2. A AIDS é um problema que tem assolado os brasileiros nas
últimas três décadas. Por muito tempo se pregou o
paradigma dos grupos de risco no que tange a exposição ao
HIV. Ao longo dos anos novas pesquisas, o aumento na
coleta de dados e o acompanhamento dos infectados,
apresentam números que não podem ser ignorados,
revelando que a doença não respeita conceitos, crenças,
grupos ou paradigmas.
A doença que nos anos 80 era chamada de “câncer gay”
hoje reflete uma realidade muito diferente onde no universo
dos infectados, 67% são heterossexuais.
A ideia é fazer uma matéria sobre o tema, indicando que
não existem mais os chamados “grupos de risco” e sim
comportamento de risco, apontando que a doença não tem
predileção por idade, raça ou preferência sexual.
RESUMODAPAUTA
3. Análise de massa de dados vinda de fontes públicas de
informação:
Ministério da Saúde – Casos de AIDS identificados no Brasil:
http://www2.aids.gov.br/cgi/deftohtm.exe?tabnet/br.def
Ministério da Saúde – Mortalidade por AIDS no Brasil:
http://www2.aids.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/obtbr.def
IBGE – Dados do censo 2010, 2000 e 1991
http://downloads.ibge.gov.br/downloads_estatisticas.htm
FONTESDOSDADOS
4. Vamos conversar com Marilina Bercini, diretora do Centro
Estadual de Vigilância em Saúde do RS, responsável pelos
programas de estudo, prevenção e combate de AIDS no Estado do
Rio Grande do Sul para saber:
• Quais possíveis comportamentos levaram ao crescimento da
infecção em heterossexuais, de 7% em 1985 para 67% em 2013?
Quais ações estão sendo realizadas para combater o número de
infecções neste grupo de pessoas?
• Enquanto os percentuais de infecções entre os anos de 2006 e 2013
em diversos grupos etários se mantiveram estáveis ou até mesmo
diminuíram, a que se deve o aumento de 51% nas detecções de casos
de AIDS entre jovens de 15 a 19 anos?
• Apesar do aumento ao longo do tempo no número anual de
detecções de casos de AIDS, a mortalidade tem diminuído. Quais
fatores contribuem para esta diminuição? Novas drogas, melhores
condições sanitárias, campanhas de prevenção, diagnóstico precoce?
Marilina Bercini, chefe de Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria
Estadual de Saúde do RS
E-mail: cevs@saude.rs.gov.br
Instituto de AIDS: Domingos Crescêncio, 132 - 3º andar – Porto Alegre / RS
FONTESDOSDADOS
5. É válido também entrevistar pessoas em diversas regiões do país
procurando saber:
• Conhecem e sabem o que é AIDS?
• Sabem das formas de contágio pelo HIV?
• Acreditam na existência de grupos de risco? Quais seriam estes
grupos?
• Como se previnem em relação ao vírus do HIV?
FONTESDOSDADOS
6. Utilizando como base a massa de dados obtida nos portais de
informação, trabalharemos usando o Excel como ferramenta para
organizar as informações, filtrar, encontrar comportamentos
semelhantes e identificar os números que fogem aos padrões
esperados.
Cruzando dados dos casos de infecção anual com recortes por
orientação sexual, poderemos observar um aumento de ocorrências
muito diferente do imaginado para a categoria dos heterossexuais.
Por meio da análise das infecções distribuídas por faixa etária, dentro
dos números mais relevante de casos da doença, indicaremos o
aumento expressivo no percentual de crescimento anual de casos entre
os jovens dentro de um determinado intervalo de tempo. Este
percentual se destaca das demais distribuições por faixas etárias
analisadas.
Olhando para os dados demográficos do censo poderemos observar se a
proporção entre o crescimento populacional e o número de infecções se
mantém constante ou se apresenta algum desvio, positivo ou negativo.
O resultado das análises serão representados também por infográficos
interativos criados pelo software Tableau.
ANÁLISEDOSDADOS
7. Nem todos os dados coletados foram aproveitados:
• 1980 - 2013: 2 infecções por acidente com material biológico (1996, 2006)
• 2000 - 2013: aumento de 438,46% nro infeções >= 80 anos (universo
529.824 / 57 infectados)
• 1980: apenas um caso registrado no Brasil (homem, 34 anos , São Paulo / SP)
Dados que podem ser dissecados:
Usuários de Drogas Injetáveis Transfusões de sangue
ANÁLISEDOSDADOS
Infecções x Mortes
13. LEIAUTEDAREPORTAGEM
Mapa interativo que permite recorte por
estado e município, clicando no ponto
desejado do mapa
Permite a aplicação de diversos filtros e
o mapa responde de acordo com os
filtros aplicados
14. 5 grandes fontes de dados brutos
UNIVERSO
1 planilha Excel
13 abas de dados estratificados de formas diversas
257 colunas x 17.111 linhas
4.397.527 células com dados