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A história da Antiga Israel abrange o período desde o século XX a.C. até à expulsão
eDiáspora do povo judaico no século I, na área compreendida entre o Mar Mediterrâneo,
o deserto do Sinai, as montanhas do Líbano e o deserto da Judeia. Concentra-se
especialmente no estudo do povo judeu neste período, e de forma secundária dos outros povos
que com ele conviveram, como
os filisteus, fenícios, moabitas, idumeus,hititas, madianitas, amoritas e amonitas. As fontes
sobre este período são principalmente a escrita clássica como a Bíblia
hebraica ou Tanakh (conhecida pelos cristãos como Antigo Testamento), o Talmude, o livro
etíope Kebra Nagast e escritos de Nicolau de Damasco, Artapano de
Alexandria, Fílon e Josefo. Outra fonte principal de informação são os
achados arqueológicos no Egito,Moab, Assíria ou Babilónia, e os vestígios e inscrições no
próprio território.
A Terra de Israel, conhecida em hebraico como Eretz Israel, é sagrada para o povo judeu
desde os tempos bíblicos. De acordo com a Torá, a Terra de Israel foi prometida aos três
patriarcas do povo judeu, por Deus, como a sua pátria;
[33][34]
estudiosos têm colocado este
período no início do 2º milênio a.C..
[35]
A terra de Israel guarda um lugar especial nas
obrigações religiosas judaicas, englobando os mais importantes locais do judaísmo (como os
restos doPrimeiro e Segundo Templos do povo judeu). A partir do século X a.C.
[36]
uma série de
reinos e estados judaicos estabeleceram um controle intermitente sobre a região que durou
cerca de 150 anos, para o Reino de Israel, até à sua conquista pelos assírios em 721 a.C., e
quatro séculos para o Reino de Judá, até à sua conquista por Nabucodonosor em 586 a.C. e
destruição do Templo de Salomão pelos babilónios.
[37]
Em 140 a.C. a revolta dos
Macabeus levou ao estabelecimento do Reino Hasmoneu de Israel, cuja existência enquanto
reino independente durou 77 anos, até à conquista de Jerusalém por Pompeu em 63 a.C,
altura em que se tornou um reino tributário do Império Romano.
[38]
A menorá saqueada de Jerusalém, imagem do Arco de Tito.
Uma antiga sinagoga (Kfar Bar'am), abandonada no século XIII d.C.
[39][40]
Sob o domínio assírio, babilônico, persa, grego, romano, bizantino e (brevemente) sassânido, a
presença judaica na região diminuiu por causa de expulsões em massa. Em particular, o
fracasso na revolta de Bar Kokhba contra o Império Romano em 132 resultou em uma
expulsão dos judeus em larga escala. Durante este tempo os romanos deram o nome de Syria
Palæstina à região geográfica, numa tentativa de apagar laços judaicos com a terra. No
entanto, a presença judaica na Palestina manteve-se, com o deslocamento de judeus
da Judeia para a cidade de Tiberíades, na Galileia.
[41]
No início do século XII ainda
permaneciam cerca de 50 famílias judaicas na cidade.
[42]
A Mishná e o Talmud de Jerusalém,
dois dos textos judaicos mais importantes, foram compostos na região durante esse período. A
terra foi conquistada do Império Bizantino em 638 durante o período inicial das
conquistas muçulmanas. O niqqud hebraico foi inventado em Tiberíades nessa época. A área
foi dominada pelos omíadas, depois pelos abássidas, cruzados, os corésmios e mongóis, antes
de se tornar parte do império dos mamelucos(1260-1516) e o Império Otomano em 1517.
[43]
Embora a presença judaica na Palestina tenha sido constante, os judeus que "sempre lá
estiveram" reduziam-se à pequena comunidade rural de Peki'in, árabes em tudo excepto na
religião.
[44]
Durante os séculos XII e XIII, houve um pequeno, mas constante movimento de
imigrantes judeus para a região, especialmente vindos do Norte de África.
[45]
Após o Decreto de
Alhambra em 1492, muitos judeus expulsos de Espanha partiram para a Terra
Santa,
[46]
embora se tenham fixado nas cidades onde viviam da caridade e do halukka enviado
pelos seus pares naDiáspora.
[44]
Após 1517, sob o domínio Otomano, a região tornou-se uma
província esquecida do Império, declinando em população devido à extrema pobreza, impostos
exorbitantes, doença e falta de segurança. A população era maioritariamente muçulmana, da
qual dez por cento eram católicos. Em 1777, judeus europeus começaram a voltar à região,
juntando-se à pequena comunidade sefardita local.
[47]
Por volta de 1800, a população judaica
rondaria os três milhares,
[44]
vivendo sobretudo nas "Quatro Cidades
Sagradas", Jerusalém, Hebron, Safed eTiberíades. Despreparados para a rudeza da região,
sem conseguir arranjar emprego e impedidos de possuir terras, os judeus europeus viviam na
miséria, sobrevivendo, mais uma vez, do halukka.
[47]
Já na década de 1850, os judeus chegariam mesmo a constituir pelo menos a metade da
população de Safed, Tiberíades e Jerusalém.
[48][49]
Conflitos! Ao longo dos anos os países árabes recusaram-se a manter relações
diplomáticas com Israel não reconhecendo a existência do Estado judeu e, além disso, árabes
nacionalistas liderados por Nasser lutaram pela destruição do Estado judeu.
[88][89]
Em 1967,
o Egito, a Síria e aJordânia mandaram suas tropas até as fronteiras israelenses, expulsando
as forças de paz da ONU e bloqueando o acesso de Israel ao Mar Vermelho. Israel viu essas
ações como um casus belli para um conflito, iniciando a Guerra dos Seis Dias. Israel conseguiu
uma vitória decisiva nesta guerra e capturou os territórios árabes da Cisjordânia, Faixa de
Gaza, Península do Sinai e as Colinas de Golã.
[90]
Desde 1949 a chamada Linha Verde passou
a ser a fronteira administrativa entre Israel e os territórios ocupados. As fronteiras de Jerusalém
foram ampliadas por Israel que incorporou Jerusalém Oriental. A Lei de Jerusalém, promulgada
em 1980, reafirmou esta medida e reacendeu polêmica internacional sobre o estatuto de
Jerusalém.
[91]
O fracasso dos Estados Árabes na guerra de 1967 levou ao surgimento de organizações não-
estatais árabes no conflito, sendo a mais importante a Organização de Libertação da
Palestina (OLP), que foi concebida sob o lema "a luta armada como única forma de libertar a
pátria.".
[92][93]
No final da década de 1960 e início da década de 1970, grupos
palestinos
[94][95]
lançaram uma onda de ataques contra alvos israelenses ao redor do
mundo,
[96]
incluindo um massacre de atletas israelitas nos Jogos Olímpicos de Verão de 1972,
em Munique na Alemanha. Israel reagiu com a Operação Cólera de Deus, no decurso da qual
os responsáveis pelo massacre de Munique foram encontrados e executados.
[97]
Em 6 de
outubro de 1973, no Yom Kippur, dia mais santo do calendário judaico, os exércitos do Egito e
da Síria lançaram um ataque surpresa contra Israel. A guerra terminou em 26 de outubro com o
êxito israelense, que conseguiu repelir as forças egípcias e sírias, porém sofrendo grandes
perdas.
[98]
Um inquérito interno exonerou o governo israelense da responsabilidade pelo
conflito, porém a insatisfação popular forçou a então Primeira-Ministra Golda Meir a
renunciar.
[99]
Begin, Carter e Sadat em Camp David, no momento da assinatura do tratado de paz israelo-
egípcio.
As eleições de 1977 do Knesset marcaram uma virada importante na história política
israelense, quando Menachem Begin do Partido Likudassumiu o controle do Partido
Trabalhista.
[100]
Mais tarde, no mesmo ano, o então Presidente Egípcio Anwar El Sadat fez uma
visita a Israel e falou perante o Knesset, esta foi a primeira vez que um chefe de Estado árabe
reconheceu o Estado de Israel.
[101]
Nos dois anos que se seguiram, Sadat e Menachem
Begin assinaram o Acordo de Camp David e o Tratado de Paz Israel-Egito.
[102]
Israel retirou-se
da Península do Sinai e concordou em iniciar negociações sobre uma possível autonomia para
palestinos em toda a Linha Verde, um plano que nunca foi executado. O governo israelense
começou a encorajar assentamentos judeus no território da Cisjordânia, criando atritos com os
palestinos que viviam nessas áreas.
[103]
Em 7 de junho de 1981, Israel bombardeou pesadamente o reator
nuclear Osirak no Iraque durante a chama Operação Ópera, com fim de desabilitá-lo.
A inteligência israelense tinha uma suspeita de que o Iraque pretendia utilizar este reator para
o desenvolvimento de armas nucleares. Em 1982, Israel interveio na Guerra Civil Libanesa,
destruindo as bases da Organização de Libertação da Palestina, que, em resposta, lançou
ataques e mísseis ao norte de Israel. Esse movimento se desenvolveu para a Guerra do
Líbano de 1982.
[104]
Israel retirou a maior parte se suas tropas do Líbano, em 1986, mas
manteve uma "zona de segurança" até 2000. A Primeira Intifada, um levante palestino contra
Israel, eclodiu em 1987,
[105]
com ondas de violência nos territórios ocupados. Ao longo dos seis
anos seguintes, mais de mil pessoas foram mortas, muitas das quais por atos internos de
violência dos palestinos.
[106]
Durante a Guerra do Golfo em 1991, a OLP e os palestinos
apoiaram os ataques de mísseis lançados contra Israel pelo líder iraquiano Saddam Hussein,
na tentativa de provocar a entrada de Israel para a guerra.
[107][108]
Yitzhak Rabin e Yasser Arafat dão as mãos, acompanhados por Bill Clinton, quando ocorreu a
assinatura dos Acordos de Oslo, em 13 de setembro de 1993.
Em 1992, Yitzhak Rabin tornou-se Primeiro-Ministro, ele e seu partido estabeleceram
compromissos com os vizinhos de Israel.
[109][110]
No ano seguinte, Shimon Peres e Mahmoud
Abbas, em nome de Israel e da OLP, assinaram os Acordos de paz de Oslo, que deram
àAutoridade Nacional Palestina o direito de auto-governar partes da Cisjordânia e da Faixa de
Gaza.
[111]
A intenção era o reconhecimento do direito do estado de Israel existir e uma forma de
dar fim ao terrorismo. Em 26 de outubro de 1994 foi assinado o Tratado de paz Israel-Jordânia,
sendo a Jordânia o segundo país árabe que normalizou suas relações com Israel.
[112]
O apoio
público dos árabes aos Acordos foi danificado pelo Massacre do Túmulo dos
Patriarcas,
[113]
pela continuação dos assentamentos judeus, e pela deterioração das condições
econômicas. O apoio da opinião pública israelense aos Acordos diminuiu quando Israel foi
atingido por ataques suicidas palestinos.
[114]
Em novembro de 1995 o assassinato de Yitzhak
Rabin por um militante de extrema-direita judeu, chocou o país.
[115]
No final da década de 1990, Israel, sob a liderança de Benjamin Netanyahu, desistiu
de Hebron,
[116]
assinando o Memorando de Wye River, dando maior controle da região para
a Autoridade Nacional Palestina.
[117]
Ehud Barak, eleito primeiro-ministro em 1999, começou
por retirar forças israelenses do sul do Líbano, realizando negociações com a Autoridade
Palestina Yasser Arafat e o Presidente dos Estados UnidosBill Clinton durante a Cúpula de
Camp David de 2000. Durante esta cimeira, Barak ofereceu um plano para o estabelecimento
de um Estado palestino na Faixa de Gaza e 91% da Cisjordânia, retendo porém o controlo
sobre todas as fronteiras e principais cursos de água, e anexando definitivamente 12% do Vale
do Jordão, a região mais fértil da Cisjordânia, a favor de Israel, reservando-se ainda o direito de
permanecer entre 12 a 30 anos em outros 10% dessa região.
[118]
Yasser Arafat rejeitou o
acordo, exigindo como pré-condição para as negociações a retirada de Israel para as fronteiras
de Junho de 1967.
[119]
Após o colapso das negociações, começou a Segunda
Intifada.
[120][121]
Ariel Sharon foi escolhido como novo primeiro-ministro em 2001 durante uma
eleição especial. Durante seu mandato, Sharon realizou seu plano de retirada unilateral da
Faixa de Gaza e também liderou a construção da barreira israelense da Cisjordânia.
[122]
Em
Janeiro de 2006, depois de sofrer um grave acidente vascular cerebral que o deixou
em coma Ariel Sharon deixou o cargo e suas competências foram transferidas para o gabinete
de Ehud Olmert.
[123]
Muro da Cisjordânia em 2004.
Em julho de 2006, um ataque da artilharia do Hezbollah a comunidades da fronteira norte de
Israel e um rapto de dois soldados israelenses desencadeou a Segunda Guerra do
Líbano.
[124][125][126]
Os confrontos duram por um mês até um cessar-fogo (Resolução 1701 da
Organização das Nações Unidas) mediado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Em 27 de novembro de 2007, o Primeiro-Ministro israelense Ehud Olmert e o Presidente
palestino Mahmoud Abbas concordaram em negociar sobre todas as questões e lutar por um
acordo até ao final de 2008. Em Abril de 2008, o presidente sírio Bashar al-Assad disse a
um jornal doQatar que a Síria e Israel tinham vindo a discutir um tratado de paz por um ano,
com a Turquia como mediador. Isto foi confirmado por Israel, em Maio de 2008.
[127]
No final de Dezembro de 2008, o cessar-fogo entre o Hamas e Israel acabou após foguetes
serem disparados a partir da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. Israel respondeu com
uma série de intensos ataques aéreos.
[128]
Em resposta, protestos eclodiram em todo o
mundo.
[129]
Em 3 de janeiro de 2009, tropas israelitas entraram em Gaza marcando o início de
uma ofensiva terrestre.
[130]
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Sociologia

  • 1. A história da Antiga Israel abrange o período desde o século XX a.C. até à expulsão eDiáspora do povo judaico no século I, na área compreendida entre o Mar Mediterrâneo, o deserto do Sinai, as montanhas do Líbano e o deserto da Judeia. Concentra-se especialmente no estudo do povo judeu neste período, e de forma secundária dos outros povos que com ele conviveram, como os filisteus, fenícios, moabitas, idumeus,hititas, madianitas, amoritas e amonitas. As fontes sobre este período são principalmente a escrita clássica como a Bíblia hebraica ou Tanakh (conhecida pelos cristãos como Antigo Testamento), o Talmude, o livro etíope Kebra Nagast e escritos de Nicolau de Damasco, Artapano de Alexandria, Fílon e Josefo. Outra fonte principal de informação são os achados arqueológicos no Egito,Moab, Assíria ou Babilónia, e os vestígios e inscrições no próprio território. A Terra de Israel, conhecida em hebraico como Eretz Israel, é sagrada para o povo judeu desde os tempos bíblicos. De acordo com a Torá, a Terra de Israel foi prometida aos três patriarcas do povo judeu, por Deus, como a sua pátria; [33][34] estudiosos têm colocado este período no início do 2º milênio a.C.. [35] A terra de Israel guarda um lugar especial nas obrigações religiosas judaicas, englobando os mais importantes locais do judaísmo (como os restos doPrimeiro e Segundo Templos do povo judeu). A partir do século X a.C. [36] uma série de reinos e estados judaicos estabeleceram um controle intermitente sobre a região que durou cerca de 150 anos, para o Reino de Israel, até à sua conquista pelos assírios em 721 a.C., e quatro séculos para o Reino de Judá, até à sua conquista por Nabucodonosor em 586 a.C. e destruição do Templo de Salomão pelos babilónios. [37] Em 140 a.C. a revolta dos Macabeus levou ao estabelecimento do Reino Hasmoneu de Israel, cuja existência enquanto reino independente durou 77 anos, até à conquista de Jerusalém por Pompeu em 63 a.C, altura em que se tornou um reino tributário do Império Romano. [38] A menorá saqueada de Jerusalém, imagem do Arco de Tito. Uma antiga sinagoga (Kfar Bar'am), abandonada no século XIII d.C. [39][40] Sob o domínio assírio, babilônico, persa, grego, romano, bizantino e (brevemente) sassânido, a presença judaica na região diminuiu por causa de expulsões em massa. Em particular, o fracasso na revolta de Bar Kokhba contra o Império Romano em 132 resultou em uma expulsão dos judeus em larga escala. Durante este tempo os romanos deram o nome de Syria Palæstina à região geográfica, numa tentativa de apagar laços judaicos com a terra. No entanto, a presença judaica na Palestina manteve-se, com o deslocamento de judeus da Judeia para a cidade de Tiberíades, na Galileia. [41] No início do século XII ainda permaneciam cerca de 50 famílias judaicas na cidade. [42] A Mishná e o Talmud de Jerusalém, dois dos textos judaicos mais importantes, foram compostos na região durante esse período. A terra foi conquistada do Império Bizantino em 638 durante o período inicial das conquistas muçulmanas. O niqqud hebraico foi inventado em Tiberíades nessa época. A área foi dominada pelos omíadas, depois pelos abássidas, cruzados, os corésmios e mongóis, antes de se tornar parte do império dos mamelucos(1260-1516) e o Império Otomano em 1517. [43] Embora a presença judaica na Palestina tenha sido constante, os judeus que "sempre lá estiveram" reduziam-se à pequena comunidade rural de Peki'in, árabes em tudo excepto na religião. [44] Durante os séculos XII e XIII, houve um pequeno, mas constante movimento de imigrantes judeus para a região, especialmente vindos do Norte de África. [45] Após o Decreto de Alhambra em 1492, muitos judeus expulsos de Espanha partiram para a Terra Santa, [46] embora se tenham fixado nas cidades onde viviam da caridade e do halukka enviado pelos seus pares naDiáspora. [44] Após 1517, sob o domínio Otomano, a região tornou-se uma província esquecida do Império, declinando em população devido à extrema pobreza, impostos exorbitantes, doença e falta de segurança. A população era maioritariamente muçulmana, da qual dez por cento eram católicos. Em 1777, judeus europeus começaram a voltar à região, juntando-se à pequena comunidade sefardita local. [47] Por volta de 1800, a população judaica rondaria os três milhares, [44] vivendo sobretudo nas "Quatro Cidades Sagradas", Jerusalém, Hebron, Safed eTiberíades. Despreparados para a rudeza da região,
  • 2. sem conseguir arranjar emprego e impedidos de possuir terras, os judeus europeus viviam na miséria, sobrevivendo, mais uma vez, do halukka. [47] Já na década de 1850, os judeus chegariam mesmo a constituir pelo menos a metade da população de Safed, Tiberíades e Jerusalém. [48][49] Conflitos! Ao longo dos anos os países árabes recusaram-se a manter relações diplomáticas com Israel não reconhecendo a existência do Estado judeu e, além disso, árabes nacionalistas liderados por Nasser lutaram pela destruição do Estado judeu. [88][89] Em 1967, o Egito, a Síria e aJordânia mandaram suas tropas até as fronteiras israelenses, expulsando as forças de paz da ONU e bloqueando o acesso de Israel ao Mar Vermelho. Israel viu essas ações como um casus belli para um conflito, iniciando a Guerra dos Seis Dias. Israel conseguiu uma vitória decisiva nesta guerra e capturou os territórios árabes da Cisjordânia, Faixa de Gaza, Península do Sinai e as Colinas de Golã. [90] Desde 1949 a chamada Linha Verde passou a ser a fronteira administrativa entre Israel e os territórios ocupados. As fronteiras de Jerusalém foram ampliadas por Israel que incorporou Jerusalém Oriental. A Lei de Jerusalém, promulgada em 1980, reafirmou esta medida e reacendeu polêmica internacional sobre o estatuto de Jerusalém. [91] O fracasso dos Estados Árabes na guerra de 1967 levou ao surgimento de organizações não- estatais árabes no conflito, sendo a mais importante a Organização de Libertação da Palestina (OLP), que foi concebida sob o lema "a luta armada como única forma de libertar a pátria.". [92][93] No final da década de 1960 e início da década de 1970, grupos palestinos [94][95] lançaram uma onda de ataques contra alvos israelenses ao redor do mundo, [96] incluindo um massacre de atletas israelitas nos Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique na Alemanha. Israel reagiu com a Operação Cólera de Deus, no decurso da qual os responsáveis pelo massacre de Munique foram encontrados e executados. [97] Em 6 de outubro de 1973, no Yom Kippur, dia mais santo do calendário judaico, os exércitos do Egito e da Síria lançaram um ataque surpresa contra Israel. A guerra terminou em 26 de outubro com o êxito israelense, que conseguiu repelir as forças egípcias e sírias, porém sofrendo grandes perdas. [98] Um inquérito interno exonerou o governo israelense da responsabilidade pelo conflito, porém a insatisfação popular forçou a então Primeira-Ministra Golda Meir a renunciar. [99] Begin, Carter e Sadat em Camp David, no momento da assinatura do tratado de paz israelo- egípcio. As eleições de 1977 do Knesset marcaram uma virada importante na história política israelense, quando Menachem Begin do Partido Likudassumiu o controle do Partido Trabalhista. [100] Mais tarde, no mesmo ano, o então Presidente Egípcio Anwar El Sadat fez uma visita a Israel e falou perante o Knesset, esta foi a primeira vez que um chefe de Estado árabe reconheceu o Estado de Israel. [101] Nos dois anos que se seguiram, Sadat e Menachem Begin assinaram o Acordo de Camp David e o Tratado de Paz Israel-Egito. [102] Israel retirou-se da Península do Sinai e concordou em iniciar negociações sobre uma possível autonomia para palestinos em toda a Linha Verde, um plano que nunca foi executado. O governo israelense começou a encorajar assentamentos judeus no território da Cisjordânia, criando atritos com os palestinos que viviam nessas áreas. [103] Em 7 de junho de 1981, Israel bombardeou pesadamente o reator nuclear Osirak no Iraque durante a chama Operação Ópera, com fim de desabilitá-lo. A inteligência israelense tinha uma suspeita de que o Iraque pretendia utilizar este reator para o desenvolvimento de armas nucleares. Em 1982, Israel interveio na Guerra Civil Libanesa, destruindo as bases da Organização de Libertação da Palestina, que, em resposta, lançou ataques e mísseis ao norte de Israel. Esse movimento se desenvolveu para a Guerra do Líbano de 1982. [104] Israel retirou a maior parte se suas tropas do Líbano, em 1986, mas manteve uma "zona de segurança" até 2000. A Primeira Intifada, um levante palestino contra Israel, eclodiu em 1987, [105] com ondas de violência nos territórios ocupados. Ao longo dos seis anos seguintes, mais de mil pessoas foram mortas, muitas das quais por atos internos de violência dos palestinos. [106] Durante a Guerra do Golfo em 1991, a OLP e os palestinos
  • 3. apoiaram os ataques de mísseis lançados contra Israel pelo líder iraquiano Saddam Hussein, na tentativa de provocar a entrada de Israel para a guerra. [107][108] Yitzhak Rabin e Yasser Arafat dão as mãos, acompanhados por Bill Clinton, quando ocorreu a assinatura dos Acordos de Oslo, em 13 de setembro de 1993. Em 1992, Yitzhak Rabin tornou-se Primeiro-Ministro, ele e seu partido estabeleceram compromissos com os vizinhos de Israel. [109][110] No ano seguinte, Shimon Peres e Mahmoud Abbas, em nome de Israel e da OLP, assinaram os Acordos de paz de Oslo, que deram àAutoridade Nacional Palestina o direito de auto-governar partes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. [111] A intenção era o reconhecimento do direito do estado de Israel existir e uma forma de dar fim ao terrorismo. Em 26 de outubro de 1994 foi assinado o Tratado de paz Israel-Jordânia, sendo a Jordânia o segundo país árabe que normalizou suas relações com Israel. [112] O apoio público dos árabes aos Acordos foi danificado pelo Massacre do Túmulo dos Patriarcas, [113] pela continuação dos assentamentos judeus, e pela deterioração das condições econômicas. O apoio da opinião pública israelense aos Acordos diminuiu quando Israel foi atingido por ataques suicidas palestinos. [114] Em novembro de 1995 o assassinato de Yitzhak Rabin por um militante de extrema-direita judeu, chocou o país. [115] No final da década de 1990, Israel, sob a liderança de Benjamin Netanyahu, desistiu de Hebron, [116] assinando o Memorando de Wye River, dando maior controle da região para a Autoridade Nacional Palestina. [117] Ehud Barak, eleito primeiro-ministro em 1999, começou por retirar forças israelenses do sul do Líbano, realizando negociações com a Autoridade Palestina Yasser Arafat e o Presidente dos Estados UnidosBill Clinton durante a Cúpula de Camp David de 2000. Durante esta cimeira, Barak ofereceu um plano para o estabelecimento de um Estado palestino na Faixa de Gaza e 91% da Cisjordânia, retendo porém o controlo sobre todas as fronteiras e principais cursos de água, e anexando definitivamente 12% do Vale do Jordão, a região mais fértil da Cisjordânia, a favor de Israel, reservando-se ainda o direito de permanecer entre 12 a 30 anos em outros 10% dessa região. [118] Yasser Arafat rejeitou o acordo, exigindo como pré-condição para as negociações a retirada de Israel para as fronteiras de Junho de 1967. [119] Após o colapso das negociações, começou a Segunda Intifada. [120][121] Ariel Sharon foi escolhido como novo primeiro-ministro em 2001 durante uma eleição especial. Durante seu mandato, Sharon realizou seu plano de retirada unilateral da Faixa de Gaza e também liderou a construção da barreira israelense da Cisjordânia. [122] Em Janeiro de 2006, depois de sofrer um grave acidente vascular cerebral que o deixou em coma Ariel Sharon deixou o cargo e suas competências foram transferidas para o gabinete de Ehud Olmert. [123] Muro da Cisjordânia em 2004. Em julho de 2006, um ataque da artilharia do Hezbollah a comunidades da fronteira norte de Israel e um rapto de dois soldados israelenses desencadeou a Segunda Guerra do Líbano. [124][125][126] Os confrontos duram por um mês até um cessar-fogo (Resolução 1701 da Organização das Nações Unidas) mediado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Em 27 de novembro de 2007, o Primeiro-Ministro israelense Ehud Olmert e o Presidente palestino Mahmoud Abbas concordaram em negociar sobre todas as questões e lutar por um acordo até ao final de 2008. Em Abril de 2008, o presidente sírio Bashar al-Assad disse a um jornal doQatar que a Síria e Israel tinham vindo a discutir um tratado de paz por um ano, com a Turquia como mediador. Isto foi confirmado por Israel, em Maio de 2008. [127] No final de Dezembro de 2008, o cessar-fogo entre o Hamas e Israel acabou após foguetes serem disparados a partir da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. Israel respondeu com uma série de intensos ataques aéreos. [128] Em resposta, protestos eclodiram em todo o mundo. [129] Em 3 de janeiro de 2009, tropas israelitas entraram em Gaza marcando o início de uma ofensiva terrestre. [130]