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LINGUAGEM
Responda em dupla/grupo:
• Qual a importância da linguagem para o ser
humano?
• O que é necessário para que o ser humano
possa falar?
• Como evolui a afetividade da criança dos 2
aos 7 anos?
Linguagem...
• Boa parte do que acontece, dos dois aos sete
anos, gira em torno da linguagem: as
primeiras
experiências
de
socialização, envolvendo a interação com
outras crianças, principalmente através do
brinquedo; a evolução do pensamento e o
desenvolvimento afetivo e moral.
• No desenvolvimento da linguagem, da
socialização,
do
brinquedo
e
da
afetividade, a criança repete o mesmo
caminho que seguiu em relação ao universo
físico, durante os dois primeiros anos.
• A linguagem, que no início é egocêntrica, passa
a
ser
comunicativa
ou
socializada;
o
pensamento, que no início se baseia apenas na
própria criança, no final do período vai ser capaz
de compreender o ponto de vista do outro; o
brinquedo, que no início é solitário, no final vai
ser socializado, baseado na cooperação; a
afetividade, de centralizada na própria
criança, passará a envolver sentimentos
interindividuais.
Desenvolvimento da Linguagem
• Nos primeiros meses: diversos sons –
Exercitar as cordas vocais.
• Depois dos 6 meses: balbucio (sons mais
numerosas e variados).
• Dez meses – 1 ano: primeiras palavras
(papá, mama, nenê...).
• Dezoito – 20 meses: Mesma palavra para
diversas situações (leite = Me dá leite, não
quero leite, este leite está quente).
• 20 meses: Juntar duas palavras formando
sentenças (dá água, bola caiu, bola
nenê...).
Como a criança aprende a falar?
• Chomsky: Acha mais importante para a
aprendizagem da fala
herdadas biologicamente.

as

estruturas

– Só o ser humano aprende a falar porque só ele
traz essa capacidade, que é própria da
espécie.
• Skinner:

Acha

mais

importante

o

ambiente.
– A criança aprende porque é recompensada
toda vez que tenta falar ou fala alguma coisa.
• Piaget: O papel da linguagem é acessório
na construção do conhecimento, pois as
raízes do pensamento estão na ação e nos
mecanismos sensórios-motores, mas do
que no fato linguístico.
– A linguagem é uma condição necessária, mas
não suficiente para a construção das
operações lógicas.
• Vygotsky: A importância da linguagem
se dá porque a mediação se faz através de
signos.
– As funções psicológicas superiores
(percepção, atenção, memória, capacidad
e de solucionar problemas) modificam-se
pelo processo de internalização das
instruções.
• A apropriação da linguagem do grupo social
pelo sujeito supõe, também, que este
internalizará concepções e significados
partilhados dentro do grupo em que se
encontra.
• Sabemos que as estruturas linguísticas herdadas
não são suficientes, para que uma criança
aprenda a falar, pois um bebê não aprende a falar
se não conviver com pessoas que falam.
• A influência do ambiente também não é
suficiente, pois por mais que se tenha tentado
ensinar macacos a falarem, até hoje eles não
conseguiram aprender a linguagem complexa e
rica em combinações falada pelos seres
humanos.
Concluindo...
• O ser humano precisa então:
– De certas estruturas genéticas, que lhe
possibilitem
o
desenvolvimento
da
linguagem, num determinado ritmo. As crianças
seguem
determinadas
“regras”
não
ensinadas, ao aprender a falar e a “explosão
vocabular”.
• Da maturação do sistema nervoso e das cordas
vocais.
– De um ambiente favorável: pessoas que falem
e estimulem a criança a falar. O ambiente influi
na aprendizagem mais lenta ou mais rápida da
fala.
Socialização
• Consequência da aquisição da linguagem:
Interação e Comunicação.
• Relações com outras crianças, com os
adultos, conversa com os outros.
Segundo Piaget...
• Três aspectos se sobressaem:
– Subordinação: a criança tende a ver os adultos
como modelos a serem imitados, como
senhores e donos da verdade, juízes do certo e
errado, pessoas a quem deve obediência.
– Monólogo coletivo: Enquanto falam
representando interiormente o que
fazendo.

estão
estão

– Solilóquio: Além de falar para si mesma quando
está junto de outras crianças, fala em voz alta
quando está sozinha = Exercitar-se na
linguagem e representar mentalmente suas
ações.
Nota-se que...
• A criança ainda não consegue sair de si
mesma, socializar-se. Conversa com os
outros mas não há trocas de ideias, não há
comunicação, há apensa conversas e
afirmações paralelas.
Brinquedo
• No
início,
final, cooperação.

egocentrismo.

No

• Seis níveis de classificação, segundo
Parten (apud Mouly).
Evolução do pensamento
• Piaget, nas crianças de dois a sete
anos, constata 3 etapas sucessivas:
– Pensamento egocêntrico = A criança transforma
o real e as outras pessoas para satisfazer seus
próprios desejos.
• Pensamento verbal = Predomina a assimilação
egocêntrica, a incorporação deformada da
realidade, dirigida para a atividade da criança.
• Finalismo (fase dos porquês), Animismo
(atribui qualidades humanas aos seres
inanimados) e Artificialismo (as coisas foram
feitas artificialmente, pelo homem ou por
qualquer
outro
fabricante,
como
uma
divindade).
• Pensamento intuitivo: A intuição consiste em
afirmar pura e simplesmente o que os
sentidos percebem, sem procurar saber se
uma mudança da situação alteraria a
percepção ou sem pensar em alternativas
para a interpretação da percepção: se fossem
invertidas as posições, o que aconteceria.
– A intuição é a afirmação do que a criança
está vendo, sem raciocínio lógico.
Desenvolvimento Afetivo e
Moral
• No que se refere à afetividade, a criança
também evolui do egocentrismo inicial aos
sentimentos interindividuais.
• Sentimentos de simpatia e antipatia.
• Primeira moral da criança: Heterônoma.
Depende de uma vontade exterior à
criança, depende da vontade do adulto.
• Moral baseada nos valores dos adultos.

• Moral Autônoma: resulta de regras
estabelecidas pelo grupo, de comum acordo.
• Baseada no respeito entre companheiros.
Referência
• PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. 9ª ed.
São Paulo: Ática, 1991.
• SOARES, Maria Vilani. Aquisição da linguagem
segundo a Psicologia Interacionista: Três
abordagens.
Disponível
em:
<http://www.dtp.uem.br/rtpe/volumes/v9n2/art10.pd
f>. Acesso em: 20out.2012.

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Linguagem

  • 2. Responda em dupla/grupo: • Qual a importância da linguagem para o ser humano? • O que é necessário para que o ser humano possa falar? • Como evolui a afetividade da criança dos 2 aos 7 anos?
  • 3. Linguagem... • Boa parte do que acontece, dos dois aos sete anos, gira em torno da linguagem: as primeiras experiências de socialização, envolvendo a interação com outras crianças, principalmente através do brinquedo; a evolução do pensamento e o desenvolvimento afetivo e moral.
  • 4. • No desenvolvimento da linguagem, da socialização, do brinquedo e da afetividade, a criança repete o mesmo caminho que seguiu em relação ao universo físico, durante os dois primeiros anos.
  • 5. • A linguagem, que no início é egocêntrica, passa a ser comunicativa ou socializada; o pensamento, que no início se baseia apenas na própria criança, no final do período vai ser capaz de compreender o ponto de vista do outro; o brinquedo, que no início é solitário, no final vai ser socializado, baseado na cooperação; a afetividade, de centralizada na própria criança, passará a envolver sentimentos interindividuais.
  • 6. Desenvolvimento da Linguagem • Nos primeiros meses: diversos sons – Exercitar as cordas vocais. • Depois dos 6 meses: balbucio (sons mais numerosas e variados). • Dez meses – 1 ano: primeiras palavras (papá, mama, nenê...).
  • 7. • Dezoito – 20 meses: Mesma palavra para diversas situações (leite = Me dá leite, não quero leite, este leite está quente). • 20 meses: Juntar duas palavras formando sentenças (dá água, bola caiu, bola nenê...).
  • 8. Como a criança aprende a falar? • Chomsky: Acha mais importante para a aprendizagem da fala herdadas biologicamente. as estruturas – Só o ser humano aprende a falar porque só ele traz essa capacidade, que é própria da espécie.
  • 9. • Skinner: Acha mais importante o ambiente. – A criança aprende porque é recompensada toda vez que tenta falar ou fala alguma coisa.
  • 10. • Piaget: O papel da linguagem é acessório na construção do conhecimento, pois as raízes do pensamento estão na ação e nos mecanismos sensórios-motores, mas do que no fato linguístico. – A linguagem é uma condição necessária, mas não suficiente para a construção das operações lógicas.
  • 11. • Vygotsky: A importância da linguagem se dá porque a mediação se faz através de signos. – As funções psicológicas superiores (percepção, atenção, memória, capacidad e de solucionar problemas) modificam-se pelo processo de internalização das instruções.
  • 12. • A apropriação da linguagem do grupo social pelo sujeito supõe, também, que este internalizará concepções e significados partilhados dentro do grupo em que se encontra.
  • 13. • Sabemos que as estruturas linguísticas herdadas não são suficientes, para que uma criança aprenda a falar, pois um bebê não aprende a falar se não conviver com pessoas que falam. • A influência do ambiente também não é suficiente, pois por mais que se tenha tentado ensinar macacos a falarem, até hoje eles não conseguiram aprender a linguagem complexa e rica em combinações falada pelos seres humanos.
  • 14. Concluindo... • O ser humano precisa então: – De certas estruturas genéticas, que lhe possibilitem o desenvolvimento da linguagem, num determinado ritmo. As crianças seguem determinadas “regras” não ensinadas, ao aprender a falar e a “explosão vocabular”.
  • 15. • Da maturação do sistema nervoso e das cordas vocais. – De um ambiente favorável: pessoas que falem e estimulem a criança a falar. O ambiente influi na aprendizagem mais lenta ou mais rápida da fala.
  • 16. Socialização • Consequência da aquisição da linguagem: Interação e Comunicação. • Relações com outras crianças, com os adultos, conversa com os outros.
  • 17. Segundo Piaget... • Três aspectos se sobressaem: – Subordinação: a criança tende a ver os adultos como modelos a serem imitados, como senhores e donos da verdade, juízes do certo e errado, pessoas a quem deve obediência.
  • 18. – Monólogo coletivo: Enquanto falam representando interiormente o que fazendo. estão estão – Solilóquio: Além de falar para si mesma quando está junto de outras crianças, fala em voz alta quando está sozinha = Exercitar-se na linguagem e representar mentalmente suas ações.
  • 19. Nota-se que... • A criança ainda não consegue sair de si mesma, socializar-se. Conversa com os outros mas não há trocas de ideias, não há comunicação, há apensa conversas e afirmações paralelas.
  • 20. Brinquedo • No início, final, cooperação. egocentrismo. No • Seis níveis de classificação, segundo Parten (apud Mouly).
  • 21. Evolução do pensamento • Piaget, nas crianças de dois a sete anos, constata 3 etapas sucessivas: – Pensamento egocêntrico = A criança transforma o real e as outras pessoas para satisfazer seus próprios desejos.
  • 22. • Pensamento verbal = Predomina a assimilação egocêntrica, a incorporação deformada da realidade, dirigida para a atividade da criança. • Finalismo (fase dos porquês), Animismo (atribui qualidades humanas aos seres inanimados) e Artificialismo (as coisas foram feitas artificialmente, pelo homem ou por qualquer outro fabricante, como uma divindade).
  • 23. • Pensamento intuitivo: A intuição consiste em afirmar pura e simplesmente o que os sentidos percebem, sem procurar saber se uma mudança da situação alteraria a percepção ou sem pensar em alternativas para a interpretação da percepção: se fossem invertidas as posições, o que aconteceria. – A intuição é a afirmação do que a criança está vendo, sem raciocínio lógico.
  • 24. Desenvolvimento Afetivo e Moral • No que se refere à afetividade, a criança também evolui do egocentrismo inicial aos sentimentos interindividuais. • Sentimentos de simpatia e antipatia.
  • 25. • Primeira moral da criança: Heterônoma. Depende de uma vontade exterior à criança, depende da vontade do adulto. • Moral baseada nos valores dos adultos. • Moral Autônoma: resulta de regras estabelecidas pelo grupo, de comum acordo. • Baseada no respeito entre companheiros.
  • 26.
  • 27. Referência • PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. 9ª ed. São Paulo: Ática, 1991. • SOARES, Maria Vilani. Aquisição da linguagem segundo a Psicologia Interacionista: Três abordagens. Disponível em: <http://www.dtp.uem.br/rtpe/volumes/v9n2/art10.pd f>. Acesso em: 20out.2012.