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PARTIDOS POLÍTICOS - PODER DE FISCALIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES.


FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA ELETRÔNICO DE VOTAÇÃO, DO REGISTRO
DIGITAL DO VOTO, DA VOTAÇÃO PARALELA E DOS PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA DOS DADOS DOS SISTEMAS ELEITORAIS.

 É assegurado aos fiscais dos partidos políticos o direito de acesso aos programas de
  computador desenvolvidos pelo TSE – ou sob sua encomenda – a serem utilizados nas
  eleições (Art. 1° da Res. TSE n° 23.365/2011)

FISCALIZAÇÃO PERANTE AS MESAS RECEPTORAS.

   Cada partido político poderá nomear 2 delegados para cada município e 2 fiscais para
    cada Mesa Receptora, atuando um de cada vez (Código Eleitoral, art. 131, caput).
    Obs: O fiscal poderá acompanhar mais de uma Mesa Receptora.

 Os Fiscais dos partidos e coligações poderão ser substituídos durante o curso dos
  trabalhos eleitorais. (Código Eleitoral, art. 131, § 7°).

 Quando o município abranger mais de uma Zona Eleitoral, cada partido político ou
  coligação poderá nomear dois delegados para cada uma delas (Código Eleitoral, art.
  131, § 1º).

 A escolha de fiscal e delegado de partido político ou de coligação não poderá recair em
  menor de 18 anos ou em quem, por nomeação de Juiz Eleitoral, já faça parte da Mesa
  Receptora (Lei n.º 9.504/97, art. 65).

 Desde que o Presidente do Partido indique ao Juiz Eleitoral o nome das pessoas
  autorizadas a expedir as credenciais de fiscais e delegados, será desnecessário o visto do
  magistrado (Res. 23.372/2011, art. 85, § 4º).

   No dia da votação, durante os trabalhos, aos fiscais dos partidos políticos e das
    coligações só é permitido que, de seus crachás, constem o nome e a sigla do partido
    político ou da coligação a que sirvam, vedada a padronização do vestuário (Lei nº
    9.504/97, art. 39-A, § 3º).

   Somente poderão permanecer no recinto da Mesa Receptora os seus membros, um
    fiscal, um delegado de cada partido político e, durante o tempo necessário à votação,
    o eleitor (Código Eleitoral, art. 140, caput).

DO COMITÊ INTERPARTIDÁRIO

 Comitê interpartidário de fiscalização será previamente constituído por um
  representante de cada partido político ou coligação participantes da eleição.(Resolução
  23.372/2011, art. 99).
 Os comitês informarão ao Presidente da Junta Eleitoral os nomes das pessoas
  autorizadas a receber cópia de boletins de urna e demais documentos da Justiça
  Eleitoral. (Resolução 23.372/2011, art. 99).

 Na hipótese de não ser constituído o comitê interpartidário de fiscalização ou de não
  estar presente o seu representante, os documentos a ele destinados serão encaminhados
  à Junta Eleitoral. (Resolução 23.372/2011, art. 100).


FISCALIZAÇÃO PERANTE AS JUNTAS ELEITORAIS (Apuração)

 Cada partido político ou coligação poderá credenciar, perante as juntas eleitorais, até 3
  fiscais, que se revezarão na fiscalização dos trabalhos de apuração (Código Eleitoral,
  art. 161, caput).

 Em caso de divisão das juntas eleitorais em Turmas, cada partido político ou coligação
  poderá credenciar até 3 fiscais para cada Turma, que se revezarão na fiscalização dos
  trabalhos de apuração (Código Eleitoral, art. 161, § 1º).

 As credenciais dos fiscais serão expedidas, exclusivamente, pelos partidos políticos ou
  coligações, e não necessitam de visto do Presidente da Junta Eleitoral (Código Eleitoral,
  art. 65, § 2º).

 Para efeito do item anterior, os representantes dos partidos políticos ou das coligações
  deverão indicar ao Presidente da Junta Eleitoral o nome das pessoas autorizadas a
  expedir as credenciais dos fiscais.

 Não será permitida, na Junta Eleitoral ou na Turma, a atuação concomitante de mais de
  um fiscal de cada partido político ou coligação (Código Eleitoral, art. 161, § 2º).

 O credenciamento de fiscais se restringirá aos partidos políticos ou coligações que
  participarem das eleições em cada unidade da Federação.

 Os fiscais dos partidos políticos e coligações serão posicionados a distância não inferior
  a um metro de onde estiverem sendo desenvolvidos os trabalhos da Junta Eleitoral, de
  modo a que possam observar diretamente qualquer procedimento realizado nas urnas
  eletrônicas bem como, a apuração de cédulas se for o caso.


FISCALIZAÇÃO DA TOTALIZAÇÃO

 Aos partidos políticos e coligações é garantido amplo direito de fiscalização dos
  trabalhos de transmissão e totalização de dados. (Resolução 23.372/2011, art. 148).

 Nas instalações onde se desenvolverão os trabalhos de transmissão e totalização de
  dados, será vedado o ingresso simultâneo de mais de um representante de cada partido
  político ou coligação, os quais não poderão dirigir-se diretamente ao pessoal
  responsável pelos trabalhos. (Resolução 23.372/2011, art. 148, § único).
 Os partidos políticos e coligações concorrentes ao pleito poderão constituir sistema
  próprio de fiscalização, apuração e totalização dos resultados, contratando, inclusive,
  empresas de auditoria de sistemas que, credenciadas perante a Justiça Eleitoral,
  receberão os dados alimentadores do sistema de totalização. (Resolução 23.372/2011,
  art. 149).

 Concluída a totalização, os Tribunais Regionais Eleitorais ou os Cartórios Eleitorais
  entregarão aos partidos políticos e às coligações, quando solicitados, o relatório dos
  boletins de urna que estiveram em pendência, sua motivação e a respectiva decisão.
  (Resolução 23.372/2010, art. 151).

   Após a conclusão dos trabalhos de totalização e transmissão dos arquivos de log das
    urnas, os partidos políticos e coligações poderão solicitar aos Tribunais Eleitorais, até
    15 de janeiro de 2013, cópias desses arquivos, dos espelhos de boletins de urna, dos
    arquivos de log referentes ao sistema de totalização e dos Registros Digitais dos Votos.
    (Resolução 23.372/2011, art. 152).


FISCALIZAÇÃO  NAS    SEÇÕES     ELEITORAIS    ESPECIAIS                                 EM
ESTABELECIMENTOS PENAIS E UNIDADES DE INTERNAÇÃO.

 Será permitida a presença dos candidatos, na qualidade de fiscais natos, e de apenas 1
  fiscal de cada partido político ou coligação nas seções eleitorais de que trata esta
  resolução.

    Obs: O ingresso dos candidatos e dos fiscais dependerá da observância das normas de
    segurança do estabelecimento penal ou da unidade de internação. (Resolução N°
    23.219/2010, art. 18).

DA FISCALIZAÇÃO SOBRE O FORNECIMENTO GRATUITO DE
TRANSPORTE, EM DIAS DE ELEIÇÃO, A ELEITORES RESIDENTES NAS
ZONAS RURAIS.

 É facultado aos Partidos exercer fiscalização nos locais onde houver transporte e
  fornecimento de refeições a eleitores. (Lei n° 6091 /74, art. 9º)

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Fiscalização dos partidos

  • 1. PARTIDOS POLÍTICOS - PODER DE FISCALIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES. FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA ELETRÔNICO DE VOTAÇÃO, DO REGISTRO DIGITAL DO VOTO, DA VOTAÇÃO PARALELA E DOS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA DOS DADOS DOS SISTEMAS ELEITORAIS.  É assegurado aos fiscais dos partidos políticos o direito de acesso aos programas de computador desenvolvidos pelo TSE – ou sob sua encomenda – a serem utilizados nas eleições (Art. 1° da Res. TSE n° 23.365/2011) FISCALIZAÇÃO PERANTE AS MESAS RECEPTORAS.  Cada partido político poderá nomear 2 delegados para cada município e 2 fiscais para cada Mesa Receptora, atuando um de cada vez (Código Eleitoral, art. 131, caput). Obs: O fiscal poderá acompanhar mais de uma Mesa Receptora.  Os Fiscais dos partidos e coligações poderão ser substituídos durante o curso dos trabalhos eleitorais. (Código Eleitoral, art. 131, § 7°).  Quando o município abranger mais de uma Zona Eleitoral, cada partido político ou coligação poderá nomear dois delegados para cada uma delas (Código Eleitoral, art. 131, § 1º).  A escolha de fiscal e delegado de partido político ou de coligação não poderá recair em menor de 18 anos ou em quem, por nomeação de Juiz Eleitoral, já faça parte da Mesa Receptora (Lei n.º 9.504/97, art. 65).  Desde que o Presidente do Partido indique ao Juiz Eleitoral o nome das pessoas autorizadas a expedir as credenciais de fiscais e delegados, será desnecessário o visto do magistrado (Res. 23.372/2011, art. 85, § 4º).  No dia da votação, durante os trabalhos, aos fiscais dos partidos políticos e das coligações só é permitido que, de seus crachás, constem o nome e a sigla do partido político ou da coligação a que sirvam, vedada a padronização do vestuário (Lei nº 9.504/97, art. 39-A, § 3º).  Somente poderão permanecer no recinto da Mesa Receptora os seus membros, um fiscal, um delegado de cada partido político e, durante o tempo necessário à votação, o eleitor (Código Eleitoral, art. 140, caput). DO COMITÊ INTERPARTIDÁRIO  Comitê interpartidário de fiscalização será previamente constituído por um representante de cada partido político ou coligação participantes da eleição.(Resolução 23.372/2011, art. 99).
  • 2.  Os comitês informarão ao Presidente da Junta Eleitoral os nomes das pessoas autorizadas a receber cópia de boletins de urna e demais documentos da Justiça Eleitoral. (Resolução 23.372/2011, art. 99).  Na hipótese de não ser constituído o comitê interpartidário de fiscalização ou de não estar presente o seu representante, os documentos a ele destinados serão encaminhados à Junta Eleitoral. (Resolução 23.372/2011, art. 100). FISCALIZAÇÃO PERANTE AS JUNTAS ELEITORAIS (Apuração)  Cada partido político ou coligação poderá credenciar, perante as juntas eleitorais, até 3 fiscais, que se revezarão na fiscalização dos trabalhos de apuração (Código Eleitoral, art. 161, caput).  Em caso de divisão das juntas eleitorais em Turmas, cada partido político ou coligação poderá credenciar até 3 fiscais para cada Turma, que se revezarão na fiscalização dos trabalhos de apuração (Código Eleitoral, art. 161, § 1º).  As credenciais dos fiscais serão expedidas, exclusivamente, pelos partidos políticos ou coligações, e não necessitam de visto do Presidente da Junta Eleitoral (Código Eleitoral, art. 65, § 2º).  Para efeito do item anterior, os representantes dos partidos políticos ou das coligações deverão indicar ao Presidente da Junta Eleitoral o nome das pessoas autorizadas a expedir as credenciais dos fiscais.  Não será permitida, na Junta Eleitoral ou na Turma, a atuação concomitante de mais de um fiscal de cada partido político ou coligação (Código Eleitoral, art. 161, § 2º).  O credenciamento de fiscais se restringirá aos partidos políticos ou coligações que participarem das eleições em cada unidade da Federação.  Os fiscais dos partidos políticos e coligações serão posicionados a distância não inferior a um metro de onde estiverem sendo desenvolvidos os trabalhos da Junta Eleitoral, de modo a que possam observar diretamente qualquer procedimento realizado nas urnas eletrônicas bem como, a apuração de cédulas se for o caso. FISCALIZAÇÃO DA TOTALIZAÇÃO  Aos partidos políticos e coligações é garantido amplo direito de fiscalização dos trabalhos de transmissão e totalização de dados. (Resolução 23.372/2011, art. 148).  Nas instalações onde se desenvolverão os trabalhos de transmissão e totalização de dados, será vedado o ingresso simultâneo de mais de um representante de cada partido político ou coligação, os quais não poderão dirigir-se diretamente ao pessoal responsável pelos trabalhos. (Resolução 23.372/2011, art. 148, § único).
  • 3.  Os partidos políticos e coligações concorrentes ao pleito poderão constituir sistema próprio de fiscalização, apuração e totalização dos resultados, contratando, inclusive, empresas de auditoria de sistemas que, credenciadas perante a Justiça Eleitoral, receberão os dados alimentadores do sistema de totalização. (Resolução 23.372/2011, art. 149).  Concluída a totalização, os Tribunais Regionais Eleitorais ou os Cartórios Eleitorais entregarão aos partidos políticos e às coligações, quando solicitados, o relatório dos boletins de urna que estiveram em pendência, sua motivação e a respectiva decisão. (Resolução 23.372/2010, art. 151).  Após a conclusão dos trabalhos de totalização e transmissão dos arquivos de log das urnas, os partidos políticos e coligações poderão solicitar aos Tribunais Eleitorais, até 15 de janeiro de 2013, cópias desses arquivos, dos espelhos de boletins de urna, dos arquivos de log referentes ao sistema de totalização e dos Registros Digitais dos Votos. (Resolução 23.372/2011, art. 152). FISCALIZAÇÃO NAS SEÇÕES ELEITORAIS ESPECIAIS EM ESTABELECIMENTOS PENAIS E UNIDADES DE INTERNAÇÃO.  Será permitida a presença dos candidatos, na qualidade de fiscais natos, e de apenas 1 fiscal de cada partido político ou coligação nas seções eleitorais de que trata esta resolução. Obs: O ingresso dos candidatos e dos fiscais dependerá da observância das normas de segurança do estabelecimento penal ou da unidade de internação. (Resolução N° 23.219/2010, art. 18). DA FISCALIZAÇÃO SOBRE O FORNECIMENTO GRATUITO DE TRANSPORTE, EM DIAS DE ELEIÇÃO, A ELEITORES RESIDENTES NAS ZONAS RURAIS.  É facultado aos Partidos exercer fiscalização nos locais onde houver transporte e fornecimento de refeições a eleitores. (Lei n° 6091 /74, art. 9º)