Este documento discute a organização e funcionamento de uma cozinha. Apresenta os objetivos gerais e específicos de dotar os leitores com conhecimentos sobre a organização de uma cozinha profissional. Também define os tipos de cozinhas como internacional, nacional e regional e fornece vocabulário técnico e tipos de serviços de restaurantes.
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Objetivo Geral
Dotar os formandos de um conjunto de saberes/procedimentos
capazes de lhes conferir um conhecimento reforçado da
organização e funcionamento da cozinha.
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Objetivos Específicos
• Identificar a organização e as regras de funcionamento da cozinha.
• Identificar os equipamentos e utensílios de cozinha adequados às diferentes técnicas de
preparação e confeção dos produtos alimentares.
• Efetuar o aprovisionamento dos produtos alimentares, assegurando o estado de conservação
dos mesmos.
• Identificar os procedimentos inerentes à produção na cozinha.
• Reconhecer a importância do cumprimento das normas de higiene e segurança.
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Introdução
• Desde a Pré-história que o homem sente necessidade de se alimentar. Inicialmente
vivia do que encontrava nos campos, comendo tudo no seu estado natural.
• Com a descoberta do fogo, ao aproximar os alimentos, o homem apercebeu-se que
estes ficavam mais saborosos e menos rijos. Assim nasceu a cozinha e a
necessidade de utensílios. Estes utensílios eram feitos de ossos, pedra e bronze.
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Cozinha: por este nome é designado o local onde se confecionam as iguarias
culinárias.
COZINHA INTERNACIONAL
• Podemos defini-la como arte confecionar os alimentos, de acordo com os métodos e
regras clássicos na preparação dos diversos pratos, segundo as suas receitas, que se
encontram compiladas principalmente na cozinha Francesa, a qual estipula as suas
bases.
• Como a palavra indica, refere-se a iguarias e pratos provenientes dos diversos
países da terra, os quais, pela sua apreciação e aceitação ficaram conhecidos
internacionalmente e representam a gastronomia dos mesmos.
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Temos como exemplo: Civet de lebre à Francesa, Goulash à Húngara, Rosbife à Inglesa, Caril de
frango à Indiana, Feijoada à Brasileira, Guisado à Irlandesa, etc.
• É certo que também estão inseridos no âmbito de Cozinha Internacional, os pratos criados
pelos grandes chefes, “Escoffier”, “Carême” a outros, que foram dedicados a grandes figuras
célebres da História, da Política e da arte.
Temos como exemplo:
▪ filetes de linguado “Sarah Bernhardt”
▪ Salmão estufado Almirante “Courbet”
▪ Rodovalho cozido “Eduardo VII”
▪ Lombo de vaca “wellington”
▪ Sela de vitela “Metternich”
▪ …
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COZINHA NACIONAL
Podemos defini-la como o conjunto de pratos e iguarias representativas de um País e
portanto, com a denominação do mesmo. Em Portugal ou originário de Portugal,
chamar-se-á à Portuguesa.
Temos como exemplo:
- Lulas recheadas à Portuguesa
- Caldeirada à Portuguesa
- Carne de porco à Portuguesa
- Etc
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Assim, como referimos anteriormente na cozinha Internacional, também neste capítulo
se inserem certos pratos com nomes de homens célebres da vida Portuguesa, aos quais
lhes foram dedicados pratos que hoje são do conhecimento geral e gozam de grande
popularidade e aceitação.
Temos como exemplo:
- Bacalhau à Brás
- Bacalhau à Gomes de Sá
- Amêijoas à Bulhão Pato
- etc
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COZINHA REGIONAL
A cozinha Regional caracteriza-se pelo facto de não seguir as regras de uma cozinha
clássica; As receitas variam conforme as diferentes regiões estando a composição dos
seus pratos sujeita aos produtos das mesmas, seja na agricultura, caça, pesca, etc.
Temos como exemplo:
▪ Migas à Alentejana,
▪ Iscas à Lisbonense,
▪ Salmonetes à Setubalense,
▪ Arroz de cabrito à Ribatejana,
▪ Rojões de porco à Minhota,
▪ Lampreia à moda do Minho,
▪ Chanfana à moda da Bairrada,
▪ Feijoada à Transmontana,
▪ …
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▪ Os termos de cozinha que se seguem, representam operações fundamentais ou
servem para denominar utensílios utilizados nesta profissão.
▪ ABRANDAR Pôr uma coisa branda, suave.
▪ ABRILHANTAR Dar a todos os preparos mais valor e beleza
▪ ACAMAR Dispor em camadas.
▪ ADUBAR Ato e efeito de temperar
▪ AFIAMBRAR Submeter línguas ou outras peças de carne à salmoura seca ou
líquida, para as tornar de cor rosada.
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▪ ALBARDAR Sobrepor uma capa fina de toucinho, em peças de carne, peixe, caça,
etc.
▪ Destina‐se a proteger do calor, evitando que sequem ou corem demasiado.
▪ ALOIRAR Fritar rapidamente, em gordura previamente aquecida, qualquer
ingrediente destinado à alimentação; levar um prato ao forno para dar à iguaria uma
cor dourada
▪ AMANHAR Preparar o peixe para ser cozinhado
▪ AMASSAR Formar uma massa com farinha ou fécula, água, manteiga, etc...
▪ AMORNAR Aquecer levemente.
▪ APARAR Ornar, embelezar para que fique elegante
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▪ APARELHO Preparação composta de um ou mais elementos diferentes e que
depois de misturados servem para a confecção de vários pratos.
▪ APURAR Acentuar o paladar de um molho, pela adição de condimentos ou
deixando reduzir mais.
▪ ARDIDO Queimado, fermentado, pouco fresco
▪ AROMATIZAR Designação usada para ervas, plantas ou raízes, expandem um
odor agradável.
▪ ARREPIAR Esfregar o peixe com sal, no sentido contrário às escamas, para o
conservar.
▪ ASPIC De carne, peixe ou legumes; geleia transparente que encerra qualquer
iguaria.
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▪ ASSAR Cozinhar em seco, diretamente no forno; tostar, queimar
▪ ASSAR Cozinhar em seco, diretamente no forno; tostar, queimar AVINHAR Misturar com
vinho; dar sabor ou cheiro de vinho BISPO Cheiro ou sabor a esturro
▪ BRANQUEAR Cozedura leve e rápida; entalar BRIDAR Ato de atar algo com fio para lhe
dar forma
▪ BRINGIR O mesmo que branquear
• CANELAR Fazer incisões com faca de gume afiado ou com canelador, em limões, cenouras,
etc...
• CHAMUSCAR Passar ligeiramente por chama para eliminar os pelos ou penas
• CLARIFICAR Ação de purificar o caldo ou geleia pela aplicação de claras. Tornar
transparente qualquer líquido.
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• CONCASSÊ Qualquer legume cortado em dados de cerca de dois centímetros de lado.
• CONDIMENTAR O mesmo que temperar. Dar gosto ou acentuar, pela acção de
condimentos.
• CORDÃO Fio de molho que se dispõe à roda ou por cima de certa iguaria
• COROA Dispor em forma circular, rodelas, fatias, etc.
• EMBAMATA Mais conhecido por “ roux “, é uma mistura de manteiga com farinha, para
servir de base a molhos. Pode ser branco, alourado ou escuro, conforme a preparação a que se
destina.
• EMPRATAR Dispor as comidas dentro do prato ou travessa com bom gosto e aspeto.
• ENCAMISAR Cobrir o interior de uma forma com uma camada de geleia, fundo, glace,
etc..., antes de a encher com um aparelho qualquer.
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• ENGROSSAR Tornar mais espessos caldos, molhos e sopas, por meio de elementos de
ligação.
• ENTALAR Passar por água fervente ou gordura, com o fim de evitar a sua de composição.
Cozer ligeiramente
• ESCALFAR Maneira de cozer ovos sem casca, durante dois ou três minutos
• ESFARELAR Reduzir a migalhas
• ESTUFAR Guisar quase a seco e tapado, qualquer alimento, a fogo lento
• ESTRUGIR O mesmo que refogar
• GLUTEN Substância que se encontra em grande quantidade na farinha de trigo, constituindo
a parte nutritiva daquele cereal.
• GRATINAR Fazer corar em forno forte a camada superior de um preparado.
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• LAMINAR Cortar em fatias ou rodelas delgadas.
• LARDEAR Entremear uma peça de carne com fatias de toucinho
• LARDÕES Tiras de toucinho que se empregam para lardear.
• LEVANTAR O mesmo que montar. Bater fortemente natas ou claras, para lhes aumentar o
volume.
• LIGAR Adicionar farinha ou gemas de ovo às preparações que se pretendem tornar mais
compactas
• LUSTRAR Cobrir uma peça com geleia ou glace de carne gelatinada, para lhes dar brilho
• MARINAR Ato de temperar carnes ou peixes
• MONTAR Misturar pouco a pouco manteiga, natas ou azeite a um molho, que depois desta
preparação, fica mais leve e volumosa
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• MORTIFICAR Expor ao ar durante algum tempo, carnes, aves ou caça, para lhes dar tempo
de se tornarem tenros.
• NAPAR Cobrir totalmente com molho espesso a peça tratada
• PANAR Passar elementos por farinha, ovo batido e pão ralado
• POLVILHAR Espalhar levemente sobre algo, farinha ou queijo ralado, sobre forma de chuva
• REFOGAR O mesmo que guisar; frigir em cebola e alho dourados em gordura quente, aos
quais se juntam tomates limpos e outros temperos.
• SALTEAR Passar por gordura, no sauté , misturando. Corar, apertar ao calor a carne,
legumes, batatas, etc..., dentro de uma frigideira ou caçarola, com banha , azeite, óleo ou
manteiga.
• SANGRAR Meter carne ou peixe dentro de água para que se torne branca
• SUAR Cozer um alimento tapado hermeticamente, quase sem caldo ou água.
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Tipologia de serviços:
Restaurantes tradicionais - São os restaurantes que fazem um serviço de restaurante,
propriamente dito, ou seja, a comida é servida por empregados de mesa depois de
confecionada na cozinha. Engloba a maior parte dos restaurantes de hoje, desde os
restaurantes de alta gama até ao simples restaurante típico.
Restaurante de Turismo - São aqueles que se situam em locais considerados de
interesse para o turismo e onde devem ser servidas iguarias e vinhos característicos da
região.
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Tipologia de serviços:
Restaurante de Hotel: são restaurantes clássicos normalmente, que se destinam a
servir os clientes hospedados no hotel, podendo ainda servir passantes.
Restaurante Clássico: são estabelecimentos cuja atividade assenta essencialmente no
fornecimento de almoços e jantares, podendo ainda servir banquetes. Neste tipo de
estabelecimento a clientela pode ser muito diversificada e a sua ementa pode ser
baseada em iguarias da cozinha nacional ou internacional ou ambas.
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Tipologia de serviços:
Restaurante Típico: é caracterizado pela cozinha típica da região onde está inserido ou
que representa. O seu mobiliário e decoração deve ter ligação com a tipicidade
característica.
Restaurante Dietético: são restaurantes destinados ao serviço de refeições de regime
ou dieta. Nalguns países estes restaurantes têm ementas aconselháveis para clientes
com certas doenças.
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Tipologia de serviços:
Restaurante de Estrada: são restaurantes situados à beira das estradas ou em áreas de
serviço das auto-estradas que servem para dar assistência em termos de restauração aos
automobilistas em trânsito.
Restaurantes de Self-Service são restaurantes em que os clientes, como o nome
indica, se servem. Os clientes devem circular com um tabuleiro através de uma linha
onde estão expostos os produtos alimentares e as bebidas, o cliente serve-se, no final da
linha existe a caixa onde deve efetuar o pagamento.
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Tipologia de serviços:
Restaurantes de Grill são restaurantes que se caracterizam pela venda de iguarias
grelhadas, tais como: marisco, peixe, carne, aves, confecionadas à frente do cliente. O
Grill não dispõe de ementa fixa, mas sim de uma lista com base no atrás mencionado.
Restaurantes Snack-Bar são restaurantes que servem ao balcão ou na mesa, os
clientes podem ter uma refeição mais económica e mais rápida do que nos restaurantes
tradicionais. Com ementa reduzida, usando o serviço empratado, serve também bebidas
aperitivas, vinhos de mesa, estimulantes e outras.
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Quando nos referimos ao tipo de serviço, estamos estabelecendo de que maneira a
refeição irá chegar até o comensal. Em primeiro lugar, devemos ter conhecimento do
perfil de cliente que iremos atender, o tipo de refeição, o tempo de duração do evento.
Os tipos de serviços são:
a) Serviço à Inglesa Direto
O empregado apresenta a travessa pela esquerda, servindo a comida direto no prato,
utilizando o alicate (garfo e colher);
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b) Serviço à inglesa Indireto (guéridon)
o empregado apresenta a travessa pela esquerda. Logo após coloca o prato sobre a mesa
auxiliar, o guéridon, e serve a comida em um prato vazio que já se encontra no guéridon,
utilizando para isso, uma colher na mão direita e um garfo na mão esquerda. Pela direita,
serve o prato ao comensal;
c) Serviço à Francesa
basicamente a diferença do serviço à francesa, é que o próprio cliente é quem serve a
comida que foi trazida pelo empregado. Nesse tipo de serviço, deve-se lembrar aos
empregados que se aproximem ao máximo do comensal, para facilitar o trabalho do mesmo.
Também vale ressaltar que a distância entre as cadeiras, deve ser maior que nos outros
serviços;
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d) Serviço Empratado
ou prato montado. O empregado serve o cliente pela direita, sendo que a mesa já se
encontra o sous-plat (descanso do prato, pois este vem aquecido da cozinha);
e) Serviço à Russa
muito pouco utilizado atualmente. O prato vem inteiro para a mesa (porco, aves, etc.) e
este é cortado ou trinchado na presença do comensal;
f) Self-service
tipo de serviço bastante utilizado em ambientes mais simples. A comida já preparada
fica a disposição do cliente que se serve à vontade, e paga pela quantidade que
consome.
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g) Buffet
bastante utilizado no café da manhã em meios de hospedagem. O cliente paga um valor
determinado, e pode repetir quantas vezes desejar.
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Cozinha Contemporânea
Na “cozinha contemporânea” diversos itens da gastronomia se reúnem em uma única
preparação, estes itens, muitas vezes são encontrados em diversas culturas, deste modo,
pode-se dizer que a cozinha contemporânea é amplamente influenciada pela globalização,
causando muitas transformações no universo gastronômico e assim permitindo que
cada vez mais passamos a usar a criatividade nas elaborações de pratos, fazendo a
utilização dos diversos ingredientes disponíveis, sendo também utilizado novos recursos,
podendo fazer misturas jamais imagináveis, que por sua vez chama a atenção das pessoas
pela característica exótica com muitas cores, aromas e texturas, difere da cozinha
tradicional, principalmente pela evidente transformação dos elementos, mudando o seu
estado original! “Mas sem deixar de ser o que é no aspecto sabor”
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Cozinha Clássica
Muitas vezes as preparações clássicas de diversas cozinhas do mundo apresentam um
aspeto bastante exagerado de caráter quantitativo, são preparações que tendem a
conter uma maior quantidade de alimentos em suas porções, assim sendo
aparentemente mais rústico, sem a preocupação de finalizações minuciosas e delicadas.
Porém suas preparações são muitas vezes tão cheias de detalhes quanto à de uma
“cozinha contemporânea”, com todas as técnicas e métodos e que devem ser seguidos
rigorosamente, respeitando todas as suas etapas para que a preparação tenha
realmente a característica original, ou seja, a característica clássica.
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É possível observar que para obter esta característica clássica é muito importante
conhecer o prato original e assim reproduzi-lo fielmente até a sua finalização, pois é
aí que acaba fazendo a grande diferença, sendo que no momento de degustar as
preparações, as mesmas deverão ser identificadas por meio da observação e assim a
identificação deverá ser de um prato original, com todos os ingredientes originais
e também com sua quantidade original, não devendo ser adicionado nenhum
outro item ao prato com o intuito de deixá-lo mais bonito, apresentável ou
“exótico”.
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Espaços específicos de operação (zonas de uma cozinha)
A COZINHA. De uma unidade hoteleira, para esta ser funcional, deve ter uma área
nunca inferior a ¾da área do restaurante.
Deve localizar-se o mais próximo possível deste, para assim não se verificarem
demoras no transporte dos pratos confeccionados, e o serviço chegar o mais quente
possível ao cliente.
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Espaços específicos de operação (zonas de uma cozinha)
O bloco quente da cozinha, deve localizar-se no centro da zona quente da cozinha,
para assim facilitar os movimentos e a deslocação em volta deste. Os banhos-de-
maria e as fritadeiras, devem instalar-se no topo do bloco quente, o mais próximo da
roda possível , para assim facilitar o empratamento das iguarias.
A cozinha fria deve localizar-se separada da cozinha quente, para evitar as
diferenças de temperatura. A zona de cortes e preparações frias o mais afastado
possível do restaurante , para evitar e isolar o mais possível os ruídos que se
provocam neste sector, evitando incomodar os clientes durante a toma das refeições.
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Espaços específicos de operação (zonas de uma cozinha)
A zona de lavagem da bateria e utensílios de cozinha também deve localizar-se o mais
afastado possível do restaurante, devido aos mesmos motivos.
O piso da cozinha deve ser feito de material resistente, para suportar o peso dos
equipamentos pesados, que nela são instalados. O material do chão deve ser anti--
derrapante, e não escorregadio. Com um bom escoamento de águas para facilitar as
lavagens. Deve existir uma boa ventilação e extracção de fumos e cheiros. As paredes
devem ser de cor branca, laváveis, e com janelas suficientes para a entrada de muita
luz natural.
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Espaços específicos de operação (zonas de uma cozinha)
De um modo geral, a estrutura da Cozinha é constituída pelo conjunto dos
compartimentos destinados às suas seções, ligados entre si, nomeadamente:
▪ Pré-preparação (legumes; peixes; carnes)
▪ Cozinha fria (Garde-manger)
▪ Cozinha quente (Confecção)
▪ Lavagem do trem (Plonge)
▪ Pastelaria
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A HIERARQUIA PROFISSIONAL
Definição / ordem hierárquica numa cozinha:
Pode-se definir a hierarquia e a disciplina profissional, como o estado de ordem num
centro de trabalho onde se encontram, logicamente, superiores e subordinados.
Neste caso, na cozinha, são os profissionais que compõem a brigada, ocupando os
postos existentes na mesma.
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Devem os profissionais, dentro das suas respetivas categorias, ser dotados de
um alto grau de sacrifício, espírito de entreajuda e compreensão, respeitando
sempre as normas de higiene, assim como os horários que lhes são estipulados.
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Aqueles que ocupam cargos de menor responsabilidade, respeitarão os seus
superiores imediatos, acatando as suas diretrizes, pois só assim poderão
adquirir os conhecimentos necessários para a sua formação profissional, duma
forma evolutiva e consciente.
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PARA SABER MANDAR HÁ QUE SABER OBEDECER. E
não só, pois também é preciso respeitar e em certos casos,
desculpar.
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As Brigadas de Cozinha
As brigadas de cozinha podem ser completas ou reduzidas, segundo a
capacidade do estabelecimento. Apresentamos a seguir, os organigramas
correspondentes a uma grande cozinha, a uma cozinha média e a uma cozinha
reduzida.
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Chefe de cozinha
▪ Organiza, coordena, dirige e verifica os trabalhos de cozinha em restaurantes,
hotéis e estabelecimentos similares.
▪ Elabora ou contribui para a elaboração do plano de ementas e listas de
restaurante, com uma certa antecedência, tendo em atenção a natureza e o
numero de pessoas a servir, os víveres existentes ou suscetiveis de aquisição e
outros factores: requisita às secções respetivas os géneros que necessita para a
sua confecção.
▪ Dá instruções ao pessoal da cozinha sobre a preparação e confecção dos pratos,
tipos de guarnição e quantidades a servir.
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▪ Elabora todos os mapas, inventários e relatórios do seu departamento, e
administra o orçamento atribuído ao mesmo.
▪ Colabora na aquisição de equipamento e utensílios, assim como na sua
implantação e manutenção.
▪ Mantém a ordem e a disciplina no trabalho, assim como as boas relações
entre o pessoal da cozinha e dos outros departamentos.
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Subchefe de cozinha
▪ É o profissional que coajuda e substitui o chefe da cozinha e assume as funções do
chefe, na ausência deste.
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Entremetier
▪ Prepara e confeciona todos os legumes, exceto os fritos;
▪ Confeciona todos os pratos de ovos;
▪ Confeciona as massas italianas;
▪ Confeciona sopas e caldos brancos;
▪ Nos estabelecimentos de maior capacidade, o “potager” faz as sopas.
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Poissonnier
• Confeciona todos os peixes exceto os fritos e grelhados;
• Confeciona todos os molhos de peixe;
• Confeciona as batatas à Inglesa;
• Nas casas mais pequenas fica adjunto ao “Entremetier”.
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Saucier
• Confeciona as bases e molhos de carne;
• Confeciona todas as carnes e aves estufadas e salteadas;
• Confeciona a caça exceto a assada ou grelhada;
• Este cargo é ocupado pelo segundo chefe nos estabelecimentos menos importantes.
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Garde-Manger
• Mantém o stock de mercadorias conforme as necessidades do estabelecimento;
• Prepara todas as carnes (limpa, corta, ata);
• Prepara todos os peixes;
• Confeciona os pratos frios, molhos frios e acepipes;
• Distribui os géneros às restantes partidas durante o serviço, à medida que vão sendo
encomendados pelo chefe;
• confeciona e decora o “Buffet” frio.
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Família
▪ Confeciona as refeições do pessoal, seguindo as instruções do chefe de cozinha.
Turnante
▪ Substitui os chefes da partidas nas suas folgas.
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Pasteleiro
▪ Faz as sobremesas de cozinha;
▪ Confeciona a pastelaria, gelados, sorvetes, etc.;
▪ Confeciona os bolos de aniversário, casamento, etc.;
▪ Confeciona todas as massas salgadas auxiliares de cozinha, vol-au-vents, tarteletes,
florões, etc.
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Guarda
É o profissional que faz o horário morto da cozinha e tem por missão atender algum
pedido que surja, fora da hora normal das refeições.
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“Mise en place”
Nas grandes cozinhas este termo refere-se ao conjunto de operações preparatórias
antecedentes à confeção das refeições. A “MISE-EN-PLACE”, nos grandes
estabelecimentos, tanto burgueses como comerciais é muito importante, sendo menor
importância nas casas pequenas. Tanto nas grandes casas como nas pequenas, o facto
de preparar metodicamente os diversos elementos auxiliares, para os pratos a
confecionar é bastante importante pois é meio caminho para o sucesso do nosso
serviço.
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Serviço de confeção
A seguir à “MISE-EN-PLACE” segue-se o serviço propriamente dito, isto é, a
confecção dos pratos destinados às refeições diárias.
Este trabalho deverá ser feito com rapidez, esmero e bom gosto, segundo as indicações
do chefe da cozinha e as ordens transmitidas por este ou pelo segundo chefe, quando o
primeiro se encontra encarregado pelo serviço da roda.
É sob a sua direcção, que se processa o serviço, no respeitante ao momento de pôr em
andamento aquelas iguarias que são feitas na altura própria. Quer dizer que, não foram
feitas no horário que procede o serviço propriamente dito; é o caso dos peixes
grelhados ou fritos e das carnes grelhadas ou assadas ou salteadas.
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Serviço de confeção
Como se sabe, tanto uns como outros, principalmente as carnes serão feitas no
momento exacto, de forma a serem servidas ao cliente nas melhores condições de
sabor, ponto de cozedura e temperatura.
Para que tudo isto se processe da melhor maneira, é necessário manter ao longo do
horário correspondente ao serviço das refeições, a máxima atenção aos pedidos e
indicações, dadas pelo chefe, que se encontra na “RODA”
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Roda ou Passe
Como já indicámos anteriormente, a RODA é fundamental num trabalho de cozinha
comercial. O serviço feito na mesma, é de extrema importância para o bom
funcionamento de todas e cada uma das secções da cozinha. Por isso, entendemos que
deverá ser o chefe ou na impossibilidade deste, o seu segundo, quem se ocupe do
funcionamento da mesma, devido ao grau de responsabilidade, pois pela roda, passam
todos os pratos depois de confeccionados e destinados a serem consumidos pelo
cliente.
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Roda ou Passe
Na Roda, são feitos os pedidos, por meio de vales numerados, entregues ao Chefe de
Cozinha pelos ajudantes de sala. Este, “cantará” os ditos pedidos, em voz alta e clara,
ou através de um microfone, instalado já, em todas as cozinhas modernas e de grandes
dimensões, que está ligado a um sistema de altifalante distribuídos pelas diversas
secções.
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Roda ou Passe
A atenção de todos os cozinheiros, na hora do serviço, deverá manter-se ao longo da sua duração,
para assim evitar, a necessidade de repetir os pedidos e não estabelecer a confusão com as
perturbações consequentes.
O Chefe que se encontra na “RODA” canta os pedidos seguindo a ordem dos vales que,
seguidamente são pendurados, suspensos por meio de uma espátula, num quadro dividido em
quadrados de 10 cm/s. (aprox.), com o número da mesa correspondente.
À medida que o chefe vai reclamando os pratos, vais riscando com um lápis os que já foram
entregues na sala. No fim do serviço, deposita os vales numa caixa que será entregue à
Contabilidade para efeitos de controlo.
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Roda ou Passe
Para além de toda esta atenção, o responsável por este serviço deverá assegurar-se
constantemente de que a saída dos pratos confeccionados corresponde às encomendas,
assim como cuidará da sua apresentação, temperatura e quantidade.
Para terminar, o Chefe, velará para que não se cometam erros nem confusões, com os
ajudantes de sala, que transportam os pedidos, já que por vezes estes, podem retirar
pratos que não correspondem à mesa indicada.
Este caso, passa-se muitas vezes no meio da rapidez do serviço, porém, se o
responsável pela “RODA” estiver com a devida atenção e mantiver o controlo
necessário, evitar-se-ão as complicações inerentes.
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EQUIPAMENTOS DE COZINHA
Podemos classificar o Equipamento de cozinha, nos seguintes grupos:
▪ Equipamento, móveis de cozinha.
▪ Equipamentos de preparação.
▪ Equipamentos de coção
▪ Equipamentos de refrigeração.
▪ Equipamentos de lavagem.
▪ Bateria de cozinha. (utensílios de cozer, utensílios acessórios e material de
empratamento.)
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O equipamento de uma cozinha, varia com a sua grandeza. Há porém certo
equipamento indispensável, que é o seguinte:
Zona de receção de mercadorias
Balança, controlo de qualidade, quantidade e peso, carros de transporte
Zona de armazenamento
Prateleiras arejadas e facilmente laváveis. Balanças. Instalações frigorificas, devendo
constar de várias unidades de modo a poder conservar convenientemente os produtos.
Geralmente constituídas por câmaras frigorificas separadas para: carnes, peixes,
legumes e hortaliças. Outra para lacticínios e ovos.
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São móveis ou conjunto de câmaras ligadas a um sistema de refrigeração e que servem
para conservar os alimentos pela ação do frio.
Câmaras frigorificas
São equipamentos de refrigeração que servem para armazenar alimentos a baixa
temperatura. As câmaras podem classificar-se pela temperatura que produzem em:
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câmaras refrigeradoras
Nas câmaras refrigeradoras a temperatura varia entre 1ºc e 8ºc. e é regulável conforme
os tipos de alimentos. Estas devem ser constituídas por sub/divisórias, para que os
vários tipos de alimentos não estejam em contacto uns com os outros. Assim deve
existir um espaço demarcado para, Mise-en-place, sobras, alimentos confeccionados e
produtos lácteos. Uma divisória para pescado e crustáceos. E uma divisória para carnes.
Da mesma forma as câmaras frigorificas devem ser constituídas por um espaço logo na
entrada destas, com o nome de antecâmara, que é um espaço de temperatura variável
dos 5 aos 9ºC. Local este aonde guardamos os legumes, ovos e frutas.
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Câmaras congeladoras
Nas câmaras congeladoras produzem-se temperaturas inferiores a 0ºc, variáveis em
congelação normal de -5º a -20ºc,(negativos), que permitem a congelação e por sua vez
a conservação dos alimentos por um prazo mais ou menos prolongado.
Neste contexto temos ainda as câmaras de ultra congelação. Estas permitem efectuar a
congelação dos alimentos, a uma temperatura inferior a -40ºc o que faz com que os
alimentos nela submetidos, adquiram uma congelação muito mais rápida e para que
assim não percam com tanta facilidade o seu grau de qualidade e frescura.
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Armários frigoríficos
Idênticas funções em relação às câmaras, diferenciando-se pelo tamanho. Podem ser
também refrigeradores e congeladores verticais.
O interior dispõe de grelhas, para facilitar a ventilação do frio por todo o espaço.
Grelhas estas que são ajustáveis, para a colocação dos alimentos. Geralmente são
colocados ,próximo das áreas de trabalho, para conservação da mise-en-place do dia a
dia. A distribuição de armazenamento dos produtos a conservar deve obedecer ás
seguintes regras:
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Alimentos confecionados devem ser colocados nas prateleiras superiores, e os
alimentos crus devem colocar-se nas prateleiras inferiores.
Também como armários congeladores, devem ser constituídos por prateleiras
independentes, para facilitar a distribuição dos diversos alimentos e os podermos pegar
com maior facilidade, facilitando assim a sua localização.
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Arcas congeladoras
Tem as características de um cofre de metal, cuja tampa se abre no sentido de baixo
para cima, o que dificulta a renovação do ar no seu interior.
Serve para armazenar por muito tempo, diferentes alimentos. Numa unidade hoteleira,
(caso existam) deve haver uma arca para peixes e mariscos, outra para os vários tipos
de carnes, outra para legumes congelados.
Todas elas independentes umas das outras, pois a legislação assim o obriga.
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Zona de preparação
Tanque para lavagem, mesas diversas de trabalho, máquinas de descascar batatas,
máquinas de cortar legumes, máquinas de serrar ossos, máquina. De cortar fiambre,
máquina Universal(passar, bater, amassar, etc.), abre latas industrial, gavetas –rede
(para batatas, cebolas, etc.)
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Balanças
Utilizam-se para controle das mercadorias chegadas á cozinha. Preparação de receitas e
para cumprir as tabelas de peso ( capitações). Devem ser perfeitamente niveladas para o
registo do peso exacto.
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Máquina de cortar frios (fiambreira)
Utiliza-se para cortar alimentos semiduros , em fatias uniformes.
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Batedeira
Utiliza-se para misturar ou amassar diferentes alimentos, preparar molhos frios,
cremes, massas de cozinha, pastas, etc.
Os braços adaptáveis, são feitos de arame ou de alumínio, sendo os mais comuns:
a) Batedor,(varas),
b) Misturador (raquete),
c) Amansador (braço)
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Serra mecânica
É usada nas grandes cozinhas para cortar peças de osso e carne congelada, peixes
congelados e bacalhau seco e salgado.
Tem a vantagem de permitir um corte reto, mesmo que a carne esteja atravessada por
tendões e ossos.
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Cortador de legumes
Máquina utilizada para cortes de legumes, tais como batata, repolho, cenoura, nabo,
beterraba e cebola em diferentes cortes e formas. Segundo o acessório usado na
máquina obtêm-se cortes em: juliana, paisana, macedónia, jardineira, brunesa, etc.
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Nota de precaução na utilização destes utensílios:
Para concluir, deve ficar sempre bem patente que para seu bom funcionamento
devem ser observadas as normas de higiene e segurança. Só equipamentos
perfeitamente limpos, montados corretamente e manipulados com todo o
cuidado, podem render o trabalho máximo que deles se espera.
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Zona de confeção
- Fogão com bicos a gás ou placas elétricas
- Grelhas
- Fritadeiras elétricas
- Fritadeiras basculantes
- Marmitas basculantes
- Banhos-maria
- Armários frigoríficos de vários tamanhos
- Mesas de trabalho,
- Prateleiras e barras de ferro para colocar e
pendurar a bateria de cozinha
- Armários diversos
- Tanques diversos para lavagens
- Tábuas de cortes
- Balanças
- Caixas adequadas para o condicionamento
de: (farinha, pão ralado, sal
fino, sal grosso, pimenta, etc.)
- Relógio em local bem visível.
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Fritadeira
Nas fritadeiras são preparados todos os alimentos fritos em banho de óleo, tais como
peixes, legumes e outros. A temperatura do banho de óleo é regulável, mediante
termostato variando a graduação de 90ºc. a 220ºc.
Normalmente, é incorporada no bloco quente da cozinha, podendo também ser
instalada separadamente.
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Banho-maria
Utiliza-se para manter quentes os alimentos durante o serviço. Os alimentos postos em
banho-maria, devem ser depositados em recipientes mais altos e estreitos.
Geralmente deve encontrar-se colocado junto ao bloco quente.
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Grelhadores
São peças onde se preparam os comestíveis diretamente sobre as zonas de calor. podem
ser aquecidas a gás, carvão, ou eletricidade.
O carvão vegetal, como fonte de calor, que dá um gosto especial aos alimentos, é
utilizado geralmente nas cozinhas do tipo “churrascaria” e “grill”.
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Forno de cozinha
Utiliza-se para assar, estufar, guisar e cozinhar em banho-maria.
Antigamente eram aquecidos a lenha ou carvão, entretanto hoje apenas se utilizam os
aquecidos a gás e elétricos.
O calor emitido pelo forno, age sobre os alimentos de maneira uniforme.
São incorporados ao bloco de cozinha quente, geralmente, na parte inferior dos fogões,
formando uma só peça. Podem também constituir uma unidade
separada.
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Zona de lavagem
Tanques vários de lavagens para a limpeza de bateria de cozinha , prateleiras para a
colocação do material.
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Precauções indispensáveis na sua manipulação
I.Verificar se os fios e tomadas elétricas estão em bom estado, para evitar choques.
II.Cuidar a montagem das peças para o seu perfeito funcionamento.
III.Observar as instruções para introduzir os comestíveis nas partes móveis e nunca
introduzir as mãos.
IV.Não trabalhar com roupas largas e soltas que possam prender às peças móveis da
máquina.
V.Instruções ao lado de cada máquina para a sua utilização, limpeza e precauções a ter
com o seu funcionamento.
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Prevenção e Segurança
Embora os equipamentos dispositivos de segurança, deve-se sempre tomar as devidas
precauções durante a sua manipulação.
Fuga de gases e perigo de explosões.
Há perigo de explosão nos equipamentos a gás, por isso as chaves de controlo somente
deverão ser abertas, quando os pilotos estiverem acesos.
Verificar o bom funcionamento das válvulas de segurança, nos equipamentos a vapor,
evitando assim o perigo de explosão.
•Eletrocussão e intoxicação.
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Prevenção e Segurança
Eletrocussão e intoxicação.
Há perigo de choque de corrente elétrica, devendo evitar-se ligar equipamentos
elétricos cujas conexões estejam húmidas ou danificadas.
Deve-se facultar a revisão dos aparelhos a gás, periodicamente, a fim de que o calor
por eles emitidos seja proporcionado por meio de chamas proveniente de uma mistura
de gás/ar correta, caso contrário, há perigo de intoxicação de gases nocivos.
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Legislação
▪ Portaria nº 70/2008, de 23.01-Altera a Portaria n.º 1288/2005, de 15 de Dezembro,
que aprova o modelo, edição, preço, fornecimento e distribuição do livro de
reclamações a ser disponibilizado pelos fornecedores de bens e prestadores de
serviços
▪ Decreto Regulamentar nº 20/2008, de 27.11 -Estabelece os requisitos específicos
relativos às instalações, funcionamento e regime de classificação de
estabelecimentos de restauração ou de bebidas.
▪ Decreto-Lei nº 9/2002, de 24.01 -Estabelece restrições à venda e consumo de
bebidas alcoólicas
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Legislação
▪ Portaria nº 262/2000, de 13.05 -Determina que em todos os estabelecimentos de
restauração e de bebidas que prestam serviços de cafetaria seja obrigatória a
afixação, de uma tabela de preços e as condições de prestação de serviços.
▪ Portaria nº 1063/97, de 21.10 -Aprova as medidas de segurança contra riscos de
incêndio aplicáveis na construção, instalação e funcionamento dos
empreendimentos turísticos e dos estabelecimentos de restauração e de bebida
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▪ Ao lado dos melhores ingredientes, os utensílios adequados para preparar e
cozinhar os alimentos. Embora alguns cozinheiros possam sair-se bem apenas
com alguns utensílios de uso múltiplo, os equipamentos adequados facilitam o
domínio das técnicas e podem ser úteis para fazer uma apresentação autêntica de
pratos típicos.
▪ Entendemos por bateria de cozinha, o conjunto de recipientes que servem para
receber os alimentos utilizados na mesma. Assim como todos os objetos utilizados
na sua transformação, e ainda todo o material de empratamento. Em síntese. A
bateria ou trem de cozinha, compreende todo o material móvel necessário à
preparação e cozedura de alimentos.
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Recipientes de Cocção
Designam-se por este nome todos os recipientes utilizados na confeção dos alimentos,
dos quais fazem parte: estes devem ser feitos de materiais resistentes.
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Recipientes de Cocção
Tachos
Panelas baixas com duas asas, e que a sua capacidade pode ir de 1 a 100 litros.
Caçarolas
Para uso no fogão são pequenos tachos cónicos com cabo á prova de fogo e tampa
para fazer pequenos guisados.
Com peso suficiente para assentar sobre o lume, mas não muito pesadas, devendo
distribuir o calor por igual.
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Recipientes de Cocção
Frigideiras
Recipientes que se utilizam para saltear alimentos e fazer omeletas diversas. De acordo
com a sua utilização as frigideiras destinadas a saltear (sauteuses) possuem borda
inclinada ou vertical ou vertical. As frigideiras para fritar e fazer omeletas, têm a borda
mais curva. Também as frigideiras destinadas à fritura de peixes de pequeno porte,
são em forma oval, para facilitar a confecção da iguaria.
Normalmente são de aço, alumínio grosso ou cobre. As utilizadas para fazer omeletas
devem ser feitas de materiais antiaderente.
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Recipientes de Cocção
Utensílios para o forno.
Tabuleiros , assadeiras, travessas, panelas e recipientes para assar. Peças geralmente de
base retangular ou oval, com borda de 5 a 10 centímetros de altura , São feitos de
alumínio grosso ou ferro que suportem altas temperaturas e servem como condutores
de calor e utilizam-se para assar no forno carnes, aves e peixes grandes. Tem usos
específicos, muitos são decorativos e podem ir ao forno.
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NORMAS DE HIGIENE
As principais normas de higiene para o pessoal que trabalha na cozinha são:
ANTES DE APRESENTAR-SE AO SERVIÇO:
- Higiene do corpo - banho ou duche
- Higiene da boca e dentes
- Limpeza e corte das unhas
- Barba feita
- Cabelos devidamente arranjados
- Lavagem das mãos.
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▪ As mãos são uma importante fonte de contaminação para os alimentos. Devem
estar sempre limpas, as unhas curtas e de preferência sem verniz.
▪ Nas mãos ásperas, com fissuras, cortes ou feridas os microrganismos podem
instalar-se e constituir um perigo para os consumidores, se não forem tomadas as
devidas precauções.
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▪ Se usar luvas para a manipulação dos produtos alimentares estas devem ser
mantidas em boas condições de higiene.
▪ A higiene das mãos deve constituir um ponto importante na educação sanitária
daqueles que manipulam os alimentos
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Vestuário
O manipulador de alimentos deve iniciar o seu dia de trabalho com o
vestuário/farda de proteção limpo e deve manter-se assim, tanto quanto
possível, ao longo de toda a tarefa.
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O vestuário deve ser confortável e adequado ao trabalho a realizar.
▪ Proteger devidamente o cabelo com barrete ou toca
▪ O cabelo deve estar limpo e sempre que a tarefa o justifique bem protegido. O cabelo pode ser
portador de agentes patogénicos e contribuir para a contaminação dos alimentos.
▪ Não usar relógio no pulso, anéis ou pulseiras.
▪ Usar farda própria, limpa e em bom estado de conservação
▪ Usar calçado próprio para a função.
▪ Não ter infeções de boca; nariz ou garganta
▪ Não ter furúnculos ou borbulhas infetadas
▪ Lavar as mãos
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CUIDADOS A TER COM AS MÃOS
▪ Recomenda-se o uso de sabões antissépticos e cremes amaciadores;
▪ As escoriações ou cortes de pouca importância devem ser tratados e protegidos com
pensos impermeáveis e de cores vivas.
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Quando deve lavar as mãos
▪ Antes de iniciar, durante e no fim de qualquer tarefa
▪ Depois de usar as instalações sanitárias
▪ Quando mexer no cabelo no nariz ou noutra parte do corpo;
▪ Sempre que considere necessário.
▪ Depois de utilizar os sanitários.
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DURANTE O SERVIÇO
▪ Hábitos que deve evitar quando manipula alimentos
▪ meter os dedos na boca e nariz, olhos e ouvidos
▪ Mexer no cabelo
▪ Roer as unhas
▪ Fumar
▪ Comer
▪ Mascar pastilha elástica
▪ Meter as mãos nas algibeiras
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DURANTE O SERVIÇO
▪ Tossir ou espirrar. Quando não seja possível, proteger a conspurcação da
tosse ou espirro com o lenço. Lavar as mãos de seguida.
▪ Provar os cozinhados com os dedos. Para isso utilizar uma colher ou
provete, que de seguida será lavada.
▪ Duma maneira geral, sempre que seja necessário manusear utensílios em
estado higiénico deficiente, lavar as mãos imediatamente.
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COMO DEVE LAVAR AS MÃOS
1. Molhar as mãos;
2. Ensaboar bem, de preferência com sabão líquido;
3. Escovar as unhas com escova própria;
4. Passar por água corrente para retirar o sabão;
5. Desinfetar com solução desinfetante própria para mãos;
6. Secar, de preferência com toalhetes de papel ou secador.
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UNIFORMES DE COZINHA - COMPOSIÇÃO E
CUIDADOS
Indumentária de cozinha. O uniforme do cozinheiro é constituído
por:
▪ Barrete.
▪ Jaleca branca.
▪ Avental branco.
▪ Lenço de pescoço.
▪ Calça xadrez.
▪ Pano de cinta.
▪ Socas ortopédicas
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Barrete
A lenda diz-nos que foi o grande chefe “ Gréme”, o primeiro que teve a ideia de trocar
o pouco gracioso barrete de algodão usado pelos antepassados, pelo barrete branco,
engomado e usado de forma correta.
O barrete indica o carácter da pessoa que o usa. “ Casimiro Noisson”, que foi o grande
chefe da “ Maison Dorée” de Paris, usava um barrete chamado “ Torre Eiffel”, que se
assemelhava muito ao dos nossos dias mas que era pouco engomado, prestando-se ás
diversas transformações da moda.
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Na época a que nos referimos, o Inglês levava á guisa de barrete, o boné Escocês; o
Espanhol, a boina de lã branca; o cozinheiro Alemão um boné de policia, branco. Mas
ultimamente, tanto na França como na Alemanha, Espanha e outros Países, assim como
Portugal, usava-se o barrete de pano alto, engomado com pregas bem vincadas.
Hoje temos a possibilidade de usar outros tipos de barretes, como: descartáveis de
papel, com vários tipos e formas. E ainda os de naylon, fáceis de lavar, não sendo
necessário engomar.
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Casaco de Cozinheiro
Quanto ao casaco podemos dizer que também tem um modelo clássico. É
invariavelmente branco, não só por ser esta a cor que denota melhor o estado de
limpeza, como também pelo facto de repelir o calor, a que todos os cozinheiros estão
expostos.
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Avental
O avental, também branco, pela mesma razão, usa-se normalmente a meia perna, um
pouco acima do joelho.
Lenço
O lenço do pescoço da mesma cor, tem por finalidade, além da sua função estética, a de
proteger do calor a nuca, que como se sabe é a parte mais sensível a temperaturas
externas.
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Calça
A calça, normalmente de cotim ou de terylene, para facilitar a sua lavagem, é
tradicionalmente com um desenho aos quadradinhos de cor cinzento-azulado.
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Socas ortopédicas
Sobre o calçado, diremos que o mais adequado para a profissão, são as socas de sola
rija. Este calçado, tem a vantagem de evitar as queimaduras e a humidade, sendo por
isso, menos recomendável o uso de sapatos vulgares.
Sabemos que muitos profissionais usam sandálias, com o inconveniente de que muitas
das vezes ficam com parte do pé à mostra, sendo por isso perigoso e ao mesmo tempo
anti-higiénico. Consideramos incompatível o seu uso, com a dignidade do cozinheiro
que respeita a sua profissão.
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Limpeza de instalações e equipamentos
As instalações dos estabelecimentos, de um modo geral e, em particular, os locais onde
se manipulam alimentos, como cozinhas, copas, zonas de preparação e armazenagem,
deverão apresentar sempre boas condições de conservação, de forma a que as mesmas
nunca possam ser uma fonte de contaminação dos alimentos. Devem, portanto respeitar
um conjunto de requisitos.
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PAVIMENTO
O pavimento deve ser mantido em bom estado de conservação e construído com
materiais que permitam uma fácil limpeza, ou seja, materiais impermeáveis, não
absorventes, laváveis e resistentes. Deverá também ser antiderrapante, de forma a
evitarem-se quedas e outros acidentes de trabalho, e resistente quer à passagem de
carrinhos e pessoas, quer à força do equipamento que sobre o mesmo seja exercida.
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Deverão ainda existir caleiras para escoar a água, de preferência junto aos
locais onde se lavem alimentos ou utensílios. As mesmas devem ser protegidas
com grelhas amovíveis. É aconselhável que o chão seja em declive em direção
às caleiras, de forma a facilitar o escoamento de água e outros líquidos.
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PAREDES
As paredes devem ser revestidas de material lavável, impermeável, não absorvente nem
tóxico, e devem ser lisas até uma altura ajustada às operações, de forma a facilitarem a
limpeza e a impedirem a acumulação de qualquer tipo de resíduo.
A união das paredes entre si e destas com o chão deve ser arredondada, de modo a não
constituir um local de acumulação de sujidade e de difícil limpeza.
Todos os estragos, gretas, fissuras, zonas partidas devem ser rapidamente reparados,
pois estes locais são propícios à acumulação de sujidade e são de difícil limpeza.
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TETOS
Os tetos devem ser lisos, construídos em material lavável, impermeável e de fácil
limpeza. Dever-se-á impedir o desenvolvimento de bolores, por exemplo, utilizando
uma tinta antifungos ou qualquer outra solução eficaz.
Todos os equipamentos que nele estejam instalados não deverão originar a
contaminação dos alimentos pelo desprendimento de partículas ou outras substâncias
ou objetos. Por exemplo: as lâmpadas devem ser protegidas, os electrocutores não
deverão ser instalados por cima dos locais onde habitualmente se manipulem alimentos.
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PORTAS, JANELAS, CLARABÓIAS
As portas devem ser revestidas de materiais lisos, laváveis, impermeáveis e de fácil
limpeza. Habitualmente, as portas são uma fonte de contaminação de alimentos
pelo contacto com as mãos daqueles que as utilizam. A zona de contacto com as mãos e
os pés deverá ser constituída por materiais resistentes ao desgaste do uso e aos agentes
de limpeza e desinfeção.
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As janelas e outras aberturas para o exterior devem ter dispositivos que impeçam a
entrada de insetos ou outros animais, tais como redes mosquiteiras. Estas deverão ser
removíveis para facilitar a sua correta limpeza.
No entanto, recomenda-se que, caso a abertura das janelas possa ocasionar
contaminações, as mesmas se mantenham fechadas durante a laboração.
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VENTILAÇÃO
Todos os compartimentos devem ser corretamente ventilados. Os sistemas usados
podem ser naturais ou artificiais, desde que se mantenha a contínua renovação do ar.
Outro factor que é necessário ter-se em atenção é o facto de, quando existirem sistemas
de circulação de ar, os mesmos deverem passar sempre de uma zona limpa para uma
menos limpa e nunca o inverso.
A correta ventilação de um local é muito importante, pois condiciona a boa qualidade
do ambiente e tem implicações quer na contaminação dos alimentos, quer na formação
de condensação nas paredes e tetos, quer no próprio rendimento dos trabalhadores.
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A correta ventilação de um local é muito importante, pois condiciona a boa
qualidade do ambiente e tem implicações quer na contaminação dos alimentos,
quer na formação de condensação nas paredes e tetos, quer no próprio
rendimento dos trabalhadores.
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EXAUSTÃO
A exaustão de fumos e cheiros é outro requisito importante e independente da
ventilação do estabelecimento.
Os sistemas de exaustão de fumos e cheiros das cozinhas deverão ser sempre
construídos em material incombustível, ter uma potência suficiente para retirar toda a
presença de fumos e cheiros da cozinha e conduzir os mesmos diretamente ao exterior e
na parte mais elevada do edifício.
Deverão ser periodicamente limpos, pois são um local propício à acumulação de
gordura, estando na origem da maioria dos incêndios que ocorrem nos estabelecimentos
de restauração e bebidas.
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ILUMINAÇÃO
A iluminação poderá ser natural ou artificial. É importante que seja suficiente para a
permitir a realização de atividades de um modo higiénico.
As lâmpadas deverão ser protegidas, para se assegurar a proteção dos alimentos face a
contaminações, por vezes originadas pelos estilhaços produzidos devido ao
rebentamento das mesmas (ver ponto referente ao teto).
A forma que se adotar para proteger as lâmpadas deverá evitar a acumulação de poeiras
e facilitar a sua limpeza
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EQUIPAMENTOS E BANCADAS DE TRABALHO
As superfícies de bancadas e equipamentos que contactam diretamente com alimentos
devem ser de materiais lisos, laváveis, não tóxicos e resistentes à corrosão.
As mesmas devem ser sempre mantidas em boas condições de conservação e limpeza e,
se necessário, desinfetadas.
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VESTIÁRIOS E INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Deve existir uma zona de vestiários equipados com cacifos individuais para cada
trabalhador. Deste modo, assegura-se que os trabalhadores têm um local para colocar
os seus objetos pessoais, caso contrário os mesmos irão encontrar-se depositados em
diferentes locais do estabelecimento e irão constituir uma fonte de contaminação (física
ou biológica) dos alimentos.
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Devem também existir instalações sanitárias para o pessoal em serviço. Estas deverão
ser concebidas de acordo com o número de trabalhadores e separadas por sexos. Os
sanitários não devem dar diretamente para um local onde se guardem e manuseiem
alimentos. Devem ter iluminação suficiente e a ventilação (natural ou artificial) deve
ser contínua, conduzindo diretamente ao exterior. As instalações sanitárias devem estar
equipadas com todas as peças sanitárias (sanita, urinol, lavatório [de preferência com
torneiras não manuais]), de acordo com o número de trabalhadores, e com os utensílios
necessários ao seu funcionamento, nomeadamente materiais para a limpeza das mãos e
dispositivos de secagem higiénica (sabonete líquido, toalhas de papel ou secador de
mãos, escova de unhas, papel higiénico, balde do lixo movido a pedal). O pavimento,
as paredes e o teto devem ser de material lavável, impermeável e de fácil limpeza.
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SALA DE REFEIÇÕES
A legislação europeia referente à higiene dos géneros alimentícios não se aplica às
salas de refeições. Existem, no entanto, algumas indicações gerais que se devem
cumprir, bem como outras que constam da legislação nacional e específica do sector.
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▪ As salas onde se presta o serviço de restauração e de bebidas, acompanhado do
serviço de cafetaria, devem possuir equipamento e mobiliário adequados ao fim a
que se destinam.
▪ Todos os materiais utilizados nas referidas salas devem ser resistentes, laváveis e de
fácil limpeza. Estes locais devem ser suficientemente iluminados e continuamente
ventilados.
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LIMPEZA E DESINFEÇÃO
As operações de limpeza e desinfeção, por vezes também designadas por higienização,
têm por finalidade assegurar que nos locais onde se manipulam, preparam e
confecionam alimentos não existem micróbios, ou que, se existirem, seja na menor
quantidade possível.
Quando limpamos, removemos a sujidade, restos de alimentos, gorduras ou outro tipo
de detritos.
Quando desinfetamos, eliminamos micróbios, invisíveis aos nossos olhos, e que,
portanto, resistiram à limpeza
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UMA BOA LIMPEZA
Uma boa limpeza compreende as etapas seguintes:
1 – eliminar a sujidade encrostada;
2 – lavar com água morna, à qual se adicionou um detergente;
3 – enxaguar com água quente;
4 – se necessário, desinfetar e enxaguar abundantemente com água limpa e
potável.
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PRINCÍPIOS DE UMA BOA LIMPEZA E DE UMA DESINFECÇÃO EFICAZ
▪ Procurar limpar a fundo. Utilizar para este efeito bons detergentes.
▪ Respeitar as dosagens e o tempo de ação prescritos.
▪ Enxaguar abundantemente com água e evacuar a água de enxaguarem.
▪ Escolher um bom desinfetante. Ter em conta a eficácia do produto e a sua forma de conservação.
▪ Respeitar as indicações de dosagem, de tempo de contacto
▪ e o modo de aplicação do desinfetante.
▪ Enxaguar as superfícies e os aparelhos tratados com água limpa em quantidades suficientes para
eliminar os restos de detergente e de desinfetante.
▪ Desinfetar, após as atividades de lavagem, o material de limpeza e outros acessórios.
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O QUE É NECESSÁRIO DESINFECTAR?
• Tudo o que estiver em contacto com as mãos, como por exemplo, as facas, as
colheres, as bancadas, etc.
• Todas as superfícies que contactam com os alimentos quer no armazém, quer
durante a preparação ou confecção dos alimentos.
• Todo o equipamento e utensílios, os quais deverão ser desinfetados periodicamente
e não apenas após a sua utilização.
• A desinfeção não deve ser feita a não ser que seja verdadeiramente necessária.
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PONTOS A OBSERVAR NA REALIZAÇÃO DE UMA DESINFECÇÃO
EFICAZ
• O desinfetante deve ser o indicado para cada situação.
• O tempo de ação do produto deve ser o indicado.
• Antes de desinfetar, é necessário lavar convenientemente.
• Na presença de sujidade, a desinfeção não é eficaz e a ação do desinfectante será em grande parte
desativada.
• A quantidade de desinfetante a utilizar deve respeitar a dosagem prescrita para cada situação.
• A temperatura da água na qual o desinfetante é diluído não pode ser demasiado elevada para não desativar
o produto.
Organização da Cozinha
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CONSELHOS PRÁTICOS
Para evitar a contaminação dos alimentos assim como a contaminação cruzada, é muito
importante assegurar uma correta limpeza das instalações e de todos os equipamentos
e utensílios.
Não se pode varrer a seco o pavimento das áreas de manipulação de alimentos e salas
de refeições. Devem ser utilizados utensílios de limpeza que não levantem poeira.
De preferência, devem ser utilizados materiais descartáveis para a limpeza e desinfeção
das bancadas, de forma a evitar focos de contaminação.
Organização da Cozinha
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▪ A limpeza deve ser realizada de cima para baixo, tendo o cuidado de não salpicar as
zonas que já foram limpas.
▪ Nunca utilizar para limpar superfícies de trabalho, mesas, paredes e equipamentos,
utensílios que se usem para limpar o chão.
▪ Não utilizar o mesmo equipamento de limpeza nas casas de banho e nas zonas de
preparação de alimentos.
▪ Quando se executam as operações de limpeza, todos os produtos alimentares devem
estar devidamente protegidos, não esquecendo as montras e vitrinas.
▪ Nunca se devem utilizar materiais sujos (esponjas, esfregões,
▪ escovas e panos).
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Objetivos
▪Calcular capitações adequadas a diferentes serviços.
▪ Realizar o Teste do Cortador.
▪ Elaborar e valorizar fichas técnicas.
▪ Elaborar cartas e ementas.
CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
▪ As receitas
▪ Quantidades
▪ Custo unitário
▪ Custo total
▪ Food cost Rácio
• Preço de venda sem iva
• Preço de venda com iva
• Nome dos pratos Quantidades a que se destina
esse mesmo prato
• Família de ficha técnica
Fichas técnicas
Através delas poderemos saber:
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Fichas Técnicas
Como podemos visualizar começamos pelo nome do prato. De seguida indicamos a
família a que pertence (entradas, sopas, peixes, carnes, sobremesas,etc)
Numeramos a ficha técnica
Indicamos o numero de pessoas a que se destina a receita. Listamos os ingredientes
Indicamos a unidade de cada um (kg,lt, dl, g,etc)
Indicamos a quantidade utilizada reduzida a unidade indicada.
Indicamos o preço do ingrediente referente a unidade. Indicar o preço de custo .
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Fichas Técnicas
Preço de custo = quantidade x preço unitário Custo = soma de todos os preços de
custo
Margem de segurança = custo total + a percentagem aplicada
Custo total = ao resultado do custo com a margem de segurança Preço unitário = custo
total / pelo numero de pessoas
Preço de venda sem iva = preço unitário x coeficiente aplicado
Preço de venda com iva = preço de venda sem iva + a taxa de iva em vigor
Food cost = preço unitário / preço de venda sem iva x 100
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Fichas Técnicas
COEFICIENTE
O coeficiente corresponde ao número de vezes que multiplicamos o preço unitário
para acharmos o preço de venda
Normalmente utiliza-se um coeficiente 3 que significa que multiplicamos por 3 o
preço unitário sendo que 1 vez é para o nosso custo, 1 vez para os custo de pessoal ,
luz, agua, etc e mais 1 vez para um novo investimento, quando assim é o nosso food
cost será de 33%.
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Fichas Técnicas
Em hotelaria estipulou-se que 33% indica que nem ganhamos nem perdemos , ou seja
, se multiplicarmos por 3 o nosso custo a terceira parte será para um novo
investimento não devendo ser entendida como lucro, mas como forma de novo
investimento, sempre que possível deveremos utilizar um coeficiente superior a 3
pois ai esta o nosso real lucro, acima de investimento.
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Fichas Técnicas
Sendo assim poderá pensar que um prato de food cost 33% não será viável, isto não
será de todo verdade visto que pode ser um prato de muita procura, ou seja um sucesso
de vendas , cabe-nos a nós tentar baixar o preço de custo sem nunca desprezar a
qualidade de forma o tornar esse prato realmente rentável.
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Fichas Técnicas
Causas do elevado custo de matérias-primas
▪ a compra ineficiente
▪ o desperdício e a deterioração
▪ a produção excessiva
▪ o desvio dos produtos
▪ a incorreta fixação dos preços de ementa
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Fichas Técnicas
Causas do elevado custo de matérias-primas
O controlo do custo, no entanto, é mais do que comprar
barato, reduzir o tamanho das porções a servir, ou substituir produtos de
determinada qualidade por outros de nível inferior. Ou também o inverso
dessas situações.
A forma eficiente de gerir uma operação de alimentação e
bebidas, independentemente do seu tamanho, consiste em estabelecer os
controlos necessários para obter os resultados planeados.
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Fichas Técnicas
Fichas técnicas (aplicação informática)
• Definição das doses padrão
• Padrão de Rendimento dos produtos alimentares
• Cálculo das perdas e dos desperdícios de produção
•Valorização de matérias-primas e produtos alimentares (Teste do Cortador)
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Fichas Técnicas
Fichas técnicas (aplicação informática)
▪ Elaboração de receitas padrão
▪Valorização de receitas padrão
▪Aplicação do fator de conversão
▪Preço unitário de custo
▪Preço unitário de venda
▪Margem unitária de contribuição (lucro bruto)
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Elaboração da Ementa
Elaborar uma ementa ou uma carta, implica sempre um momento de reflexão para
quem desempenha tal missão, pois a mesma está condicionada a vários fatores que
terão que ser tomados em consideração.
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Elaboração de Ementas
Vejamos alguns dos mais importantes:
▪Categoria do estabelecimento hoteleiro;
▪Abastecimento de matérias-primas (mercadorias);
▪Época do ano;
▪Material humano (brigadas); Equipamento de cozinha (maquinaria);
▪Tipo de serviço praticado pelo restaurante ou restaurantes;
▪Tipo de clientela a quem a mesma é dirigida.
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Elaboração de Ementas
As ementas, cartas, embora tenham a mesma missão, que será anunciar ao cliente,
aquilo que este pode escolher para fazer a sua refeição, são bastante diferentes.
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Composição de Ementas
Uma ementa completa compõe-se geralmente de:
▪ Um acepipe ou uma sopa;
▪ Um prato de peixe;;
▪ Um prato de carne;
▪ Uma salada;
▪ Um queijo;
▪ Uma sobremesa.
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Regras Gastronómicas:
Não deverão figurar duas vezes na mesma ementa:
▪ 2 carnes da mesma natureza (branca ou vermelha);
▪ 2 preparos comportando sensivelmente os mesmos componentes;
▪ 2 pratos de caça;
▪ o mesmo legumes do acompanhamento para dois pratos diferentes;
▪ 2 molhos com a mesma base.
Composição de Ementas
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Composição de Ementas
▪ O nome de cada prato corresponde a uma receita consagrada pela culinária. Somente
os nomes atribuídos e preparados clássicos deverão figurar naementa.
▪ Evitar-se-á todo o nome ou termo susceptível de induzir o consumidor em erro.
▪ Nas ementas de mesa redonda, os clientes estão condicionados a fazer a refeição
com escolha de pratos, limitada geralmente a 2 de cada iguaria. Esta modalidade tem
uma vantagem que é a de poder ser servida rapidamente, pois os pratos já estão
confeccionados.
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Composição de Ementas
Tipos de ementa de mesa redonda: Ementa fixa,com opção de escolha
▪Isto é, pode escolher entre as iguarias existentes na ementa. Vejamos o exemplo de uma
ementa com opção de escolha.
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Composição de Ementas Quiche Lorraine Ou
Sopa Juliana
*** Tortilha Campona
Ou Robalo Grelhado à
Mordomo
***
Costeletas de porco
Salsicheiro Ou
Tornedo Bizantino
*** Charlotte Russa
Ou Soufflé Aida
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Composição de Ementas
Como vemos, o cliente escolheu os pratos assinalados, mas a escolha foi
bastante limitada, já que, só tinha duas opções.
NOTA: na ementa fixa com opção de escolha, existe a chamada ementa turística
que está limitada aos seguintes pratos:
Uma entrada ou sopa;
Um peixe ou ovos ou carne;
E uma sobremesa.
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Composição de Ementas
Ementasfixassempossibilidades deescolha:
Creme de legumes Goraz
no Forno à Portuguesa
Grelhada mista Fruta da
época
Coquetel de toranja
*Linguado à Moleira e Batatas vapor
*Lombo de Vaca assado e Escolha de
legumes
*Salada da época
*Queijos sortidos
*Gelado Panachée
Como vemos aqui, o cliente tem apenas um prato de cada, não tendo possibilidade de
escolher.
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Composição da Carta
A carta apresenta uma seleção mais completa de pratos que, com exceção do prato do dia, são
cozinhados nomomentoda encomenda, ao contráriodaementaemqueas preparações culináriasficam
prontasantesde começaroserviço.Écompostapor:
▪Acepipesousopas;
▪Ovos;
▪Massas;
▪Peixes;
▪Carnes;
▪Legumes;
▪Saladas;
▪Sobremesas;
▪Especialidades.
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
▪ No serviço à carta, o cliente tem uma grande variedade de pratos para cada
iguaria (isto é, de peixe, carne, ovos, massas, etc.), para escolher a sua refeição.
Este tipo de serviço é mais demorado, já que nenhum prato está confeccionado,
existindo apenas a “mise-en-place” dos mesmos. Só depois de o cliente fazer a
escolha é que a iguaria começa a ser confecionada.
▪ Existem cartas mais ou menos compostas, isto é, com mais ou menos pratos,
sendo as compostas com menos pratos, as que aparecem nos estabelecimentos
de menor categoria, sendo vulgarmente chamadas “pobres” ou cartas reduzidas.
Composição da Carta
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Composição da Carta
exemplodeumacarta reduzida:
Creme de legumes Caldo verde
Creme de marisco
*
Peixe espada grelhado Polvo com
vinagrete Pescada à moleira
Amêijoas à Bulhão Pato
Carne assada Tripas à moda do Porto
Coelho guisado Bife à nossa moda
*
Torta de nozes Fruta da época
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Como vemos, é uma carta “pobre” ou “reduzida” pois tem pouca possibilidade de
escolha. Estas cartas aparecem geralmente nos restaurantes de 2ª ou 3ª.
Em seguida, a composição de uma carta destinada a estabelecimentos de maior
categoria. Além da quantidade dos pratos ser maior, os mesmos são mais ricos.
Vemos também que a disposição dos pratos, obedece a uma regra que terá que ser
sempre observada, regra essa que, será a disposta nesta carta.
Composição da Carta
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Composição da Carta
Acepipes
Caviar Molossol
Cocktail de Lavagante
Patê en Croûte
Espargos frios com vinagrete
Presunto com ananás
Mousse de fiambre
Ovos
Sopas
Consommé Germiny
Bisque de camarão
Sopa de cebola gratinada
Vichyssoise quente ou fria
Consommé Celestina
Creme argenteuil
OmeleteArquiduque
OmeleteJoinville
Ovosfritos àquinteira
Ovosmexidos Marivaux
Ovos en Cocotte àzíngara
Ovosestreladosàcigana
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Composição da Carta
Peixes
Amêijoas na cataplana
Lagosta ou lvagante
Americana
Linguado Almirante
Medalhões de cherne
Barão de brisse
Pregado cozido com molho
Mousseline
Trutas à Cleópatra
Massas
Cannellonis àParmelitana
EspargueteàBolonhesa
MacarrãoàPortuguesa
Nouillesverdesgratinados
Pizza àNapolitana
LasanhaàItaliana
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CAPITAÇÕES,FICHAS TÉCNICAS, CARTAS E
EMENTAS
Composição da Carta
Ementas especiais
São consideradas ementas especiais as.:
▪Ementas de banquetes. Estão enquadradas neste grupo as ementas de casamento,
baptizados e outros eventos especiais.
▪Ementas de regime: Adaptam-se aos seguintes regimes:
o Para clientes que frequentam os restaurantes de época nos centros de
cura;
o Nos grandes centros de repouso, convalescença e cura. A sua composição
é geralmente estabelecida por um dietista para cada caso especifico.