3. TODA ESCOLA PODE
FAZER A DIFERENÇA
GUIA PARA ORGANIZAÇÃO DO
PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais
4.
5. Guia para Organização do Plano de Intervenção Pedagógica
SUMÁRIO
Carta aos Educadores............................................................................................. 2
1. Resultados escolares em foco: COMO ESTÁ SUA ESCOLA?.................. 3
1.1- Desempenho do aluno » desempenho da escola ................................. 3
1.2- Foco no desempenho dos alunos............................................................... 6
2. Dia 4 de julho: “Toda Escola pode fazer a diferença”............. 8
2.1- Organizando a Escola e os trabalhos...................................................... 8
2.2- Sugestão de agenda para o dia 4 de julho............................................ 9
2.3- Elaboração do Plano de Intervenção Pedagógica.............................. 10
.
3. Dia 7 de julho: Todos devem participar....................................................... 11
.
3.1- Mobilização da comunidade escolar....................................................... 11
.
3.2- Organização da escola e dos trabalhos............................................... 12
3.3- Sugestão de agenda para o dia “Todos devem participar”.. 12
4. Finalizando uma etapa e começando outra.................................................. 13
4.1- Desafio da implementação....................................................................... 13
4.2- Papel da gestão da escola....................................................................... 13
.
4.3- Sugestões de ações a partir de agosto............................................... 13
4.4- Como a SRE ajudará as escolas?........................................................... 16
4.5- A nossa escola pode fazer a diferença? Sim!.................................... 16
Anexos. .................................................................................................................... 17
.
Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais –
6. Toda Escola Pode Fazer a Diferença
Prezados Educadores de Minas,
À frente da Secretaria de Estado da Educação nos últimos quatro anos,
enfrentamos enormes desafios e temos plena consciência de que nem
todos foram vencidos. Iniciamos frentes de batalhas que, agora neste
segundo tempo de governo, queremos consolidar. Assegurar que todas as
crianças estejam alfabetizadas até 8 anos de idade é uma tarefa cívica que
continuaremos encarando de frente. Esta é nossa meta primeira. Outras
prioridades da política educacional de Minas, como elevar a qualidade de
ensino melhorando os resultados do desempenho dos alunos, reduzir as
diferenças regionais, investir na escola de tempo integral, aumentar a
taxa de conclusão do Ensino Médio, intensificar a formação continuada dos
professores, reduzir as taxas de distorção idade série, dentre outras,
passam, necessariamente pela garantia da alfabetização e letramento de
todos os alunos.
Hoje, os resultados das avaliações externas que agora colocamos nas mãos de
vocês para análise e reflexão, mostram avanços significativos considerando
os resultados anteriores. Os educadores podem fazer mais. As escolas
de Minas podem fazer a diferença. Esta é a nossa convicção inabalável,
confirmada pelos dados das avaliações: escolas públicas mineiras conseguiram
fazer com que seus alunos superassem os resultados do aprendizado deles
esperado, dadas as suas condições sociais.
Mais do que dever, é nosso compromisso analisarmos os resultados, para
juntos, buscarmos melhorar o desempenho dos nossos alunos. Os resultados,
de uma maneira geral, mostram que temos um longo caminho pela frente.
Elaborar um Plano de Intervenção Pedagógica e executá-lo é, com certeza, um
passo decisivo para garantir o sucesso escolar dos alunos, de modo especial
no processo de alfabetização e letramento, sabendo que a tarefa é desafio
constante e coletivo. As sementes precisam ser plantadas cotidianamente
para que os frutos sejam abundantes.
Para esta tarefa temos certeza de contar com o compromisso de todos
vocês que, na escola, na sala de aula, dia a dia, incansavelmente, continuam
construindo cidadania, ensinando a ler, escrever e contar, fazendo a
diferença.
Bom Trabalho.
Vanessa Guimarães Pinto
Secretária de Estado da Educação
7. Guia para Organização do Plano de Intervenção Pedagógica
1 - Resultados escolares em foco:
COMO ESTÁ SUA ESCOLA?
1.1 - O desempenho do aluno » desempenho da escola
Urgência da transformação da
qualidade do ensino nos anos iniciais
Os resultados dos nossos alunos melhoraram
nos últimos 4 anos, porém ainda temos uma
longa caminhada para alcançarmos as nossas
metas. As avaliações externas mostram que
uma grande parte de nossos alunos não tem
atingido desempenho suficiente, inclusive nos
anos iniciais do Ensino Fundamental (como
vemos na figura ao lado, apenas 21,5% dos
alunos da Fase II do Ciclo Inicial de Alfabetização apresentou desempenho
considerado recomendável).
Alunos com baixo desempenho nos anos iniciais dificilmente conseguem
melhorar seu desempenho nos anos seguintes, como vemos no quadro a
seguir.
Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais –
8. Toda Escola Pode Fazer a Diferença
Metas da Secretaria
A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, consciente da
urgência da melhoria do desempenho dos alunos, definiu metas desafiadoras
e necessárias para os próximos 4 anos:
• Garantia de que toda criança esteja lendo e escrevendo até os 8 anos
de idade
• Elevação dos índices de aprendizagem (PROEB, SAEB, Prova Brasil,
ProAlfa)
• Redução das diferenças regionais
Acreditamos que para concretizar essas metas, toda escola deve estar
consciente de que pode, e deve fazer a diferença.
Ações importantes para alcançar estas metas
Devemos parar e refletir sobre algumas perguntas que precisam ser feitas
no interior de cada escola, nas Regionais e na SEE. No nosso cotidiano,
temos realizado estas ações?
9. Guia para Organização do Plano de Intervenção Pedagógica
Estas e inúmeras outras perguntas precisam ser feitas no interior de cada
escola, nas SRE e na SEE. Se respondemos muitos “nãos”, ainda temos um
enorme caminho a percorrer.
Nós estamos comprometidos com os níveis de aprendizagem dos nossos
alunos, e avaliar é um dos procedimentos essenciais para elevarmos esses
níveis. Mas a avaliação, por si só, não dá conta dessa tarefa, pois fazemos
isso, institucionalmente, há mais de 10 anos e ainda não conseguimos os
resultados esperados. É preciso aliar à análise da avaliação a elaboração e
execução de um plano de intervenção pedagógica sério, realista e em sintonia
com as possibilidades de cada escola e, sobretudo construído por todos.
O aluno no centro das atenções
Chegou a hora, e não era sem tempo, de transformarmos nossa maneira de
fazer, e mudar de verdade, colocando o desempenho escolar de nossos
alunos como eixo do trabalho a ser desenvolvido. A avaliação deve ser o
ponto de partida para alcançarmos o sucesso de todos. Quando o aluno
brilha a escola brilha com ele.
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10. Toda Escola Pode Fazer a Diferença
Escolas que fazem a diferença
Sabemos que cada escola mineira enfrenta um desafio único. As dificuldades
são muitas, mas as escolas têm demonstrado uma enorme capacidade de
superá-las com criatividade e simplicidade. Observe cuidadosamente ao
seu redor e encontrará um grande número de escolas que tem conseguido
superar as resultados esperados de acordo com as suas características,
fazendo uma grande diferença para os seus alunos. Observe o exemplo no
gráfico abaixo:
1.2 - Foco na aprendizagem dos alunos
Na certeza da urgência da transformação da cultura da instituição no
sentido de orientar e direcionar todo o trabalho para a aprendizagem dos
alunos, a Secretaria de Estado da Educação, através da Subsecretaria de
Desenvolvimento da Educação Básica estabeleceu os dias 04 e 07 de julho,
COMO UMA AÇÃO COLETIVA DE INTERVENÇÃO PARA A MUDANÇA.
11. Guia para Organização do Plano de Intervenção Pedagógica
Esperamos que este movimento alcance os seguintes objetivos:
A SEE organizou uma programação que visa dar suporte às mudanças:
Descrição/objetivo Data
Criar foco e comprometimento
29/05, 30/05
Congresso de Alfabetização em torno da urgência do foco na
e 31/05
aprendizagem e na alfabetização
Disseminar as ações nos 6 pólos Entre 13/06 e
Reunião de pólos
capacitando e informando 21/06
“Parar” escolas por 1 dia, para que
Evento “Toda escola pode fazer
a escola analise seus resultados e 04 de julho
a diferença”
defina um plano de intervenção
Apresentar plano de intervenção
Apresentação à comunidade da escola à comunidade e pais de 07 de julho
alunos para sugestões
Capacitar SRE quanto à orientação 3a e 4a
Capacitação das SRE e acompanhamento necessários semanas de
nas escolas julho
Implantar mecanismo de
Orientação e Agosto em
orientação e acompanhamento das
Acompanhamento diante
escolas pelas SRE
Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais –
12. Toda Escola Pode Fazer a Diferença
2 - Dia 4 de julho:
“TODA ESCOLA PODE FAZER A DIFERENÇA”
2.1 - Organizando a Escola e os trabalhos
No dia 4 de julho haverá uma parada, com a dispensa de todos os alunos,
e, nesse dia, TODAS AS ESCOLAS deverão concluir a análise dos Boletins
do PROEB e ProAlfa e elaborar seu Plano de Intervenção Pedagógica (VER
ANEXO I) para enfrentar e propor soluções para os problemas detectados
e priorizados. Trata-se de um evento significativo que precisa ser muito
bem preparado.
As sugestões a seguir poderão ser enriquecidas com a criatividade e a
experiência de cada escola:
• Constituir uma equipe de coordenação sob a liderança do
Diretor ou Coordenador
Coordenação
• Esta equipe fica responsável por pensar e providenciar tudo o
que for necessário para o evento
• A equipe de coordenação do evento deve incentivar que todos
conheçam os resultados da escola antes do evento, através da
internet
Análise prévia
dos Boletins • A equipe pedagógica da escola deve fazer uma análise
detalhada dos resultados e elaborar materiais que facilitem a
compreensão dos dados (gráficos, cartazes, frases
impactantes e outros)
• Convocar os professores para o evento em seus respectivos
turnos de trabalho e estimular a discussão dos resultados
Preparação dentro de grupos homogêneos (mesma série ou ensino
da Escola fundamental/médio)
• Nas escolas unidocentes, sugerimos que os professores se
reúnam sob a coordenação da SRE na sede do município
• Elaborar correspondência para os pais explicando a dispensa
dos alunos neste dia
• Colocar faixas na escola e fazer divulgação em sala de aula
Comunicação
• É importante divulgar o endereço do website do Simave, onde
todos já podem conhecer os resultados de sua escola
(www.simave.ufjf.br/2006)
• Fazer a abertura dos trabalhos é papel do Diretor
• Apresentar a agenda do dia demonstra importância e
organização
Logística
• Preparar uma boa acolhida aos professores
• Preparar o material para o evento de modo a não faltar papel,
canetas, mesas, cadeiras, etc. para todos
13. Guia para Organização do Plano de Intervenção Pedagógica
A etapa de análise prévia dos boletins é especialmente importante, pois ela
servirá de base para o trabalho que do dia 04 de julho: “Toda escola pode
fazer a diferença”.
Os boletins são ferramentas com muita informação, e é necessário estudá-
los antes do evento. Faça um roteiro de estudos que favoreça a análise dos
educadores, ele possibilitará uma sessão eficaz de discussão entre toda a
equipe da escola. Se todos estiverem vendo o boletim pela primeira vez neste
dia, muito tempo será gasto com
a leitura e entendimento do
mesmo e não haverá espaço para
discussões e tomada de decisão
sobre o que priorizar no plano
de intervenção, etapa crucial
para conseguirmos melhorar.
2.2 - Sugestão de agenda para o dia 4 de julho
• A escola pode abrir o evento com um discurso do diretor para motivar a
equipe e explicar a agenda do dia
• O material das avaliações da escola deve ser distribuído para os
participantes
• Resultados da escola em avaliações anteriores também devem estar
disponíveis para consulta
• Cada um deve refletir sozinho por alguns minutos sobre os resultados da
escola e mais especificamente de seus alunos
• Discussão em grupos entre professores que dão aula para a mesma série
ou divididos entre anos iniciais e anos finais. Deve-se dar uma atenção
especial para o grupo dos professores alfabetizadores, estimulando a
tomada de decisões específicas para este grupo
• Proposta de perguntas a serem respondidas:
– A avaliação foi de acordo com as expectativas?
– O que fizemos certo? E o que poderíamos fazer melhor?
– Aonde poderíamos chegar? Qual será nossa meta?
– Como chegaremos lá?
– O que eu posso fazer diferente dentro da minha sala de aula?
– Quantos alunos de nossa escola ainda não sabem ler e escrever de
forma satisfatória?
– Quais ações tomaremos específicas para estes alunos para garantir que
eles aprenderão o mais rápido possível?
Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais –
14. Toda Escola Pode Fazer a Diferença
• Cada grupo de professores deve apresentar as ações que decidiram tomar
para melhorar o desempenho do seu grupo de alunos e as metas para o
futuro
• Toda a equipe da escola deve preencher coletivamente o plano de
intervenção pedagógica do turno, juntando as ações e idéias levantadas
em cada grupo de discussão
• No final deste preenchimento, deve haver consenso entre o grupo
de professores de que este é o melhor caminho para a melhoria do
desempenho dos alunos desta escola
• No final do dia, a equipe pedagógica deverá sistematizar os trabalhos dos
3 turnos e elaborar um documento da escola que será apresentado para o
grupo de educadores, nas duas primeiras horas do sábado, para validação
e ajustes
2.3 - Elaboração do Plano de Intervenção Pedagógica
Um bom plano tem que ser exeqüível. Não
adianta tentar reinventar a roda. O plano
deve ter objetivos claros, com metas bem
definidas e ações adequadas que respondam
aos problemas identificados na análise dos
boletins. Apresentamos um roteiro de plano
para auxiliar no trabalho de elaboração:
1. dentificar o problema: Situação Atual
I
Para o preenchimento deste item do plano, com a ajuda dos resultados das
avaliações, deverão ser identificados os alunos com maiores dificuldades
de aprendizagem, as características dessas dificuldades, e as causas dos
problemas apresentados pelos alunos (são de ordem cognitiva, familiar?
é uma questão de saúde ou outra deficiência?) Muitas escolas não
conseguirão avançar na identificação das causas, por não conseguirem se
aproximar das famílias e vice-versa, mas estes dados são importantes
para sabermos onde e como agir.
2. stabelecer metas: Situação Desejada
E
As metas devem priorizar o aprendizado do aluno como foco da ação do
professor. E serem expressas com objetividade e clareza, com prazos
de execução, para que qualquer pessoa, seja da escola ou da comunidade,
possa acompanhar essas ações. Para isso sugerimos a criação de murais
10
15. Guia para Organização do Plano de Intervenção Pedagógica
com as metas e a divulgação dos resultados parciais à medida que forem
sendo alcançados.
3. efinir as ações: Caminho
D
Neste item, o trabalho coletivo dos professores e especialistas é
fundamental, pois toda a escola deverá ser mobilizada no sentido de
buscar alternativas de intervenções para mudar o quadro atual e atingir
as metas. Esta tarefa não é só do professor, mas será na sala de aula que
o processo terá maior expressão.
4. efinir responsabilidades: Pessoas
D
Dividir as responsabilidades é permitir que cada um faça a sua parte.
Desde o porteiro da escola até o diretor, todos podem dar sua
contribuição. A participação de todos na responsabilidade do alcance das
metas estabelecidas deve ser evidenciada e exigida. Por isso é essencial
definir quem será responsável pelo quê.
3 - Dia 7 de julho: “TODOS DEVEM PARTICIPAR”
3.1 - Mobilização da comunidade escolar
No dia 07 de julho, o Plano de Intervenção Pedagógica deverá ser apresentado
à comunidade escolar para que a família dos alunos conheça as ações que a
escola pretende tomar e faça sugestões.
Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais – 11
16. Toda Escola Pode Fazer a Diferença
3.2 - Organização da escola e dos trabalhos
• Preparar a escola para possibilitar a realização do encontro de
Preparação forma organizada.
da Escola • Lembrar-se de que estarão reunidos alunos, professores e
pais/responsáveis por alunos de todos os turnos.
• A mesma equipe responsável pela organização do dia “A escola
pode fazer a diferença” deve também organizar este evento.
Coordenação
• A equipe deve garantir o comprometimento de todos com o
sucesso do evento.
• Esclarecer aos alunos e professores que este será um dia
letivo em reposição ao dia 04 de julho, portanto, eles terão a
Comunicação presença computada.
• Fazer ampla divulgação na cidade por meio de cartazes e/ou
faixas, rádio local, etc.
• Fazer a abertura dos trabalhos é papel do Diretor.
• Preparar uma boa acolhida aos pais e alunos.
• Apresentar a agenda do dia demonstra importância e
Logística organização.
• Preparar o material para o evento (cartazes, papel, canetas).
• Garantir que a escola terá espaço para acomodar todos no
evento.
3.3 - Sugestão de agenda para o dia
“Todos devem participar”
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17. Guia para Organização do Plano de Intervenção Pedagógica
4 - Finalizando uma etapa e começando outra
Após a apresentação do Plano para a comunidade escolar, a equipe
pedagógica da escola deverá concluí-lo e enviá-lo à SRE até o dia 13 de
julho de 2007, para conhecimento, análise e definição de estratégias de
monitoramento.
4.1 - Desafio da implementação
O plano de intervenção pedagógica deve
ser encarado como um desafio para
todos nós. Devemos buscar alternativas
diversificadas e enfrentarmos esta
realidade de frente como um problema
“pessoal”. Precisamos realizar esforços,
ainda maiores, para que este cenário
seja sensivelmente alterado.
4.2 - A importância da gestão da escola
O papel do Diretor como coordenador, incentivador e facilitador do processo
é fundamental:
• Garantindo que o supervisor pedagógico trabalhe em conjunto com o
corpo docente
• Fazendo reuniões periódicas com sua equipe
• Garantindo que todos os professores reflitam sobre os resultados das
avaliações
• Estimulando a troca de experiências entre professores
• Traduzindo os resultados das avaliações externas em estratégias de
gestão que conduzam ao crescimento geral da escola.
4.3 - Sugestões de ações a partir de agosto
Com o objetivo de ajudar cada escola a superar esse desafio e obter sucesso
na implementação de seu plano, identificamos 3 ações importantes que
deverão ser implementadas a partir de agosto:
Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais – 13
18. Toda Escola Pode Fazer a Diferença
1
. Coordenação da implementação do plano na escola:
a. Quem será responsável por garantir que
não estamos nos esquecendo do que nos
propusemos a fazer?
b. Quem levantará questões sobre a eficácia
de nossas ações no dia-a-dia para melhorar
o desempenho do aluno?
c. Quem observará se professores estão
conseguindo fazer a diferença ou se estão
tendo dificuldades e necessitam de mais
suporte?
Todos nós seremos responsáveis pelo resultado final do aluno, mas a escola
só tem a ganhar designando uma equipe de acompanhamento das ações do
Plano de Intervenção Pedagógica.
2. Orientação aos professores
Sabemos que a transformação que buscamos passará necessariamente pela
sala de aula, pela relação professor-aluno. Portanto, sugerimos que a escola
tenha um foco especial na orientação e suporte aos professores.
O diretor, a equipe pedagógica da
escola e o grupo de professores devem
se perguntar constantemente: cada
professor sabe o que é esperado dele?
Cada professor sabe como desenvolver
as competências básicas que devem ser
construídas pelos alunos?
Quando a resposta a estas perguntas for
“não”, a escola deve organizar-se para
intensificar e melhorar a orientação aos
professores.
Diretores, pedagogos e professores
com maior experiência podem auxiliar
professores com maior dificuldade. As
SRE serão co-responsáveis junto com
as escolas nesse esforço de orientação aos professores. Tanto os técnicos
da área pedagógica, quanto os inspetores devem servir de suporte às
escolas para conseguir identificar o que os professores devem fazer para
melhorar o desempenho dos alunos.
14
19. Guia para Organização do Plano de Intervenção Pedagógica
3. Acompanhamento dos resultados – “Estamos caminhando na direção
correta e na velocidade que queremos?”
Para a escola saber se seus esforços não têm sido em vão, e decidir como
ajustar suas ações, precisará avaliar se seus alunos estão apreendendo as
competências básicas com maior freqüência, por meio de avaliações internas,
em cada sala de aula.
As avaliações externas são feitas em períodos longos, e não são suficientes
para orientar os educadores no dia-a-dia da sala de aula, aluno a aluno.
Sugerimos que os professores apliquem frequentemente em suas turmas,
avaliações sistemáticas relacionados às competências básicas para cada
nível de ensino. Os resultados dessas avaliações ajudarão a identificar se os
alunos têm conseguido construir tais competências
Estas avaliações servirão ainda, para que os professores se ajudem, para
que os pedagogos acompanhem os educadores que precisam de maior apoio e
para que o diretor corrija, se necessário, os caminhos do trabalho garantindo
o progresso da sua escola.
Outra sugestão é que os próprios especialistas apliquem avaliações periódicas
elaboradas por eles nas diferentes turmas a partir do banco de itens,
quando disponível, com o objetivo de detectar os avanços na aprendizagem
dos alunos da escola.
Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais – 15
20. Toda Escola Pode Fazer a Diferença
4.4 - Como a SRE ajudará as escolas?
A SRE ajudará as escolas entendendo os resultados de suas escolas e se
preparando para o evento e também mais tarde, na fase de orientação e
acompanhamento da implementação do Plano de Intervenção Pedagógica,
como ilustrado a seguir:
4.5 - A nossa escola pode fazer a diferença? Sim!
Na nossa vida, só conseguimos realizar mudanças, quando a situação na qual
nos encontramos nos incomoda tanto que não conseguimos mantê-la. Conviver
com o insucesso é frustrante e nos desestabiliza.
Fazer a diferença para milhares
de crianças e jovens, vai
depender de nossa determinação,
organização, envolvimento e
principalmente de nossa ação.
Toda escola pode fazer
a diferença.
16
21. Guia para Organização do Plano de Intervenção Pedagógica
Anexo I
Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais – 17
22. Toda Escola Pode Fazer a Diferença
O ENSINO DA MELHOR QUALIDADE
Nas palavras de Terezinha Rios:
“O Ensino da melhor qualidade é aquele que cria condições para a formação
de alguém que sabe ler, escrever e contar.
LER não apenas as cartilhas mas os sinais do mundo, a cultura
do seu tempo
ESCREVER não apenas nos cadernos, mas no contexto de
quem participa, deixando seus sinais, seus símbolos
CONTAR, não apenas números, mas sua história, espalhar
sua palavra, falar de si e dos outros
CONTAR e CANTAR (...) nas expressões artísticas,
nas manifestações religiosas, nas múltiplas e diversificadas
investigações científicas.”
18