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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DA PRÁTICA
Marcos Soares
OBJETIVOS DA AULA
 Elucidar o conceito de prática no campo da
Aprendizagem Motora.
 Demonstrar as diferentes formas de manipulação da
prática dentro das teorias de Aprendizagem Motora.
APRENDIZAGEM MOTORA
Processo que envolve mudanças relativamente permanentes na
capacidade de desempenhar uma habilidade motora envolvendo a prática
e experiência (SCHMIDT & LEE, 2011).
“ A PRÁTICA LEVA A PERFEIÇÃO.”
✓ FENÔMENO.
APRENDIZAGEM MOTORA
✓ CAMPO DE ESTUDO.
Mecanismos e processos subjacentes a aquisição de habilidades motoras
em função da prática e fatores que afetam a aquisição de habilidades
motoras.
✓PRÁTICA.
(SCHMIDT & LEE, 2008)
PRÁTICA
• É a repetição ou execução de movimentos ou ainda, um aspecto que
envolve um esforço consciente de organização, execução, avaliação e
modificação das ações motoras a cada tentativa.
(CORRÊA; TANI, 2005)
• Processo de exploração de diversas possibilidades de solução de um
problema motor.
(WALTER et al, 2008)
PRÁTICA
✓PRÁTICA
✓Testar
Hipóteses
✓Solucionar
Problemas Motores
(UGRINOWITSCH, 1997)
✓Aquisição de
Experiência
✓APRENDIZAEM
MOTORA
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO
DA PRÁTICA
VARIABILIDADE DE PRÁTICA
TEORIA DE ESQUEMA
(SCHMIDT, 1975).
Variação do mesmo padrão de movimento
(TANI et al, 2004;UGRINOWITSCH & BENDA, 2011)
Prática Constante Prática Variada
Arremessos (10m, 20m, 30m)
(10m, 10m, 10m, 10m, 10m) (10m, 30m, 20m, 10m, 30m)
VARIABILIDADE DE PRÁTICA
TEORIA DE ESQUEMA
(SCHMIDT, 1975).
ESQUEMAS são um conjunto de regras abstratas relacionando
os vários resultados das ações de um indivíduo com os
valores de parâmetros que ele escolheu, a fim de produzir
aqueles resultados.
VARIABILIDADE DE PRÁTICA
TEORIA DE ESQUEMA
(SCHMIDT, 1975).
A variação de parâmetros fortalece os esquemas, fazendo com
que o aprendiz tenha mais oportunidades de relacionar as
informações do movimento.
PRÁTICA VARIADA
PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO
SCHMIDT (1975)
PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO
SCHMIDT (1975)
* Responsável pelo armazenamento de características invariantes de uma
classe de movimentos. Enquanto aspectos que se modificam (parâmetros)
entre as tentativas, são específicados sob medida para determinadas
situações.
Definido como uma representação geral na memória sobre
a ação a ser controlada.
PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO
SCHMIDT (1975)
* Responsável pelo controle de uma classe de ações.
* CLASSE DE AÇÕES – conjunto de características comuns chamadas de
“ASPECTOS INVARIANTES”
Características dos movimentos que permanecem constantes.
PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO
SCHMIDT (1975)
“ASPECTOS INVARIANTES (PADRÃO)”
Características propostas com maior frequência:
+ timing relativo: análogo ao ritmo de componentes
habilidade;
+ força relativa: necessária para desempenhar uma
habilidade;
+ ordem ou sequência de componentes.
Observação: o que se torna invariável
é a proporção ou porcentagem desses
componentes dentro de uma
habilidade.
PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO
Mas…, se existem aspectos invariantes, o que devemos fazer para
atender as demandas ambientais???
Devem ser adicionados parâmetros específicos do movimento.
PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO
SCHMIDT (1975)
“PARÂMETROS (ASPECTOS VARIANTES)”
Características que podem ser alteradas:
+ tempo total: magnitude do tempo total gasto para
realizar uma habilidade;
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Esquemas – conjunto de regras abstratas
relacionadas aos resultados da ação com os
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INTERFERÊNCIA CONTEXTUAL
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ALEATÓRIA RANDÔMICA
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EFEITOS POSITIVOS PARA
APRENDIZAGEM TESTES DE
RETENÇÃO E
TRANSFERÊNCIA.
ALTA INTERFERÊNCIA CONTEXTUAL
POSSÍVEIS EXPLICAÇÕES!!!
HIPÓTESE DA ELABORAÇÃO – prática randômica faz com que os indivíduos
apreciem as distinções entre diferentes tarefas, tornando cada tarefa mais
significativa na memória de longo prazo.
HIPÓTESE DA RECONSTRUÇÃO DO PLANO DE AÇÃO – a mudança entre
tarefas gera esquecimento nos indivíduos praticantes. Assim, no momento
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obrigados a reconstruir o plano de ação.
EFEITOS DA PRÁTICA NA APRENDIZAGEM
MOTORA
A PRÁTICA É UMA FERRAMENTA DE SUMA IMPORTÂNCIA, PARA O
REFINAMENTO DO PROGRAMA MOTOR, ASSIM COMO PARA
AUTOMATICIDADE. ASPECTOS QUE PODEM SER JUSTIFICADOS POR MEIO DA
DIMINUIÇÃO DE SOBRECARGA EM MECANISMOS ATENCIONAIS,
PROMOVENDO MAIOR CONTROLE E COORDENÇÃO DOS MOVIMENTOS.
REFERÊNCIAS
MAGILL, R. A. Aprendizagem Motora: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.
SCHMIDT, R.A.; LEE, T. D. Motor control and learning: a behavioral emphasis. 5. ed. Champaign: Human Kinetics, 2011.
SCHMIDT, R. A.; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e Performance Motora. 4a ed. Porto Alegre 4a Edição: Artmed, 2010.
EDWARDS, W. H. Motor learning and control from theory to practice. California State University, Sacramento:
Wadworth Cengage Learning, 2010.
SCHMIDT, R. A. Aprendizagem e performance motora: dos princípios a prática. São Paulo: Movimento,
1993.
TANI, G. Significado, detecção e correção do erro de performance no processo ensino-aprendizagem de
habilidades motoras. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 3, p. 50–58, 1989.
TEIXEIRA, L. A. Controle motor. 1a ed. São Paulo: Manole, 2006.
CHIVIACOWSKY, S. Frequência de conhecimento de resultados na aprendizagem motora: linhas atuais de
pesquisa e perspectivas. In: Tani G, editor. Comportamento motor: aprendizagem e desenvolvimento. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. p.185-207
PÚBLIO, N.S.; TANI, G. Aprendizagem de habilidades motoras seriadas da ginástica olímpica.
Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v.7, p.58-68, 1993.
Lee TD, Schmidt RA. Motor learning and memory. In: Roediger HL, editor. Cognitive Psychology of Memory.
Vol. 2. Learning and Memory: a comprehensive reference. Oxford: Elsevier; 2008. p. 645-62

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Variabilidade e estrutura de prática em Aprendizagem Motora

  • 1. ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DA PRÁTICA Marcos Soares
  • 2. OBJETIVOS DA AULA  Elucidar o conceito de prática no campo da Aprendizagem Motora.  Demonstrar as diferentes formas de manipulação da prática dentro das teorias de Aprendizagem Motora.
  • 3.
  • 4. APRENDIZAGEM MOTORA Processo que envolve mudanças relativamente permanentes na capacidade de desempenhar uma habilidade motora envolvendo a prática e experiência (SCHMIDT & LEE, 2011). “ A PRÁTICA LEVA A PERFEIÇÃO.” ✓ FENÔMENO.
  • 5. APRENDIZAGEM MOTORA ✓ CAMPO DE ESTUDO. Mecanismos e processos subjacentes a aquisição de habilidades motoras em função da prática e fatores que afetam a aquisição de habilidades motoras. ✓PRÁTICA. (SCHMIDT & LEE, 2008)
  • 6.
  • 7. PRÁTICA • É a repetição ou execução de movimentos ou ainda, um aspecto que envolve um esforço consciente de organização, execução, avaliação e modificação das ações motoras a cada tentativa. (CORRÊA; TANI, 2005) • Processo de exploração de diversas possibilidades de solução de um problema motor. (WALTER et al, 2008)
  • 10. VARIABILIDADE DE PRÁTICA TEORIA DE ESQUEMA (SCHMIDT, 1975). Variação do mesmo padrão de movimento (TANI et al, 2004;UGRINOWITSCH & BENDA, 2011) Prática Constante Prática Variada Arremessos (10m, 20m, 30m) (10m, 10m, 10m, 10m, 10m) (10m, 30m, 20m, 10m, 30m)
  • 11. VARIABILIDADE DE PRÁTICA TEORIA DE ESQUEMA (SCHMIDT, 1975). ESQUEMAS são um conjunto de regras abstratas relacionando os vários resultados das ações de um indivíduo com os valores de parâmetros que ele escolheu, a fim de produzir aqueles resultados.
  • 12. VARIABILIDADE DE PRÁTICA TEORIA DE ESQUEMA (SCHMIDT, 1975). A variação de parâmetros fortalece os esquemas, fazendo com que o aprendiz tenha mais oportunidades de relacionar as informações do movimento. PRÁTICA VARIADA
  • 14. PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO SCHMIDT (1975) * Responsável pelo armazenamento de características invariantes de uma classe de movimentos. Enquanto aspectos que se modificam (parâmetros) entre as tentativas, são específicados sob medida para determinadas situações. Definido como uma representação geral na memória sobre a ação a ser controlada.
  • 15. PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO SCHMIDT (1975) * Responsável pelo controle de uma classe de ações. * CLASSE DE AÇÕES – conjunto de características comuns chamadas de “ASPECTOS INVARIANTES” Características dos movimentos que permanecem constantes.
  • 16. PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO SCHMIDT (1975) “ASPECTOS INVARIANTES (PADRÃO)” Características propostas com maior frequência: + timing relativo: análogo ao ritmo de componentes habilidade; + força relativa: necessária para desempenhar uma habilidade; + ordem ou sequência de componentes. Observação: o que se torna invariável é a proporção ou porcentagem desses componentes dentro de uma habilidade.
  • 17.
  • 18. PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO Mas…, se existem aspectos invariantes, o que devemos fazer para atender as demandas ambientais??? Devem ser adicionados parâmetros específicos do movimento.
  • 19. PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO SCHMIDT (1975) “PARÂMETROS (ASPECTOS VARIANTES)” Características que podem ser alteradas: + tempo total: magnitude do tempo total gasto para realizar uma habilidade; + força total: necessária para executar uma habilidade; + músculos envolvidos.
  • 22. PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO SCHMIDT (1975) EXEMPLOS DE ASPECTOS VARIANTES E INVARIANTES + força total: necessária para executar uma habilidade; + músculos envolvidos.
  • 23.
  • 24. PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO SCHMIDT (1975) Recuperação do programa motor Memória de longo prazo Aspectos Invariantes Adição de parâmetros específicos do movimento frente as variações ambientais (Esquema Motor) Produção do movimento
  • 25. PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO SCHMIDT (1975) Esquemas – conjunto de regras abstratas relacionadas aos resultados da ação com os valores de parâmetro para produção de resultados. Integração de 4 informações. Condições Iniciais. Específicações da resposta. Consequências sensoriais. Resultados.
  • 26. PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO SCHMIDT (1975) Esquemas – conjunto de regras abstratas relacionadas aos resultados da ação com os valores de parâmetro para produção de resultados. Integração de 4 informações. Condições Iniciais. Específicações da resposta. Consequências sensoriais. Resultados.
  • 27. PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO SCHMIDT (1975) Responsável pela produção do movimento (programação motora) ESQUEMAS Esquema de LEMBRANÇA Esquema de RECONHECIMENTO Responsável pela avaliação do movimento (direção e quantidade do erro após o movimento)
  • 28. VARIABILIDADE DE PRÁTICA INTERFERÊNCIA CONTEXTUAL (BATTIG, 1979) O efeito da interferência contextual ocorre quando o aprendiz realiza práticas de diferentes tarefas ou variações da mesma tarefa em ordem randomizada.
  • 29. VARIABILIDADE DE PRÁTICA INTERFERÊNCIA CONTEXTUAL (BATTIG, 1979). ALTA INTERFERÊNCIA CONTEXTUAL BAIXA INTERFERÊNCIA CONTEXTUAL ALEATÓRIA RANDÔMICA (A,C, B) (C, A, B) (B, C, A) BLOCOS (A, A, A) (B, B, B) (C, C, C)
  • 30. VARIABILIDADE DE PRÁTICA 1 Programa motor generalizado (PMG) (selecionar) 2 Esquema de reconhecimento (especificar parâmetros da ação) 3 Esquema de lembrança (comparador após a ação) INTERFERÊNCIA CONTEXTUAL (Constructos)
  • 31. VARIABILIDADE DE PRÁTICA ALTA INTERFERÊNCIA CONTEXTUAL ALEATÓRIA RANDÔMICA (A,C, B) (C, A, B) (B, C, A) EFEITOS POSITIVOS PARA APRENDIZAGEM TESTES DE RETENÇÃO E TRANSFERÊNCIA.
  • 32. ALTA INTERFERÊNCIA CONTEXTUAL POSSÍVEIS EXPLICAÇÕES!!! HIPÓTESE DA ELABORAÇÃO – prática randômica faz com que os indivíduos apreciem as distinções entre diferentes tarefas, tornando cada tarefa mais significativa na memória de longo prazo. HIPÓTESE DA RECONSTRUÇÃO DO PLANO DE AÇÃO – a mudança entre tarefas gera esquecimento nos indivíduos praticantes. Assim, no momento em que uma tarefa já praticada volta a ser realizada, os indivíduos são obrigados a reconstruir o plano de ação.
  • 33. EFEITOS DA PRÁTICA NA APRENDIZAGEM MOTORA A PRÁTICA É UMA FERRAMENTA DE SUMA IMPORTÂNCIA, PARA O REFINAMENTO DO PROGRAMA MOTOR, ASSIM COMO PARA AUTOMATICIDADE. ASPECTOS QUE PODEM SER JUSTIFICADOS POR MEIO DA DIMINUIÇÃO DE SOBRECARGA EM MECANISMOS ATENCIONAIS, PROMOVENDO MAIOR CONTROLE E COORDENÇÃO DOS MOVIMENTOS.
  • 34. REFERÊNCIAS MAGILL, R. A. Aprendizagem Motora: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. SCHMIDT, R.A.; LEE, T. D. Motor control and learning: a behavioral emphasis. 5. ed. Champaign: Human Kinetics, 2011. SCHMIDT, R. A.; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e Performance Motora. 4a ed. Porto Alegre 4a Edição: Artmed, 2010. EDWARDS, W. H. Motor learning and control from theory to practice. California State University, Sacramento: Wadworth Cengage Learning, 2010. SCHMIDT, R. A. Aprendizagem e performance motora: dos princípios a prática. São Paulo: Movimento, 1993. TANI, G. Significado, detecção e correção do erro de performance no processo ensino-aprendizagem de habilidades motoras. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 3, p. 50–58, 1989. TEIXEIRA, L. A. Controle motor. 1a ed. São Paulo: Manole, 2006. CHIVIACOWSKY, S. Frequência de conhecimento de resultados na aprendizagem motora: linhas atuais de pesquisa e perspectivas. In: Tani G, editor. Comportamento motor: aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. p.185-207 PÚBLIO, N.S.; TANI, G. Aprendizagem de habilidades motoras seriadas da ginástica olímpica. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v.7, p.58-68, 1993. Lee TD, Schmidt RA. Motor learning and memory. In: Roediger HL, editor. Cognitive Psychology of Memory. Vol. 2. Learning and Memory: a comprehensive reference. Oxford: Elsevier; 2008. p. 645-62