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EDUCAÇÃO MEDIUNICA ,[object Object]
O TRANSE MEDIUNICO Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons dispensadores da multiforme graça de Deus.   Pedro (1 Pedro, 4:10)
1. Conceito de Transe Mediúnico O transe, segundo a Psicologia, é um estado “afim do sono ou de alteração da consciência, marcado por reduzida sensibilidade a estímulos, perda ou alteração do conhecimento do que sucede à volta, substituição da atividade voluntária pela automática (involuntária), e do qual é por vezes difícil fazer sair o individuo”. (8) Etimologicamente, traz o significado de crise, de momento critico.  O transe mediúnico é considerado como “[...] um estado especial, entre a vigília e o sono, que de alguma sorte abre as portas da subconsciência [...]. É também considerado um “[...] estado de baixa tensão psíquica [...], com estreitamento do campo de consciência e dissociação”. (3)
Existem fatos psíquicos que ocorrem automaticamente, o espírito participa deles de modo passivo (baixo tensão psíquica), os instintos, os hábitos e as próprias emoções, são dessa ordem; outros exigem participação ativa (alta tensão), tais as operações intelectuais, a vontade e a atividade criadora. O decréscimo da atividade mental – a passividade – é o caminho do transe, o que equivale a dizer dos domínios do inconsciente. O homem de intelecto funciona em regime de alta tensão psíquica, o inspirado busca a passividade que lhe amplia a percepção anímica. [...] Entendemos por dissociação ou automatismo o fato de uma área mais ou menos extensa do cérebro agir desvinculada da consciência “normal” [estado de vigília]. Nos casos mais elementares [...] apenas alguns grupos de neurônios (células nervosas) adquirem independência e pode não haver alteração ostensiva do estado de consciência: a escrita e a palavra automática [pneumatografia e pneumatofonia, respectivamente], certas formas de alucinação, traduziriam a atividade dissociada respectivamente dos centros motores e sensoriais. (4)
Há quem confunda, incorretamente, o transe com o sono. O sono é um estado fisiológico “[...] caracterizado por supressão da vigilância, desaceleração do metabolismo, relaxamento muscular, diminuição da atividade sensorial, suspensão das experiências conscientes [...], pela aparição concomitante do sonho”. (7) Trata-se, portanto, de um estado muito diferente de que ocorre no transe mediúnico, a despeito de existirem pontos semelhantes entre os dois fenômenos. No transe mediúnico não há supressão total da vigilância; esta pode estar bastante reduzida, tal como ocorre no estado de sonambulismo, mediúnico ou anímico; por ação da hipnose, magné-tica ou obsessiva; por efeito de certos medicamentos ou algumas enfermidades. No transe mediúnico ocorre ativação ou redução de metabólitos, requisitando assistência de benfeitores espirituais, a fim de que o veiculo somático do médium não sofre prejuízos. Nesta situação ocorrem mergulhos no inconsciente, ainda que breves, com conseqüente acesso às memórias ali arquivadas, se o médium permitir.
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É importante insistir que, mesmo no estado de transe muito profundo, o médium não perde totalmente a ligação com a consciência. Há lembrança subliminar porque o Espírito do médium está ligado ao corpo. Esses são os argumentos para se denominar de transe profundo o sonambulismo. Nessa situação, o médium é suscetível de sugestibilidade, dificilmente se recordando da sugestão que lhe foi feita. (5) Nos transes profundos, o médium entra em um estado de passividade maior. Isso é claramente observado nos médiuns sonambúlicos psicofônicos. Nesse caso, o “médium falante geralmente se exprime sem ter consciência do que diz e muitas vezes diz coisas completamente estranhas às suas idéias habituais, aos seus conhecimentos e, até, fora do alcance de sua inteligência. Embora se ache perfeitamente acordado e em estado normal [de transe], raramente guarda lembrança do que diz”. (1)
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3. Etapas do Transe Mediúnico As etapas do transe mediúnico podem ser resumidas em duas: indução ao transe e o transe, propriamente dito. a)  Indução ao transe mediúnico : No inicio do intercambio mediúnico, o Espírito comunicante envolve o médium em seus fluidos, produzindo-lhe um certo efeito entorpecedor. Em seguida, produz ação no córtex cerebral e nos lobos neurológicos frontais, favorável ao alheamento do médium relativamente do que ocorre ao seu redor. Essas duas ações, fluídica e mental afastam o medianeiro do estado de vigília, sobretudo se há condições ambientais indutoras do transe.
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Retomando a orientação do apostolo Pedro, inserida na introdução deste Roteiro, percebemos que a prática mediúnica representa oficina de trabalho que merece dedicação e cuidados.  À propósito, esclarece Emmanuel: A vida é máquina divina da qual todos os seres são pecas importantes, e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos. Nada existe sem significação. Ninguém é inútil. Cada criatura recebeu determinado talento da Providencia Divina para servir no mundo e para receber do mundo o salário da elevação. […] Quem cumpre o dever que lhe é próprio, age naturalmente a beneficio do equilíbrio geral. Muitas vezes, acreditando fazer mais corretamente que os outros o serviço que lhes compete, não somos senão agentes de desarmonia e perturbação. Onde estivermos,
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  • 1.
  • 2. O TRANSE MEDIUNICO Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons dispensadores da multiforme graça de Deus. Pedro (1 Pedro, 4:10)
  • 3. 1. Conceito de Transe Mediúnico O transe, segundo a Psicologia, é um estado “afim do sono ou de alteração da consciência, marcado por reduzida sensibilidade a estímulos, perda ou alteração do conhecimento do que sucede à volta, substituição da atividade voluntária pela automática (involuntária), e do qual é por vezes difícil fazer sair o individuo”. (8) Etimologicamente, traz o significado de crise, de momento critico. O transe mediúnico é considerado como “[...] um estado especial, entre a vigília e o sono, que de alguma sorte abre as portas da subconsciência [...]. É também considerado um “[...] estado de baixa tensão psíquica [...], com estreitamento do campo de consciência e dissociação”. (3)
  • 4. Existem fatos psíquicos que ocorrem automaticamente, o espírito participa deles de modo passivo (baixo tensão psíquica), os instintos, os hábitos e as próprias emoções, são dessa ordem; outros exigem participação ativa (alta tensão), tais as operações intelectuais, a vontade e a atividade criadora. O decréscimo da atividade mental – a passividade – é o caminho do transe, o que equivale a dizer dos domínios do inconsciente. O homem de intelecto funciona em regime de alta tensão psíquica, o inspirado busca a passividade que lhe amplia a percepção anímica. [...] Entendemos por dissociação ou automatismo o fato de uma área mais ou menos extensa do cérebro agir desvinculada da consciência “normal” [estado de vigília]. Nos casos mais elementares [...] apenas alguns grupos de neurônios (células nervosas) adquirem independência e pode não haver alteração ostensiva do estado de consciência: a escrita e a palavra automática [pneumatografia e pneumatofonia, respectivamente], certas formas de alucinação, traduziriam a atividade dissociada respectivamente dos centros motores e sensoriais. (4)
  • 5. Há quem confunda, incorretamente, o transe com o sono. O sono é um estado fisiológico “[...] caracterizado por supressão da vigilância, desaceleração do metabolismo, relaxamento muscular, diminuição da atividade sensorial, suspensão das experiências conscientes [...], pela aparição concomitante do sonho”. (7) Trata-se, portanto, de um estado muito diferente de que ocorre no transe mediúnico, a despeito de existirem pontos semelhantes entre os dois fenômenos. No transe mediúnico não há supressão total da vigilância; esta pode estar bastante reduzida, tal como ocorre no estado de sonambulismo, mediúnico ou anímico; por ação da hipnose, magné-tica ou obsessiva; por efeito de certos medicamentos ou algumas enfermidades. No transe mediúnico ocorre ativação ou redução de metabólitos, requisitando assistência de benfeitores espirituais, a fim de que o veiculo somático do médium não sofre prejuízos. Nesta situação ocorrem mergulhos no inconsciente, ainda que breves, com conseqüente acesso às memórias ali arquivadas, se o médium permitir.
  • 6.
  • 7. É importante insistir que, mesmo no estado de transe muito profundo, o médium não perde totalmente a ligação com a consciência. Há lembrança subliminar porque o Espírito do médium está ligado ao corpo. Esses são os argumentos para se denominar de transe profundo o sonambulismo. Nessa situação, o médium é suscetível de sugestibilidade, dificilmente se recordando da sugestão que lhe foi feita. (5) Nos transes profundos, o médium entra em um estado de passividade maior. Isso é claramente observado nos médiuns sonambúlicos psicofônicos. Nesse caso, o “médium falante geralmente se exprime sem ter consciência do que diz e muitas vezes diz coisas completamente estranhas às suas idéias habituais, aos seus conhecimentos e, até, fora do alcance de sua inteligência. Embora se ache perfeitamente acordado e em estado normal [de transe], raramente guarda lembrança do que diz”. (1)
  • 8.
  • 9. 3. Etapas do Transe Mediúnico As etapas do transe mediúnico podem ser resumidas em duas: indução ao transe e o transe, propriamente dito. a) Indução ao transe mediúnico : No inicio do intercambio mediúnico, o Espírito comunicante envolve o médium em seus fluidos, produzindo-lhe um certo efeito entorpecedor. Em seguida, produz ação no córtex cerebral e nos lobos neurológicos frontais, favorável ao alheamento do médium relativamente do que ocorre ao seu redor. Essas duas ações, fluídica e mental afastam o medianeiro do estado de vigília, sobretudo se há condições ambientais indutoras do transe.
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  • 14. Retomando a orientação do apostolo Pedro, inserida na introdução deste Roteiro, percebemos que a prática mediúnica representa oficina de trabalho que merece dedicação e cuidados. À propósito, esclarece Emmanuel: A vida é máquina divina da qual todos os seres são pecas importantes, e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos. Nada existe sem significação. Ninguém é inútil. Cada criatura recebeu determinado talento da Providencia Divina para servir no mundo e para receber do mundo o salário da elevação. […] Quem cumpre o dever que lhe é próprio, age naturalmente a beneficio do equilíbrio geral. Muitas vezes, acreditando fazer mais corretamente que os outros o serviço que lhes compete, não somos senão agentes de desarmonia e perturbação. Onde estivermos,
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