SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  21
Grupo:
Carina Derschum
Misséia Rodrigues
Pedro Feijó
Rodrigo Moreno
Tamara Stern
Vinicius Amaro
Utilitarismo
“É um pressuposto utilitarista de que a
moral consiste em pesar custos e
benefícios, e apenas espera uma avaliação
mais ampla das consequências sociais.”
Fonte: SANDEL, Michael: Justiça - O que é a coisa a fazer
Página 47
Utilitarismo
Bentham
(de acordo com Sandel)
“O mais elevado objetivo da moral é maximizar a
felicidade, assegurando a hegemonia do prazer sobre a dor”
“Utilidade é qualquer coisa que produza prazer ou felicidade e
que evite a dor e o sofrimento”
Página 48 – livro base
Utilitarismo
Jonh Stuart Mill
(ainda de acordo com Sandel)
“Os únicos atos pelos quais uma pessoa deve explicação à
sociedade, segundo Mill, são aqueles que atingem os demais”
(pag. 64)
“ Mill acredita que devemos maximizar a utilidade em longo
prazo, e não caso a caso” (pag. 65)
A ideologia libertária
Alegação principal:
“Cada um de nós tem o direito fundamental à liberdade –
temos o direito de fazer o que quisermos com aquilo que nos
pertence, desde que respeitemos os direitos dos outros
de fazer o mesmo.”
(SANDEL, Michael: Justiça - O que é a coisa a fazer
Página 78)
Exemplo:
Taxação do rico para ajudar o pobre
X
desigualdade econômica justa
Cobrar do rico pra ajudar o pobre viola sua liberdade de utilizar
o dinheiro como quer.
A ideologia libertária
Estado mínimo: Limitado
“Muitas atividades estatais amplamente aceitas são infrações ilegítimas da
liberdade individual.” (Milton Friedman)
Ex.: previdência social, salário mínimo, leis contra a discriminação no mercado de
trabalho, exigências para os exercícios de profissões, etc.
A ideologia libertária
A ideologia libertária
Uma pessoa é a única proprietária de si mesma.
 direitos individuais.
Se eu pertenço a mim mesmo, é errado que eu
sacrifique meus direitos em favor do bem-estar alheio.
A famosa noção de liberdade de Kant consiste na capacidade de
agir de modo autônomo. Liberdade é agir de acordo com uma
lei que concedo a mim mesmo. Liberdade como autonomia.
De acordo com Kant, o valor moral de uma ação não consiste
em suas consequências, mas na intenção com a qual a ação é
realizada. O que importa é o motivo, que deve ser de uma
determinada natureza. O que importa é fazer a coisa certa
porque é a coisa certa, e não por algum outro motivo exterior a
ela. Pág. 143
Immanuel Kant
“Uma boa ação não é boa devido ao que dela resulta ou por
aquilo que ela realiza” – Kant. Pág. 143
Para que uma ação seja moralmente boa, “não basta que
ela se ajuste à lei moral – ela deve ser praticada em prol da
lei moral. Pág. 143
Immanuel Kant
WikiLeaks
É uma organização de mídia sem fins lucrativos,
com sede na Suécia, lançada em dezembro de
2006. Seu principal objetivo é trazer à público
novas e importantes informações sigilosas,
geralmente ligadas à diplomacia.
Fonte: http://www.estadao.com.br/especiais/wikileaks-a-pedra-no-sapato-dos-governos,126467.htm
WikiLeaks: Como funciona
WikiLeaks: Histórico
Fonte: http://www.estadao.com.br/especiais/wikileaks-a-pedra-no-sapato-dos-governos,126467.htm
WikiLeaks: Histórico
Fonte: http://www.estadao.com.br/especiais/wikileaks-a-pedra-no-sapato-dos-governos,126467.htm
WikiLeaks: No Brasil
Fonte: http://www.estadao.com.br/especiais/wikileaks-a-pedra-no-sapato-dos-governos,126467.htm
WikiLeaks: No Brasil
Fonte: http://www.estadao.com.br/especiais/wikileaks-a-pedra-no-sapato-dos-governos,126467.htm
O WIKILEAKS
Órgãos de inteligência que produzem conhecimento sensível
para a tomada de decisão dos governantes: confidencialidade.
(Higor Vinicius Nogueira Jorge)
Discussão sobre os limites da divulgação de notícias e até que
ponto o cidadão tem o direito de ter acesso a informações
confidenciais salvaguardadas pelo governo.
O acesso à informação é uma garantia de todas as pessoas. (Art 5º. Inciso
XIV)
• Em proveito individual ou coletivo?
• Os órgãos de comunicação devem fazer chegar ao público todo tipo de
notícia?
OU
• A liberdade de imprensa deve ser relativizada?
• Os meios de comunicação devem trabalhar com responsabilidade?
.
O WIKILEAKS
Os libertários
“Consequências não são tudo com o que devemos nos preocupar,
moralmente falando, devemos observar certos direitos e deveres
por razões que não dependem das consequências sociais de nossos atos”
(Michael Sandel – prof. Harvard)
• Acesso à informação X segurança nacional.
• O cidadão tem direito de receber qualquer tipo de notícia e decidir qual postura
adotar.
• A informação é uma aquisição, uma propriedade.
• O direito individual de obter e divulgar informação está acima do bem-estar
conjunto.
.
O WIKILEAKS
Ideais Kantianos
• O que seria a coisa certa a se fazer?
O Wikileaks divulga as informações que obtém, pois acham que o certo é
que toda a população tenha acesso a elas, independentemente da segurança
nacional.
• Eles são realmente livres para fazerem o que quiser com esse
tipo de informação, consideradas sigilosas?
Assange defende a liberdade de expressão acima de tudo. E argumenta
que, enquanto cidadão livre, ele pode repassar as informações que
obteve, desde que sejam verídicas.
O WIKILEAKS
Entrevista - MIRIAM NISBET
Diretora do Gabinete de Serviços de Informação
do Governo Americano
“Outra coisa importante para nossas mudanças ao longo dos anos foi o
envolvimento dos jornalistas, da sociedade e a constante fiscalização do
Congresso.”
ÉPOCA – Qual é a maior dificuldade para implementar uma lei de acesso
à informação e fazer o governo cumpri-la?
Miriam – O mais difícil é mudar a cultura. É convencer os funcionários
públicos a não pensar que a informação é deles, que pertence a eles. A
informação pertence às pessoas que vivem no país, pertence ao público.
Há boas razões para manter algumas informações em sigilo. Mas, sem
uma boa razão, divulgue.
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI247566-15223,00-
MIRIAM+NISBET+A+INFORMACAO+E+DOS+CIDADAOS.html

Contenu connexe

En vedette (7)

Présentation WikiLeaks
Présentation WikiLeaksPrésentation WikiLeaks
Présentation WikiLeaks
 
WikiLeaks Presentation
WikiLeaks PresentationWikiLeaks Presentation
WikiLeaks Presentation
 
WikiLeaks
WikiLeaksWikiLeaks
WikiLeaks
 
Wikileaks
WikileaksWikileaks
Wikileaks
 
Wikileaks
WikileaksWikileaks
Wikileaks
 
Wikileaks
WikileaksWikileaks
Wikileaks
 
WikiLeaks
WikiLeaksWikiLeaks
WikiLeaks
 

Similaire à Wikileaks e as correntes do Direito

Direitos Humanos
Direitos HumanosDireitos Humanos
Direitos Humanos
MINV
 
A Ciência, o ideal científico e a razão instrumental
A Ciência, o ideal científico e a razão instrumentalA Ciência, o ideal científico e a razão instrumental
A Ciência, o ideal científico e a razão instrumental
Felipe Saraiva Nunes de Pinho
 
6 as ã©ticas de kant e de s.mill
6  as ã©ticas de kant e de s.mill6  as ã©ticas de kant e de s.mill
6 as ã©ticas de kant e de s.mill
Patricia .
 
As éticas de stuart mill e de kant
As éticas de stuart mill e de kantAs éticas de stuart mill e de kant
As éticas de stuart mill e de kant
Filipe Prado
 
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart millA filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
Filazambuja
 
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart millA filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
MABETA_
 
Filosofia 10ºa
Filosofia 10ºaFilosofia 10ºa
Filosofia 10ºa
Rui Neto
 
Amnistia Internacional
Amnistia InternacionalAmnistia Internacional
Amnistia Internacional
Espaço Emrc
 

Similaire à Wikileaks e as correntes do Direito (20)

O que torna uma ação moralmente correta.pptx
O que torna uma ação moralmente correta.pptxO que torna uma ação moralmente correta.pptx
O que torna uma ação moralmente correta.pptx
 
Direitos Humanos
Direitos HumanosDireitos Humanos
Direitos Humanos
 
Filosofia na cidade (11º ano)
Filosofia na cidade (11º ano)Filosofia na cidade (11º ano)
Filosofia na cidade (11º ano)
 
A Ciência, o ideal científico e a razão instrumental
A Ciência, o ideal científico e a razão instrumentalA Ciência, o ideal científico e a razão instrumental
A Ciência, o ideal científico e a razão instrumental
 
Liberalismo Segundo a Tradição Clássica
Liberalismo Segundo a Tradição ClássicaLiberalismo Segundo a Tradição Clássica
Liberalismo Segundo a Tradição Clássica
 
Filosofia Dimensões da ação humana e dos valores
Filosofia Dimensões da ação humana e dos valores Filosofia Dimensões da ação humana e dos valores
Filosofia Dimensões da ação humana e dos valores
 
6 as ã©ticas de kant e de s.mill
6  as ã©ticas de kant e de s.mill6  as ã©ticas de kant e de s.mill
6 as ã©ticas de kant e de s.mill
 
ÉTica - fund. moral quando nos referimos à acção humana, aprendemos
ÉTica - fund. moral quando nos referimos à acção humana, aprendemosÉTica - fund. moral quando nos referimos à acção humana, aprendemos
ÉTica - fund. moral quando nos referimos à acção humana, aprendemos
 
As éticas de stuart mill e de kant
As éticas de stuart mill e de kantAs éticas de stuart mill e de kant
As éticas de stuart mill e de kant
 
Ética da comunicação
Ética da comunicaçãoÉtica da comunicação
Ética da comunicação
 
Common good and self interest in deliberative justification STEINER cap 3
Common good and self interest in deliberative justification STEINER cap 3Common good and self interest in deliberative justification STEINER cap 3
Common good and self interest in deliberative justification STEINER cap 3
 
Ética, cidadania e direitos humanos 2012
Ética, cidadania e direitos humanos 2012Ética, cidadania e direitos humanos 2012
Ética, cidadania e direitos humanos 2012
 
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart millA filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
 
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart millA filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
 
Direitos Humanos e Amnistia Internacional
Direitos Humanos e Amnistia InternacionalDireitos Humanos e Amnistia Internacional
Direitos Humanos e Amnistia Internacional
 
Filosofia - Liberdade.pdf
Filosofia - Liberdade.pdfFilosofia - Liberdade.pdf
Filosofia - Liberdade.pdf
 
Etica e cidadania 2
Etica e cidadania 2Etica e cidadania 2
Etica e cidadania 2
 
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptx
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptxCríticas à Ética deontológica de Kant.pptx
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptx
 
Filosofia 10ºa
Filosofia 10ºaFilosofia 10ºa
Filosofia 10ºa
 
Amnistia Internacional
Amnistia InternacionalAmnistia Internacional
Amnistia Internacional
 

Plus de Carina Derschum (9)

BLOGS SOBRE LITERATURA: A GERAÇÃO DIGITAL NO MERCADO EDITORIAL
BLOGS SOBRE LITERATURA: A GERAÇÃO DIGITAL NO MERCADO EDITORIALBLOGS SOBRE LITERATURA: A GERAÇÃO DIGITAL NO MERCADO EDITORIAL
BLOGS SOBRE LITERATURA: A GERAÇÃO DIGITAL NO MERCADO EDITORIAL
 
Joseph goebbels
Joseph goebbelsJoseph goebbels
Joseph goebbels
 
Das Olympiastadion Berlin
Das Olympiastadion BerlinDas Olympiastadion Berlin
Das Olympiastadion Berlin
 
Café pilão special
Café pilão specialCafé pilão special
Café pilão special
 
Mba empreendedorismo
Mba   empreendedorismoMba   empreendedorismo
Mba empreendedorismo
 
Empresa junior empreendedorismo
Empresa junior   empreendedorismoEmpresa junior   empreendedorismo
Empresa junior empreendedorismo
 
VAI - vida academica integrada
VAI - vida academica integradaVAI - vida academica integrada
VAI - vida academica integrada
 
Mitologia
MitologiaMitologia
Mitologia
 
Mitologia
MitologiaMitologia
Mitologia
 

Dernier

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 

Dernier (20)

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 

Wikileaks e as correntes do Direito

  • 1. Grupo: Carina Derschum Misséia Rodrigues Pedro Feijó Rodrigo Moreno Tamara Stern Vinicius Amaro
  • 2. Utilitarismo “É um pressuposto utilitarista de que a moral consiste em pesar custos e benefícios, e apenas espera uma avaliação mais ampla das consequências sociais.” Fonte: SANDEL, Michael: Justiça - O que é a coisa a fazer Página 47
  • 3. Utilitarismo Bentham (de acordo com Sandel) “O mais elevado objetivo da moral é maximizar a felicidade, assegurando a hegemonia do prazer sobre a dor” “Utilidade é qualquer coisa que produza prazer ou felicidade e que evite a dor e o sofrimento” Página 48 – livro base
  • 4. Utilitarismo Jonh Stuart Mill (ainda de acordo com Sandel) “Os únicos atos pelos quais uma pessoa deve explicação à sociedade, segundo Mill, são aqueles que atingem os demais” (pag. 64) “ Mill acredita que devemos maximizar a utilidade em longo prazo, e não caso a caso” (pag. 65)
  • 5. A ideologia libertária Alegação principal: “Cada um de nós tem o direito fundamental à liberdade – temos o direito de fazer o que quisermos com aquilo que nos pertence, desde que respeitemos os direitos dos outros de fazer o mesmo.” (SANDEL, Michael: Justiça - O que é a coisa a fazer Página 78)
  • 6. Exemplo: Taxação do rico para ajudar o pobre X desigualdade econômica justa Cobrar do rico pra ajudar o pobre viola sua liberdade de utilizar o dinheiro como quer. A ideologia libertária
  • 7. Estado mínimo: Limitado “Muitas atividades estatais amplamente aceitas são infrações ilegítimas da liberdade individual.” (Milton Friedman) Ex.: previdência social, salário mínimo, leis contra a discriminação no mercado de trabalho, exigências para os exercícios de profissões, etc. A ideologia libertária
  • 8. A ideologia libertária Uma pessoa é a única proprietária de si mesma.  direitos individuais. Se eu pertenço a mim mesmo, é errado que eu sacrifique meus direitos em favor do bem-estar alheio.
  • 9. A famosa noção de liberdade de Kant consiste na capacidade de agir de modo autônomo. Liberdade é agir de acordo com uma lei que concedo a mim mesmo. Liberdade como autonomia. De acordo com Kant, o valor moral de uma ação não consiste em suas consequências, mas na intenção com a qual a ação é realizada. O que importa é o motivo, que deve ser de uma determinada natureza. O que importa é fazer a coisa certa porque é a coisa certa, e não por algum outro motivo exterior a ela. Pág. 143 Immanuel Kant
  • 10. “Uma boa ação não é boa devido ao que dela resulta ou por aquilo que ela realiza” – Kant. Pág. 143 Para que uma ação seja moralmente boa, “não basta que ela se ajuste à lei moral – ela deve ser praticada em prol da lei moral. Pág. 143 Immanuel Kant
  • 11. WikiLeaks É uma organização de mídia sem fins lucrativos, com sede na Suécia, lançada em dezembro de 2006. Seu principal objetivo é trazer à público novas e importantes informações sigilosas, geralmente ligadas à diplomacia.
  • 15. WikiLeaks: No Brasil Fonte: http://www.estadao.com.br/especiais/wikileaks-a-pedra-no-sapato-dos-governos,126467.htm
  • 16. WikiLeaks: No Brasil Fonte: http://www.estadao.com.br/especiais/wikileaks-a-pedra-no-sapato-dos-governos,126467.htm
  • 17. O WIKILEAKS Órgãos de inteligência que produzem conhecimento sensível para a tomada de decisão dos governantes: confidencialidade. (Higor Vinicius Nogueira Jorge) Discussão sobre os limites da divulgação de notícias e até que ponto o cidadão tem o direito de ter acesso a informações confidenciais salvaguardadas pelo governo.
  • 18. O acesso à informação é uma garantia de todas as pessoas. (Art 5º. Inciso XIV) • Em proveito individual ou coletivo? • Os órgãos de comunicação devem fazer chegar ao público todo tipo de notícia? OU • A liberdade de imprensa deve ser relativizada? • Os meios de comunicação devem trabalhar com responsabilidade? . O WIKILEAKS
  • 19. Os libertários “Consequências não são tudo com o que devemos nos preocupar, moralmente falando, devemos observar certos direitos e deveres por razões que não dependem das consequências sociais de nossos atos” (Michael Sandel – prof. Harvard) • Acesso à informação X segurança nacional. • O cidadão tem direito de receber qualquer tipo de notícia e decidir qual postura adotar. • A informação é uma aquisição, uma propriedade. • O direito individual de obter e divulgar informação está acima do bem-estar conjunto. . O WIKILEAKS
  • 20. Ideais Kantianos • O que seria a coisa certa a se fazer? O Wikileaks divulga as informações que obtém, pois acham que o certo é que toda a população tenha acesso a elas, independentemente da segurança nacional. • Eles são realmente livres para fazerem o que quiser com esse tipo de informação, consideradas sigilosas? Assange defende a liberdade de expressão acima de tudo. E argumenta que, enquanto cidadão livre, ele pode repassar as informações que obteve, desde que sejam verídicas. O WIKILEAKS
  • 21. Entrevista - MIRIAM NISBET Diretora do Gabinete de Serviços de Informação do Governo Americano “Outra coisa importante para nossas mudanças ao longo dos anos foi o envolvimento dos jornalistas, da sociedade e a constante fiscalização do Congresso.” ÉPOCA – Qual é a maior dificuldade para implementar uma lei de acesso à informação e fazer o governo cumpri-la? Miriam – O mais difícil é mudar a cultura. É convencer os funcionários públicos a não pensar que a informação é deles, que pertence a eles. A informação pertence às pessoas que vivem no país, pertence ao público. Há boas razões para manter algumas informações em sigilo. Mas, sem uma boa razão, divulgue. Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI247566-15223,00- MIRIAM+NISBET+A+INFORMACAO+E+DOS+CIDADAOS.html