O documento discute os tipos de orações, dividindo-as em coordenadas e subordinadas. As coordenadas são classificadas em sindéticas, que contém conjunções, e assindéticas, que não contém. As subordinadas são divididas em substantivas, adjetivas e adverbiais. Testes como substituição e inversão são usados para identificar cada tipo corretamente.
2. Orações coordenadas.
As orações coordenadas se dividem em:
coordenadas sindéticas (quando há
presença de conjunções coordenativas) e
assindéticas (quando não há ocorrência
de conjunção). As coordenadas sindéticas
são reconhecidas e classificadas através
das conjunções coordenativas: aditiva,
alternativa, adversativa, conclusiva e
explicativa.
3. Para se saber se uma oração coordenada é sindética (OCS) ou
assindética (OCAss) é só utilizar-se da exclusão.
Observação importante.
É possível que se confunda oração subordinada adverbial com
oração coordenada sindética. Para que não haja equívoco
segue uma regrinha muito útil:
Para se saber se uma oração é subordinada adverbial ou
coordenada sindética, depois de se ter feito os testes da
subord. Substantiva e subord. Adjetiva (que está explicado na
sequência deste estudo) utilize o teste da inversão.
1. Oração subordinada adverbial.
2. Oração coordenada sindética.
Teste da inversão
1. Mesmo sentido – subordinada adverbial.
2. Sem sentido – coordenada sindética.
4. Ex.
Jogamos bem, mas perdemos.
Inversão:
Mas perdemos, jogamos bem.
(sem sentido, portanto, oração coordenada sindética - OCS).
Nesse caso coordenada sindética adversativa.
Agora, se a frase fosse essa:
Perdemos, embora tenhamos jogado bem.
Inversão:
Embora tenhamos jogado bem, perdemos.
(há sentido, portanto, oração subordinada adverbial –
OSAdv.).
Nesse caso adverbial concessiva.
5. Finalizando, é a vez da oração coordenada assindética
(OCAss).
Para se saber que a oração é uma coordenada assindética
submeta-a ao teste da exclusão.
Antes, porém faça todos os testes possíveis (que serão
explicitados na sequência desse estudo).
Se quando a oração for submetida a todos os testes aqui
apresentados, e não for nenhum dos casos de subordinada,
nem o de coordenada sindética, então só poderá ser uma
coordenada assindética.
6. Oração subordinada
A oração subordinada (termo sintático) é a parte de um
enunciado que não tem sentido próprio, mas precisa de uma
oração que a subordine, que seja a principal.
Três são os tipos de orações subordinadas: substantivas,
adjetivas e adverbiais.
Para se saber quando há ocorrência de uma ou de outra,
pode-se fazer o teste da substituição. Troca-se a oração
subordinada por uma palavra (subst. ISSO – adj. UM
ADJETIVO – adv. UM ADVÉRBIO). Obs: caso após esse teste
não surja nenhuma oração subordinada, especialmente
adverbial é porque muito provavelmente será uma
coordenada sindética. (Se mesmo assim não der certo é
porque a oração é coordenada assindética).
7. Oração Subordinada Substantiva
(OSS) As orações subordinadas substantivas podem ser:
- subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal. O verbo
da oração principal se apresenta sempre na terceira pessoa do singular e
nessa não há sujeito, o sujeito é a oração subordinada.
Ex: É necessário que se estabeleça regras nesta empresa.
- objetiva direta: exerce a função de objeto direto do verbo da oração
principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, sem auxílio
de preposição, indicando o alvo sobre o qual recai a ação desse verbo.
Ex: Quero saber como você chegou aqui.
- objetiva indireta: funciona como objeto indireto do verbo da oração
principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, com auxílio
de preposição, indicando o alvo do processo verbal.
Ex: Mariana lembrou-se de que Manoel chegaria mais tarde.
8. - completiva nominal: funciona como complemento
nominal de um nome da oração principal. Está sempre
ligada a um nome da oração principal através de
preposição.
Ex: Tenho certeza de que não há esperanças.
- predicativa: funciona como predicado do sujeito da
oração principal. Está sempre ligada ao sujeito da oração
principal através de verbo de ligação.
Ex: Minha vontade é que encontres o teu caminho.
- apositiva: funciona como aposto de um nome da oração
principal. Está sempre ligada a um nome da oração
principal, sem o uso de preposição e sem mediação de
verbo de ligação.
Ex: Faço apenas um pedido: que você nunca abandone os
seus princípios.
9. Subjetiva (O.S.S.S.): exercem função de sujeito do verbo da oração principal. É
provável que ele chegue ainda hoje. (O que é provável?);
Objetiva Direta (O.S.S.O.D.): exercem função de objeto direto (não
possui preposição). Desejo que todos venham. (Quem deseja, deseja algo,
alguma coisa);
Objetiva Indireta (O.S.S.O.I.): exercem função de objeto
indireto (possui preposição obrigatória, que vem depois de um VERBO).
Necessitamos de que todos nos ajudem; (Quem
necessita,necessita DE algo, DE alguma coisa ou DE alguem)
Predicativas (O.S.S.P.): exercem função de predicativo. Meu desejo era[verbo
de ligação] que me dessem uma camisa;
Completivas Nominais (O.S.S.C.N.): exercem função de complemento
nominal de um nome da oração principal. Tenho esperança de que ela ainda
volte;
Apositivas (O.S.S.A.): todas as apositivas têm dois pontos (:)ou ponto e virgula
(;) no meio da oração.exercem função de aposto. Desejo-te uma coisa: que
sejas muito feliz.
10. Ou seja, todas as orações subordinadas substantivas
podem ser trocadas por isso, disso ou nisso. Veja os
exemplos:
Precisamos de que venha para a aula. =
Precisamos disso. (Disso: completiva nominal ou
objetiva indireta)
Quero que venha para a guerra. = Quero isso. (Isso:
subjetiva, objetiva direta, predicativa)
Fiquei pensando que valia a pena. = Fiquei
pensando nisso. (Nisso: completiva nominal ou objetiva
indireta).
11. 4. Oração Subordinada Adjetiva
(OSAdj.)
Muito parecida com O.S.S, mas você deve fazer a regra da substituição
agora trocando a subordinada por um adjetivo. (achar o pronome relativo e
trocar por adjetivo).
A subordinada adjetiva sempre vem com pronome relativo.
Que (qual, o qual, qual, as quais, os quais), cujo, onde (aonde).
Ex.
Procurávamos um exemplo que esclarecesse nossa dúvida.
A oração iniciada pelo pronome relativo que indica a subordinada.
Então,
Procurávamos um exemplo esclarecedor. (Adjetivo – esclarecedor ).
Deu certo.
Essa, portanto, é uma oração subordinada adjetiva. Resta agora saber se
restritiva ou explicativa.
12. Classificação das OSAdj.
Restritivas – sempre sem vírgula
Explicativa – sempre com vírgula
Assim, o exemplo acima classifica-se como oração subordinada
adjetiva restritiva.
Outro exemplo, agora com explicativa.
Durante a noite, na qual me faltou sono, pensei nela
Regra da substituição.
Durante a noite, insone, pensou nela. (Nesse caso se trocarmos por
isso não dá certo)
Nesse exemplo não se restringe a “noite”, mas explica-se a “noite”.
13. 5. Orações Subordinadas Adverbiais
(OSAdv.) São as orações ligadas ao verbo da oração principal (OP).
Ex.
Priscila chegou em casa quando amanheceu. (verbos: chegou e amanheceu)
A oração subordinada é: quando amanheceu. Isso porque esta oração é que
está ligada à oração principal. Assim:
Priscila chegou / quando amanheceu.
Para ficar mais fácil use a dica da exclusão, ou seja, se não for subordinada
substantiva e nem adjetiva, só pode ser adverbial. Ou seja:
Quando conseguimos trocar uma subordinada por ISSO estamos diante de
uma subord. Substantiva (OSS);
Quando conseguimos trocar uma subordinada por um adjetivo estamos
diante de uma subord. Adjetiva (OSAdj).
14. Portanto, se quando fizermos a regra da substituição e a
oração não for substantiva nem adjetiva, só poderá ser uma
Subord. Adverbial. (ou uma oração coordenada sindética,
como você já viu no tópico das coordenadas)
Tire a prova usando o exemplo acima; primeiro substituindo a
subordinada por ISSO e depois por um ADJETIVO. Não vai dar
certo. Entretanto, se trocarmos a subordinada por um
advérbio, por exemplo, “Priscila chegou em casa cedo” ou
Priscila chegou em casa rápido” tudo se encaixa.
Feito isso, só resta classificar a oração adverbial. Lembrando
que há nove tipos dela.
Apesar de muitos é mais fácil, uma vez que é só verificar a
presença do advérbio na oração subordinada e conferir sua
classificação.
15. Os advérbios são:
- causais: Impedido de entrar, ficou irado.
- concessivas: Ministrou duas aulas, mesmo estando
doente.
- condicionais: Não faça o exercício sem reler a proposta.
- consecutivas: Não podia olhar a foto sem chorar.
- finais: Vestiu-se de preto para chamar a minha atenção.
- temporais: Terminando a leitura, passe-me o texto.
No exemplo acima a oração subordinada classifica-se
como temporal uma vez que seu advérbio indica tempo
(chegou quando amanheceu) OSAdv.
16. GRUPO
Milena Bonfim
Victória Cristina
Geovana Dutra
Beatriz Donato
Sara Sedani