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1.   Os últimos anos da monarquia - o regicídio
2.   Evolução da bandeira portuguesa
3.   Diferenças entre a Monarquia e a República
4.   Conclusão
A 1 de Fevereiro de 1908, no regresso de mais uma estadia em Vila Viçosa, no
Alentejo, onde passavam a época de caça, o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D.
Luís Filipe, são assassinados em pleno Terreiro do Paço. D. Manuel havia
regressado dias antes para retomar os seus estudos como aspirante da marinha.
         Há pouca gente no Terreiro do Paço. Quando a carruagem circula junto
ao lado ocidental da praça ouve-se um tiro e desencadeia-se o tiroteio. O tiro
atravessou o pescoço do Rei, matando-o imediatamente.
         Com uma forte precisão o primeiro atirador, mais tarde identificado como
Manuel Buíça, professor primário expulso do Exército, volta a disparar. O seu
segundo tiro vara o ombro do rei, que fica de costas para o lado esquerdo da
carruagem. Aproveitando isto, surge a correr de debaixo das arcadas um segundo
regicida, Alfredo Costa, empregado do comércio e editor de obras de
escândalo, que se ergue à altura dos passageiros e dispara sobre o rei já
tombado. O criminoso volta-se para o príncipe D. Luís Filipe, que se levanta e
saca do revólver do bolso do sobretudo, mas é atingido no peito e na cabeça.
         De um só golpe, Costa e Buiça, destruíram a Monarquia
Portuguesa, deixando o trono nas mãos de D. Manuel, que não tinha capacidade
para gerir uma situação política explosiva, que culminaria com a Queda da
Monarquia e a Implantação da República a 5 de Outubro de 1910.
D. AFONSO HENRIQUES (1143-1185)
Esta foi a nossa primeira bandeira (branca com a
cruz de Cristo em azul). Na Batalha de Ourique
Jesus terá aparecido e dito in hoc signo
vinces, (com este sinal vencerás).


D. SANCHO I (1185-1211)
Este rei preferiu cinco escudos azuis
dispostos em cruz e apontados para o
centro, cravejados de besantes prateados, que
representavam as chagas de Cristo. Também
D. Sancho II e D. Afonso II usaram esta
bandeira.
D. AFONSO III (1248-1279)
Com este rei a bandeira recebeu uma bordadura a
vermelho, com um número variado de castelos dourados.
Também os reis D. Dinis, D. Afonso IV, D. Pedro e D. Fernando
usaram esta bandeira.


 D. João I, Mestre de Avis (1385-1432)
 Os escudetes chamam-se agora quinas e os dos
 flancos estão deitados e apontados ao centro. Sobre a
 bordadura temos também as pontas da cruz verde
 florestada, própria da Ordem de Avis. Também D.
 Duarte e D. Afonso V usaram esta bandeira.
D. JOÃO II (1481-1495)
Este rei ordenou que fossem retiradas das Armas Reais os
remares da Flor-de-Lis e que se colocassem verticalmente as
Quinas laterais do Escudo.


D. MANUEL I (1495-1521)
Nesta bandeira as Armas Reais fixaram-se sobre o
fundo branco. Tinham ao centro o Escudo, com uma
bordadura de vermelho carregada de castelos em
ouro, sobre o qual foi colocada uma coroa real
aberta. Também D. João III usou esta bandeira.
D. SEBASTIÃO (1557-1578)
 No final do seu reinado a coroa que tinha surgido
 sobre o nosso Escudo, foi substituída por uma coroa
 real fechada. Também os reis D. Henrique e Governo
 dos Filipes usaram esta bandeira.


D. JOÃO IV (1640-1657)
Os Portugueses celebraram o final da ocupação espanhola
com uma antiga bandeira de D. Manuel, a que ostentava a
Cruz da Ordem de Cristo com o fundo em verde. Também
os reis D. Afonso VI e D. Pedro II usaram esta bandeira.
D. PEDRO II (1683-1706)
 Este rei fez poucas alterações à bandeira portuguesa já
 anteriormente utilizada. Mas, muito ao gosto da
 época, alterou a coroa que passou a mostrar as cinco
 hastes.


D. JOÃO V (1706-1750)
O bordo inferior do escudo passou a terminar em bico de
arco contracurvado. A coroa passou a ostentar um barrete de
cor vermelha ou púrpura.




D. JOÃO VI (1816-1826)
No reinado deste rei foi colocada, por trás do escudo, uma
esfera armilar de ouro em campo azul, o que simbolizaria o
reino do Brasil e sobre ela figurava uma coroa real fechada.
D. MANUEL II (1908-1910)
De D. Maria II até ao último rei de Portugal, D.
Manuel II, Portugal teve aquela que ficou
conhecida como bandeira liberal e que, mesmo
depois da Revolução Republicana continuou a
ter muitos adeptos. Nesta bandeira
desaparecera a esfera armilar, ao mesmo
tempo que se recuperava o escudo e a
influência francesa. Assim, a bandeira passou
a ser bipartida verticalmente nas cores de azul
e branco, ficando o azul junto da haste e as
armas reais colocadas ao centro.
Usaram esta bandeira os reis D. Maria II, a
Regência, D. Pedro V, D. Luís e D. Carlos.
A BANDEIRA REPUBLICANA
Após as Revoltas de 4 e 5 de Outubro de 1910, e com a instauração do Regime
Republicano, um decreto da Assembleia Nacional Constituinte, datado de 19 de Junho de
1911, aprovou a Bandeira Nacional.
         A Bandeira Nacional é bipartida verticalmente em duas cores, verde escuro e
vermelho escarlate, situando-se o verde do lado da tralha (por onde passam os cabos que
hasteiam a bandeira). Ao centro da bandeira, e sobreposto à união das cores, está o escudo
das armas nacionais, orlado de branco e assente sobre a esfera armilar manuelina, em
amarelo avivada a negro.
A Esfera Armilar era o emblema pessoal de D. Manuel I. A República
coloca-a na Bandeira como homenagem aos Descobrimentos.
       O Escudo de Armas remete para a fundação da nacionalidade. As
Quinas representam os 5 reis mouros que D. Afonso Henriques derrotou
na Batalha de Ourique, sendo que existe uma lenda que relaciona as
Quinas e os Besantes com as chagas de Cristo e com os 30 dinheiros que
Judas terá recebido pela traição.
       Os Castelos representam as praças conquistadas aquando da
fundação da nacionalidade.
A República é um tipo de governo onde há uma ou mais
pessoas que exercem o poder supremo por tempo determinado.
Monarquia é um estado que a organização política estabelece a
existência de um só governante, normalmente sob o regime de governo
hereditário.
        A diferença entre a monarquia e a república, é que na república
o poder é exercido por meio de votos e é por tempo determinado, e a
monarquia é por tempo indeterminado e o poder é exercido por
hereditariedade.
Para concluir o nosso trabalho, gostávamos
de dizer que foi muito interessante realizar
esta atividade, porque aprendemos muito
sobre a origem da nossa bandeira, sobre as
diferenças entre a Monarquia e a República e
descobrir, também, o que foi o Regicídio.
Esperamos fazer mais trabalhos nesta
disciplina e aprender cada vez mais.
A evolução da bandeira portuguesa e o fim da Monarquia

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A evolução da bandeira portuguesa e o fim da Monarquia

  • 1.
  • 2. 1. Os últimos anos da monarquia - o regicídio 2. Evolução da bandeira portuguesa 3. Diferenças entre a Monarquia e a República 4. Conclusão
  • 3. A 1 de Fevereiro de 1908, no regresso de mais uma estadia em Vila Viçosa, no Alentejo, onde passavam a época de caça, o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe, são assassinados em pleno Terreiro do Paço. D. Manuel havia regressado dias antes para retomar os seus estudos como aspirante da marinha. Há pouca gente no Terreiro do Paço. Quando a carruagem circula junto ao lado ocidental da praça ouve-se um tiro e desencadeia-se o tiroteio. O tiro atravessou o pescoço do Rei, matando-o imediatamente. Com uma forte precisão o primeiro atirador, mais tarde identificado como Manuel Buíça, professor primário expulso do Exército, volta a disparar. O seu segundo tiro vara o ombro do rei, que fica de costas para o lado esquerdo da carruagem. Aproveitando isto, surge a correr de debaixo das arcadas um segundo regicida, Alfredo Costa, empregado do comércio e editor de obras de escândalo, que se ergue à altura dos passageiros e dispara sobre o rei já tombado. O criminoso volta-se para o príncipe D. Luís Filipe, que se levanta e saca do revólver do bolso do sobretudo, mas é atingido no peito e na cabeça. De um só golpe, Costa e Buiça, destruíram a Monarquia Portuguesa, deixando o trono nas mãos de D. Manuel, que não tinha capacidade para gerir uma situação política explosiva, que culminaria com a Queda da Monarquia e a Implantação da República a 5 de Outubro de 1910.
  • 4. D. AFONSO HENRIQUES (1143-1185) Esta foi a nossa primeira bandeira (branca com a cruz de Cristo em azul). Na Batalha de Ourique Jesus terá aparecido e dito in hoc signo vinces, (com este sinal vencerás). D. SANCHO I (1185-1211) Este rei preferiu cinco escudos azuis dispostos em cruz e apontados para o centro, cravejados de besantes prateados, que representavam as chagas de Cristo. Também D. Sancho II e D. Afonso II usaram esta bandeira.
  • 5. D. AFONSO III (1248-1279) Com este rei a bandeira recebeu uma bordadura a vermelho, com um número variado de castelos dourados. Também os reis D. Dinis, D. Afonso IV, D. Pedro e D. Fernando usaram esta bandeira. D. João I, Mestre de Avis (1385-1432) Os escudetes chamam-se agora quinas e os dos flancos estão deitados e apontados ao centro. Sobre a bordadura temos também as pontas da cruz verde florestada, própria da Ordem de Avis. Também D. Duarte e D. Afonso V usaram esta bandeira.
  • 6. D. JOÃO II (1481-1495) Este rei ordenou que fossem retiradas das Armas Reais os remares da Flor-de-Lis e que se colocassem verticalmente as Quinas laterais do Escudo. D. MANUEL I (1495-1521) Nesta bandeira as Armas Reais fixaram-se sobre o fundo branco. Tinham ao centro o Escudo, com uma bordadura de vermelho carregada de castelos em ouro, sobre o qual foi colocada uma coroa real aberta. Também D. João III usou esta bandeira.
  • 7. D. SEBASTIÃO (1557-1578) No final do seu reinado a coroa que tinha surgido sobre o nosso Escudo, foi substituída por uma coroa real fechada. Também os reis D. Henrique e Governo dos Filipes usaram esta bandeira. D. JOÃO IV (1640-1657) Os Portugueses celebraram o final da ocupação espanhola com uma antiga bandeira de D. Manuel, a que ostentava a Cruz da Ordem de Cristo com o fundo em verde. Também os reis D. Afonso VI e D. Pedro II usaram esta bandeira.
  • 8. D. PEDRO II (1683-1706) Este rei fez poucas alterações à bandeira portuguesa já anteriormente utilizada. Mas, muito ao gosto da época, alterou a coroa que passou a mostrar as cinco hastes. D. JOÃO V (1706-1750) O bordo inferior do escudo passou a terminar em bico de arco contracurvado. A coroa passou a ostentar um barrete de cor vermelha ou púrpura. D. JOÃO VI (1816-1826) No reinado deste rei foi colocada, por trás do escudo, uma esfera armilar de ouro em campo azul, o que simbolizaria o reino do Brasil e sobre ela figurava uma coroa real fechada.
  • 9. D. MANUEL II (1908-1910) De D. Maria II até ao último rei de Portugal, D. Manuel II, Portugal teve aquela que ficou conhecida como bandeira liberal e que, mesmo depois da Revolução Republicana continuou a ter muitos adeptos. Nesta bandeira desaparecera a esfera armilar, ao mesmo tempo que se recuperava o escudo e a influência francesa. Assim, a bandeira passou a ser bipartida verticalmente nas cores de azul e branco, ficando o azul junto da haste e as armas reais colocadas ao centro. Usaram esta bandeira os reis D. Maria II, a Regência, D. Pedro V, D. Luís e D. Carlos.
  • 10. A BANDEIRA REPUBLICANA Após as Revoltas de 4 e 5 de Outubro de 1910, e com a instauração do Regime Republicano, um decreto da Assembleia Nacional Constituinte, datado de 19 de Junho de 1911, aprovou a Bandeira Nacional. A Bandeira Nacional é bipartida verticalmente em duas cores, verde escuro e vermelho escarlate, situando-se o verde do lado da tralha (por onde passam os cabos que hasteiam a bandeira). Ao centro da bandeira, e sobreposto à união das cores, está o escudo das armas nacionais, orlado de branco e assente sobre a esfera armilar manuelina, em amarelo avivada a negro.
  • 11. A Esfera Armilar era o emblema pessoal de D. Manuel I. A República coloca-a na Bandeira como homenagem aos Descobrimentos. O Escudo de Armas remete para a fundação da nacionalidade. As Quinas representam os 5 reis mouros que D. Afonso Henriques derrotou na Batalha de Ourique, sendo que existe uma lenda que relaciona as Quinas e os Besantes com as chagas de Cristo e com os 30 dinheiros que Judas terá recebido pela traição. Os Castelos representam as praças conquistadas aquando da fundação da nacionalidade.
  • 12. A República é um tipo de governo onde há uma ou mais pessoas que exercem o poder supremo por tempo determinado. Monarquia é um estado que a organização política estabelece a existência de um só governante, normalmente sob o regime de governo hereditário. A diferença entre a monarquia e a república, é que na república o poder é exercido por meio de votos e é por tempo determinado, e a monarquia é por tempo indeterminado e o poder é exercido por hereditariedade.
  • 13. Para concluir o nosso trabalho, gostávamos de dizer que foi muito interessante realizar esta atividade, porque aprendemos muito sobre a origem da nossa bandeira, sobre as diferenças entre a Monarquia e a República e descobrir, também, o que foi o Regicídio. Esperamos fazer mais trabalhos nesta disciplina e aprender cada vez mais.