Esta apresentação descreve o que é o ruído de baixa frequência e como as pessoas o sentem dependendo da frequência a que ocorre. Faz o mesmo com os infrassons. Esta descrição é feita a partir do descrito na norma alemã DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de ruído de baixa frequência.
As emissões de ruído de baixa frequência geralmente levam a insistentes reclamações, mesmo se os critérios de avaliação a serem aplicados de acordo com os da regulamentação (por exemplo: a Portuguesa), forem cumpridos.
Investigações mostraram que a perceção e o efeito do ruído de baixa frequência diferem significativamente da perceção e do efeito de ruídos de banda larga, ou de banda larga de média ou alta frequência.
As emissões de ruído de baixa frequência, em contraste com os ruídos de banda larga, podem causar incomodidade, mesmo se o limiar de audição para baixas frequências for, apenas, ligeiramente excedido, devido a diferenças na dependência da frequência do limiar de perceção. O nível de pressão sonora, medido com ponderação A, (LpA ) não diz se e em que medida, o limiar de perceção é excedido.
Por exemplo, um tom com frequência (f) igual a 20 Hz e um nível L, Lp = 68 dB está abaixo do limiar de perceção e um tom com f = 80 Hz e Lp = 40 dB, está significativamente acima do limiar de perceção. No entanto, ambos os tons têm o mesmo nível ponderado A, LpA=17,5 dB.
No intervalo de frequências abaixo de 20 Hz (infrassons) não ocorre a normal sensação de audição, porque não existe a perceção de frequência. No entanto, os infrassons não são, em princípio, inaudíveis - em contraste com uma opinião amplamente aceita. O limiar de perceção foi estudado até cerca de 1 Hz. As imissões são predominantemente percebidas como pulsações e vibrações corporais. Os afetados sentem uma pressão no ouvido e frequentemente queixam-se de sentimentos de insegurança e ansiedade. Como efeito especial no infrassom, é conhecida uma redução da frequência respiratória. São causas comuns de incómodo adicional os efeitos secundários (por exemplo, ruído aéreo por vibrações de vidros de janelas e portas ou vidros tilintando, vibrações percetíveis de peças e elementos de construção).
No intervalo de frequência de 20 Hz a cerca de 60 Hz, o ruído é audível a níveis apropriados, mas a sensação de frequência é muito fraca. Em muitos casos, são percebidas flutuações (batidas). Os afetados frequentemente queixam-se de um zumbido, sensação de vibração ou pressão que ocorre na cabeça, que leva a significativas reações de incomodidade no caso das imissões de ruído estacionário. Como no caso de infrassons, podem ocorrer efeitos secundários que causam incomodidade.
Na faixa de frequência que começa em 60 Hz, a transição para a perceção normal de frequência e ruído ocorre. Os efeitos secundários são insignificantes.
Ruído de baixa frequencia introdução da Norma alemã DIN 45680
Ruído de baixa frequência - o que é
1. Ruído de baixa frequência
- o que é?
- como se sente?
www.ruidobaixafrequencia.pt
2. Infrassons e ruído de baixa
frequência
• Sons com uma frequência de 20 Hz
e inferior são designados de
infrassons;
Ref: DIN 45680:2013 –
Medição e avaliação de
imissões de ruído de
baixa frequência
3. Infrassons e ruído de baixa
frequência
• Sons com uma frequência de 20 Hz
e inferior são designados de
infrassons;
• Entende-se por som de baixa
frequência o som cuja frequência é
inferior a 125 Hz;
Ref: DIN 45680:2013 –
Medição e avaliação de
imissões de ruído de
baixa frequência
4. Infrassons e ruído de baixa
frequência
• Sons com uma frequência de 20 Hz
e inferior são designados de
infrassons;
• Entende-se por som de baixa
frequência o som cuja frequência é
inferior a 125 Hz;
• Infrassom e sons de baixa
frequência não podem ser
classificados como completamente
inaudíveis;
Ref: DIN 45680:2013 –
Medição e avaliação de
imissões de ruído de
baixa frequência
5. Infrassons e ruído de baixa
frequência
• Sons com uma frequência de 20 Hz
e inferior são designados de
infrassons;
• Entende-se por som de baixa
frequência o som cuja frequência é
inferior a 125 Hz;
• Infrassom e sons de baixa
frequência não podem ser
classificados como completamente
inaudíveis;
• Podem-se ouvir se o nível for
suficientemente alto.
Ref: DIN 45680:2013 –
Medição e avaliação de
imissões de ruído de
baixa frequência
6. Fontes de infrassons e
ruído de baixa frequência
Fontes naturais:
vulcões, trovões, terremotos,
etc.;
7. Fontes de infrassons e
ruído de baixa frequência
Fontes naturais:
vulcões, trovões, terremotos,
etc.;
Fontes artificiais:
comboios, tráfego aéreo e
rodoviário e indústria,
ventiladores, ar-condicionado,
compressores alto-falantes, etc.
8. Incomodidade gerada por
infrassons e ruído de baixa
frequência – pressão nos ouvidos
• Infrassons e ruído de baixa frequência
podem causar incómodo, mesmo se forem
inaudíveis;
Ref: DIN 45680:2013 –
Medição e avaliação de
imissões de ruído de
baixa frequência
9. Incomodidade gerada por
infrassons e ruído de baixa
frequência – pressão nos ouvidos
• Infrassons e ruído de baixa frequência
podem causar incómodo, mesmo se forem
inaudíveis;
• Tem a ver com a sensibilidade para este tipo
de vibrações acústicas de certas células
nervosas auditivas, as células ciliadas
externas;
Ref: DIN 45680:2013 –
Medição e avaliação de
imissões de ruído de
baixa frequência
10. Incomodidade gerada por
infrassons e ruído de baixa
frequência – pressão nos ouvidos
• Infrassons e ruído de baixa frequência
podem causar incómodo, mesmo se forem
inaudíveis;
• Tem a ver com a sensibilidade para este tipo
de vibrações acústicas de certas células
nervosas auditivas, as células ciliadas
externas;
• Deste modo, níveis inaudíveis de infrassons e
ruído de baixa frequência podem ser
sentidos como pressão nos ouvidos;
Ref: DIN 45680:2013 –
Medição e avaliação de
imissões de ruído de
baixa frequência
11. O ruído de baixa frequência
origina insistentes e veementes
reclamações
• As emissões de ruído de baixa frequência
frequentemente levam a insistentes
reclamações, mesmo se os critérios de
avaliação de ruído da (ex.:
regulamentação Portuguesa), forem
cumpridos;
Adaptado da DIN
45680:2013 – Medição
e avaliação de imissões
de ruído de baixa
frequência
12. O ruído de baixa frequência
origina insistentes e veementes
reclamações
• As emissões de ruído de baixa frequência
frequentemente levam a insistentes
reclamações, mesmo se os critérios de
avaliação de ruído da (ex.:
regulamentação Portuguesa), forem
cumpridos;
• Investigações mostraram que a perceção e
o efeito do ruído de baixa frequência
diferem significativamente da perceção e
do efeito de ruídos de média ou alta
frequência.
Adaptado da DIN
45680:2013 – Medição
e avaliação de imissões
de ruído de baixa
frequência
13. As pessoas são muito sensíveis
a ruído de baixa frequência
•As emissões de ruído de baixa
frequência, em contraste com os
ruídos de banda larga mais comuns,
podem causar incomodidade, mesmo
se o limiar de audição para baixas
frequências, for apenas ligeiramente
excedido;
Ref: DIN 45680:2013
– Medição e avaliação
de imissões de ruído
de baixa frequência
14. As pessoas são muito sensíveis
a ruído de baixa frequência
•As emissões de ruído de baixa
frequência, em contraste com os
ruídos de banda larga mais comuns,
podem causar incomodidade, mesmo
se o limiar de audição para baixas
frequências, for apenas ligeiramente
excedido;
•Isto é devido a dependência da
frequência da sensibilidade do
ouvido.
Ref: DIN 45680:2013
– Medição e avaliação
de imissões de ruído
de baixa frequência
15. A ponderação A (dBA) é inadequada
para avaliar a reação humana a ruído
de baixas frequências
• O nível de pressão sonora, medido com ponderação A (LpA ), não diz
se e em que medida, o limiar de perceção é excedido; este é o
parâmetro utilizado nas avaliações de acordo com a legislação
portuguesa.
Adaptado da DIN 45680:2013
– Medição e avaliação de
imissões de ruído de baixa
frequência
16. A ponderação A (dBA) é inadequada
para avaliar a reação humana a ruído
de baixas frequências
• O nível de pressão sonora, medido com ponderação A (LpA ), não diz
se e em que medida, o limiar de perceção é excedido; este é o
parâmetro utilizado nas avaliações de acordo com a legislação
portuguesa.
• Por exemplo, um tom com frequência (f) igual a 20 Hz e um nível Lp =
68 dB, está abaixo do limiar de perceção e um tom com f = 80 Hz e Lp
= 40 dB, está significativamente acima do limiar de perceção;
Adaptado da DIN 45680:2013
– Medição e avaliação de
imissões de ruído de baixa
frequência
17. A ponderação A (dBA) é inadequada
para avaliar a reação humana a ruído
de baixas frequências
• O nível de pressão sonora, medido com ponderação A (LpA ), não diz
se e em que medida, o limiar de perceção é excedido; este é o
parâmetro utilizado nas avaliações de acordo com a legislação
portuguesa.
• Por exemplo, um tom com frequência (f) igual a 20 Hz e um nível Lp =
68 dB, está abaixo do limiar de perceção e um tom com f = 80 Hz e Lp
= 40 dB, está significativamente acima do limiar de perceção;
• No entanto, ambos os tons têm o mesmo nível ponderado A, LpA=17,5
dB.
Adaptado da DIN 45680:2013
– Medição e avaliação de
imissões de ruído de baixa
frequência
18. A perceção dos infrassons
(abaixo dos 20 Hz)
• No intervalo de frequências abaixo de 20 Hz
(infrassons) não ocorre a normal sensação de
audição, porque não existe a perceção de
frequência;
Ref: DIN 45680:2013 –
Medição e avaliação de
imissões de ruído de
baixa frequência
19. A perceção dos infrassons
(abaixo dos 20 Hz)
• No intervalo de frequências abaixo de 20 Hz
(infrassons) não ocorre a normal sensação de
audição, porque não existe a perceção de
frequência;
• No entanto, os infrassons não são, em princípio,
inaudíveis – em contraste com uma opinião
amplamente aceite;
Ref: DIN 45680:2013 –
Medição e avaliação de
imissões de ruído de
baixa frequência
20. A perceção dos infrassons
(abaixo dos 20 Hz)
• No intervalo de frequências abaixo de 20 Hz
(infrassons) não ocorre a normal sensação de
audição, porque não existe a perceção de
frequência;
• No entanto, os infrassons não são, em princípio,
inaudíveis – em contraste com uma opinião
amplamente aceite;
• O limiar de perceção foi estudado até cerca de 1
Hz.
Ref: DIN 45680:2013 –
Medição e avaliação de
imissões de ruído de
baixa frequência
21. A perceção dos infrassons
(continuação)
• As imissões são predominantemente percebidas como
pulsações e vibrações corporais;
Ref: DIN
45680:2013 –
Medição e
avaliação de
imissões de
ruído de baixa
frequência
22. A perceção dos infrassons
(continuação)
• As imissões são predominantemente percebidas como
pulsações e vibrações corporais;
• Os afetados sentem uma pressão nos ouvidos e
frequentemente queixam-se de sentimentos de
insegurança e ansiedade;
Ref: DIN
45680:2013 –
Medição e
avaliação de
imissões de
ruído de baixa
frequência
23. A perceção dos infrassons
(continuação)
• Como efeito especial no infrassom, é
conhecida uma redução da frequência
respiratória;
• As imissões são predominantemente percebidas como
pulsações e vibrações corporais;
• Os afetados sentem uma pressão nos ouvidos e
frequentemente queixam-se de sentimentos de
insegurança e ansiedade;
Ref: DIN
45680:2013 –
Medição e
avaliação de
imissões de
ruído de baixa
frequência
24. A perceção dos infrassons
(continuação)
• Como efeito especial no infrassom, é
conhecida uma redução da frequência
respiratória;
• São causas comuns de incómodo adicional os
efeitos secundários (por exemplo, ruído aéreo
por vibrações de vidros de janelas e portas ou
vidros tilintando, vibrações percetíveis de
elementos de construção).
• As imissões são predominantemente percebidas como
pulsações e vibrações corporais;
• Os afetados sentem uma pressão nos ouvidos e
frequentemente queixam-se de sentimentos de
insegurança e ansiedade;
Ref: DIN
45680:2013 –
Medição e
avaliação de
imissões de
ruído de baixa
frequência
25. A audição de 20 Hz a 60 Hz
• No intervalo de frequência de 20 Hz a cerca de 60
Hz, o ruído é audível a níveis apropriados, mas a
sensação de frequência é muito fraca;
Ref: DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de ruído de baixa frequência
26. A audição de 20 Hz a 60 Hz
• No intervalo de frequência de 20 Hz a cerca de 60
Hz, o ruído é audível a níveis apropriados, mas a
sensação de frequência é muito fraca;
• Em muitos casos, são percebidas flutuações
(batidas);
Ref: DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de ruído de baixa frequência
27. A audição de 20 Hz a 60 Hz
• No intervalo de frequência de 20 Hz a cerca de 60
Hz, o ruído é audível a níveis apropriados, mas a
sensação de frequência é muito fraca;
• Em muitos casos, são percebidas flutuações
(batidas);
• Os afetados frequentemente queixam-se de um
zumbido, sensação de vibração ou pressão que
ocorre na cabeça, que leva a significativas reações
de incomodidade no caso das imissões de ruído
estacionário;
Ref: DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de ruído de baixa frequência
28. A audição de 20 Hz a 60 Hz
• No intervalo de frequência de 20 Hz a cerca de 60
Hz, o ruído é audível a níveis apropriados, mas a
sensação de frequência é muito fraca;
• Em muitos casos, são percebidas flutuações
(batidas);
• Os afetados frequentemente queixam-se de um
zumbido, sensação de vibração ou pressão que
ocorre na cabeça, que leva a significativas reações
de incomodidade no caso das imissões de ruído
estacionário;
• Como no caso de infrassons, podem ocorrer
efeitos secundários que causam incomodidade.
Ref: DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de ruído de baixa frequência
29. A audição acima dos 60 Hz
• Na faixa de frequência que começa em 60 Hz, a
transição para a perceção normal de frequência e
ruído ocorre;
Ref: DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de ruído de baixa frequência
30. A audição acima dos 60 Hz
• Na faixa de frequência que começa em 60 Hz, a
transição para a perceção normal de frequência e
ruído ocorre;
• Os efeitos secundários são insignificantes.
Ref: DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de ruído de baixa frequência
31. • Através de ensaios acústicos, identificar a
existência de ruído de baixa frequência de
acordo com a metodologia da norma Alemã
DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de
imissões de ruído de baixa frequência;
A Ruido de Baixa Frequência Engenharia
pode colaborar em:
32. • Através de ensaios acústicos, identificar a
existência de ruído de baixa frequência de
acordo com a metodologia da norma Alemã
DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de
imissões de ruído de baixa frequência;
• Identificar as fontes de ruído de ruído de baixa
frequência;
A Ruido de Baixa Frequência Engenharia
pode colaborar em:
33. • Através de ensaios acústicos, identificar a
existência de ruído de baixa frequência de
acordo com a metodologia da norma Alemã
DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de
imissões de ruído de baixa frequência;
• Identificar as fontes de ruído de ruído de baixa
frequência;
• Definir as ações necessárias para eliminar o
ruído de baixa frequência;
A Ruido de Baixa Frequência Engenharia
pode colaborar em:
34. • Através de ensaios acústicos, identificar a
existência de ruído de baixa frequência de
acordo com a metodologia da norma Alemã
DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de
imissões de ruído de baixa frequência;
• Identificar as fontes de ruído de ruído de baixa
frequência;
• Definir as ações necessárias para eliminar o
ruído de baixa frequência;
• Seguir a implementação dessas medidas.
A Ruido de Baixa Frequência Engenharia
pode colaborar em: