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Instrumentação de
Sistemas - INS
Prof. Cesar da Costa
3.a Aula – Variável de Processo Temperatura
1. Introdução
 O objetivo de se medir e controlar as diversas
variáveis físicas em processos industriais é obter
produtos de alta qualidade, com melhores
condições de rendimento e segurança, a custos
compatíveis com as necessidades do mercado
consumidor.
1. Introdução
Nos diversos segmentos de mercado, sejam eles
químico, petroquímico, siderúrgico, cerâmico,
farmacêutico, vidreiro, alimentício, papel e celulose,
hidrelétrico, nuclear entre outros, a monitoração da
variável temperatura é fundamental para a
obtenção do produto final especificado.
 PIROMETRIA: medição de altas temperaturas, na
faixa onde os efeitos de radiação térmica passam a se
manifestar.
 CRIOMETRIA: medição de baixas temperaturas, ou
seja, aquelas próximas ao zero absoluto de
temperatura.
 TERMOMETRIA: termo mais abrangente que incluiria
tanto a Pirometria, como a Criometria, que seriam
casos particulares de medição.
1. Introdução
2. Conceitos Básicos
 Temperatura é o grau de agitação térmica das moléculas.
 Na prática, a temperatura é representada em uma escala
numérica, onde, quanto maior o seu valor, maior é a energia
cinética média dos átomos do corpo em questão.
 A energia térmica de um corpo é a somatória das energias
cinéticas, dos seus átomos, e além de depender da
temperatura, depende também da massa e do tipo de
substância.
 Calor é a energia em trânsito ou a forma de energia que é
transferida, através da fronteira de um sistema em virtude
da diferença de temperatura.
3. Escalas de Temperatura
 As escalas que ficaram consagradas pelo uso foram
Fahrenheit e a Celsius.
 A escala Fahrenheit é definida atualmente com o valor 32
no ponto de fusão do gelo e 212 no ponto de ebulição da
água.
 O intervalo entre estes dois pontos é dividido em 180
partes iguais, e cada parte é um grau Fahrenheit.
 Toda temperatura na escala Fahrenheit é identificada com
o símbolo "°F" colocado após o número (ex.: 250 °F).
3. Escalas de Temperatura
 A escala Celsius é definida atualmente com o valor zero
no ponto de fusão do gelo e 100 no ponto de ebulição da
água.
O intervalo entre os dois pontos esta dividido em 100
partes iguais, e cada parte é um grau Celsius.
A denominação "grau centígrado" utilizado anteriormente
no lugar de "Grau Celsius", não é mais recomendada,
devendo ser evitado o seu uso.
A identificação de uma temperatura na escala Celsius é
feita com o símbolo "°C" colocado após o número (Ex.:
160°C).
3. Escalas de Temperatura
 Tanto a escala Celsius como a Fahrenheit são relativas,
ou seja, os seus valores numéricos de referência são
totalmente arbitrários.
 Se abaixarmos a temperatura continuamente de uma
substância, atingimos um ponto limite além do qual é
impossível ultrapassar, pela própria definição de
temperatura.
 Esse ponto, onde cessa praticamente todo movimento
atômico, é o zero absoluto de temperatura.
3. Escalas de Temperatura
4. Conversão de Escalas
1. Celsius x Fahrenheit
2. Celsius x Kelvin
273,15
K C
 
32
5 9
C F
  

4. Conversão de Escalas
1. Fahrenheit x Rankine
2. Kelvin x Rankine
459,67
R F
 
5
9
K R
 
5. Medidores de Temperatura
5. Medidores de Temperatura
5. Medidores de Temperatura
5. Medidores de Temperatura
5. Medidores de Temperatura
5. Medidores de Temperatura
5. Medidores de Temperatura
Princípios de funcionamento:
 Se dois metais com coeficiente de dilatação
diferentes forem soldados um no outro, e presos a um
apoio fixo em uma das suas extremidades.
 Um aumento de temperatura fará com que o metal
com maior coeficiente de dilatação se dilate mais que o
outro metal.
 A deflexão resultante pode ser utilizada para a
medição de temperatura, como ilustrado na figura
anterior.
5. Medidores de Temperatura
 A precisão dos Termômetro Bimetálicos é de ± 1%.
 Os materiais utilizados na sua construção são:
 Invar (Aço com 64% Fe e 36% Ni), possui baixo
coeficiente de dilatação.
 Latão, possui alto coeficiente de dilatação (até
150 °C).
 Nicromo , para temperaturas maiores.
5. Medidores de Temperatura
Desvantagens
1) Não é recomendado, quando a temperatura for
maior que 425 °C (trabalho contínuo) e quando a
temperatura for acima de 535 °C (trabalho
intermitente).
2) Os metais possuem limitações físicas e estão
sujeitos a empenamentos e a deformação permanente.
3) Quando isto ocorre, eles não retomam à sua
condição normal e a temperatura indicada será
imprecisa.
5. Medidores de Temperatura
5. Medidores de Temperatura
5. Medidores de Temperatura
5. Medidores de Temperatura
5. Medidores de Temperatura
5. Medidores de Temperatura
 Possuem maior precisão dentro da faixa de utilização
do que outros tipos de sensores.
 Com ligação adequada não existe limitação para
distância de operação.
 Dispensa utilização de fiação especial para ligação.
 Se adequadamente protegido, permite utilização em
qualquer ambiente.
 Tem boas características de reprodutibilidade.
 Em alguns casos substitui o termopar com grande
vantagem.
5. Medidores de Temperatura
Desvantagens:
 São mais caras do que os sensores utilizados nessa
mesma faixa.
 Deterioram-se com mais faciliade, caso haja excesso
na sua temperatura máxima de utilização.
 Temperatura máxima de utilização 630 °C.
 É necessário que todo corpo do bulbo esteja com a
temperatura equilibrada para indicar corretamente.
 Alto tempo de resposta.
5. Medidores de Temperatura
Princípio de Ligação:
 As termoresistências são normalmente ligadas a um
circuito de medição tipo Ponte de Wheatstone.
 Sendo que o circuito encontra-se balanceado quando
é respeitada a relação R2 . R4 = R3 . R1 e desta forma
não circula corrente pelo detector de nulo, pois se esta
relação é verdadeira, os potenciais nos pontos A e B
são idênticos.
.
5. Medidores de Temperatura
2 4 3 1
R R R R
  
5. Medidores de Temperatura
5. Medidores de Temperatura
5. Medidores de Temperatura
5. Medidores de Temperatura
5. Medidores de Temperatura
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  • 1. Instrumentação de Sistemas - INS Prof. Cesar da Costa 3.a Aula – Variável de Processo Temperatura
  • 2. 1. Introdução  O objetivo de se medir e controlar as diversas variáveis físicas em processos industriais é obter produtos de alta qualidade, com melhores condições de rendimento e segurança, a custos compatíveis com as necessidades do mercado consumidor.
  • 3. 1. Introdução Nos diversos segmentos de mercado, sejam eles químico, petroquímico, siderúrgico, cerâmico, farmacêutico, vidreiro, alimentício, papel e celulose, hidrelétrico, nuclear entre outros, a monitoração da variável temperatura é fundamental para a obtenção do produto final especificado.
  • 4.  PIROMETRIA: medição de altas temperaturas, na faixa onde os efeitos de radiação térmica passam a se manifestar.  CRIOMETRIA: medição de baixas temperaturas, ou seja, aquelas próximas ao zero absoluto de temperatura.  TERMOMETRIA: termo mais abrangente que incluiria tanto a Pirometria, como a Criometria, que seriam casos particulares de medição. 1. Introdução
  • 5. 2. Conceitos Básicos  Temperatura é o grau de agitação térmica das moléculas.  Na prática, a temperatura é representada em uma escala numérica, onde, quanto maior o seu valor, maior é a energia cinética média dos átomos do corpo em questão.  A energia térmica de um corpo é a somatória das energias cinéticas, dos seus átomos, e além de depender da temperatura, depende também da massa e do tipo de substância.  Calor é a energia em trânsito ou a forma de energia que é transferida, através da fronteira de um sistema em virtude da diferença de temperatura.
  • 6. 3. Escalas de Temperatura  As escalas que ficaram consagradas pelo uso foram Fahrenheit e a Celsius.  A escala Fahrenheit é definida atualmente com o valor 32 no ponto de fusão do gelo e 212 no ponto de ebulição da água.  O intervalo entre estes dois pontos é dividido em 180 partes iguais, e cada parte é um grau Fahrenheit.  Toda temperatura na escala Fahrenheit é identificada com o símbolo "°F" colocado após o número (ex.: 250 °F).
  • 7. 3. Escalas de Temperatura  A escala Celsius é definida atualmente com o valor zero no ponto de fusão do gelo e 100 no ponto de ebulição da água. O intervalo entre os dois pontos esta dividido em 100 partes iguais, e cada parte é um grau Celsius. A denominação "grau centígrado" utilizado anteriormente no lugar de "Grau Celsius", não é mais recomendada, devendo ser evitado o seu uso. A identificação de uma temperatura na escala Celsius é feita com o símbolo "°C" colocado após o número (Ex.: 160°C).
  • 8. 3. Escalas de Temperatura  Tanto a escala Celsius como a Fahrenheit são relativas, ou seja, os seus valores numéricos de referência são totalmente arbitrários.  Se abaixarmos a temperatura continuamente de uma substância, atingimos um ponto limite além do qual é impossível ultrapassar, pela própria definição de temperatura.  Esse ponto, onde cessa praticamente todo movimento atômico, é o zero absoluto de temperatura.
  • 9. 3. Escalas de Temperatura
  • 10. 4. Conversão de Escalas 1. Celsius x Fahrenheit 2. Celsius x Kelvin 273,15 K C   32 5 9 C F    
  • 11. 4. Conversão de Escalas 1. Fahrenheit x Rankine 2. Kelvin x Rankine 459,67 R F   5 9 K R  
  • 12. 5. Medidores de Temperatura
  • 13. 5. Medidores de Temperatura
  • 14. 5. Medidores de Temperatura
  • 15. 5. Medidores de Temperatura
  • 16. 5. Medidores de Temperatura
  • 17. 5. Medidores de Temperatura
  • 18. 5. Medidores de Temperatura Princípios de funcionamento:  Se dois metais com coeficiente de dilatação diferentes forem soldados um no outro, e presos a um apoio fixo em uma das suas extremidades.  Um aumento de temperatura fará com que o metal com maior coeficiente de dilatação se dilate mais que o outro metal.  A deflexão resultante pode ser utilizada para a medição de temperatura, como ilustrado na figura anterior.
  • 19. 5. Medidores de Temperatura  A precisão dos Termômetro Bimetálicos é de ± 1%.  Os materiais utilizados na sua construção são:  Invar (Aço com 64% Fe e 36% Ni), possui baixo coeficiente de dilatação.  Latão, possui alto coeficiente de dilatação (até 150 °C).  Nicromo , para temperaturas maiores.
  • 20. 5. Medidores de Temperatura Desvantagens 1) Não é recomendado, quando a temperatura for maior que 425 °C (trabalho contínuo) e quando a temperatura for acima de 535 °C (trabalho intermitente). 2) Os metais possuem limitações físicas e estão sujeitos a empenamentos e a deformação permanente. 3) Quando isto ocorre, eles não retomam à sua condição normal e a temperatura indicada será imprecisa.
  • 21. 5. Medidores de Temperatura
  • 22. 5. Medidores de Temperatura
  • 23. 5. Medidores de Temperatura
  • 24. 5. Medidores de Temperatura
  • 25. 5. Medidores de Temperatura
  • 26. 5. Medidores de Temperatura  Possuem maior precisão dentro da faixa de utilização do que outros tipos de sensores.  Com ligação adequada não existe limitação para distância de operação.  Dispensa utilização de fiação especial para ligação.  Se adequadamente protegido, permite utilização em qualquer ambiente.  Tem boas características de reprodutibilidade.  Em alguns casos substitui o termopar com grande vantagem.
  • 27. 5. Medidores de Temperatura Desvantagens:  São mais caras do que os sensores utilizados nessa mesma faixa.  Deterioram-se com mais faciliade, caso haja excesso na sua temperatura máxima de utilização.  Temperatura máxima de utilização 630 °C.  É necessário que todo corpo do bulbo esteja com a temperatura equilibrada para indicar corretamente.  Alto tempo de resposta.
  • 28. 5. Medidores de Temperatura Princípio de Ligação:  As termoresistências são normalmente ligadas a um circuito de medição tipo Ponte de Wheatstone.  Sendo que o circuito encontra-se balanceado quando é respeitada a relação R2 . R4 = R3 . R1 e desta forma não circula corrente pelo detector de nulo, pois se esta relação é verdadeira, os potenciais nos pontos A e B são idênticos. .
  • 29. 5. Medidores de Temperatura 2 4 3 1 R R R R   
  • 30. 5. Medidores de Temperatura
  • 31. 5. Medidores de Temperatura
  • 32. 5. Medidores de Temperatura
  • 33. 5. Medidores de Temperatura
  • 34. 5. Medidores de Temperatura
  • 35. 5. Medidores de Temperatura
  • 36. 5. Medidores de Temperatura
  • 37. 5. Medidores de Temperatura
  • 38. 5. Medidores de Temperatura
  • 39. 5. Medidores de Temperatura
  • 40. 5. Medidores de Temperatura