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Carolina Trochmann Cordeiro
Medicina Veterinária – UFPR
Residência em clínica médica de cães e gatos – UTP
Especialização em clínica médica de felinos – Qualittas
Mestre em ciências veterinárias – UFPR
Doutoranda em ciências veterinárias - UFPR
Obesidade Felina
Obesidade
 Acumulo excessivo de tecido adiposo
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Estado de balanço energético positivo
 Considerada uma doença crônica
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 Qualidade de vida
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 Sist. Imune
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Magro:
Costelas facilmente palpáveis e podem ser
visíveis sem nenhuma gordura palpável,
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Caquético/ Muito magro:
Costelas, vértebras lombares, ossos pélvicos
e todas as proeminências ósseas são evidentes
a partir de uma certa distância, a gordura
corporal não é discernível e há óbvia
perda de massa muscular
Mas
porque
engordamos
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gatos ? ? ?
aproximadamente 1,6 bilhões de adultos em todo o mundo têm excesso
de peso e, pelo menos, 400 milhões destes são obesos
Um terço dos gatos domésticos sofre de obesidade
Patologia nutricional mais comum em animais de companhia
Paralelo com o
aumento da
obesidade em
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Animais de pessoas
obesas
Não reconhecem
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“silenciosa”
 Dificuldade de avaliar a proporção
 Apenas 11 calorias extras por dia
= aumento de peso de 0,453gr/ano
+1 Kg gato = + 16 kg Humano
+ 0,453 Kg gato = + 7,248 Humano
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Mensagem subliminar?
Um gato deixado sozinho durante todo o dia
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Obesidade.
Que vida C H A T A ! ! !
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Alimentação:
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Prevenção/tratamento com
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Calculo de Dieta /
Energia Metabolizável
 Gatos domésticos magros (peso ideal)
 100 x (Peso corporal) 0,67
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Prevenção/tratamento com
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Meu amor!
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Obesidade em felinos

  • 1. Carolina Trochmann Cordeiro Medicina Veterinária – UFPR Residência em clínica médica de cães e gatos – UTP Especialização em clínica médica de felinos – Qualittas Mestre em ciências veterinárias – UFPR Doutoranda em ciências veterinárias - UFPR Obesidade Felina
  • 2. Obesidade  Acumulo excessivo de tecido adiposo Ou Consumo dietético excessivo Ou utilização de energia inadequada Ou redução da taxa metabólica Estado de balanço energético positivo  Considerada uma doença crônica
  • 3. Obesidade, afeta...  Qualidade de vida  Bem estar  Interação com o meio  Saúde  Longevidade
  • 4.
  • 5. Obesidade, estado inflamatório . . .  Tecido adiposo = órgão dinâmico:  Homeostase da energia  Neuro-endócrino  Sist. Imune  Sist. Reprodutivo  Pressão sistêmica = Adipocinas
  • 6. Distúrbios Ortopédicos  Adipocinas:  Leptina, IL-6 e fator de necrose tumoral  Catabólicas de matriz cartilaginosa  + Sobrecarga nas articulações
  • 7.
  • 8. Obesidade, causa ou aumenta o risco...  DTUIF = 20,9 vezes  Diabetes mellitus = 4 vezes  Lipidose hepática  Doenças cardio-respiratórias  Neoplasias  Doenças de pele  Complicações anestésicas
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Neoplasias  Humanos:  cólon, reto, fígado, endométrio, pâncreas e mama  Animais:  Pior prognóstico  Tumores mais agressivos  Leptina X mama
  • 13.
  • 15. Sobrepeso: Costelas são palpáveis com alguma dificuldade, existe uma grande cobertura de gordura, os depósitos de gordura são percetíveis sobre a área lombar e a base da cauda, a cintura está ausente ou pouco visível e a dobra abdominal pode estar presente.
  • 16. Obesidade: Grandes depósitos de gordura sobre as regiões do tórax, coluna e base da cauda, a cintura e a dobra abdominal estão ausentes, existem depósitos de gordura no pescoço e nos membros e o animal apresenta uma distensão abdominal óbvia
  • 17. Peso ideal: as costelas são palpáveis sem excesso de cobertura de gordura, mas não são visíveis, a cintura é visível atrás das costelas quando observada de cima e o abdomen encontra-se retraído
  • 18. Magro: Costelas facilmente palpáveis e podem ser visíveis sem nenhuma gordura palpável, o topo das vértebras lombares é visível, os ossos pélvicos tornando-se proeminentes e a cintura é óbvia.
  • 19. Caquético/ Muito magro: Costelas, vértebras lombares, ossos pélvicos e todas as proeminências ósseas são evidentes a partir de uma certa distância, a gordura corporal não é discernível e há óbvia perda de massa muscular
  • 20.
  • 22.
  • 23.
  • 24. aproximadamente 1,6 bilhões de adultos em todo o mundo têm excesso de peso e, pelo menos, 400 milhões destes são obesos Um terço dos gatos domésticos sofre de obesidade Patologia nutricional mais comum em animais de companhia
  • 25. Paralelo com o aumento da obesidade em Humanos Animais de pessoas obesas Não reconhecem ou não admitem “silenciosa”
  • 26.
  • 27.  Dificuldade de avaliar a proporção  Apenas 11 calorias extras por dia = aumento de peso de 0,453gr/ano +1 Kg gato = + 16 kg Humano + 0,453 Kg gato = + 7,248 Humano 14 gramas ou menos que 1 col. sopa = 11 calorias
  • 29. Um gato deixado sozinho durante todo o dia pode tornar-se: ansioso, deprimido e com problemas médicos e comportamentais. A única atividade que pode ser realizada geralmente é dormir! Não existe nada mais estimulante que isso. Uma resposta a ansiedade, depressão e incapacidade de estabelecer um comportamento alimentar normal é a falta de controle da saciedade, e por consequência, Obesidade.
  • 30. Que vida C H A T A ! ! !
  • 32. Alimentação: + Morta + Seca + No mesmo lugar + No mesmo horário + Sempre da mesma forma ____________________ = Ansiedade = Baixa saciedade = Obesidade
  • 34.
  • 35.
  • 37. Calculo de Dieta / Energia Metabolizável  Gatos domésticos magros (peso ideal)  100 x (Peso corporal) 0,67 = necessidade energética metabolizável  Gatos domésticos obesos  130 x (Peso Corporal) 0,4 = necessidade energética metabolizável Energia Metabolizável do alimento em Kcal/Kg _________________________________________ Necessidade energética metabolizável Gramas de ração / dia
  • 38. Calculo de Dieta / Energia Metabolizável
  • 39.
  • 40.
  • 42. Cuidado! ! ! BRINCADEIRAS Prevenção/tratamento com Enriquecimento Ambiental
  • 43. Interação com o responsável Quanto mais tempo interagindo = mais social e confiante se tornará
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 50. 1 gato e 1/2 Bem firmes Não lisas Prevenção com Enriquecimento Ambiental
  • 52. Mas porque tanta preocupação em prevenir ? ? ? Porque não só “remediar” ? ? ?
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57. Tudo por um gato mais feliz e saudável!!!

Notes de l'éditeur

  1. Em meados de 1990, com a descoberta de uma ampla gama de proteínas produzidas e secretadas pelo TAB, denominadas adipocinas, surgiu um novo conceito sobre a função biológica deste tecido, consolidando a ideia de que este tecido não é apenas um fornecedor e armazenador de energia, mas sim, um órgão dinâmico envolvido numa variedade de processos metabólicos e fisiológicos (Fonseca-Alaniz et al, 2006; Queiroz et al., 2009). O tecido adiposo produz e é alvo de variadas substâncias com efeito sistémico, neuro-endócrino, autócrino e parácrino. Hoje sabe-se que existem mais de 50 adipocinas. Apesar desta vasta descoberta, a função e a importância fisiológica de muitas delas ainda não foram identificadas. As adipocinas mais estudadas até a data recaem sobre a leptina, a adiponectina, resistina e as citoquinas inflamatórias (Queiroz et al., 2009). As adipocinas produzidas pelo tecido adiposo têm efeito sobre inúmeros sistemas, incluindo sobre a hemostase da energia (metabolismo de lípidos e hidratos de carbono, apetite e termogénse) sobre o sistema imune, na regulação do sistema reprodutivo, na pressão sistémica e na angiogénese (Sethi & Vidal-Puing, 2007). Muitos desses factores exercem uma acção inflamatória, e é um dado hoje geralmente aceite que a obesidade constitui um estado inflamatório crónico (Yaguiyan-Colliard et al., 2008).
  2. Actualmente a osteortatirte (OA) passou a ser incluída no diagnóstico diferencial de gatos com problemas na locomoção assim como alterações de comportamento. Estudos recentes indicam que a probabilidade de claudicação é superior em gatos com excesso de peso (Yaguiyan-Colliard et al., 2008). A patofisiologia do tecido adiposo sobre as lesões nas articulações recai sobretudo sobre as adipocinas produzidas pelos adipócitos. Tem um papel importante a leptina, IL-6 e o TNFα. Essas adipocinas têm efeito inflamatório e podem estar na origem de processos catabólicos que levam à degradação da matriz cartilaginosa. Os níveis dessas adipocinas estão normalmente elevados em articulações com osteoartrite (Hazewinkel, & Corbee, 2011)
  3. As doenças do foro dermatológico, não alérgico, também parecem ter correlação positiva com a obesidade. A principal justificação aludida para esta relação incide sobre o facto de animais obesos aprestarem uma redução na capacidade, ou mesmo total incapacidade, de realizar eficazmente a sua higiene (German, 2006b) As principais enfermidades observadas em felinos obesos com sinais dermatológicos foram: acne felino alopécia, dermatites, e descamação difusa (Yaguiyan-Colliard, et al. 2008). Casos mórbidos de obesidade que levam ao sedentarismo quase total podem predispor ao aparecendo de úlceras de decúbito (German, 2006).
  4. Actualmente reconhece-se a obesidade como factor de risco para o desenvolvimento de várias neoplasias malignas como o cancro do cólon, do recto, do fígado, do endométrio, do pâncreas e, em particular das glândulas mamárias (OMS, 2000). Adicionalmente, estudos realizados em animais demonstraram que a obesidade encontra-se associada a um pior prognóstico. Também está descrito que os tumores tendem a ser mais agressivos em animais sobrealimentados comparativamente com animais sujeitos a restrições calóricas (German et al., 2010b). A produção de adipocinas resultante do excesso de peso também parece ter influência em determinados tipos de cancro. Os níveis elevados de leptina e a redução da adiponectina promovem a carcinogénese ao nível da glândula mamária. Os receptores da leptina encontram-se expressos nas células cancerígenas do tecido mamário sendo que a adição desta hormona promove a sua sinalização, assim como a proliferação celular (Grossmann et al. 2010).
  5. 11 calorias = 10 gramas de atum = 1/10 da lata
  6. Estima-se que a área de um apartamento citadino nos EUA seja 10 vezes inferior à área ocupada em média por um gato de rua (Overall & Dyer, 2005). Um gato, deixado em casa sozinho, durante todo o dia, pode tornar-se ansioso, deprimido e com problemas médicos e comportamentais. Além disso, se viver num ambiente sem estímulo ou com pouca actividade, passará a maior parte do dia a dormir em vez de se exercitar, tornando-se um gato pouco saudável e muitas das vezes obeso (Cornell Feline Health Center, 2008). Carlstead e Shepherdson (2000) afirmam que animais expostos ao bem-estar animal não exibem comportamentos anormais, estereotipados ou outros indicativos de medo e frustração. Interagem activamente com o meio que os rodeia, exibindo uma multiplicidade de comportamentos similares aos encontrados na natureza e demonstrando flexibilidade e capacidade de adaptação às mudanças ambientais Diez & Nguyen (2006) apontam algumas diferenças óbvias entre o gato doméstico e o gato selvagem que contribuem para aumento de peso dos gatos domésticos:  A falta de conhecimento, por parte dos proprietários, sobre as suas necessidades comportamentais. Os gatos domésticos vivem frequentemente em espaços restritos e realizam pouco exercício diário, tanto a nível do tempo de duração como na intensidade;  Geralmente tem um modo de vida extremamente sedentário, são esterilizados e na maioria dos casos sobrealimentados;  Os gatos sedentários tendem a dormir mais do que os gatos em estado selvagem, o que induz a uma diminuição no gasto energético e consequentemente um aumento do peso. Os factores ambientais também estão envolvidos na contribuição para o excesso de peso. Segundo German (2005), o desenvolvimento da obesidade pode ser causado por ansiedade, depressão e incapacidade para estabelecer um comportamento alimentar normal que resulta numa falha no controlo da saciedade.
  7. . O problema reside no facto dos animais, em especial os gatos, passarem a estar limitados a uma área pequena e restrita, praticamente estéril, sem presas ou predadores, sujeitos a uma dieta fixa, não natural, num determinado horário e local (Laule, 2003). Estima-se que a área de um apartamento citadino nos EUA seja 10 vezes inferior à área ocupada em média por um gato de rua (Overall & Dyer, 2005).
  8. Duração 45 segundos A cada x tentativas x acertos O comportamento alimentar do gato selvagem está directamente relacionado com a caça, pelo que dois terços do seu tempo são empregues na actividade predatória (Diez & Nguyen, 2006)
  9. Deixou de haver qualquer necessidade por parte do gato em procurar, perseguir e capturar as suas presas, passando assim a viver num ambiente aborrecido, previsível e sem novidade - 26 - (Little, 2007). Neste estudo foi analisado o número de horas que o animal despende sozinho. A ausência de interacção com o dono durante o dia pode incrementar o número de horas de sono, a ansiedade e a depressão, que por consequência pode contribuir para comportamento alimentar anormal que resulta numa falha no controlo da saciedade (German, 2010).
  10. Estudos comportamentais sugerem que os gatos preferem comer individualmente, em locais sossegados, sem serem perturbados por movimentos ou ruídos bruscos, tais como o início de funcionamento de equipamentos domésticos ou o aparecimento de outros animais (Turner & Bateson, 2000). Os gatos são extremamente sensíveis a qualquer alteração na sua comida, em especial no odor, mas também na forma, na textura e na palatabilidade. Outra particularidade da alimentação dos felinos encontra-se na tipologia do seu comedouro – cada gato tem preferências no material, profundidade e largura deste utensílio devendo esta ser respeitada (Hostutler et al., 2005). Tomemos como exemplo as seguintes medidas: disponibilizar mais de uma área de refeição, se possível em diferentes locais da casa; alimentá-los com pequenas quantidades, várias vezes ao dia, mimetizando a frequência com que ocorreria na natureza; esconder pequenas quantidades de comida por vários níveis da casa, promovendo o interesse; utilizar dispensadores de comida (Figura 6 e 7) próprios para gatos, como bolas com orifícios para colocação de biscoitos no interior (“food balls”), para estimular comportamentos de predação como a procura e captura; utilizar puzzles de alimento (“puzzle feeders”) (Figura 8 e 9), dispositivos que estimulam a capacidade mental dos felinos; utilizar apontadores de laser ou brinquedos que se assemelhem a insectos/roedores/passeriformes para contrariar a monotonia do seu dia-a-dia (Ellis, 2009).
  11. A socialização a que um gato é exposto tem um efeito determinante no seu temperamento. Por isso, a interacção proprietário-animal deve ser aumentada e diversificada, mesmo que seja por curtos períodos de tempo. Pode ser feita através de simples gestos tais como: afagar, pentear, acariciar, brincar ou jogar. É importante que o proprietário ou qualquer outro membro da família interaja regularmente com o seu gato e não o castigue apenas por ele querer brincar (American Association of Feline Practioners & International Society of Feline Medicine, 2011). Quanto mais tempo o proprietário despender a interagir com o seu gato e a tranquilizálo, mais sociável e confiante ele se tornará (Overall & Dyer, 2005). Para além dos brinquedos convencionais, podem ser utilizados: sacos de papel, caixas de cartão ou plástico, cordas penduradas, bolas de pingue-pongue, túneis (Figura 11), rolos de papel higiénico ou de cozinha (Figura 12), entre muitos outros. Um cuidado a ter consiste em guardar os brinquedos disponibilizados após os jogos e brincadeiras para evitar a perda de interesse, uma vez que os gatos se habituam rapidamente a qualquer brinquedo (Ellis, 2009; Baptista, Moura & Moura, 2010). O enriquecimento social passa também pela interacção do felino com outros felinos (intraespecífica) ou pela interacção com animais de outras espécies
  12. Bisturi comendo seca