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A Comunicação
A sociedade existe na comunicação e por meio da comunicação, porque é por
meio do uso de símbolos significativos que nos apropriamos das atitudes dos outros,
assim como eles, por sua vez, se apropriam de nossas atitudes.
Bordenave, (1984) ao falar do processo de
organização, informação e comunicação,
identifica seis níveis nos quais a
comunicação vai adquirindo importância
quanto à sua composição: os primeiros
níveis falam a respeito da comunicação
mecânica (entre energia mecânica),
homeostáticos (sistemas elétricos),
biológico (sistema químico). botânico
(plantas), o zoológico (animais), do ser
humano e da organização social.
• É capaz de
organizar a
informação em
grandes e
complexas
estruturas de
conhecimento.
• Localiza-se em
um processo
temporal e em
uma imagem de
passado, presente
e futuro
• Tem consciência
das relações tais
como causa e efeito,
contiguidade e
sucessão, ciclos de
variações e
repetição.
• Tem
consciência
de si. • É capaz de
organizar sua
experiência para
estender ainda mais
seu conhecimento
(ciência, método
científico).
• Sua capacidade de
aprender não tem limite e
pode cresce internamente
mesmo sem receber
mensagens de fora, por sua
imaginação, o que lhe
possibilita construir
organizações muito
maiores e mais complexas
que as das sociedades
animais.
Surgem, então,
novas exigências,
capacitações e
desenvolvimento
na forma como as
pessoas se
comunicam, afinal
neste processo
reside, a interação,
diálogo, o tornar
comum.
No ambiente de trabalho
a diferença está em que a
organização tem nas
pessoas, papel de relação
direta desta organização
com o meio social,
mercadológico,
empresarial, o que gera
uma expectativa, um
resultado, uma cobrança.
O que podemos notar é
um extraordinário
incremento na
comunicação empresarial,
com inúmeras estratégias
na forma de comunicar, na
diversidade e na ação,
objetivando otimizar e
maximizar a informação.
Neste sentido ainda, o alinhamento dos valores, da visão e
missão da organização, bem como outros planos que
busquem a eficácia desta ferramenta estratégica e
interrelacionaI entre colaboradores internos e externos.
A maneira com que utilizamos a
comunicação em nosso dia-a-dia;
família, trabalho, amigos, etc.,
interfere em como as pessoas e o
mundo nos percebem. A sociedade
nos percebe pelas coisas que
falamos, (o que) como falamos
(como e por que e para quem
falamos.
É importante
ressaltar que,
independentemente
deste fato, temos
que perceber a
comunicação como
ferramenta à nossa
disposição, seja para
educar, trabalhar,
aprender,
desenvolver e
transformar.
COMPONENTES DA COMUNICAÇÃO
Modelo tricotômico definido por Aristóteles, é tido como modelo clássico e
fundamentação da teoria para os estudos da comunicação que se segue até os dias
atuais:
A comunicação não é um ato isolado, ou uma série de atos individuais desconexos, mas
um fluxo contínuo e dependente, como na sua origem no latim communicare, que traz
o significado de trocar opiniões, tornar comum.
FONTE RECEPTORMENSAGEM
No início do século XX, a indústria começa a dar importância para o estudo da
comunicação, os fenômenos que a envolvem ganham importância à medida que o rádio,
cinema e a televisão (anos 50) começam a interferir nos resultados de produção, circulação
e recepção das mensagens por meio das mídias. Desta maneira começa a se estudar como
emissores e receptores identificavam as mensagens, os canais, meios de se comunicar.
... "era preciso entender como a comunicação
influenciava na motivação e no
comportamento de quem estava recebendo a
mensagem. "Quando o efeito é diferente ou
menor do que aquele que se pretende, esta
escola tende a falhar em termos de fracasso de
comunicação e a analisar os estágios do
processo para descobrir onde é que a falha
ocorreu."
O sistema apresentado foi elaborado por dois engenheiros, a partir daí
começou-se a observar barreiras naturais e artificiais que se apresentavam em
meio ao processo de comunicação bem como o canal que estava sendo
utilizado.
Estes elementos são imprescindíveis na comunicação empresarial, porém devemos
adicionar outros capazes de multiplicar seus efeitos, e tornar a mensagem objetiva,
eficaz e impactante.
A primeira regra é:
organizar as ideias de forma a expressá-las com clareza;
usar corretamente regras gramaticais;
não utilizar gírias pitorescas;
pronúncia clara;
utilizar-se corretamente dos canais à disposição (canais falados,
escritos, desenhados, gestos, etc).
Dificilmente encontram-se profissionais que ganharam respeito por não saberem se
comunicar, (lembrando que a comunicação pode ser escrita, gestual, desenho, etc),
então não estamos nos referindo somente da habilidade em falar, estamos nos
reportando à atitude dentro da comunicação. Traduzida na predisposição, compromisso
ou comprometimento que se tem com o cliente ou com a organização para afetar a
comunicação, seus objetivos e sua qualidade.
O GRAU DE CONHECIMENTO
Atualmente, a informação está disponibilizada em todo lugar, seja na Web, nos livros,
jornais, revistas, pessoas, etc. Criar ou gerar um conjunto de informações sobre
determinado assunto já não é a maior barreira existente no processo de comunicação,
tanto é verdade que o termo professor (aquele que professa) já é substituído por
facilitador, a palavra ainda é utilizada por força do hábito.
Podemos aprender sobre tudo e todos, bastam vontade e atitude. Reflita sobre aquela
pessoa que você conhece muito, que domina, que é ultra especializado, mas que não
tem a atitude de facilitar a comunicação para seu receptor, ela terá tantos ou mais
problemas do que aquele que tenha se preparado pouco.
O AMBIENTE SOCIOCULTURAL
Neste elemento situa-se a direção dos objetivos comunicativos, a escolha das palavras, os
canais, a linguagem (informal, formal). percebemos o ambiente e nossa estrutura
comunicativa. Nosso objetivo é ser eficaz, ensinar, comunicar, fazer-se entender.
Aqui surgem os papéis sociais de cada um, o status, prestígio, heranças, valores, crenças
interiorizados e ainda o comportamento aceito ou não aceito, tudo isto e outros é que
determinam o tipo do comportamento que se espera ser adotado.
MENSAGEM: O OBJETIVO DA COMUNICAÇÃO
Esta relação vai possibilitar ao profissional uma linguagem mais direta e adequada sem
acarretar prejuízos no entendimento da comunicação.
• Mensagem - É o objeto da
comunicação, dependendo do
contexto, o termo pode ser
utilizado tanto ao conteúdo da
informação quanto sua forma de
apresentação.
• Código - apresenta-se como
um conjunto de traços
convencionados, ou ainda um
grupo de símbolos, ou sinais
capazes de serem organizados
de forma a ter significado para
alguma pessoa.
• Conteúdo é o material contido na mensagem, selecionado pelo emissor para
representá-la e atingir seu objetivo na comunicação. Quando da elaboração de um
documento judicial, o conteúdo da mensagem envolve as leis e normas que apresentam
a fundamentação, conclusões e analogias.
ELABORAÇAO E TRATAMENTO
É o estudo, adequação e transformação da mensagem. É o método que organiza os
conteúdos, tipos de linguagem, os meios ou canais de comunicação de acordo com o
público receptor.
O objeto principal aqui é o entendimento, a compreensão, pois elaboração e
tratamento visam à utilização de todos os outros elementos, em que a linguagem
utilizada obedece aos padrões socioculturais médios do receptor-alvo.
INTERFERÊNCIAS E RUÍDOS NA COMUNICAÇÃO
Estes fenômenos ocorrem quando a comunicação é alterada ou interrompida por algum
fator. Esta falha na comunicação começou a ser estudada na Teoria da Informação que
analisa matematicamente a transmissão de sinais na comunicação. Desta maneira,
técnicos matemáticos e eletrônicos definiram ruído ou interferência como "tudo aquilo
que distorce a qualidade de um sina I."
Nesta teoria, a fidelidade de uma mensagem pode ser medida pelos ruídos que possui.
Deixar mais limpa e clara a mensagem, eliminando seus ruídos aumentam sua fidelidade.
Portanto, identificar ruídos e eliminá-los aumenta o nível de comunicabilidade da
mensagem, é necessário reconhecer todos os elementos que influenciem direta ou
indiretamente e que impedem o perfeito entendimento das mensagens.
Comunicar sem ruídos é precaver-se do entendimento e da compreensão da mensagem,
pois a subjetividade em uma mensagem é captada de várias formas pelo receptor.
Para haver comunicação é necessário um emissor e receptor, dois indivíduos e vários
comportamentos, como:
• Individualismo: as opiniões próprias emitidas devem ser ouvidas e respeitadas, e só
ouve o que lhe interessa ou que reforce a sua opinião.
• Egoísmo: é quando não se aceita o ponto de vista da outra pessoa, conversas
truncadas, interrompidas gerando barreiras para se ouvir.
• Introspecção: a timidez e a vergonha frente a outras pessoas podem causar
gagueira, tom baixo de voz, brancos, etc.
• Preconceito: interfere na percepção do emissor e do receptor, surge devido às
diferenças econômicas, raciais, socioculturais, entre outras.
• Apatia: é o descaso, desconsiderar que outras pessoas têm SIBS necessidades, agir
com indiferença.
No ambiente de trabalho, como você acredita que a
comunicação-falha pode afetar as relações e até o
andamento do trabalho? Por quê?
Comunicação Verbal e Não-Verbal
A comunicação verbal é a forma discursiva, falada ou escrita, na qual mensagens, ideias ou
estados emocionais são expressos. A comunicação humana não-verbal é a forma não-
discursiva, efetuada por meio de vários canais de comunicação (Langer, 1971).
Neste sentido, a apresentação da linguagem não-verbal, vai além das palavras, inclui os
movimentos faciais, gestos, movimentação corporal, o olhar e até mesmo a respiração.
Evidentemente os significados desta linguagem surgem de acordo com cada cultura e
estão também relacionados com períodos em que vive a sociedade.
É um meio da comunicação de forma a transmitir informações, Corraze (1982), está
aquém das palavras, é a integração comunicativa.
o autor (Corraze) relata que as comunicações não-verbais se processam por meio de três
suportes.
• O primeiro, o corpo, com suas qualidades físicas, fisiológicas e seus movimentos.
• O segundo, no homem, como pessoa, e objetos associados ao seu corpo.
(adornos, vestuário, mutilações, marcas ou cicatrizes de tatuagens, originados em rituais
ou não, citam-se ainda neste suporte produtos da habilidade humana que servem à
comunicação.
• O terceiro e último suporte se referem à dispersão dos indivíduos no ambiente; que
engloba desde o espaço físico que cerca o corpo até o espaço em que ele se desenvolve e
se relaciona, o espaço territorial.
Outra definição relevante é de Knapp (1982), pois este propõe um esquema a classificar,
detalhar e descrever a conduta não verbal em sete áreas de acordo com a literatura ou
com as investigações científicas.
As áreas se apresentam assim:
a) movimento corporal ou cinésica, (emblemas, ilustradores, expressões de afeto,
reguladores e adaptadores);
b) características físicas;
c) comportamentos táteis;
d) paralinguagem (qualidades vocais e vocalização);
e) proxêmica (separação espacial que os indivíduos mantêm naturalmente entre si e
da relação que isso tem com fatores culturais e ambientais. );
f) artefatos;
g) meio ambiente.
E desta forma compreende-se porque a comunicação verbal é inteiramente voluntária, e
de acordo com abordagens dos diversos autores, a comunicação não-verbal pode surgir
em uma reação involuntária, ou como consequência de um ato comunicativo
intencional.
A COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL E O TRABALHO
Comunicar-se por meio de gestos e movimentos são canais que as pessoas utilizam para
exteriorizar emoções e personalidade, transmitir informações nas cerimônias, nos rituais,
propagandas, discursos, encontros sociais, políticos e demonstrações da arte .
(Argyle, 1978)
Este pensamento nos auxilia a compreender profissionais que buscam a ênfase não-
verbal da comunicação, entre estes alguns são notórios, como bailarinos e atores. Por
outro lado, o estudo do mercado do trabalho mostrou que a linguagem não-verba I é
interpretada e utilizada por profissionais de outras áreas.
• A comunicação verbal e não-verbal define diferentes linguagens existentes na natureza,
ela é comum a todos os seres vivos, mas somente ao homem é possível buscar a
motivação para desenvolver novas habilidades em decodificar e codificar, de potencializar
sua compreensão interpessoal, ~ autoconhecimento, sua habilidade e seu crescimento.
SINAIS PARALELOS À FALA
Muitos sinais de comunicação reforçam, substituem ou contrariam a fala:
Gestos: primeira forma de comunicação entre os povos primitivos. com o
desenvolvimento da fala eles passaram a apoiar as palavras. O gesto reforça, substitui
ou mesmo pode anular as palavras (alguns gestos são aceitos pela sociedade outros
não, são regidos por um código cultural que surge de modo informal).
Expressão facial: em muitos momentos, o rosto humano transmite de forma
espontânea, olhares, sorrisos, sentimentos, com muitas variações que por vezes são
inibidas pelas expressões.
Movimentos da cabeça: podem descrever um reforço positivo ou negativo na emissão
de mensagens.
A comunicação corporal: o modo como o corpo ocupa um espaço pode significar muita
coisa, em geral fornecem pistas mais seguras do que a expressão facial na detecção de
determinados estados emocionais. A distância física, por exemplo. tem vários
significados. enquanto que para algumas culturas a proximidade é valorizada, para
outras a interpretação da aproximação é ligada à vulgaridade.
A aparência: reflete a imagem que a pessoa gostaria de mostrar, ela está evidenciada
nas roupas, gestos, como cuida do cabelo, postura. Uma aparência saudável (que não
mostre sinais de violência à sociedade, ou cause espanto, indiferença)
é mais aceitável e projeta respeito.
Toque: também regulado por vários códigos culturais. No Brasil, o abraço, o beijo no
rosto são modos de saudação e comunicação com valores sociais, ao contrário do que
acontece entre ingleses e americanos. O tato substitui o olhar, na escuridão ou na
cegueira faz perceber as coisas de forma completa e diferente.
Estes e muitos outros aspectos verbais e não-verbais são importantes para que a
comunicação seja eficaz. É fundamental que o emissor, mediante este conhecimento,
aumente seu poder de persuasão, oratória e confiança.
Argumentação
É a exposição de forma organizada de um conjunto de razões e raciocínios com o objetivo
de justificar uma conclusão, ideia, ponto de vista, convencer um interlocutor ou um
oponente.
Neste processo, a estruturação das ideias, conhecimentos, do entendimento de como
outra pessoa pensa, e outras estratégias, tornam-se uma competência fundamental do
profissional na exposição de suas ideias para persuadir, convencer e argumentar.
A demonstração não pode ser confundida com a argumentação, demonstrar é utilizar
os conceitos da comunicação de forma interpessoal e expositiva.
A argumentação é interativa e influenciadora, leva em conta as leis da lógica, o
autoconvencimento.
Ter que argumentar é ter que aprender sobre o público a quem se dirige, quanto mais
informações, maiores serão as chances de êxito, em que o emissor poderá levar em conta
dados como:
O perfil do receptor da argumentação (estudado e analisado
para direcionar pontos e observações estratégicas).
Características do auditório na argumentação (perfil social,
cultural, idade, etc), como intuito de utilizar analogias comuns,
valores universais a todos (justiça, fé, discriminação, etc).
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  • 2. A sociedade existe na comunicação e por meio da comunicação, porque é por meio do uso de símbolos significativos que nos apropriamos das atitudes dos outros, assim como eles, por sua vez, se apropriam de nossas atitudes. Bordenave, (1984) ao falar do processo de organização, informação e comunicação, identifica seis níveis nos quais a comunicação vai adquirindo importância quanto à sua composição: os primeiros níveis falam a respeito da comunicação mecânica (entre energia mecânica), homeostáticos (sistemas elétricos), biológico (sistema químico). botânico (plantas), o zoológico (animais), do ser humano e da organização social.
  • 3. • É capaz de organizar a informação em grandes e complexas estruturas de conhecimento. • Localiza-se em um processo temporal e em uma imagem de passado, presente e futuro • Tem consciência das relações tais como causa e efeito, contiguidade e sucessão, ciclos de variações e repetição. • Tem consciência de si. • É capaz de organizar sua experiência para estender ainda mais seu conhecimento (ciência, método científico). • Sua capacidade de aprender não tem limite e pode cresce internamente mesmo sem receber mensagens de fora, por sua imaginação, o que lhe possibilita construir organizações muito maiores e mais complexas que as das sociedades animais.
  • 4. Surgem, então, novas exigências, capacitações e desenvolvimento na forma como as pessoas se comunicam, afinal neste processo reside, a interação, diálogo, o tornar comum.
  • 5. No ambiente de trabalho a diferença está em que a organização tem nas pessoas, papel de relação direta desta organização com o meio social, mercadológico, empresarial, o que gera uma expectativa, um resultado, uma cobrança. O que podemos notar é um extraordinário incremento na comunicação empresarial, com inúmeras estratégias na forma de comunicar, na diversidade e na ação, objetivando otimizar e maximizar a informação. Neste sentido ainda, o alinhamento dos valores, da visão e missão da organização, bem como outros planos que busquem a eficácia desta ferramenta estratégica e interrelacionaI entre colaboradores internos e externos.
  • 6. A maneira com que utilizamos a comunicação em nosso dia-a-dia; família, trabalho, amigos, etc., interfere em como as pessoas e o mundo nos percebem. A sociedade nos percebe pelas coisas que falamos, (o que) como falamos (como e por que e para quem falamos. É importante ressaltar que, independentemente deste fato, temos que perceber a comunicação como ferramenta à nossa disposição, seja para educar, trabalhar, aprender, desenvolver e transformar.
  • 7. COMPONENTES DA COMUNICAÇÃO Modelo tricotômico definido por Aristóteles, é tido como modelo clássico e fundamentação da teoria para os estudos da comunicação que se segue até os dias atuais: A comunicação não é um ato isolado, ou uma série de atos individuais desconexos, mas um fluxo contínuo e dependente, como na sua origem no latim communicare, que traz o significado de trocar opiniões, tornar comum. FONTE RECEPTORMENSAGEM
  • 8. No início do século XX, a indústria começa a dar importância para o estudo da comunicação, os fenômenos que a envolvem ganham importância à medida que o rádio, cinema e a televisão (anos 50) começam a interferir nos resultados de produção, circulação e recepção das mensagens por meio das mídias. Desta maneira começa a se estudar como emissores e receptores identificavam as mensagens, os canais, meios de se comunicar. ... "era preciso entender como a comunicação influenciava na motivação e no comportamento de quem estava recebendo a mensagem. "Quando o efeito é diferente ou menor do que aquele que se pretende, esta escola tende a falhar em termos de fracasso de comunicação e a analisar os estágios do processo para descobrir onde é que a falha ocorreu."
  • 9. O sistema apresentado foi elaborado por dois engenheiros, a partir daí começou-se a observar barreiras naturais e artificiais que se apresentavam em meio ao processo de comunicação bem como o canal que estava sendo utilizado.
  • 10. Estes elementos são imprescindíveis na comunicação empresarial, porém devemos adicionar outros capazes de multiplicar seus efeitos, e tornar a mensagem objetiva, eficaz e impactante. A primeira regra é: organizar as ideias de forma a expressá-las com clareza; usar corretamente regras gramaticais; não utilizar gírias pitorescas; pronúncia clara; utilizar-se corretamente dos canais à disposição (canais falados, escritos, desenhados, gestos, etc). Dificilmente encontram-se profissionais que ganharam respeito por não saberem se comunicar, (lembrando que a comunicação pode ser escrita, gestual, desenho, etc), então não estamos nos referindo somente da habilidade em falar, estamos nos reportando à atitude dentro da comunicação. Traduzida na predisposição, compromisso ou comprometimento que se tem com o cliente ou com a organização para afetar a comunicação, seus objetivos e sua qualidade.
  • 11. O GRAU DE CONHECIMENTO Atualmente, a informação está disponibilizada em todo lugar, seja na Web, nos livros, jornais, revistas, pessoas, etc. Criar ou gerar um conjunto de informações sobre determinado assunto já não é a maior barreira existente no processo de comunicação, tanto é verdade que o termo professor (aquele que professa) já é substituído por facilitador, a palavra ainda é utilizada por força do hábito. Podemos aprender sobre tudo e todos, bastam vontade e atitude. Reflita sobre aquela pessoa que você conhece muito, que domina, que é ultra especializado, mas que não tem a atitude de facilitar a comunicação para seu receptor, ela terá tantos ou mais problemas do que aquele que tenha se preparado pouco.
  • 12. O AMBIENTE SOCIOCULTURAL Neste elemento situa-se a direção dos objetivos comunicativos, a escolha das palavras, os canais, a linguagem (informal, formal). percebemos o ambiente e nossa estrutura comunicativa. Nosso objetivo é ser eficaz, ensinar, comunicar, fazer-se entender. Aqui surgem os papéis sociais de cada um, o status, prestígio, heranças, valores, crenças interiorizados e ainda o comportamento aceito ou não aceito, tudo isto e outros é que determinam o tipo do comportamento que se espera ser adotado.
  • 13. MENSAGEM: O OBJETIVO DA COMUNICAÇÃO Esta relação vai possibilitar ao profissional uma linguagem mais direta e adequada sem acarretar prejuízos no entendimento da comunicação. • Mensagem - É o objeto da comunicação, dependendo do contexto, o termo pode ser utilizado tanto ao conteúdo da informação quanto sua forma de apresentação. • Código - apresenta-se como um conjunto de traços convencionados, ou ainda um grupo de símbolos, ou sinais capazes de serem organizados de forma a ter significado para alguma pessoa. • Conteúdo é o material contido na mensagem, selecionado pelo emissor para representá-la e atingir seu objetivo na comunicação. Quando da elaboração de um documento judicial, o conteúdo da mensagem envolve as leis e normas que apresentam a fundamentação, conclusões e analogias.
  • 14. ELABORAÇAO E TRATAMENTO É o estudo, adequação e transformação da mensagem. É o método que organiza os conteúdos, tipos de linguagem, os meios ou canais de comunicação de acordo com o público receptor. O objeto principal aqui é o entendimento, a compreensão, pois elaboração e tratamento visam à utilização de todos os outros elementos, em que a linguagem utilizada obedece aos padrões socioculturais médios do receptor-alvo.
  • 15. INTERFERÊNCIAS E RUÍDOS NA COMUNICAÇÃO Estes fenômenos ocorrem quando a comunicação é alterada ou interrompida por algum fator. Esta falha na comunicação começou a ser estudada na Teoria da Informação que analisa matematicamente a transmissão de sinais na comunicação. Desta maneira, técnicos matemáticos e eletrônicos definiram ruído ou interferência como "tudo aquilo que distorce a qualidade de um sina I." Nesta teoria, a fidelidade de uma mensagem pode ser medida pelos ruídos que possui. Deixar mais limpa e clara a mensagem, eliminando seus ruídos aumentam sua fidelidade. Portanto, identificar ruídos e eliminá-los aumenta o nível de comunicabilidade da mensagem, é necessário reconhecer todos os elementos que influenciem direta ou indiretamente e que impedem o perfeito entendimento das mensagens.
  • 16. Comunicar sem ruídos é precaver-se do entendimento e da compreensão da mensagem, pois a subjetividade em uma mensagem é captada de várias formas pelo receptor. Para haver comunicação é necessário um emissor e receptor, dois indivíduos e vários comportamentos, como: • Individualismo: as opiniões próprias emitidas devem ser ouvidas e respeitadas, e só ouve o que lhe interessa ou que reforce a sua opinião. • Egoísmo: é quando não se aceita o ponto de vista da outra pessoa, conversas truncadas, interrompidas gerando barreiras para se ouvir. • Introspecção: a timidez e a vergonha frente a outras pessoas podem causar gagueira, tom baixo de voz, brancos, etc. • Preconceito: interfere na percepção do emissor e do receptor, surge devido às diferenças econômicas, raciais, socioculturais, entre outras. • Apatia: é o descaso, desconsiderar que outras pessoas têm SIBS necessidades, agir com indiferença.
  • 17. No ambiente de trabalho, como você acredita que a comunicação-falha pode afetar as relações e até o andamento do trabalho? Por quê?
  • 18. Comunicação Verbal e Não-Verbal A comunicação verbal é a forma discursiva, falada ou escrita, na qual mensagens, ideias ou estados emocionais são expressos. A comunicação humana não-verbal é a forma não- discursiva, efetuada por meio de vários canais de comunicação (Langer, 1971). Neste sentido, a apresentação da linguagem não-verbal, vai além das palavras, inclui os movimentos faciais, gestos, movimentação corporal, o olhar e até mesmo a respiração. Evidentemente os significados desta linguagem surgem de acordo com cada cultura e estão também relacionados com períodos em que vive a sociedade. É um meio da comunicação de forma a transmitir informações, Corraze (1982), está aquém das palavras, é a integração comunicativa.
  • 19. o autor (Corraze) relata que as comunicações não-verbais se processam por meio de três suportes. • O primeiro, o corpo, com suas qualidades físicas, fisiológicas e seus movimentos. • O segundo, no homem, como pessoa, e objetos associados ao seu corpo. (adornos, vestuário, mutilações, marcas ou cicatrizes de tatuagens, originados em rituais ou não, citam-se ainda neste suporte produtos da habilidade humana que servem à comunicação. • O terceiro e último suporte se referem à dispersão dos indivíduos no ambiente; que engloba desde o espaço físico que cerca o corpo até o espaço em que ele se desenvolve e se relaciona, o espaço territorial.
  • 20. Outra definição relevante é de Knapp (1982), pois este propõe um esquema a classificar, detalhar e descrever a conduta não verbal em sete áreas de acordo com a literatura ou com as investigações científicas. As áreas se apresentam assim: a) movimento corporal ou cinésica, (emblemas, ilustradores, expressões de afeto, reguladores e adaptadores); b) características físicas; c) comportamentos táteis; d) paralinguagem (qualidades vocais e vocalização); e) proxêmica (separação espacial que os indivíduos mantêm naturalmente entre si e da relação que isso tem com fatores culturais e ambientais. ); f) artefatos; g) meio ambiente. E desta forma compreende-se porque a comunicação verbal é inteiramente voluntária, e de acordo com abordagens dos diversos autores, a comunicação não-verbal pode surgir em uma reação involuntária, ou como consequência de um ato comunicativo intencional.
  • 21. A COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL E O TRABALHO Comunicar-se por meio de gestos e movimentos são canais que as pessoas utilizam para exteriorizar emoções e personalidade, transmitir informações nas cerimônias, nos rituais, propagandas, discursos, encontros sociais, políticos e demonstrações da arte . (Argyle, 1978) Este pensamento nos auxilia a compreender profissionais que buscam a ênfase não- verbal da comunicação, entre estes alguns são notórios, como bailarinos e atores. Por outro lado, o estudo do mercado do trabalho mostrou que a linguagem não-verba I é interpretada e utilizada por profissionais de outras áreas. • A comunicação verbal e não-verbal define diferentes linguagens existentes na natureza, ela é comum a todos os seres vivos, mas somente ao homem é possível buscar a motivação para desenvolver novas habilidades em decodificar e codificar, de potencializar sua compreensão interpessoal, ~ autoconhecimento, sua habilidade e seu crescimento.
  • 22. SINAIS PARALELOS À FALA Muitos sinais de comunicação reforçam, substituem ou contrariam a fala: Gestos: primeira forma de comunicação entre os povos primitivos. com o desenvolvimento da fala eles passaram a apoiar as palavras. O gesto reforça, substitui ou mesmo pode anular as palavras (alguns gestos são aceitos pela sociedade outros não, são regidos por um código cultural que surge de modo informal). Expressão facial: em muitos momentos, o rosto humano transmite de forma espontânea, olhares, sorrisos, sentimentos, com muitas variações que por vezes são inibidas pelas expressões. Movimentos da cabeça: podem descrever um reforço positivo ou negativo na emissão de mensagens. A comunicação corporal: o modo como o corpo ocupa um espaço pode significar muita coisa, em geral fornecem pistas mais seguras do que a expressão facial na detecção de determinados estados emocionais. A distância física, por exemplo. tem vários significados. enquanto que para algumas culturas a proximidade é valorizada, para outras a interpretação da aproximação é ligada à vulgaridade.
  • 23. A aparência: reflete a imagem que a pessoa gostaria de mostrar, ela está evidenciada nas roupas, gestos, como cuida do cabelo, postura. Uma aparência saudável (que não mostre sinais de violência à sociedade, ou cause espanto, indiferença) é mais aceitável e projeta respeito. Toque: também regulado por vários códigos culturais. No Brasil, o abraço, o beijo no rosto são modos de saudação e comunicação com valores sociais, ao contrário do que acontece entre ingleses e americanos. O tato substitui o olhar, na escuridão ou na cegueira faz perceber as coisas de forma completa e diferente. Estes e muitos outros aspectos verbais e não-verbais são importantes para que a comunicação seja eficaz. É fundamental que o emissor, mediante este conhecimento, aumente seu poder de persuasão, oratória e confiança.
  • 24. Argumentação É a exposição de forma organizada de um conjunto de razões e raciocínios com o objetivo de justificar uma conclusão, ideia, ponto de vista, convencer um interlocutor ou um oponente. Neste processo, a estruturação das ideias, conhecimentos, do entendimento de como outra pessoa pensa, e outras estratégias, tornam-se uma competência fundamental do profissional na exposição de suas ideias para persuadir, convencer e argumentar. A demonstração não pode ser confundida com a argumentação, demonstrar é utilizar os conceitos da comunicação de forma interpessoal e expositiva. A argumentação é interativa e influenciadora, leva em conta as leis da lógica, o autoconvencimento. Ter que argumentar é ter que aprender sobre o público a quem se dirige, quanto mais informações, maiores serão as chances de êxito, em que o emissor poderá levar em conta dados como: O perfil do receptor da argumentação (estudado e analisado para direcionar pontos e observações estratégicas). Características do auditório na argumentação (perfil social, cultural, idade, etc), como intuito de utilizar analogias comuns, valores universais a todos (justiça, fé, discriminação, etc).

Notes de l'éditeur

  1. sexta-feira, 23 de novembro de 2012 Faleceu Juan Díaz Bordenave, um dos fundadores do pensamento educomunicativo O comunicólogo e intelectual paraguaio Juan Díaz Bordenave faleceu na madrugada de 22 de novembro, na cidade do Rio de Janeiro, onde estabeleceu residência há algumas décadas. Bordenave pode ser considerado um dos predecessores do pensamento educomunicativo latino-americano.
  2. Significado de Cinesia s.f. Movimento ou faculdade de se movimentar: cinesia de um trem.  Fisiologia. Aptidão ou habilidade para executar movimentos de origem física: problemas da cinesia patologia de órgãos.  Terapia da movimentação e/ou do movimento.  (Etm. cinese + ia)
  3. Retórica é a técnica (ou a arte) de convencer por intermédio a oratória ou outros meios de comum icação. Originalmente, o discurso no qual se utiliza a retórica é verbal, mas há de se considerar também e com muito grande valor, o discurso escrito e o discurso visual.