Este documento apresenta um resumo sobre gestão da cadeia de suprimentos (SCM). Ele discute o que é SCM, softwares de SCM, e conceitos como cadeia de valor e EDI. O documento também reconhece a importância da tecnologia da informação para integrar processos de negócios e otimizar a cadeia de suprimentos.
1. FACULDADES INTEGRADAS DE CIÊNCIAS HUMANAS, SAÚDE E
EDUCAÇÃO DE GUARULHOS.
SCM - SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
CARLOS EDUADO ROCHA RA: 50110046
EMANUEL GENESIS RA: 50110014
JULIANA HAJI DA SILVA RA: 50110013
RANGEL ALMEIDA RA: 50110011
VERÔNICA DE JESUS G. DA SILVA RA: 50110008.
SCM - SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
3. Inicialmente agradecemos a Deus. Aos nossos pais que acreditaram em nós, nos
dando força e coragem, nos apoiando incondicionalmente nos momentos de
dificuldades e por muitas vezes terem se sacrificado para nos dar tudo àquilo que
precisávamos. Também queremos agradecer aos nossos familiares que estiveram
sempre presentes nos apoiando de maneira indireta. Aos professores que passaram
por nossas vidas, que foram muitos, quero agradecer. Sem vocês não seria possível.
Quero dar um agradecimento especial ao Professor Felipe Ramalho que ajudou desde
o inicio deste semestre, o apoio do mesmo foi fundamental para a elaboração deste
trabalho. Também todos os colegas de turma. A todos citados, nosso muito obrigado.
4. RESUMO
O SCM é um conceito que surgiu com a evolução de Logística Integrada. Enquanto a
Logística Integrada busca representar uma integração interna de atividades, o SCM
busca representar a integração externa, gerenciando o relacionamento com os clientes,
os fornecedores e todos os intermediários, a fim de manter uma maior sincronização e
coordenação em trocas de informações que tem como base a cooperação.
As empresas que conseguirem implantar o SCM poderão ver ganhos significativos, o
aumento da produtividade, redução de custos e agregar valor aos produtos são alguns
exemplos.
RESUMO (INGLÊS)
5. The SCM is a concept that arose with the development of Integrated Logistics. While
the Integrated Logistics seeks to represent an integration of internal activities, SCM
seeks to represent the external integration, managing the relationship with customers,
suppliers and all intermediaries in order to maintain greater synchronization and
coordination of information exchange that has as based cooperation.
Companies that manage to deploy SCM can see significant gains, increasing
productivity, reducing costs and adding value to products are examples.
7. DESENVOLVIMENTO
As organizações voltadas à produção e à distribuição de materiais têm apresentado
uma necessidade de desenvolver excelência na gestão da logística e de sua cadeia de
suprimentos. Contudo, uma administração eficiente da logística envolve um grande
número de agentes, gerando um grande volume de informações. Tais características
8. tornam necessário um processamento veloz, com qualidade e segurança. A partir
desse cenário, o uso da Tecnologia da Informação torna-se indispensável no suporte à
gestão da cadeia de suprimentos. O modelo de TI esperado para o Gerenciamento da
Cadeia de Suprimentos de uma organização deverá apoiar-se na transparência, na
interoperabilidade2 e na portabilidade, a fim de estabelecer relações entre os diversos
fornecedores e clientes, os quais podem trabalhar em diferentes plataformas.
Diante da importância da logística em todas as áreas de negócio, as empresas líderes
têm se concentrado na otimização da gerência da cadeia de suprimentos,
bastecimento e distribuição.
O Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, ou Supply Chain Management(SCM), é a
integração dos diversos processos de negócios e organizações, desde o usuário final
até os fornecedores originais, proporcionando produtos, serviços e informações que
agregam valor para o cliente (YOSHISAKI, 2000).
1 LissandraMuller Galhardi e Claudisjone dos Reis Ferreira são graduandos do curso Bacharelado em Sistemas
de Informação da Faculdade Ruy Barbosa e realizaram este trabalho sob a orientação do Prof. Jader Cristiano
Magalhães de Albuquerque, graduado em Processamento de Dados e Administração pela FRB, mestre em
Administração pela UFBA e professor da FRB e da UNEB.
2 Designa-se por “Interoperabilidade” a capacidade de duas aplicações não somente se comunicarem entre si,
mas também serem capazes de se entender mutuamente, a ponto de trocarem informação entre si e utilizarem
serviços uma da outra (Vernadat, 1996, apud SANTOS, 2004.).
Chain Management - SCM, ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.
Gerenciar o relacionamento com os clientes, os fornecedores e todos os intermediários
tem se tornado um desafio e também um diferencial competitivo.
Digamos que a solução para este problema envolve muitos aspectos, mas passa
necessariamente pela busca de maior coordenação e sincronização, através de um
processo de troca de informações e que tem como base a cooperação. O SCM é
exatamente este esforço de coordenação na integração dos processos de negócios
interligando seus diversos participantes. As empresas que conseguiram implementar as
melhores práticas de SCM indicam ganhos impressionantes: redução de 30% nos
prazos de entrega, redução de 80% na falta de estoques, aumento de receitas,
possibilidade de customização de produtos, ciclo de desenvolvimento de produtos
reduzido em até 50% e aumento substancial na receita.
CADEIA DE VALOR
É claro que esta é uma abordagem que exige mudanças profundas nas práticas de
negócios. Como nos lembra Philip Kotler, o sucesso de uma empresa não depende
mais apenas do grau de excelência com que cada departamento desempenha seu
9. trabalho, mas também do grau de excelência da coordenação das diversas atividades
departamentais. Muito frequentemente, os departamentos das empresas agem para
maximizar seus lucros, e não os lucros da empresa ou o lucro dos clientes. Um
departamento de crédito demora para verificar o crédito de um cliente potencial para
não ter problemas futuros de inadimplência. Enquanto isso, o cliente fica esperando e o
vendedor se frustra.
É preciso antes de tudo quebrar as barreiras organizacionais resultantes da prática do
gerenciamento por departamentos, que se caracteriza pela perseguição de objetivos
funcionais em detrimento de uma visão sistêmica, onde o resultado do conjunto é mais
importante que o resultado das partes. Implica em abandonar o gerenciamento de
funções individuais dando ênfase ao gerenciamento dos processos centrais de
negócios criando equipes multidisciplinares. É antes de tudo uma mudança de ponto
de vista e postura, nos levando na realidade a uma visão muito mais simples do
processo produtivo e da sua empresa como um todo. Paulo Fleury nos cita os 7
processos de negócios considerados mais importantes para o sucesso de
implementação do SCM:
1. Relacionamento com clientes (atração e retenção)
2. Serviço aos clientes
3. Administração da demanda
4. Atendimento de pedidos
5. Administração do Fluxo de Produção
6. Compras/Suprimentos
7. Desenvolvimento de Novos Produtos
Focando nos processos-chave de negócio, independentemente da organização
departamental da empresa ou mesmo da utilização de empresas parceiras, podemos
definir uma cadeia onde valor é sucessivamente e consistentemente agregado ao seu
produto. Permitir que este processo todo se desenvolva com facilidade e controle,
focando sempre o valor a ser agregado para o cliente, é o principal conceito de SCM.
SOFTWARES DE SUPLLY CHAIN MANAGEMENT (SCM)
Conforme Marino (2005), as empresas começaram a lançar grandes suítes de GCS,
agregando todas as funções e módulos, unindo todos os diversos sistemas que foram
10. sendo comprados separadamente ao longo dos anos. Embora sua adoção seja
relativamente recente no Brasil, nos EUA surgiram na década de 90.
Isto se deve, de acordo com Isaac (2005), sócio-diretor da Modus Logística Aplicada,
ao fato de que no Brasil, nesta época, o próprio conceito holístico e sistêmico da
Logística era muito pouco compreendido e o GCS era visto apenas como um novo
rótulo para a mesma, além de que, pouquíssimas empresas tinham a função logística
bem definida em seus processos, o que hoje não ocorre mais, visto que o conceito de
GCS é mais compreendido no Brasil e também parcialmente aplicado Para Arozo
2003), apesar de existirem particularidades entre os sistemas de GCS disponíveis no
mercado, é possível fazer uma generalização dos módulos oferecidos, conforme
mostra figura 1.
Fonte: Adaptado de Arozo (2005, p. 124)
Figura 1 – Posicionamento dos softwares de SCM
A figura 1 mostra o posicionamento dos sistemas de SCM. Segundo Arozo (2003) nota-
se que, enquanto alguns módulos são focados em apenas um nível decisório e um
rocesso (p.ex: TMS), outros abrangem mais de um nível de decisão (p.ex:
Planejamento da Demanda) ou mais de um processo (p.ex: Planejamento mestre). Os
módulos operacionais trabalham com abrangência bastante restrita. À medida que as
decisões vão tomando caráter mais estratégico,seus respectivos módulos ganham
maior abrangência. Por exemplo, o módulo de Fonte Planejamento de rede cobre de
forma simplificada todos os processos.
Os softwares de GCS, têm tido aumento em sua implantação no Brasil, visto que os
conceitos de logística e GCS estão mais definidos nas empresas. Estas tecnologias da
informação visam maior integração da CS e vêm complementar os sistemas ERPs, no
11. sentido de otimizar os processos. No entanto, são necessários ainda outros sistemas
de informação que têm a função de dar suporte ao processo de suprimentos, estes são
descritos a seguir.
EDI – ELETRONIC DATA INTERCHANGE (Intercâmbio eletrônico de dados)
O Intercâmbio Eletrônico de Dados, de acordo com Gomes & Ribeiro (2004), é um
formato padrão para trocar dados de negócios, foi criado pelo American National
Standard Institute (Instituto Nacional Americano para Padronizações - ANSI). Uma
mensagem EDI contém uma seqüência de elementos de dados, cada qual
representando um fato singular, como um preço, um número de série de quantidade,
sendo que estas mensagens podem ser criptografadas.
É uma tecnologia para transmissão eletrônica de dados, via computadores, através de
linha telefônica, modem e software específico para tradução e comunicação de
documentos entre a empresa e os fornecedores. Os pedidos ou ordens de compras
são enviados via computador, compactados e criptografados e acessados por senhas
especiais.
Para Ching (2001), a emissão automatizada de pedido por computador, transmitida via
EDI, é uma das condições vitais para o ECR ter sucesso, pois permite que a gestão da
empresa fique focada em outras atividades que agreguem valor e não percam tempo
nem atenção com a verificação de produtos nas prateleiras e emissão manual de
pedidos.
Uma característica importante do EDI, de acordo com Gomes & Ribeiro (2004), é que
as mensagens não necessitam da ação humana para serem enviadas, pois o sistema é
programado a enviar uma mensagem sempre que determinada situação ocorra.
Normalmente, o EDI é utilizado entre duas empresas que realizam o mesmo tipo de
transação, por exemplo, uma relação de fornecedor e comprador, cada vez que o
estoque chega a um nível predeterminado, o sistema envia automaticamente uma
mensagem solicitando a reposição ao fornecedor.
De acordo com Pires (2004), o EDI tem desempenhado nas últimas décadas um papel
relevante no GCS, pois atua como um grande facilitador tecnológico na implementação
de diversas práticas que visam, principalmente, desburocratizar, agilizar e reduzir
custos na CS. O autor ainda enfatiza que mesmo antes da expansão da Internet no
ambiente empresarial, o EDI já tornara possível implementar avanços significativos na
12. gestão da demanda e reposição de estoques, ainda que em poucas grandes
empresas.
CONCLUSÃO
13. BIBLIOGRAFIA
http://www.alexandresmcampos.adm.br/informatica/outros/scm.htm
Site Consultado No Dia 27/10/2012 às 12:35:00
http://www.supplychainonline.com.br/arquivos/Conceitos_SCM.pdf
Site Consultado No Dia 29/10/2012 às 20:31:00
http://www.ic.uff.br/~emitacc/SI/opcao%204.pdf
Site Consultado No Dia 31/10/2012 às 18:19:00
http://pg.utfpr.edu.br/dirppg/ppgep/ebook/2006/33.pdf
Site Consultado No Dia 31/10/2012 às 23:57