015 e 2016
• Neo precoce: aumento de 2,0%
• Neo tardia: aumento de 4,4%
• Pos neo: aumento de 10,2%
• 1 a 4 anos: queda de 5,6%
Variação percentual no período de 2015/2016
• Neo natal: aumento de 2,6%
• 28 dias a 4 anos: aumento de 4,0%
Componentes segundo idade: Componentes agrupadas por tipo de determinante:
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016
taxademortalidadex1000nascidosvivos
1 a 4 anos
Pos neo
Neo tardia
Neo precoce
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
taxademortalidadex1000nascidosvivos
28 dias a 4 anos
Neo natal
Mortalidade na Infância por componentes agrupadas por tipo de
determinante segundo regiões, 2007 a 2016
Variação percentual anual média, no período total, e entre 2015 e 2016
Taxa de mortalidade neonatal (0-27 dias) Taxa de mortalidade 28 dias a 4 anos
Região
Var% anual média
no período 07-16
Var% total no
período 07-16
Var% 15-16
Norte -3,5% -27,6% 6,6%
Nordeste -3,5% -27,4% 4,8%
Sudeste -2,2% -17,8% 1,3%
Sul -2,4% -19,9% -6,4%
Centro-Oeste -1,9% -15,9% 3,1%
Brasil -3,0% -23,8% 2,6%
Região
Var% anual média
no período 07-16
Var% total no
período 07-16
Var% 15-16
Norte -3,3% -26,0% 0,5%
Nordeste -4,1% -31,3% 6,9%
Sudeste -2,0% -17,0% 2,5%
Sul -3,6% -28,1% 6,5%
Centro-Oeste -2,3% -18,7% -10,7%
Brasil -3,2% -25,4% 4,0%
Mortalidade infantil segundo regiões, 2007 a 2016
Região
Var% anual média
no período 07-16
Var% total no
período 07-16
Var% 15-16
Norte -3,7% -29% 8,1%
Nordeste -3,8% -29% 7,3%
Sudeste -2,1% -17% 3,6%
Sul -2,9% -23% -4,2%
Centro-Oeste -2,3% -19% 5,3%
Brasil -3,2% -25% 4,8%
Taxa de Mortalidade Infantil , 2007-2016
2007 2010 2015 2016
Taxa por 1.000
nascidos vivos
Variação percentual
2016/2015
- 5 UF (RR, PA, AP, CE e PI) tiveram aumentos da
taxa entre 10 e 21%.
- 7 UF (RJ, MS, GO, BA, PE, PB e AM) tiveram
aumento da taxa entre 5 e 10%.
- 13 UF tiveram quedas (5) ou aumentos (8),
dentro da margem de oscilação estatística da
taxas (até menos de 5% e até mais 5%).
Estatisticamente não variaram.
- SP e AC tiveram queda acima da margem de
oscilação estatística (mais de 5%).
Taxa de Mortalidade Neonatal
2007 2010 2015 2016
Taxa por 1.000
nascidos vivos
Taxa por 1.000
nascidos vivos
- 3 UF (RR, AP e PI) tiveram aumentos da taxa
entre 10 e 21%.
- 6 UF (BA, GO, TO, PA, CE e PE) tiveram aumento
da taxa entre 5 e 10%.
- UF tiveram quedas (5) ou aumentos (8), dentro
da margem de oscilação estatística da taxas (até
menos de 5% e até mais 5%). Estatisticamente
não variaram.
- SP, PR, AC e MA tiveram queda acima da margem
de oscilação estatística (mais de 5%).
Variação percentual
2016/2015
Variação
2016/2015
Taxa de Mortalidade de 28 dias a 4 anos
2007
2010 2015 2016
Taxa por 1.000
nascidos vivos
Variação percentual
2016/2015
- 12 (AC, MS, PR, SC, RJ, ES, RR, PA, CE, RN, PE e AL)
tiveram aumentos da taxa entre 10 e 21%.
- 4 (RO, RS, MG e PI) tiveram aumento da taxa
entre 5 e 10%.
- UF que tiveram queda (1) ou aumentos (4),
dentro da margem de oscilação estatística da
taxas (até menos de 5% e até mais 5%).
Estatisticamente não variaram.
- MT, GO, TO, AP, BA e SE tiveram queda acima da
margem de oscilação estatística (mais de 5%).
Taxa de Mortalidade de 28 dias a 4 anos por Região de Saúde
https://public.tableau.com/profile/dantps#!/vizhome/Mortalidadeinfantilenainfnciasegundocomponentes/Story1
Variação na Taxa de
Mortalidade de 28
dias a menos de 5
anos segundo região
de saúde segundo
biênio
2010/2011 2015/2016
Taxa de Mortalidade na infância por Região de Saúde
2015 2016 2017
A densidade, estimada por kernel, da
Mortalidade na Infância nas Regiões de Saúde
em 2017 (em verde) e em 2015 (em preto), são
similares.
Em 2016 pode-se observar um pequeno
deslocamento da para a direita, indicando um
aumento da taxa de mortalidade em relação
aos outros anos analisados.
Além disso, em 2016, foram observadas taxas
de mortalidade maiores do que nos anos 2015
e 2017."
Taxa de Mortalidade na
infância por Região de
Saúde em 2015 a 2017
Estratos de taxas 2015 2016 2017
Menor que 10 37 28 35
de 10 a 20 341 337 349
de 20 a 30 50 58 43
de 30 a 40 9 14 12
de 40 a 50 2 1 0
60 ou mais 0 1 0
Número de regiões de saúde segundo
estrato de taxas de mortalidade na
infância, 2015 a 2017
Dispersão das regiões de saúde, segundo taxas de mortalidade
na infância observadas, segundo região IBGE, 2015 a 2017
Taxa de Mortalidade na Infância por municípios 2000-2017
Tefé - AM
Diadema - SP Arcoverde - PE
Sorriso - MTTubarão - SC
https://public.tableau.com/profile/dantps#!
/vizhome/Mortalidadeinfantilenainfnciaseg
undocomponentes/Story1
Taxa de mortalidade neonatal variação percentual por grupo de causas,
comparando variação anual média 2015/2007 e variação 2016/2015
Fonte: MS/SVS/DANTPS – SIM/Sinasc
Causas neonatal 2007 2015 2016
Var% anual média no
período 07-15
Var% total no
período 07-15
Var% 15-16
Malformações congênitas 2,012 1,876 1,967 -0,9% -6,8% 4,9%
Prematuridade 3,363 1,876 1,887 -7,0% -44,2% 0,6%
Fatores maternos 1,241 1,547 1,632 2,8% 24,7% 5,5%
Infecções perinatais 2,094 1,370 1,366 -5,2% -34,6% -0,3%
Asfixia/Hipóxia 1,908 1,293 1,303 -4,8% -32,3% 0,8%
Transtornos CV orig periodo perinatal 0,414 0,226 0,207 -7,3% -45,4% -8,5%
Causas externas na criança 0,081 0,087 0,091 1,0% 7,9% 3,8%
Infecções da criança 0,103 0,057 0,055 -7,2% -44,9% -3,3%
Afecções respiratórias perinatais 0,086 0,044 0,067 -7,9% -48,3% 50,5%
Desnutrição e anemia nutricionais 0,010 0,003 0,004 -13,1% -67,6% 32,2%
Taxa de mortalidade 1 a 4 anos variação percentual por grupo de causas,
comparando variação anual média 2015/2007 e variação 2016/2015
Fonte: MS/SVS/DANTPS – SIM/Sinasc
Causas 1 - 4 anos 2007 2015 2016
Var% anual média no
período 07-15
Var% total no
período 07-15
Var% 15-
16
Infecções da criança 0,486 0,343 0,647 -4,3% -29,5% 89,0%
Causas externas na criança 0,468 0,407 0,646 -1,7% -13,1% 58,7%
Malformações congênitas 0,211 0,237 0,371 1,5% 12,4% 56,6%
Desnutrição e anemia nutricionais 0,055 0,033 0,055 -6,2% -39,8% 67,0%
Asma 0,030 0,017 0,020 -7,1% -44,6% 18,2%
Doenças imunizáveis 0,023 0,007 0,015 -13,6% -68,9% 111,1%
Prematuridade 0,004 0,004 0,010 2,2% 19,2% 123,8%
Infecções perinatais 0,014 0,007 0,009 -9,4% -54,5% 34,3%
Asfixia/Hipóxia 0,004 0,004 0,008 -1,4% -10,6% 108,8%
Mortalidade proporcional segundo classificação brasileira de Evitabilidade,
por componente da mortalidade na infância, 2007 a 2017
Fonte: SIM
Mortalidade Neonatal – 0 a 27 dias Mortalidade 28 dias a 4 anos
Em torno de 75% são evitáveis no final da série Em torno de 49% são evitáveis no final da série
EVITABILIDADE
Distribuição das causas dos óbitos evitáveis segundo tipo de evitabilidade,
por componente da mortalidade na infancia, 2007 a 2017
Fonte: SIM
Causas evitáveis por agrupamento 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
1.1. Reduzível pelas ações de imunização 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0
1.2.1 Reduzíveis atenção à mulher na gestação 45,5 46,1 45,6 47,3 47,5 47,2 48,7 48,9 47,6 48,1 48,4
1.2.2 Reduz por adequada atenção à mulher no parto 19,5 19,3 19,2 19,3 18,4 18,3 18,1 17,8 18,3 18,0 18,2
1.2.3 Reduzíveis adequada atenção ao recém-nascido 32,8 32,4 33,1 31,5 31,9 32,1 30,6 31,0 31,8 31,6 31,2
1.3. Reduz ações diagnóstico e tratamento adequado 0,9 1,0 0,8 0,8 0,9 0,8 0,9 0,8 0,8 0,8 0,7
1.4. Reduz. ações promoção à saúde vinc. Aç. At 1,3 1,2 1,2 1,1 1,3 1,6 1,7 1,4 1,4 1,5 1,4
Neonatal – 0 a 27 dias 18752 evitáveis em 25130 óbitos neonatais em 2016
Causas evitáveis por agrupamento 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
1.1. Reduzível pelas ações de imunização 0,3 0,4 0,2 0,4 0,6 1,0 1,0 1,6 0,6 0,3 0,5
1.2.1 Reduzíveis atenção à mulher na gestação 5,3 5,8 5,8 6,9 6,3 7,0 7,5 7,8 8,2 7,7 8,0
1.2.2 Reduz por adequada atenção à mulher no parto 2,7 2,6 2,6 2,7 2,7 2,3 2,4 2,6 2,4 2,7 2,6
1.2.3 Reduzíveis adequada atenção ao recém-nascido 8,3 8,6 9,2 8,3 9,1 8,7 8,2 8,8 9,6 9,3 10,9
1.3. Reduz ações diagnóstico e tratamento adequado 41,4 41,2 42,3 41,5 43,7 43,0 42,4 41,7 40,7 40,9 40,0
1.4. Reduz. ações promoção à saúde vinc. Aç. At 42,0 41,5 40,0 40,3 37,6 38,0 38,5 37,6 38,4 39,1 38,1
28 dias a 4 anos 8564 evitáveis em 17432 óbitos 28d a 4 anos em 2016
0
100
200
300
400
500
600
700
Nºdeóbitos
N NE SE S CO BR
EVITABILIDADE - Número de óbitos evitáveis por Sífilis, Brasil e regiões, 2006 a 2017
O número de óbitos por sífilis é
crescente, e ultrapassa 600 óbitos em
2017 na soma de óbitos fetais e
neonatais precoces.
Correspondem a mais de 200 óbitos
infantis em 2017, tendo chegado a quase
250 em 2015
Perinatais Infantis
Apenas parte do
aumento da mortalidade
observado pode ser
creditado à forte queda
dos nascimentos ocorrida
em 2016 (crise da Zika)
O papel dos fenômenos
demográficos no aumento
das taxas de mortalidade
infantil
Mesmo calculando as Taxas
de Mortalidade Infantil,
controlada pelo ano de
nascimento (coortes), as
tendências observadas são
mantidas, em todas as
regiões.
Condições ambientais
- Cobertura de água potável
- Fossa séptica e esgoto
- Coleta de lixo
Condições socioeconômicas
- Renda da família
- Escolaridade feminina
- Crescimento da extrema pobreza
- Taxa de desemprego e/ou ocupação
Fatores demográficos
-Fecundidade
-Idade da mãe
Insumos do SUS
-médicos
- enfermeiros
-leitos hospitalares: pediátricos e neonatais
-financiamento: gastos com saúde infantil
Atenção primária
- Cobertura PSF
- Cobertura Mais Médicos
Acesso/cobertura
-Imunização (sarampo,
Tetraviral)
-Atenção prenatal
Mortalidade na
Infância
Determinantes Sociais da Saúde Sistema de SaúdeResultados
Saúde infantil
-Diarreia
-IRA
-Desnutrição
-Peso ao nascer
Saúde da mulher
- Atenção ao parto
- Saúde geral
Saúde Suplementar
- Taxa de cobertura dos planos privados de
saúde
Modelo Conceitual para Análise da Mortalidade na Infância
https://public.tableau.com/profile/dantps#!/vizhome/Correlaes_TMI/Correlaes
- o x mostra que não houve
significância estatística
(p>0,05);
- a cor é a escala do r
(correlação de Pearson), de
-1 a 1;
- valores em vermelho
apontam correlações
negativas, azuis, positivas;
- correlações calculadas
para todo o período de
estudo (2007 a 2016) com
valores por UF/ano
Matriz de Correlações,
2007 a 2016
Taxa de cobertura (%) por
planos privados de saúde.
Brasil, 2007 a 2017
0
5
10
15
20
25
30
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Taxadecobertura(%)
Fonte: ANS
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0
Taxadecoberturaporplanosprivados
desaúde(%)
Taxa de mortalidade infantil (1000 nascidos vivos)
Correlação: -0,72
TMI x Cobertura
Planos Privados (UF)
2015
2016
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Taxadecoberturaporplanosprivados
desaúde(%)
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
55,0
60,0
65,0
70,0
2012 2013 2014 2015 2016 2017
ProporçãodeextremapobrezanoCadastroÚnico(%)
Fonte: MDS
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Proporçãodaextremapobrezano
CadastroÚnico
Correlação: 0,69
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0
Proporçãodaextremapobrezano
CadastroÚnico
Taxa de mortalidade infantil (1000 nascidos vivos)
Correlação: 0,66
Proporção de extrema
probreza no Cadastro Único.
Brasil, 2013 a 2017
TMI x Proporção extrema pobreza (UF)
2015
2016
Taxa de médico pediatra * por 100 mil
habitantes de 0 a 9 anos de idade
2007 2016
*SUS e Não SUS
Taxa de leitos pediátricos totais* por
100 mil habitantes de 0 a 9 anos de idade
2007
*SUS e Não SUS
2016
Velhas evidências ainda são lições a serem levadas em conta
Taxa de mortalidade infantil e Riscos Relativos segundo características da mãe e do nascido-vivo, Brasil, 2016:
26,0
14,5
10,6
13,4
0,0 20,0 40,0 60,0 80,0
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 34 anos
35 a 65 anos
Taxa de óbito por 1000 nascidos vivos
24,6
17,0
14,8
11,5
8,5
Nenhuma
1 a 3 anos
4 a 7 anos
8 a 11 anos
12 anos e +
Categoria de
Referência
RR: 1,3
RR: 1,7
RR: 1,9
RR: 2,9
Risco Relativo (RR)
Categoria de
Referência
RR: 1,3
RR: 1,3
RR: 2,0
Escolaridade da Mãe
Idade da Mãe
38,9
18,0
6,1
Ate 3
4 a 6
7 ou +
Categoria de
Referência
RR: 1,7
RR: 2,9
87,9
4,7
4,6
0,0 20,0 40,0 60,0 80,0
Baixo peso
Peso normal
Sobrepeso
Taxa de óbito por 1000 nascidos vivos
Peso ao Nascer
RR: 18,8
Categoria de
Referência
RR: 1,7
Risco Relativo (RR)Consultas Pré-Natal
-Crise econômica
-Saturação do SUS em relação a demanda acrescida
-Repique/aumento TM na Infância
-Sinais de alertas
Considerações Finais
Os dados não mostram ainda uma mudança na tendência, mas estão sendo trabalhados
pelo Ministério da Saúde como um sinal de alerta, junto aos gestores federais, estaduais e
municipais.
Se nada for feito, haverá uma inversão na tendência de queda que temos observado ao
longo das últimas décadas. Os dados preliminares de 2017 projetam o mesmo quadro de
incremento positivo de algumas componentes.
O Brasil pactuou nos ODS, uma redução de 47% da TMI até 2030, mantendo o ritmo de
redução observada no período de 2000 a 2015. Esta meta levará a TMI do Brasil, caso a
alcancemos, aos níveis observados no Chile atualmente, em torno de 8,0 x 1000 NV (2015).
Considerações Finais
 Os debates e estudos estão apenas no começo. O MS tem trabalhado com especialistas em
informação (epidemiologistas, estatísticos, e outros), e entende que os desdobramentos dos
estudos devem ser discutidos em novas oportunidades com especialistas e responsáveis pela
formulação e execução de políticas públicas de saúde da criança e da mulher (CONASS,
Conasems, sanitaristas, SBP, FEBRASGO, acadêmicos, e outros).
 É necessário aprofundar estudos sobre o níveis de investimentos necessários para garantir a
sustentação de uma rede de proteção social voltada para populacoes mais vulneráveis
(programas sociais) e garantia dos níveis assistenciais (execução orçamentária da rede cegonha,
alocamento de médicos em local de difícil acesso na atenção básica) para evitar
mortalidade infantil e materna.
O processo de pactuação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS,
desencadeou ampliacao dos debates no âmbito do SUS com CONASS e Conasems
considerando que as metas de redução serão operadas nos Estados e municípios.
Havendo prazo até junho de 2019 para definição das metas por UF.
Considerações Finais
Mortalidade Infantil e na Infância
Ministério da Saúde
SVS/CGIAE
28/08/2018
dantps@saude.gov.br

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Evolução da mortalidade na infância nos últimos 10 anos (2007 a 2016)

  • 1. Evolução da mortalidade na infância nos últimos 10 anos (2007 a 2016)
  • 2. Componentes da Mortalidade na Infância Neonatal Pós Neonatal Crianças de 1 a menos (0 a 27 dias) (28 a 364 dias) de 5 anos completos Precoce Tardia (0 a 6 dias) (7 a 27 dias) às condições da assistência ao ambiente sócio economico Mortalidade na infância Mortalidade infantil Mortalidade 1 a 4 anos (menores de 1 ano) Determinantes mais sensíveis Determinantes mais sensíveis
  • 3. Indicadores de mortalidade na infância, segundo perfil dos determinantes aos quais são sensíveis: • Taxa de Mortalidade neonatal: óbitos de menores de 28 dias de idade, por mil nascidos vivos • Sensível a determinantes relacionados a assistência (disponibilidade, tecnologia, etc) • Taxa de Mortalidade na 28 dias a 4 anos: óbitos de crianças com 28 dias a menos de 5 anos de idade completos por mil nascidos vivos • Sensível a determinantes relacionados ao ambiente sócio econômico (emprego, renda, acesso a água de qualidade, educação, etc)
  • 4. Menos de 24 horas 24% 1 a 6 dias 28%Neonatal tardio 17% Pós Neonatal 31% Mortalidade Infantil por idade Menor 1 ano 85% 1 a 4 anos 15% Mortalidade na Infância por idade Neonatal precoce 52% (0 a 6 dias) Mortalidade na Infância - Brasil , 2016.
  • 5. Mortalidade na Infância Aumento de 3,4% entre 2015 e 2016 • Neo precoce: aumento de 2,0% • Neo tardia: aumento de 4,4% • Pos neo: aumento de 10,2% • 1 a 4 anos: queda de 5,6% Variação percentual no período de 2015/2016 • Neo natal: aumento de 2,6% • 28 dias a 4 anos: aumento de 4,0% Componentes segundo idade: Componentes agrupadas por tipo de determinante: 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 taxademortalidadex1000nascidosvivos 1 a 4 anos Pos neo Neo tardia Neo precoce 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 taxademortalidadex1000nascidosvivos 28 dias a 4 anos Neo natal
  • 6. Mortalidade na Infância por componentes agrupadas por tipo de determinante segundo regiões, 2007 a 2016 Variação percentual anual média, no período total, e entre 2015 e 2016 Taxa de mortalidade neonatal (0-27 dias) Taxa de mortalidade 28 dias a 4 anos Região Var% anual média no período 07-16 Var% total no período 07-16 Var% 15-16 Norte -3,5% -27,6% 6,6% Nordeste -3,5% -27,4% 4,8% Sudeste -2,2% -17,8% 1,3% Sul -2,4% -19,9% -6,4% Centro-Oeste -1,9% -15,9% 3,1% Brasil -3,0% -23,8% 2,6% Região Var% anual média no período 07-16 Var% total no período 07-16 Var% 15-16 Norte -3,3% -26,0% 0,5% Nordeste -4,1% -31,3% 6,9% Sudeste -2,0% -17,0% 2,5% Sul -3,6% -28,1% 6,5% Centro-Oeste -2,3% -18,7% -10,7% Brasil -3,2% -25,4% 4,0%
  • 7. Mortalidade infantil segundo regiões, 2007 a 2016 Região Var% anual média no período 07-16 Var% total no período 07-16 Var% 15-16 Norte -3,7% -29% 8,1% Nordeste -3,8% -29% 7,3% Sudeste -2,1% -17% 3,6% Sul -2,9% -23% -4,2% Centro-Oeste -2,3% -19% 5,3% Brasil -3,2% -25% 4,8%
  • 8. Taxa de Mortalidade Infantil , 2007-2016 2007 2010 2015 2016 Taxa por 1.000 nascidos vivos Variação percentual 2016/2015 - 5 UF (RR, PA, AP, CE e PI) tiveram aumentos da taxa entre 10 e 21%. - 7 UF (RJ, MS, GO, BA, PE, PB e AM) tiveram aumento da taxa entre 5 e 10%. - 13 UF tiveram quedas (5) ou aumentos (8), dentro da margem de oscilação estatística da taxas (até menos de 5% e até mais 5%). Estatisticamente não variaram. - SP e AC tiveram queda acima da margem de oscilação estatística (mais de 5%).
  • 9. Taxa de Mortalidade Neonatal 2007 2010 2015 2016 Taxa por 1.000 nascidos vivos Taxa por 1.000 nascidos vivos - 3 UF (RR, AP e PI) tiveram aumentos da taxa entre 10 e 21%. - 6 UF (BA, GO, TO, PA, CE e PE) tiveram aumento da taxa entre 5 e 10%. - UF tiveram quedas (5) ou aumentos (8), dentro da margem de oscilação estatística da taxas (até menos de 5% e até mais 5%). Estatisticamente não variaram. - SP, PR, AC e MA tiveram queda acima da margem de oscilação estatística (mais de 5%). Variação percentual 2016/2015 Variação 2016/2015
  • 10. Taxa de Mortalidade de 28 dias a 4 anos 2007 2010 2015 2016 Taxa por 1.000 nascidos vivos Variação percentual 2016/2015 - 12 (AC, MS, PR, SC, RJ, ES, RR, PA, CE, RN, PE e AL) tiveram aumentos da taxa entre 10 e 21%. - 4 (RO, RS, MG e PI) tiveram aumento da taxa entre 5 e 10%. - UF que tiveram queda (1) ou aumentos (4), dentro da margem de oscilação estatística da taxas (até menos de 5% e até mais 5%). Estatisticamente não variaram. - MT, GO, TO, AP, BA e SE tiveram queda acima da margem de oscilação estatística (mais de 5%).
  • 11. Taxa de Mortalidade de 28 dias a 4 anos por Região de Saúde https://public.tableau.com/profile/dantps#!/vizhome/Mortalidadeinfantilenainfnciasegundocomponentes/Story1 Variação na Taxa de Mortalidade de 28 dias a menos de 5 anos segundo região de saúde segundo biênio 2010/2011 2015/2016
  • 12. Taxa de Mortalidade na infância por Região de Saúde 2015 2016 2017 A densidade, estimada por kernel, da Mortalidade na Infância nas Regiões de Saúde em 2017 (em verde) e em 2015 (em preto), são similares. Em 2016 pode-se observar um pequeno deslocamento da para a direita, indicando um aumento da taxa de mortalidade em relação aos outros anos analisados. Além disso, em 2016, foram observadas taxas de mortalidade maiores do que nos anos 2015 e 2017."
  • 13. Taxa de Mortalidade na infância por Região de Saúde em 2015 a 2017 Estratos de taxas 2015 2016 2017 Menor que 10 37 28 35 de 10 a 20 341 337 349 de 20 a 30 50 58 43 de 30 a 40 9 14 12 de 40 a 50 2 1 0 60 ou mais 0 1 0 Número de regiões de saúde segundo estrato de taxas de mortalidade na infância, 2015 a 2017 Dispersão das regiões de saúde, segundo taxas de mortalidade na infância observadas, segundo região IBGE, 2015 a 2017
  • 14. Taxa de Mortalidade na Infância por municípios 2000-2017 Tefé - AM Diadema - SP Arcoverde - PE Sorriso - MTTubarão - SC https://public.tableau.com/profile/dantps#! /vizhome/Mortalidadeinfantilenainfnciaseg undocomponentes/Story1
  • 15. Taxa de mortalidade neonatal variação percentual por grupo de causas, comparando variação anual média 2015/2007 e variação 2016/2015 Fonte: MS/SVS/DANTPS – SIM/Sinasc Causas neonatal 2007 2015 2016 Var% anual média no período 07-15 Var% total no período 07-15 Var% 15-16 Malformações congênitas 2,012 1,876 1,967 -0,9% -6,8% 4,9% Prematuridade 3,363 1,876 1,887 -7,0% -44,2% 0,6% Fatores maternos 1,241 1,547 1,632 2,8% 24,7% 5,5% Infecções perinatais 2,094 1,370 1,366 -5,2% -34,6% -0,3% Asfixia/Hipóxia 1,908 1,293 1,303 -4,8% -32,3% 0,8% Transtornos CV orig periodo perinatal 0,414 0,226 0,207 -7,3% -45,4% -8,5% Causas externas na criança 0,081 0,087 0,091 1,0% 7,9% 3,8% Infecções da criança 0,103 0,057 0,055 -7,2% -44,9% -3,3% Afecções respiratórias perinatais 0,086 0,044 0,067 -7,9% -48,3% 50,5% Desnutrição e anemia nutricionais 0,010 0,003 0,004 -13,1% -67,6% 32,2%
  • 16. Taxa de mortalidade 1 a 4 anos variação percentual por grupo de causas, comparando variação anual média 2015/2007 e variação 2016/2015 Fonte: MS/SVS/DANTPS – SIM/Sinasc Causas 1 - 4 anos 2007 2015 2016 Var% anual média no período 07-15 Var% total no período 07-15 Var% 15- 16 Infecções da criança 0,486 0,343 0,647 -4,3% -29,5% 89,0% Causas externas na criança 0,468 0,407 0,646 -1,7% -13,1% 58,7% Malformações congênitas 0,211 0,237 0,371 1,5% 12,4% 56,6% Desnutrição e anemia nutricionais 0,055 0,033 0,055 -6,2% -39,8% 67,0% Asma 0,030 0,017 0,020 -7,1% -44,6% 18,2% Doenças imunizáveis 0,023 0,007 0,015 -13,6% -68,9% 111,1% Prematuridade 0,004 0,004 0,010 2,2% 19,2% 123,8% Infecções perinatais 0,014 0,007 0,009 -9,4% -54,5% 34,3% Asfixia/Hipóxia 0,004 0,004 0,008 -1,4% -10,6% 108,8%
  • 17. Mortalidade proporcional segundo classificação brasileira de Evitabilidade, por componente da mortalidade na infância, 2007 a 2017 Fonte: SIM Mortalidade Neonatal – 0 a 27 dias Mortalidade 28 dias a 4 anos Em torno de 75% são evitáveis no final da série Em torno de 49% são evitáveis no final da série EVITABILIDADE
  • 18. Distribuição das causas dos óbitos evitáveis segundo tipo de evitabilidade, por componente da mortalidade na infancia, 2007 a 2017 Fonte: SIM Causas evitáveis por agrupamento 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 1.1. Reduzível pelas ações de imunização 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 1.2.1 Reduzíveis atenção à mulher na gestação 45,5 46,1 45,6 47,3 47,5 47,2 48,7 48,9 47,6 48,1 48,4 1.2.2 Reduz por adequada atenção à mulher no parto 19,5 19,3 19,2 19,3 18,4 18,3 18,1 17,8 18,3 18,0 18,2 1.2.3 Reduzíveis adequada atenção ao recém-nascido 32,8 32,4 33,1 31,5 31,9 32,1 30,6 31,0 31,8 31,6 31,2 1.3. Reduz ações diagnóstico e tratamento adequado 0,9 1,0 0,8 0,8 0,9 0,8 0,9 0,8 0,8 0,8 0,7 1.4. Reduz. ações promoção à saúde vinc. Aç. At 1,3 1,2 1,2 1,1 1,3 1,6 1,7 1,4 1,4 1,5 1,4 Neonatal – 0 a 27 dias 18752 evitáveis em 25130 óbitos neonatais em 2016 Causas evitáveis por agrupamento 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 1.1. Reduzível pelas ações de imunização 0,3 0,4 0,2 0,4 0,6 1,0 1,0 1,6 0,6 0,3 0,5 1.2.1 Reduzíveis atenção à mulher na gestação 5,3 5,8 5,8 6,9 6,3 7,0 7,5 7,8 8,2 7,7 8,0 1.2.2 Reduz por adequada atenção à mulher no parto 2,7 2,6 2,6 2,7 2,7 2,3 2,4 2,6 2,4 2,7 2,6 1.2.3 Reduzíveis adequada atenção ao recém-nascido 8,3 8,6 9,2 8,3 9,1 8,7 8,2 8,8 9,6 9,3 10,9 1.3. Reduz ações diagnóstico e tratamento adequado 41,4 41,2 42,3 41,5 43,7 43,0 42,4 41,7 40,7 40,9 40,0 1.4. Reduz. ações promoção à saúde vinc. Aç. At 42,0 41,5 40,0 40,3 37,6 38,0 38,5 37,6 38,4 39,1 38,1 28 dias a 4 anos 8564 evitáveis em 17432 óbitos 28d a 4 anos em 2016
  • 19. 0 100 200 300 400 500 600 700 Nºdeóbitos N NE SE S CO BR EVITABILIDADE - Número de óbitos evitáveis por Sífilis, Brasil e regiões, 2006 a 2017 O número de óbitos por sífilis é crescente, e ultrapassa 600 óbitos em 2017 na soma de óbitos fetais e neonatais precoces. Correspondem a mais de 200 óbitos infantis em 2017, tendo chegado a quase 250 em 2015 Perinatais Infantis
  • 20. Apenas parte do aumento da mortalidade observado pode ser creditado à forte queda dos nascimentos ocorrida em 2016 (crise da Zika) O papel dos fenômenos demográficos no aumento das taxas de mortalidade infantil Mesmo calculando as Taxas de Mortalidade Infantil, controlada pelo ano de nascimento (coortes), as tendências observadas são mantidas, em todas as regiões.
  • 21. Condições ambientais - Cobertura de água potável - Fossa séptica e esgoto - Coleta de lixo Condições socioeconômicas - Renda da família - Escolaridade feminina - Crescimento da extrema pobreza - Taxa de desemprego e/ou ocupação Fatores demográficos -Fecundidade -Idade da mãe Insumos do SUS -médicos - enfermeiros -leitos hospitalares: pediátricos e neonatais -financiamento: gastos com saúde infantil Atenção primária - Cobertura PSF - Cobertura Mais Médicos Acesso/cobertura -Imunização (sarampo, Tetraviral) -Atenção prenatal Mortalidade na Infância Determinantes Sociais da Saúde Sistema de SaúdeResultados Saúde infantil -Diarreia -IRA -Desnutrição -Peso ao nascer Saúde da mulher - Atenção ao parto - Saúde geral Saúde Suplementar - Taxa de cobertura dos planos privados de saúde Modelo Conceitual para Análise da Mortalidade na Infância
  • 22. https://public.tableau.com/profile/dantps#!/vizhome/Correlaes_TMI/Correlaes - o x mostra que não houve significância estatística (p>0,05); - a cor é a escala do r (correlação de Pearson), de -1 a 1; - valores em vermelho apontam correlações negativas, azuis, positivas; - correlações calculadas para todo o período de estudo (2007 a 2016) com valores por UF/ano Matriz de Correlações, 2007 a 2016
  • 23. Taxa de cobertura (%) por planos privados de saúde. Brasil, 2007 a 2017 0 5 10 15 20 25 30 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Taxadecobertura(%) Fonte: ANS 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 Taxadecoberturaporplanosprivados desaúde(%) Taxa de mortalidade infantil (1000 nascidos vivos) Correlação: -0,72 TMI x Cobertura Planos Privados (UF) 2015 2016 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Taxadecoberturaporplanosprivados desaúde(%)
  • 24. 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 55,0 60,0 65,0 70,0 2012 2013 2014 2015 2016 2017 ProporçãodeextremapobrezanoCadastroÚnico(%) Fonte: MDS 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Proporçãodaextremapobrezano CadastroÚnico Correlação: 0,69 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 Proporçãodaextremapobrezano CadastroÚnico Taxa de mortalidade infantil (1000 nascidos vivos) Correlação: 0,66 Proporção de extrema probreza no Cadastro Único. Brasil, 2013 a 2017 TMI x Proporção extrema pobreza (UF) 2015 2016
  • 25. Taxa de médico pediatra * por 100 mil habitantes de 0 a 9 anos de idade 2007 2016 *SUS e Não SUS
  • 26. Taxa de leitos pediátricos totais* por 100 mil habitantes de 0 a 9 anos de idade 2007 *SUS e Não SUS 2016
  • 27. Velhas evidências ainda são lições a serem levadas em conta Taxa de mortalidade infantil e Riscos Relativos segundo características da mãe e do nascido-vivo, Brasil, 2016: 26,0 14,5 10,6 13,4 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 34 anos 35 a 65 anos Taxa de óbito por 1000 nascidos vivos 24,6 17,0 14,8 11,5 8,5 Nenhuma 1 a 3 anos 4 a 7 anos 8 a 11 anos 12 anos e + Categoria de Referência RR: 1,3 RR: 1,7 RR: 1,9 RR: 2,9 Risco Relativo (RR) Categoria de Referência RR: 1,3 RR: 1,3 RR: 2,0 Escolaridade da Mãe Idade da Mãe 38,9 18,0 6,1 Ate 3 4 a 6 7 ou + Categoria de Referência RR: 1,7 RR: 2,9 87,9 4,7 4,6 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 Baixo peso Peso normal Sobrepeso Taxa de óbito por 1000 nascidos vivos Peso ao Nascer RR: 18,8 Categoria de Referência RR: 1,7 Risco Relativo (RR)Consultas Pré-Natal
  • 28. -Crise econômica -Saturação do SUS em relação a demanda acrescida -Repique/aumento TM na Infância -Sinais de alertas Considerações Finais
  • 29. Os dados não mostram ainda uma mudança na tendência, mas estão sendo trabalhados pelo Ministério da Saúde como um sinal de alerta, junto aos gestores federais, estaduais e municipais. Se nada for feito, haverá uma inversão na tendência de queda que temos observado ao longo das últimas décadas. Os dados preliminares de 2017 projetam o mesmo quadro de incremento positivo de algumas componentes. O Brasil pactuou nos ODS, uma redução de 47% da TMI até 2030, mantendo o ritmo de redução observada no período de 2000 a 2015. Esta meta levará a TMI do Brasil, caso a alcancemos, aos níveis observados no Chile atualmente, em torno de 8,0 x 1000 NV (2015). Considerações Finais
  • 30.  Os debates e estudos estão apenas no começo. O MS tem trabalhado com especialistas em informação (epidemiologistas, estatísticos, e outros), e entende que os desdobramentos dos estudos devem ser discutidos em novas oportunidades com especialistas e responsáveis pela formulação e execução de políticas públicas de saúde da criança e da mulher (CONASS, Conasems, sanitaristas, SBP, FEBRASGO, acadêmicos, e outros).  É necessário aprofundar estudos sobre o níveis de investimentos necessários para garantir a sustentação de uma rede de proteção social voltada para populacoes mais vulneráveis (programas sociais) e garantia dos níveis assistenciais (execução orçamentária da rede cegonha, alocamento de médicos em local de difícil acesso na atenção básica) para evitar mortalidade infantil e materna. O processo de pactuação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS, desencadeou ampliacao dos debates no âmbito do SUS com CONASS e Conasems considerando que as metas de redução serão operadas nos Estados e municípios. Havendo prazo até junho de 2019 para definição das metas por UF. Considerações Finais
  • 31. Mortalidade Infantil e na Infância Ministério da Saúde SVS/CGIAE 28/08/2018 dantps@saude.gov.br