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AIDS:
Ainda existem
grupos de
risco?
Camila Tavares Calligaro
Ricardo Almeida
A AIDS é um problema que tem assolado os brasileiros nas
últimas três décadas. Por muito tempo se pregou o
paradigma dos grupos de risco no que tange a exposição ao
HIV. Ao longo dos anos novas pesquisas, o aumento na
coleta de dados e o acompanhamento dos infectados,
apresentam números que não podem ser ignorados,
revelando que a doença não respeita conceitos, crenças,
grupos ou paradigmas.
A doença que nos anos 80 era chamada de “câncer gay”
hoje reflete uma realidade muito diferente onde no universo
dos infectados, 67% são heterossexuais.
A ideia é fazer uma matéria sobre o tema, indicando que
não existem mais os chamados “grupos de risco” e sim
comportamento de risco, apontando que a doença não tem
predileção por idade, raça ou preferência sexual.
RESUMODAPAUTA
Análise de massa de dados vinda de fontes públicas de
informação:
Ministério da Saúde – Casos de AIDS identificados no Brasil:
http://www2.aids.gov.br/cgi/deftohtm.exe?tabnet/br.def
Ministério da Saúde – Mortalidade por AIDS no Brasil:
http://www2.aids.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/obtbr.def
IBGE – Dados do censo 2010, 2000 e 1991
http://downloads.ibge.gov.br/downloads_estatisticas.htm
FONTESDOSDADOS
Vamos conversar com Marilina Bercini, diretora do Centro
Estadual de Vigilância em Saúde do RS, responsável pelos
programas de estudo, prevenção e combate de AIDS no Estado do
Rio Grande do Sul para saber:
• Quais possíveis comportamentos levaram ao crescimento da
infecção em heterossexuais, de 7% em 1985 para 67% em 2013?
Quais ações estão sendo realizadas para combater o número de
infecções neste grupo de pessoas?
• Enquanto os percentuais de infecções entre os anos de 2006 e 2013
em diversos grupos etários se mantiveram estáveis ou até mesmo
diminuíram, a que se deve o aumento de 51% nas detecções de casos
de AIDS entre jovens de 15 a 19 anos?
• Apesar do aumento ao longo do tempo no número anual de
detecções de casos de AIDS, a mortalidade tem diminuído. Quais
fatores contribuem para esta diminuição? Novas drogas, melhores
condições sanitárias, campanhas de prevenção, diagnóstico precoce?
Marilina Bercini, chefe de Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria
Estadual de Saúde do RS
E-mail: cevs@saude.rs.gov.br
Instituto de AIDS: Domingos Crescêncio, 132 - 3º andar – Porto Alegre / RS
FONTESDOSDADOS
É válido também entrevistar pessoas em diversas regiões do país
procurando saber:
• Conhecem e sabem o que é AIDS?
• Sabem das formas de contágio pelo HIV?
• Acreditam na existência de grupos de risco? Quais seriam estes
grupos?
• Como se previnem em relação ao vírus do HIV?
FONTESDOSDADOS
Utilizando como base a massa de dados obtida nos portais de
informação, trabalharemos usando o Excel como ferramenta para
organizar as informações, filtrar, encontrar comportamentos
semelhantes e identificar os números que fogem aos padrões
esperados.
Cruzando dados dos casos de infecção anual com recortes por
orientação sexual, poderemos observar um aumento de ocorrências
muito diferente do imaginado para a categoria dos heterossexuais.
Por meio da análise das infecções distribuídas por faixa etária, dentro
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aumento expressivo no percentual de crescimento anual de casos entre
os jovens dentro de um determinado intervalo de tempo. Este
percentual se destaca das demais distribuições por faixas etárias
analisadas.
Olhando para os dados demográficos do censo poderemos observar se a
proporção entre o crescimento populacional e o número de infecções se
mantém constante ou se apresenta algum desvio, positivo ou negativo.
O resultado das análises serão representados também por infográficos
interativos criados pelo software Tableau.
ANÁLISEDOSDADOS
Nem todos os dados coletados foram aproveitados:
• 1980 - 2013: 2 infecções por acidente com material biológico (1996, 2006)
• 2000 - 2013: aumento de 438,46% nro infeções >= 80 anos (universo
529.824 / 57 infectados)
• 1980: apenas um caso registrado no Brasil (homem, 34 anos , São Paulo / SP)
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AIDS: grupos de risco ou comportamento

  • 1. AIDS: Ainda existem grupos de risco? Camila Tavares Calligaro Ricardo Almeida
  • 2. A AIDS é um problema que tem assolado os brasileiros nas últimas três décadas. Por muito tempo se pregou o paradigma dos grupos de risco no que tange a exposição ao HIV. Ao longo dos anos novas pesquisas, o aumento na coleta de dados e o acompanhamento dos infectados, apresentam números que não podem ser ignorados, revelando que a doença não respeita conceitos, crenças, grupos ou paradigmas. A doença que nos anos 80 era chamada de “câncer gay” hoje reflete uma realidade muito diferente onde no universo dos infectados, 67% são heterossexuais. A ideia é fazer uma matéria sobre o tema, indicando que não existem mais os chamados “grupos de risco” e sim comportamento de risco, apontando que a doença não tem predileção por idade, raça ou preferência sexual. RESUMODAPAUTA
  • 3. Análise de massa de dados vinda de fontes públicas de informação: Ministério da Saúde – Casos de AIDS identificados no Brasil: http://www2.aids.gov.br/cgi/deftohtm.exe?tabnet/br.def Ministério da Saúde – Mortalidade por AIDS no Brasil: http://www2.aids.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/obtbr.def IBGE – Dados do censo 2010, 2000 e 1991 http://downloads.ibge.gov.br/downloads_estatisticas.htm FONTESDOSDADOS
  • 4. Vamos conversar com Marilina Bercini, diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde do RS, responsável pelos programas de estudo, prevenção e combate de AIDS no Estado do Rio Grande do Sul para saber: • Quais possíveis comportamentos levaram ao crescimento da infecção em heterossexuais, de 7% em 1985 para 67% em 2013? Quais ações estão sendo realizadas para combater o número de infecções neste grupo de pessoas? • Enquanto os percentuais de infecções entre os anos de 2006 e 2013 em diversos grupos etários se mantiveram estáveis ou até mesmo diminuíram, a que se deve o aumento de 51% nas detecções de casos de AIDS entre jovens de 15 a 19 anos? • Apesar do aumento ao longo do tempo no número anual de detecções de casos de AIDS, a mortalidade tem diminuído. Quais fatores contribuem para esta diminuição? Novas drogas, melhores condições sanitárias, campanhas de prevenção, diagnóstico precoce? Marilina Bercini, chefe de Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde do RS E-mail: cevs@saude.rs.gov.br Instituto de AIDS: Domingos Crescêncio, 132 - 3º andar – Porto Alegre / RS FONTESDOSDADOS
  • 5. É válido também entrevistar pessoas em diversas regiões do país procurando saber: • Conhecem e sabem o que é AIDS? • Sabem das formas de contágio pelo HIV? • Acreditam na existência de grupos de risco? Quais seriam estes grupos? • Como se previnem em relação ao vírus do HIV? FONTESDOSDADOS
  • 6. Utilizando como base a massa de dados obtida nos portais de informação, trabalharemos usando o Excel como ferramenta para organizar as informações, filtrar, encontrar comportamentos semelhantes e identificar os números que fogem aos padrões esperados. Cruzando dados dos casos de infecção anual com recortes por orientação sexual, poderemos observar um aumento de ocorrências muito diferente do imaginado para a categoria dos heterossexuais. Por meio da análise das infecções distribuídas por faixa etária, dentro dos números mais relevante de casos da doença, indicaremos o aumento expressivo no percentual de crescimento anual de casos entre os jovens dentro de um determinado intervalo de tempo. Este percentual se destaca das demais distribuições por faixas etárias analisadas. Olhando para os dados demográficos do censo poderemos observar se a proporção entre o crescimento populacional e o número de infecções se mantém constante ou se apresenta algum desvio, positivo ou negativo. O resultado das análises serão representados também por infográficos interativos criados pelo software Tableau. ANÁLISEDOSDADOS
  • 7. Nem todos os dados coletados foram aproveitados: • 1980 - 2013: 2 infecções por acidente com material biológico (1996, 2006) • 2000 - 2013: aumento de 438,46% nro infeções >= 80 anos (universo 529.824 / 57 infectados) • 1980: apenas um caso registrado no Brasil (homem, 34 anos , São Paulo / SP) Dados que podem ser dissecados: Usuários de Drogas Injetáveis Transfusões de sangue ANÁLISEDOSDADOS Infecções x Mortes
  • 10. LEIAUTEDAREPORTAGEM Infográfico exibindo o aumento de novos casos de AIDS com destaque para heterossexuais
  • 11. LEIAUTEDAREPORTAGEM Infográfico exibindo a evolução de novos casos de AIDS de acordo com a categoria de exposição
  • 13. LEIAUTEDAREPORTAGEM Mapa interativo que permite recorte por estado e município, clicando no ponto desejado do mapa Permite a aplicação de diversos filtros e o mapa responde de acordo com os filtros aplicados
  • 14. 5 grandes fontes de dados brutos UNIVERSO 1 planilha Excel 13 abas de dados estratificados de formas diversas 257 colunas x 17.111 linhas 4.397.527 células com dados
  • 15. F I M