SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  22
Nas zonas de vertente o            Neste trabalho iremos
movimento       de    materiais   apresentar       os     factores
normalmente dá-se de forma        responsáveis pelo movimento
lenta    e    gradual    sendo    em massa, iremos explicar os
praticamente     imperceptível    perigos de construir em zonas
para o Homem, porém em            de vertente, iremos apresentar
alguns casos este movimento       medidas de prevenção e
de materiais do solo ou do        iremos fazer uma breve
substrato rochoso pode ser        referência    às    cheias   da
brusco, inesperado e em           Madeira que aconteceram em
grande     volume.    A    este   2010 é às cheias que ocorreram
fenómeno              chama-se    no Rio de Janeiro no início de
movimento em massas.                           2011.
O movimento em massa é condicionado por
vários factores, sendo eles:

    • Factores Naturais


    • Factores antrópicos
• Gravidade e inclinação
• Precipitação
• Variação da temperatura
• Materiais geológicos
• Grau de alteração e facturação
• Quanto maior for a inclinação menor é a componente
normal, e maior é a componente tangencial que é a
responsável pelo movimento de materiais.
• É possível calcular o factor de segurança (que nos dá a
probabilidade de haver ou não movimento em massa)
através da seguinte fórmula:
                        FS= FR/GT
• Quando o factor de segurança é menor que 1 ocorrem
movimentos em massa, quando é maior que 1 não ocorrem
movimentos de materiais.
• A água que se infiltra no solo, devido á sua forte
capacidade de estabelecer ligações moleculares, cria
uma fina camada em redor das partículas do solo. Uma
fina película permite manter o grau de coesão entre as
partículas, porém se a película for mais espessa a
tensão é tal que leva ao afastamento das partículas
tornando o solo mais instável.
• A variação de temperatura favorece a
desagregação de materiais, podendo ocorrer
crioclastia ou termoclastia.
• A resistência e coesão dos materiais geológicos
constituintes de uma zona de vertente têm um
papel fundamental na ocorrência ou não ocorrência
de movimentos em massa. Sendo que se o substrato
rochoso for formado por rochas frágeis e com
fendas o movimento em massa é eminente.
• Remoção da vegetação

• Remoção de terrenos para construção

• Ocupação de áreas de risco

• Falta de fiscalização
• O perigo principal é o movimento em massa.

• Desastres a nível vegetal e animal.

• O ser humano é fortemente prejudicado.
• Movimento em massa consiste no
deslocamento
de materiais
sólidos ao
longo de uma
vertente.



         Imagem do deslizamento de terras em Angra dos Reis, Brasil.
Eis algumas medidas de prevenção:

• Estudo das características geológicas do local.

• Elaboração de cartas de ordenamento do território, com definição de áreas
apropriadas para as diferentes actividades.

• Colocação de redes ou muros de suporte com sistema de drenagem de modo
a não armazenar muita água no solo (taludes).

• Colocação de pregagens; plantação de cobertura vegetal de crescimento
rápido.

• Remoção dos materiais geológicos que possam constituir perigo.

• Elaboração de cartas de risco geológico.
Medida de prevenção tomada na serra da Arrábida, Setúbal.
Exemplo de uma carta de ordenamento do território, da C.M. de Póvoa de Varzim.
Exemplo de uma carta de risco geológico, Porto Velho - Madeira
Os movimentos em             vez de ocupar locais
massa provocam milhares      inseguros                para
de vítimas todos os anos,    construção, como as zonas
muitas das vezes por falta   de     vertente,    onde    a
de fiscalização e de         população habitante está
divulgação dos perigos       em constante perigo. Cabe
das zonas de vertente. Por   agora à população reflectir
outro lado, a população      e decidir se esse risco
continua a aumentar e a      compensa, ou se a melhor
necessidade de espaço        solução          é,        de
também, por isso, terão      facto, procurar locais mais
de ser encontradas novas     seguros para habitar; e às
soluções. Uma solução        pessoas responsáveis pelas
possível seria construir     zonas em risco proibirem a
edifícios mais altos em      construção de edifícios.
Trabalho realizado por:
• Alexandre Marques nº 1
• Ana Kaiseler nº 2
• Gonçalo Pereira nº 11
• Nuno Gonçalves nº 21

Contenu connexe

Tendances

BioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferosBioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferosRita Rainho
 
Inundações
InundaçõesInundações
InundaçõesMayjö .
 
Biologia 11 reprodução assexuada
Biologia 11   reprodução assexuadaBiologia 11   reprodução assexuada
Biologia 11 reprodução assexuadaNuno Correia
 
MéTodos De Estudo Para O Interior Da Geosfera
MéTodos De Estudo Para O Interior Da GeosferaMéTodos De Estudo Para O Interior Da Geosfera
MéTodos De Estudo Para O Interior Da GeosferaTânia Reis
 
Paisagens geológicas e os agentes que as modelam
Paisagens geológicas e os agentes que as modelamPaisagens geológicas e os agentes que as modelam
Paisagens geológicas e os agentes que as modelamTânia Reis
 
Cheias e inundações
Cheias e inundaçõesCheias e inundações
Cheias e inundaçõesJMCDINIS
 
Resumos Biologia Geologia (GEOLOGIA) 10º Ano
Resumos Biologia Geologia (GEOLOGIA) 10º AnoResumos Biologia Geologia (GEOLOGIA) 10º Ano
Resumos Biologia Geologia (GEOLOGIA) 10º AnoVitor Perfeito
 
Avalanches
AvalanchesAvalanches
Avalanchesap8dgrp7
 
Resumo sismologia e estrutura interna da terra
Resumo   sismologia e estrutura interna da terraResumo   sismologia e estrutura interna da terra
Resumo sismologia e estrutura interna da terraHugo Martins
 
O tempo em geologia - datação relativa e absoluta
O tempo em geologia - datação relativa e absolutaO tempo em geologia - datação relativa e absoluta
O tempo em geologia - datação relativa e absolutaAna Castro
 
Geo 13 ambientes sedimentares
Geo 13   ambientes sedimentaresGeo 13   ambientes sedimentares
Geo 13 ambientes sedimentaresNuno Correia
 
Geologia 10 sismologia
Geologia 10   sismologiaGeologia 10   sismologia
Geologia 10 sismologiaNuno Correia
 
As disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricasAs disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricasIlda Bicacro
 

Tendances (20)

BioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferosBioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferos
 
Desflorestação
DesflorestaçãoDesflorestação
Desflorestação
 
Cheias
CheiasCheias
Cheias
 
Inundações
InundaçõesInundações
Inundações
 
Biologia 11 reprodução assexuada
Biologia 11   reprodução assexuadaBiologia 11   reprodução assexuada
Biologia 11 reprodução assexuada
 
Vertentes
VertentesVertentes
Vertentes
 
MéTodos De Estudo Para O Interior Da Geosfera
MéTodos De Estudo Para O Interior Da GeosferaMéTodos De Estudo Para O Interior Da Geosfera
MéTodos De Estudo Para O Interior Da Geosfera
 
Paisagens geológicas e os agentes que as modelam
Paisagens geológicas e os agentes que as modelamPaisagens geológicas e os agentes que as modelam
Paisagens geológicas e os agentes que as modelam
 
Cheias e inundações
Cheias e inundaçõesCheias e inundações
Cheias e inundações
 
Resumos Biologia Geologia (GEOLOGIA) 10º Ano
Resumos Biologia Geologia (GEOLOGIA) 10º AnoResumos Biologia Geologia (GEOLOGIA) 10º Ano
Resumos Biologia Geologia (GEOLOGIA) 10º Ano
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Rede Concetual da Ação
Rede Concetual da AçãoRede Concetual da Ação
Rede Concetual da Ação
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Avalanches
AvalanchesAvalanches
Avalanches
 
Resumo sismologia e estrutura interna da terra
Resumo   sismologia e estrutura interna da terraResumo   sismologia e estrutura interna da terra
Resumo sismologia e estrutura interna da terra
 
O tempo em geologia - datação relativa e absoluta
O tempo em geologia - datação relativa e absolutaO tempo em geologia - datação relativa e absoluta
O tempo em geologia - datação relativa e absoluta
 
Geo 13 ambientes sedimentares
Geo 13   ambientes sedimentaresGeo 13   ambientes sedimentares
Geo 13 ambientes sedimentares
 
Riscos naturais 9ºano
Riscos naturais 9ºanoRiscos naturais 9ºano
Riscos naturais 9ºano
 
Geologia 10 sismologia
Geologia 10   sismologiaGeologia 10   sismologia
Geologia 10 sismologia
 
As disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricasAs disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricas
 

En vedette

Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 
Zonas De Vertente Acabado 22[1]
Zonas De Vertente   Acabado 22[1]Zonas De Vertente   Acabado 22[1]
Zonas De Vertente Acabado 22[1]sandrarodrigues
 
Zonas de vertente 11o Geologia
Zonas de vertente 11o GeologiaZonas de vertente 11o Geologia
Zonas de vertente 11o Geologialauramcgomes
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação AntrópicaCatir
 
Geologia 11 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertente
Geologia 11   ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertenteGeologia 11   ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertente
Geologia 11 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertenteNuno Correia
 
Geologia 11 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas costeiras
Geologia 11   ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas costeirasGeologia 11   ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas costeiras
Geologia 11 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas costeirasNuno Correia
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópicaguest50f9e
 
Catástrofes naturais avalanches
Catástrofes naturais   avalanchesCatástrofes naturais   avalanches
Catástrofes naturais avalanchesMariana Monteiro
 
BioGeo11-zonas de vertente
BioGeo11-zonas de vertenteBioGeo11-zonas de vertente
BioGeo11-zonas de vertenteRita Rainho
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentaresCatir
 
FT7 - OCUPAÇÃO ANTRÓPICA
FT7 - OCUPAÇÃO ANTRÓPICAFT7 - OCUPAÇÃO ANTRÓPICA
FT7 - OCUPAÇÃO ANTRÓPICAsandranascimento
 
Riscos e catástrofes naturais 2
Riscos e catástrofes naturais 2Riscos e catástrofes naturais 2
Riscos e catástrofes naturais 2Maria João Carlos
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 
Avalanches
AvalanchesAvalanches
AvalanchesMayjö .
 
Geologia 11 rochas sedimentares - detríticas
Geologia 11   rochas sedimentares  - detríticasGeologia 11   rochas sedimentares  - detríticas
Geologia 11 rochas sedimentares - detríticasNuno Correia
 

En vedette (20)

Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
Zonas De Vertente Acabado 22[1]
Zonas De Vertente   Acabado 22[1]Zonas De Vertente   Acabado 22[1]
Zonas De Vertente Acabado 22[1]
 
Zonas de vertente 11o Geologia
Zonas de vertente 11o GeologiaZonas de vertente 11o Geologia
Zonas de vertente 11o Geologia
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Geologia 11 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertente
Geologia 11   ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertenteGeologia 11   ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertente
Geologia 11 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertente
 
Geologia 11 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas costeiras
Geologia 11   ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas costeirasGeologia 11   ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas costeiras
Geologia 11 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas costeiras
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Catástrofes naturais avalanches
Catástrofes naturais   avalanchesCatástrofes naturais   avalanches
Catástrofes naturais avalanches
 
BioGeo11-zonas de vertente
BioGeo11-zonas de vertenteBioGeo11-zonas de vertente
BioGeo11-zonas de vertente
 
Movimento de massa
Movimento de massaMovimento de massa
Movimento de massa
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
FT7 - OCUPAÇÃO ANTRÓPICA
FT7 - OCUPAÇÃO ANTRÓPICAFT7 - OCUPAÇÃO ANTRÓPICA
FT7 - OCUPAÇÃO ANTRÓPICA
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 
Fichatrabalho5 bg11
Fichatrabalho5 bg11Fichatrabalho5 bg11
Fichatrabalho5 bg11
 
Riscos e catástrofes naturais 2
Riscos e catástrofes naturais 2Riscos e catástrofes naturais 2
Riscos e catástrofes naturais 2
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
Avalanches
AvalanchesAvalanches
Avalanches
 
Geologia 11 rochas sedimentares - detríticas
Geologia 11   rochas sedimentares  - detríticasGeologia 11   rochas sedimentares  - detríticas
Geologia 11 rochas sedimentares - detríticas
 
Zonas Costeiras
Zonas CosteirasZonas Costeiras
Zonas Costeiras
 
zonas costeiras
zonas costeiraszonas costeiras
zonas costeiras
 

Similaire à Zonas de Vertente

riscos naturais
riscos naturaisriscos naturais
riscos naturaiscarlossono
 
Zonas de vertentes
Zonas de vertentesZonas de vertentes
Zonas de vertentesAnabela Mota
 
Ad1 geomofologia continental
Ad1   geomofologia continentalAd1   geomofologia continental
Ad1 geomofologia continentalPaperPão
 
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...Universidade Federal Fluminense
 
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...Universidade Federal Fluminense
 
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...Universidade Federal Fluminense
 
PerturbaçõEs No EquíLibrio Dos Ecossistemas – As CatáStrofes
PerturbaçõEs No EquíLibrio Dos Ecossistemas – As CatáStrofesPerturbaçõEs No EquíLibrio Dos Ecossistemas – As CatáStrofes
PerturbaçõEs No EquíLibrio Dos Ecossistemas – As CatáStrofesPaulo Ponte
 
Apontamentos Riscos e Catástrofes
Apontamentos Riscos e CatástrofesApontamentos Riscos e Catástrofes
Apontamentos Riscos e Catástrofesasgeoprofessoras
 
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...Universidade Federal Fluminense
 
Geologia
GeologiaGeologia
GeologiaHLM
 
G proteção ambiental e desenvolvimento sustentável-geologia
G proteção ambiental e desenvolvimento sustentável-geologiaG proteção ambiental e desenvolvimento sustentável-geologia
G proteção ambiental e desenvolvimento sustentável-geologiabecresforte
 
Zonas De Vertente Acabado 22[1]
Zonas De Vertente   Acabado 22[1]Zonas De Vertente   Acabado 22[1]
Zonas De Vertente Acabado 22[1]sandrarodrigues
 
Zonas De Vertente Acabado 22[1]
Zonas De Vertente   Acabado 22[1]Zonas De Vertente   Acabado 22[1]
Zonas De Vertente Acabado 22[1]sandrarodrigues
 
Catástrofes causas e conseq
Catástrofes   causas e conseqCatástrofes   causas e conseq
Catástrofes causas e conseqCarla Ribeiro
 
Desastres naturais
Desastres naturaisDesastres naturais
Desastres naturaisIngrid Bispo
 

Similaire à Zonas de Vertente (20)

riscos naturais
riscos naturaisriscos naturais
riscos naturais
 
Madeira final
Madeira finalMadeira final
Madeira final
 
Zonas de vertentes
Zonas de vertentesZonas de vertentes
Zonas de vertentes
 
Cedec mg - mapeamento
  Cedec mg - mapeamento  Cedec mg - mapeamento
Cedec mg - mapeamento
 
Ad1 geomofologia continental
Ad1   geomofologia continentalAd1   geomofologia continental
Ad1 geomofologia continental
 
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
 
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
 
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
 
PerturbaçõEs No EquíLibrio Dos Ecossistemas – As CatáStrofes
PerturbaçõEs No EquíLibrio Dos Ecossistemas – As CatáStrofesPerturbaçõEs No EquíLibrio Dos Ecossistemas – As CatáStrofes
PerturbaçõEs No EquíLibrio Dos Ecossistemas – As CatáStrofes
 
Apontamentos Riscos e Catástrofes
Apontamentos Riscos e CatástrofesApontamentos Riscos e Catástrofes
Apontamentos Riscos e Catástrofes
 
Estudo de implantação de um programa de monitoramento de encostas na br 116
Estudo de implantação de um programa de monitoramento de encostas na br 116Estudo de implantação de um programa de monitoramento de encostas na br 116
Estudo de implantação de um programa de monitoramento de encostas na br 116
 
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
Alagamentos, inundações, deslizamentos de encostas, ... a mãe natureza volta ...
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
 
zonas de vertente
zonas de vertentezonas de vertente
zonas de vertente
 
Trab. Geo2 (2)..
Trab. Geo2 (2)..Trab. Geo2 (2)..
Trab. Geo2 (2)..
 
G proteção ambiental e desenvolvimento sustentável-geologia
G proteção ambiental e desenvolvimento sustentável-geologiaG proteção ambiental e desenvolvimento sustentável-geologia
G proteção ambiental e desenvolvimento sustentável-geologia
 
Zonas De Vertente Acabado 22[1]
Zonas De Vertente   Acabado 22[1]Zonas De Vertente   Acabado 22[1]
Zonas De Vertente Acabado 22[1]
 
Zonas De Vertente Acabado 22[1]
Zonas De Vertente   Acabado 22[1]Zonas De Vertente   Acabado 22[1]
Zonas De Vertente Acabado 22[1]
 
Catástrofes causas e conseq
Catástrofes   causas e conseqCatástrofes   causas e conseq
Catástrofes causas e conseq
 
Desastres naturais
Desastres naturaisDesastres naturais
Desastres naturais
 

Zonas de Vertente

  • 1.
  • 2. Nas zonas de vertente o Neste trabalho iremos movimento de materiais apresentar os factores normalmente dá-se de forma responsáveis pelo movimento lenta e gradual sendo em massa, iremos explicar os praticamente imperceptível perigos de construir em zonas para o Homem, porém em de vertente, iremos apresentar alguns casos este movimento medidas de prevenção e de materiais do solo ou do iremos fazer uma breve substrato rochoso pode ser referência às cheias da brusco, inesperado e em Madeira que aconteceram em grande volume. A este 2010 é às cheias que ocorreram fenómeno chama-se no Rio de Janeiro no início de movimento em massas. 2011.
  • 3. O movimento em massa é condicionado por vários factores, sendo eles: • Factores Naturais • Factores antrópicos
  • 4. • Gravidade e inclinação • Precipitação • Variação da temperatura • Materiais geológicos • Grau de alteração e facturação
  • 5. • Quanto maior for a inclinação menor é a componente normal, e maior é a componente tangencial que é a responsável pelo movimento de materiais. • É possível calcular o factor de segurança (que nos dá a probabilidade de haver ou não movimento em massa) através da seguinte fórmula: FS= FR/GT • Quando o factor de segurança é menor que 1 ocorrem movimentos em massa, quando é maior que 1 não ocorrem movimentos de materiais.
  • 6.
  • 7. • A água que se infiltra no solo, devido á sua forte capacidade de estabelecer ligações moleculares, cria uma fina camada em redor das partículas do solo. Uma fina película permite manter o grau de coesão entre as partículas, porém se a película for mais espessa a tensão é tal que leva ao afastamento das partículas tornando o solo mais instável.
  • 8.
  • 9. • A variação de temperatura favorece a desagregação de materiais, podendo ocorrer crioclastia ou termoclastia.
  • 10. • A resistência e coesão dos materiais geológicos constituintes de uma zona de vertente têm um papel fundamental na ocorrência ou não ocorrência de movimentos em massa. Sendo que se o substrato rochoso for formado por rochas frágeis e com fendas o movimento em massa é eminente.
  • 11. • Remoção da vegetação • Remoção de terrenos para construção • Ocupação de áreas de risco • Falta de fiscalização
  • 12. • O perigo principal é o movimento em massa. • Desastres a nível vegetal e animal. • O ser humano é fortemente prejudicado.
  • 13. • Movimento em massa consiste no deslocamento de materiais sólidos ao longo de uma vertente. Imagem do deslizamento de terras em Angra dos Reis, Brasil.
  • 14. Eis algumas medidas de prevenção: • Estudo das características geológicas do local. • Elaboração de cartas de ordenamento do território, com definição de áreas apropriadas para as diferentes actividades. • Colocação de redes ou muros de suporte com sistema de drenagem de modo a não armazenar muita água no solo (taludes). • Colocação de pregagens; plantação de cobertura vegetal de crescimento rápido. • Remoção dos materiais geológicos que possam constituir perigo. • Elaboração de cartas de risco geológico.
  • 15. Medida de prevenção tomada na serra da Arrábida, Setúbal.
  • 16. Exemplo de uma carta de ordenamento do território, da C.M. de Póvoa de Varzim.
  • 17.
  • 18. Exemplo de uma carta de risco geológico, Porto Velho - Madeira
  • 19.
  • 20.
  • 21. Os movimentos em vez de ocupar locais massa provocam milhares inseguros para de vítimas todos os anos, construção, como as zonas muitas das vezes por falta de vertente, onde a de fiscalização e de população habitante está divulgação dos perigos em constante perigo. Cabe das zonas de vertente. Por agora à população reflectir outro lado, a população e decidir se esse risco continua a aumentar e a compensa, ou se a melhor necessidade de espaço solução é, de também, por isso, terão facto, procurar locais mais de ser encontradas novas seguros para habitar; e às soluções. Uma solução pessoas responsáveis pelas possível seria construir zonas em risco proibirem a edifícios mais altos em construção de edifícios.
  • 22. Trabalho realizado por: • Alexandre Marques nº 1 • Ana Kaiseler nº 2 • Gonçalo Pereira nº 11 • Nuno Gonçalves nº 21